Culturas | Nome comum/ Nome científico | Dose | Volume de Calda (L/ha) | Época, Número e Intervalo de aplicação |
Algodão | Curuquerê Alabama argillacea | 0,5 L/ha | 100 - 300 | Aplicar quando se constatar 2 lagartas/planta. Reaplicar se necessário. No máximo 3 aplicações com intervalo de 7 dias. |
Pulgão-do-algodoeiro Aphis gossypii | 0,3 -0,5 L/ha | Quando houver 10% das plantas atacadas. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de até 2 semanas. | ||
Ácaro-branco Polyphagotarsonemus latus | 1,5 L/ha | Quando houver 40% das plantas com sinais de ataque. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de até 2 semanas. | ||
Batata | Lagarta-rosca Agrotis ípsilon | 1,5 L/ha | 1000 | Aplicar no aparecimento dos primeiros sintomas de ataque da lagarta com plantas cortadas junto ao solo. Reaplicar se necessário, fazer no máximo 2 aplicações com intervalo de até 2 semanas. |
Café | Broca-do-café Hypothenemus hampei | 1,5 L/ha | 1000 | Quando o grau de infestação for maior ou igual a 5% nos grãos provenientes da primeira florada. Realizar até 2 aplicações, com Intervalo de aplicação de 20 a 30 dias |
Bicho-mineiro Leucoptera coffeella | 1,0 - 1,5 L/ha | Aplicar quando 20 % das folhas estiverem atacadas. Reaplicar se necessário, fazer no máximo 2 aplicações com intervalo de 30 dias. Utilizar a maior dose em alta infestação. | ||
Cochonilha-de-roseta Planococcus minor | Realizar uma aplicação em pulverização foliar em alto volume, cerca de 1.000 litros de calda/ha, quando se observar o início da infestação. Realizar 1 aplicação por safra. | |||
Cevada | Lagarta-do-trigo Pseudaletia sequax | 0,4 – 0,7 L/ha | 200 | Quando aparecerem os primeiros focos de infestação. Reaplicar se necessário. Realizar no máximo 2 aplicações. |
Pulgão-da-folha Metopolophium dirhodum | 0,4 L/ha | |||
Pulgão-da-espiga Sitobion avenae | ||||
Citros | Mosca-das-frutas Ceratitis capitata | 200mL/100 L de calda | 400 - 500 | Assim que os frutos começarem a amadurecer. Realizar de 3 aplicações, voltar a aplicar na reinfestação da praga. |
Cochonilha-pardinha Selenaspidus articulatus | 100-150 mL/100 L de calda | Aplicar no início do aparecimento da praga, promovendo uma boa cobertura das plantas. Caso ocorra uma maior infestação, utilizar a dose maior, reaplicando quando houver necessidade. Realizar no máximo 2 aplicações com intervalo de 15 dias. | ||
Cochonilha-parlatoria Parlatoria cinerea | ||||
Cochonilha-ortezia Orthezia praelonga | ||||
Psilídeo Diaphorina citri | ||||
Feijão | Cigarrinha Empoasca kraemeri | 0,8 L/ha | 100 - 300 | Aplicar quando se observar o aparecimento da praga, reaplicando quando for necessário. Realizar no máximo 2 aplicações com intervalo de 15 dias. |
Mosca-branca Bemisia tabaci | 1,0 L/ha | |||
Broca-da-vagem Etiella zinckenella | 1,25 L/ha | |||
Lagarta-da-vagem Michaelus jebus | ||||
Maçã | Lagarta-enroladeira Bonagota cranaodes | 100-150 mL/100 L de calda | 1000 | Aplicar no início da infestação. Reaplicar, se necessário. Realizar no máximo 3 aplicações por safra da cultura. |
Milho | Lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda | 0,4 - 06 L/ha | 100 - 300 | Aplicar a partir da germinação até 60-70 dias. Com nível de controle de 10% para o período crítico (45-60 dias). Realizar no máximo 2 aplicações, com intervalo de aplicação de 10 dias. |
Lagarta-dos-capinzais Mocis latipes | 0,6 L/ha | Aplicar a partir da germinação até 60-70 dias, com nível de controle de 10% para o período crítico (45-60 dias). Realizar no máximo 3 aplicações). Com intervalo de aplicação de 10 dias. | ||
Lagarta-elasmo Elasmopalpus lignosellus | 1,0 L/ha | Aplicar no período após a germinação até 60 a 70 dias de idade da cultura e repetir se |
Lagarta-rosca Agrotis ipsilon | necessário com intervalo de 14 dias. Realizar no máximo 2 aplicações. | |||
Pastagens | Cigarrinha-das-pastagens Deois floavopicta | 1,0 L/ha | 300 - 400 | Aplicar no início do aparecimento das primeiras pragas, e repetir se necessário com intervalo de 30 dias. Realizar no máximo 2 aplicações. |
Soja | Lagarta-da-soja Anticarsia gemmatalis | 0,25-1,0 L/ha | 100 - 300 | Iniciar as aplicações ao se observar o surgimento da praga na lavoura. Repetir, se necessário com intervalo de 10 dias para a Broca-das-axilas e com intervalo de 21 dias para a Lagarta-da-soja. Realizar no máximo 2 aplicações. |
Broca-das-axilas Epinotia aporema | 0,8 L/ha | |||
Sorgo | Lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda | 0,5-0,75 L/ha | 200 | Aplicar no período após a germinação até 60-70 dias de idade da cultura. Caso seja necessário, reaplicar. Realizar no máximo 2 aplicações. |
Mosca-do-sorgo Stenodiplosis sorghicola | 0,62 L/ha | Aplicar quando 80% das plantas já tiverem florido. Se necessário repetir após 4 dias. Realizar no máximo 2 aplicações. | ||
Tomate Rasteiro | Broca-pequena-do-fruto Neoleucinodes elegantalis | 1,5 L/ha | 100 - 300 | Quando os frutos estiverem pequenos. Realizar no máximo 5 aplicações, com o intervalo de 1 a 2 semanas. |
Larva-minadora Liriomyza huidobrensis | 1,0 - 1,5 L/ha | Iniciar as aplicações, quando forem observados os primeiros sintomas de infestação por praga. Realizar no máximo 5 aplicações com intervalo de 7 dias. | ||
Trigo | Lagarta-rosca Agrotis ípsilon | 1,5 L/ha | 100 - 300 | Aplicar assim que se observarem os primeiros sintomas de infestação. Reaplicar se necessário em intervalo de 1 a 2 semanas. Realizar no máximo 2 aplicações. |
Lagarta-elasmo Elasmopalpus lignosellus | 1,25 L/ha | |||
Lagarta-militar Spodoptera frugiperda | 0,75 L/ha | |||
Lagarta-do-trigo Pseudaletia sequax | 0,7 - 1,0 L/ha | |||
Quando 10% das plantas apresentarem colônias em formação. Realizar no máximo 2 aplicações. O intervalo de aplicação é de acordo com a reinfestação. | ||||
Pulgão-verde-dos-cereais Rhopalosiphum graminum | 0,2 - 0,3 L/ha | |||
Pulgão-da-folha Metopolophium dirhodum | 0,3 L/ha | |||
Pulgão-da-espiga Sitobion avenae | 0,4-0,5 L/ha |
Para fins industriais.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Polyphagotarsonemus latus | Ácaro-branco, Ácaro-tropical | Ver detalhes |
Batata | Agrotis ipsilon | Lagarta-rosca | Ver detalhes |
Café | Hypothenemus hampei | Broca-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Pseudaletia sequax | Lagarta-do-trigo | Ver detalhes |
Citros | Ceratitis capitata | Mosca-das-frutas, Mosca-do-mediterrâneo | Ver detalhes |
Feijão | Etiella zinckenella | Broca-da-vagem, Lagarta-das-vagens | Ver detalhes |
Maçã | Bonagota cranaodes | Lagarta-enroladeira-da-folha | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Pastagens | Deois flavopicta | Cigarrinha-das-pastagens, Cigarrinha-dos-capinzais | Ver detalhes |
Soja | Anticarsia gemmatalis | Lagarta-da-soja, Lagarta-desfolhadora | Ver detalhes |
Sorgo | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Tomate | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Trigo | Sitobion avenae | Pulgão, Pulgão-da-espiga | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas. O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicar e poderá ser alterado conforme especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos á Proteção á Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos á cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Utilizar água de boa qualidade, livre de material em suspensão, a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até ¾ de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o BRIVA de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos á cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador. Antes de aplicar o BRIVA, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado.
Turbo-atomizadores (turbopulverizador): Utilizar pulverização tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponto do tipo cone vazio direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura. As pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutural da planta.
Volume de calda: 40 – 800L/há conforme recomendação agrônomica.
Pontas de pulverização e classe de gotas: Utilizar pontas de pulverização de jato plano, jato plano duplo ou jato cônico, que proporcionem classe de gotas fina ou média. Cabe ao Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de pulverização mais adequada, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamentos, gerenciamento de deriva e condições meteorológicas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas á critérios do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes as atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriada e que tenha capacidade técnica de fornecer dados do mapa de voo realizado. Regular o equipamento
visando assegurar distribuição uniforme da calda e, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para os organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 10 a 50 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados á tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições especificas locais, sob orientação de um engenheiro Agrônomo,
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas á critérios do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Devem-se obserar as condições climáticas ideias para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C;
Umidade relativa do ar acima de 50%;
Velocidade média do vento entre 3 e 10 Km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos,
Não limpe equipamentos próximos á nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região aplicada.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão, Batata, Café, Citros, Milho, Soja, Sorgo, Tomate e Trigo | 21 |
Feijão | 25 |
Cevada e Maçã | 14 |
Pastagens | 13 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.