CALARIS é um herbicida de ação sistêmica para aplicação na pós-emergência das plantas daninhas, nas seguintes modalidades:
CULTURA | PLANTA DANINHA | ESTÁDIO | DOSE¹ (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
Soja tiguera Glycine max | Até V3* | Aplicar na pós- emergência da cultura e das plantas daninhas (gramíneas: 1-2 perfilhos; folhas largas; 2-4 folhas) Aplicação sequencial: Recomenda-se um intervalo de 10-15 dias entre aplicações. | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | 10 - 20 cm | |||||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | ||||||
MILHO | Erva-quente Spermacoce latifolia | 2 - 6 cm | Aplicação Única: 2,0 – 2,4 Aplicação Sequencial ²: 1,2 | Uma (1) única aplicação ou sequencial, duas (2) aplicações | Aplicação terrestre: 100 - 300 Aplicação aérea: 20 - 40 | |
Leiteiro; Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla | ||||||
Picão-branco Galinsoga parviflora | ||||||
Picão-preto Bidens pilosa | ||||||
Poaia-branca Richardia brasiliensis | ||||||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | ||||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | 1 - 2 perfilhos | |||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | 2 - 4 folhas | Aplicação única: 1,0 – 2,0 | ||||
Capim-amargoso Digitaria insularis |
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
*Quando a terceira folha (trifólio) estiver completamente desenvolvida Recomenda-se o uso de adjuvante
Inclusão de Manejo: Calaris pode ser indicado no consórcio Milho-Braquiária (sistema santa fé) para retardar o desenvolvimento da Brachiaria ruzizienses em fase inicial. Recomenda-se o intervalo de dose entre 1,0 e 1,5 L/ha de Calaris + óleo, quando ao menos 80 - 90% da braquiária estiver com 2-3 perfilhos completamente desenvolvidos. Em caso de dúvida, sempre consultar um engenheiro agrônomo da Syngenta para direcionamento e orientação técnica da aplicação.
PLANTA DANINHA | ESTÁDIO | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |
Aplicação Única | Aplicação Sequencial | |||||
Buva Conyza bonariensis | Até 8 folhas | 1,0 – 2,0 | - | Aplicação em pós- emergência das plantas daninhas (aplicação única), com intervalo de 30-45 dias, no manejo antecipado | Realizar uma (1) única aplicação | |
Soja tiguera Glycine max | Até V3: quando a terceira folha (trifólio) estiver completamente desenvolvida | 0,75 – 2,0 | - | |||
Trapoeraba Commelina benghalensis | Até 6 folhas | 1,0 – 2,0 | - | Aplicação em pós- emergência das plantas daninhas (aplicação única), com intervalo de 30 - 45 dias, no manejo antecipado. Aplicação sequencial: Recomenda-se um intervalo de 10-15 dias entre aplicações. | Terrestre: 100-300 | |
Nabiça Raphanus raphanistrum | Até 6 folhas | 0,5 – 2,0 | 0,25 – 1,0 | Realizar até duas (2) aplicações | Aérea: 20-40 | |
Caruru Amaranthus hybridus | Até 6 folhas | 1,0 – 2,0 | ||||
Capim-amargoso Digitaria insularis | 1-2 perfilhos | |||||
1,5 – 2,0 | 0,75 – 1,0 | |||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | 1-2 perfilhos |
Recomenda-se o uso de adjuvante
O intervalo de aplicação depende de alguns fatores: tipo de solo, % de matéria orgânica (MO), regime pluviométrico, variedade e/ou híbridos das culturas, dose a ser utilizada, entre outros.
A escolha da dose, dentro de cada intervalo de aplicação (30 - 45 dias), depende da infestação das plantas daninhas e tipo de solo:
Para solos argilosos ou pesados e plantas daninhas nos estádios mais avançados e/ou altas densidades, recomenda-se as maiores doses e o menor intervalo de aplicação (30 dias).
Para solos arenosos ou leves e plantas daninhas nos estádios iniciais e/ou baixas densidades, recomenda-se as menores doses e o maior intervalo de aplicação (45).
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Aveia | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Centeio | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Cevada | Glycine max | soja | Ver detalhes |
Milho | Glycine max | soja | Ver detalhes |
Soja | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Trigo | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Triticale | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Cuidados no preparo da calda:
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos;
Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
Recomenda-se aplicar em condições meteorológicas favoráveis como temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa do ar acima de 50% e velocidade do vento de 3 a 10 km/hora.
O aplicador é responsável por evitar deriva da pulverização para fora do alvo, devendo estar ciente sobre cultivos vizinhos susceptíveis, árvores, pastagens ou habitações;
NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens.
Preconize na aplicação classe de gotas de tamanho médio ou acima.
NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou cultivos diferentes dos recomendados em bula.
NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a quaisquer plantas não alvo ou em locais em que possa ocorrer absorção do herbicida por lixiviação ou infiltração no solo.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa e altura de voo, também sejam ajustados visando à geração de gotas médias ou acima. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação poderão ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
produto pode ser aplicado através de ARP nas culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma boa cobertura das plantas daninhas. O equipamento de aplicação deve estar em boas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser ajustada de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo das plantas ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva deverá ser ajustada com a altura de voo, e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas de classe média ou acima. Utilizar volume ou taxa de aplicação recomendado anteriormente.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso).
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva.
Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes.
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
0,5% v/v. No caso de aplicação aérea, a dose mínima do óleo mineral deverá ser de 0,5 L/ha.
CULTURA | DIAS |
Milho | 60 |
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.