Eleusine indica
capim-pé-de-galinha (1), capim-de-pomar, capim-da-cidade (2), grama-sapo, Cynosurus indicus L., Eleusine gracilis Salisb., E. domingensis Sieber ex Schult., E. indica var major Fourn. Mex., E. scabra Fourn ex Hensl., E.distachya Trin., Cynodon indicus Rasp., Chloris repens Steud.
Gramínea anual entouceirada que se desenvolve espontaneamente em todo o País, ocorrendo com muita frequência em áreas com lavouras anuais e perenes. Instala-se em áreas olerícolas com cultivos de beterraba, cebola, cenoura e tomate, entre outras, e ainda em pomares de laranja e goiaba, quadras de maracujá e nos cultivos de mamão, melão e uva. Partes da planta são utilizadas na medicina popular. O nome vulgar grama-de-coradouro vem do uso dos tapetes desta grama para quarar roupas, ou seja, expor ao sol as roupas ensaboadas. Forma compostos alelopáticos que inibem o desenvolvimento da alface.
Apresenta colmos eretos com até 0,5 m de altura ou então colmos prostrados, ramificados, achatados e de coloração mais clara na base. Folhas com bainha aberta em longa fenda, lígula membranácea com ápice cortado transversalmente ou com reduzidos cílios. Folhas basais de formato lanceolado e as do colmo com formato linear, ambas com base levemente arredondada, ápice agudo, faces glabras e margens serrilhadas. Inflorescência do tipo verticílio de até 7 espigas, aparecendo na maioria das vezes uma espiga situada abaixo do verticílio. Espigas lineares contendo numerosas espiguetas verdes e apiculadas, inseridas em apenas um dos lados da raque. A morfologia da inflorescência singulariza esta espécie. Fruto do tipo cariopse, o qual é a unidade de propagação.
Descrição:
Espécie infestante em diversas culturas, tanto, anuais como perenes.
Hospedeira de fungos, virus e nematóides que atacam plantas cultivadas.
Encontrada facilmente em terrenos baldios, margens de calçadas, canteiros de jardins, viveiros e hortas. Infestante da cultura de alho.
Regioes: