Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose** L p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número máximo de aplicações |
Arroz | Mancha-parda Bipolaris oryzae | 0,5 – 0,75 | 200 | 2 |
Brusone Pyricularia grisea | ||||
Trigo* | Mancha-amarela Drechslera tritici-repentis | 0,6 – 0,8 | 100 a 200 | 2 |
Ferrugem-da-folha Puccinia triticina |
p.c. = produto comercial (1 L de Brio® equivale a 125 g i.a. de Cresoxim-metílico e 125 g i.a. de Epoxiconazol)
* Adicionar adjuvante não iônico 0,5 L/ha às aplicações.
** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.
Utilizar uma única aplicação de 0,8 L/ha quando as doenças ocorrerem após a emissão da folha bandeira, respeitando-se o intervalo de segurança. Recomenda-se a adição de adjuvante óleo mineral na dose de 0,5 L/ha.
A adoção de boas práticas agrícolas é essencial para o bom desenvolvimento da cultura e resposta ao bom funcionamento do produto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Bipolaris oryzae | Mancha-foliar, Mancha-parda | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Adicionar o adjuvante à calda após o produto. Para os menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.
Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:
Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
Aplicação Aérea:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões.
Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda- se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Cultura | Dias |
Arroz | 55 |
Trigo | 30 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose* | Volume de calda** (L/ha) | N° máximo de aplicações | |
kg p.c./ha | g p.c./100 L | ||||
Abacaxi | Podridão-negra Ceratocystis paradoxa | 2,5 - 3,0 | - | 200 – 300 | 4 |
Alface | Septoriose Septoria lactucae | - | 250 - 300 | 1000 | 4 |
Alho | Mancha-púrpura Alternaria porri | 2,0 | - | 500 – 800 | 4 |
Ferrugem Puccinia allii | |||||
Algodão | Antracnose Colletotrichum gossypii | 2,0 | - | 200 | 3 |
Ramularia Ramularia areola | |||||
Batata | Pinta-preta Alternaria solani | 1,5 - 2,0 | - | 500 – 800 | 6 |
Requeima Phytophthora infestans | 3,0 | ||||
Rizoctoniose Rhizoctonia solani | 3,0 - 5,0 | ||||
Beterraba | Mancha-de-Cercospora Cercospora beticola | 2,5 - 3,0 | - | 400 – 800 | 4 |
Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose* | Volume de calda** (L/ha) | N° máximo de aplicações | |
kg p.c./ha | g p.c./100 L | ||||
Cebola | Mancha-púrpura Alternaria porri | 2,0 | - | 500 - 800 | 4 |
Míldio Peronospora destructor | 2,5 | ||||
Cenoura | Queima-das-folhas-por- alternaria Alternaria dauci | 2,0 | - | 500 - 800 | 3 |
Feijão | Mancha-angular Phaeoisariopsis griseola | 1,5 | - | 200 - 300 | 3 |
Antracnose Colletotrichum lindemuthianum | |||||
Ferrugem Uromyces appendiculatus | |||||
Maçã | Sarna-da-macieira Venturia inaequalis | - | 250 | 1000 | 4 |
Podridão-amarga Colletotrichum gloeosporioides | |||||
Maracujá | Antracnose Colletotrichum gloesporioides | - | 250 - 300 | 1000 | 4 |
Melão | Oídio Sphaerotheca fuliginea | 2,0 | - | 400 - 1000 | 4 |
Míldio Pseudoperonospora cubensis | |||||
Melancia | Oídio Sphaerotheca fuliginea | 2,0 | - | 400 - 1000 | 4 |
Míldio Pseudoperonospora cubensis | |||||
Pepino | Oídio Sphaerotheca fuliginea | - | 200 | 1000 | 4 |
Míldio Pseudoperonospora cubensis | |||||
Pêssego | Antracnose Colletotrichum gloesporioides | - | 250 - 300 | 1000 | 4 |
Ferrugem Tranzschelia discolor | |||||
Pimentão | Oídio Oidiopsis taurica | 2,0 | - | 500 - 1000 | 4 |
Plantas Ornamentais | Ferrugem Puccinia sp. | - | 200 | 700 - 1000 | U.N.A.** |
Oídio Sphaerotheca sp. | |||||
Mancha-das-folhas Diplocarpon rosae | |||||
Tomate | Pinta-preta Alternaria solani | - | 200 | 1000 | 5 |
Septoriose Septoria lycopersici | |||||
Requeima Phytophthora infestans | 400 |
Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose* | Volume de calda** (L/ha) | N° máximo de aplicações | |
kg p.c./ha | g p.c./100 L | ||||
Uva | Oídio Uncinula necator | 2,0 | - | 500 - 1000 | 3 |
Míldio Plasmopara viticola | |||||
Ferrugem Phakopsora euvitis |
i.a. = ingrediente ativo
* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.
**U.N.A. - Uso Não Alimentar – número de aplicações não definido para cultivos ornamentais. Atentar para as
predisposição da planta ao patógeno.
Para o controle da pinta preta iniciar as aplicações preventivamente no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, que normalmente ocorre no início da tuberização (ao redor dos 45 dias após plantio), utilizando-se a dose de 1,5 kg/ha para controle da pinta-preta em condições climáticas não tão favoráveis ao desenvolvimento da doença e 2,0 kg/ha quando as condições forem favoráveis, repetindo as aplicações se necessário em intervalos de 10 a 14 dias dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança.
Para o controle da rizoctoniose, realizar a aplicação preventivamente no sulco de plantio, diretamente sobre os tubérculos, utilizando-se a dose de 3 kg/ha para áreas onde se tem baixa pressão de doença e a dose 5 kg/ha em áreas com histórico da doença, bem como quando as condições forem favoráveis ao desenvolvimento da doença. Logo após a aplicação, fechar o sulco de plantio com terra.
Maçã: O controle da sarna-da-macieira (Venturia inaequalis) deverá ser realizado com tratamentos preventivos, devendo ser aplicado a partir do estágio E2 (botão rosado) em diante em intervalos de 8 a 12 dias dependendo da pressão de infecção, das condições climáticas e da evolução das folhas. Caso exista na região "Estação de Aviso” aplicar o produto até 72 horas após o alarme. Para controle das doenças de verão iniciar as aplicações preventivamente a partir de outubro e repetir se necessário com intervalos de 7 a 14 dias. Não ultrapassar o número de 4 aplicações por ciclo e respeitar o intervalo de segurança.
Devido ao grande número de espécies de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças, indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, antes de sua aplicação em maior escala.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Ceratocystis paradoxa | Podridão-negra | Ver detalhes |
Alface | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Alho | Puccinia allii | Ferrugem | Ver detalhes |
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Beterraba | Cercospora beticola | Cercosporiose, Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Cebola | Peronospora destructor | Cinza, Míldio | Ver detalhes |
Cenoura | Alternaria dauci | Mancha-de-Alternaria, Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Maçã | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose, Mancha-foliar-da-gala | Ver detalhes |
Maracujá | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Melancia | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Melão | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Pepino | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Pessego | Tranzschelia discolor | Ferrugem | Ver detalhes |
Pimentão | Oidiopsis taurica | Oídio | Ver detalhes |
Plantas Ornamentais | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Tomate | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Uva | Plasmopara viticola | Míldio, Mofo | Ver detalhes |
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Por se tratar de uma formulação do tipo WG (Grânulos Dispersíveis em Água) o produto deve ser adicionado lentamente no tanque do pulverizador sob agitação constante ou pré dissolvidos em recipientes adequados.
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
É recomendada a APLICAÇÂO AÉREA desse produto para a cultura de feijão, algodão e batata, seguindo as seguintes recomendações;
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Cultura | Dias | Cultura | Dias |
Abacaxi | 3 | Maçã | 21 |
Alface | 3 | Maracujá | 7 |
Algodão | 7 | Melancia | 7 |
Alho | 7 | Melão | 7 |
Batata (foliar) | 7 | Pepino | 7 |
Batata (sulco) | (1) | Pêssego | 7 |
Beterraba | 3 | Pimentão | 3 |
Cultura | Dias | Cultura | Dias |
Cebola | 7 | Plantas Ornamentais | UNA* |
Cenoura | 7 | Tomate | 7 |
Feijão | 14 | Uva | 30 |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego (*) UNA - Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
EXCELLENCE MIG 66/ MIG DUO EVOLUTION / FLY EQUILIBRIO é um inseticida e acaricida microbiológico formulado a partir do fungo Beauveria bassina cepa IBCB 66, com eficácia comprovada para o controle da mosca-branca (Bemissia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), gorgulo-da-cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei).
CULTURAS | ALVO BIOLÓGICO Nome comum (Nome científico) | DOSE (g p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÕES |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Mosca-branca (Bemissia tabaci raça B) | Dose de aplicação 0,3kg/ha do produto comercial (equivalente a 0,75 x 1012 conídios viáveis/ha) | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. |
Moleque-da- bananeira (Cosmopolites sordidus), | Dose de aplicação 2kg/ha do produto comercial (equivalente a 5 x 1012 conídios viáveis/ha) | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha;50 mL de pasta fúngica/isca; 1x109 esporos/mL pasta. Realizar 3 aplicações. | |
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae), | Dose de aplicação 0,4kg/ha do produto comercial (equivalente a 1 x 1012 conídios viáveis/ha) | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias. Com jato dirigido para a parte inferior das folhas. | |
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), | Dose de aplicação 3,2kg/ha do produto comercial (equivalente a 8 x 1012 conídios viáveis/ha) | Realizar mais de uma aplicação | |
Gorgulo-da-cana-de- açúcar (Sphenophorus levis) | Dose de aplicação 2,88 kg/ha do produto comercial (equivalente a 7,2 x 1012 conídios viáveis/ha) | Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatado a presença de adultos da praga na área, aplicando-se 70% da calda | |
Broca-do-café (Hypothenemus hampei | Para escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada. Até 5000 plantas por ha (2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios/ha) De 1,00 a 1,8 kg/ha. Entre 5000 a 10000 plantas por ha (4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios/ha) De 1,8 a 2,6 kg/ha. Entre 10000 a 15000 plantas por ha (6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios/ha) De 2,6 a 3,4 kg/ha. Entre 15000 a 20000 plantas por ha (8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios) De 3,4 a 4,0 kg/ha. | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 a 3,5% nos “focos” ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à “saia” do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
Soja e pepino: Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. Banana: A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; 1 x 109 esporos /mL de pasta. Realizar 3 aplicações.
Morango: A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
Milho: Realizar mais de uma aplicação.
Café: Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas. Continuar o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio “chumbinho” ou, no máximo, entre os estágios “chumbinho” e “chumbão” (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos “chumbinho” não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos “chumbinho” da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição.
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Moleque-da-bananeira: Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
Hortaliças, ornamentais: Diluir o produto em água e aplicar sobre as culturas com pulverizador. Para o controle da mosca- branca (B. tabaci biótipo B) as aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas.
Broca-do-café: a primeira pulverização deve ser direcionada à “saia” do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos
Pré-mistura: após abrir a embalagem acrescentar o produto na proporção de 1:10, ou seja, 1 kg de produto para 10 litros de água e mistura a calda até alcançar a homogeneização do produto.
Preencher o tanque de pulverização até a metade, ligar o agitador por 10 minutos para em seguida acrescentar a pré- mistura, completar com água até a capacidade do tanque em contínua agitação. A aplicação deverá ser iniciada logo após a mistura no tanque, o pulverizador deverá ser posicionado rente a lavoura, ligar a barra e deixar esguichar o produto diluído para então iniciar a pulverização. Realizar a aplicação no horário mais fresco do dia.
Preencher o recipiente de irrigação até a metade, acrescentar o produto aos poucos agitando continuamente até a completa homogeneização, completar com água até a capacidade do tanque em contínua agitação. Após completado o recipiente em sua capacidade iniciar a aplicação via pivô.
Realizar a pré-mistura da seguinte forma, em um recipiente acrescentar o produto na proporção de 1:5, ou seja, 0,5 -1,0 kg de produto para 2,5-5,0 litros de água e mistura a calda até alcançar a homogeneização do produto. No tanque de pulverizador costal, preencher com água até a metade seguida acrescentar a pré-mistura, completar com água até a capacidade do tanque. A aplicação deverá ser iniciada logo após a mistura no tanque. Realizar a aplicação no horário mais fresco do dia.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.