INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | Dose Produto Comercial | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO DE APLICAÇÕES | INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES (Em dias) | |
mL/100L água | mL/ha | |||||
ALGODÃO | Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii) | - | 100 | Terrestre: 40 – 200 Aérea: 20 - 50 | 3 | 10 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Iniciar os tratamentos imediatamente após surgirem os primeiros pulgões, fazendo no máximo 3 aplicações a cada 10 dias se for constatada a presença da praga. Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle. | ||||||
BATATA | Pulgão-verde (Myzus persicae) | 50 | 300 | Terrestre: 400 – 800 Aérea: 20 - 50 | 2 | 10 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Iniciar o controle quando surgirem os primeiros pulgões, fazendo no máximo 2 aplicações a cada 10 dias se for constatada a presença da praga. Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle. | ||||||
CITROS | Psilídeo-dos-citros (Diaphorina citri) | 25 - 35 | 500 - 700 | Terrestre: 2000 Aérea: 20 - 50 | 4 | 14 |
Pulgão-preto-dos-citros (Toxoptera citricida) | ||||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Psilídeo-dos-citros e Pulgão-preto-dos-citros: Iniciar as aplicações no início da infestação por adultos e/ou ninfas. A maior dose deve ser utilizada em condições de altas infestações, ou quando houver condições climáticas favoráveis para a ocorrência das pragas. Em épocas de menor ocorrência da praga, usar a menor dose. Manter a lavoura monitorada através inspeções periódicas, no mínimo, uma vez por semana na época intenso fluxo vegetativo, principalmente em pomares jovens, em formação, e, devendo-se reaplicar, se houver reinfestação. | ||||||
FEIJÃO | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | - | 250 - 300 | Terrestre: 100 – 300 Aérea: 20 - 50 | 2 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente, ou quando for observada a presença dos primeiros adultos na área, repetindo no máximo em 2 aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar com produtos de modo de ação diferentes para evitar o aparecimento de resistência da praga. Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle. |
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | Dose Produto Comercial | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO DE APLICAÇÕES | INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES (Em dias) | |
mL/100L água | mL/ha | |||||
Instruções de uso para controle da mosca-branca: Utilizar doses entre 250 e 300 mL p.c./ha, procurando sempre colocar o produto em contato com a praga. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém quando a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A dose maior deve ser utilizada em cultura onde haja ocorrência inicial da praga Época de Aplicação: As aplicações deverão ocorrer preventivamente, ou quando do aparecimento das primeiras formas adultas da praga, ou conforme o nível de infestação na cultura, repetindo as aplicações com intervalo de 7 dias dependendo da necessidade. Recomenda-se fazer aplicações intercaladas com produtos de modo de ação diferente, devidamente registrados para o controle da referida praga para que seja evitado o aparecimento da resistência dos insetos ao inseticida. | ||||||
MELÃO | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 25 - 30 | 250 - 300 | Tratorizado: 400 – 1000 Costal: 400 – 1000 Aérea: 20 – 50 | 2 | 7 |
Pulgão-das- inflorescências (Aphis gossypii) | ||||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Mosca-branca: iniciar as aplicações preventivamente ou quando for observada a presença dos primeiros adultos na área, fazendo no máximo 2 aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar com produtos de modo de ação diferentes para evitar o aparecimento de resistência da praga. Pulgão: iniciar os tratamentos preventivamente ou após surgirem os primeiros pulgões, fazendo no máximo 2 aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar com produtos de modo de ação diferentes. Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle. Instruções de uso para controle da mosca-branca: Utilizar doses entre 25 e 30 mL p.c./100 L de água (5 a 6 gramas do ingrediente ativo / 100 L de água) em aplicações com consumo de 400 a 1000 Litros de calda/ha procurando sempre colocar o produto em contato com a praga. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém quando a mesma ainda não estiver presente na lavoura. Em plantas novas e aplicações em jato dirigido com utilização de consumo de calda reduzido, ignorar a recomendação por 100 litros de calda e considerar sempre a dose em gramas de produto comercial por hectare. A dose maior deve ser utilizada em cultura onde haja ocorrência inicial da praga. Quando houver consumo de calda inferior a 1000 litros por hectare, desconsiderar sempre a dose em gramas de produto comercial por hectare. Época de Aplicação: As aplicações deverão ocorrer preventivamente, ou quando do aparecimento das primeiras formas adultas da praga, ou conforme o nível de infestação na cultura, repetindo as aplicações com intervalo de 7 dias dependendo da necessidade. Recomenda-se fazer aplicações intercaladas com produtos de modo de ação diferente, devidamente registrados para o controle da referida praga para que seja evitado o aparecimento da resistência dos insetos ao inseticida. |
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | Dose Produto Comercial | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO DE APLICAÇÕES | INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES (Em dias) | |
mL/100L água | mL/ha | |||||
MELANCIA | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 25 - 30 | 250 - 300 | Tratorizado: 400 – 1000 Costal: 400 – 1000 Aérea: 20 – 50 | 2 | 7 |
Pulgão-das- inflorescências (Aphis gossypii) | ||||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Mosca-branca: iniciar as aplicações preventivamente ou quando for observada a presença dos primeiros adultos na área, fazendo no máximo 2 aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar com produtos de modo de ação diferentes para evitar o aparecimento de resistência da praga. Pulgão: iniciar os tratamentos preventivamente ou após surgirem os primeiros pulgões, fazendo no máximo 2 aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar com produtos de modo de ação diferentes. Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle. Instruções de uso para controle da mosca-branca: Utilizar doses entre 25 e 30 mL p.c./100 L de água (5 a 6 gramas do ingrediente ativo / 100 L de água) em aplicações com consumo de 400 a 1000 Litros de calda/ha procurando sempre colocar o produto em contato com a praga. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém quando a mesma ainda não estiver presente na lavoura. Em plantas novas e aplicações em jato dirigido com utilização de consumo de calda reduzido, ignorar a recomendação por 100 litros de calda e considerar sempre a dose em gramas de produto comercial por hectare. A dose maior deve ser utilizada em cultura onde haja ocorrência inicial da praga. Quando houver consumo de calda inferior a 1000 litros por hectare, desconsiderar sempre a dose em gramas de produto comercial por hectare. Época de Aplicação: As aplicações deverão ocorrer preventivamente, ou quando do aparecimento das primeiras formas adultas da praga, ou conforme o nível de infestação na cultura, repetindo as aplicações com intervalo de 7 dias dependendo da necessidade. Recomenda-se fazer aplicações intercaladas com produtos de modo de ação diferente, devidamente registrados para o controle da referida praga para que seja evitado o aparecimento da resistência dos insetos ao inseticida. | ||||||
MILHO | Pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis) | - | 225 - 300 | Terrestre: 100 – 200 Aérea: 20 - 50 | 2 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Pulgão: iniciar os tratamentos preventivamente ou após surgirem os primeiros pulgões, fazendo no máximo 2 aplicações com intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar com produtos de modo de ação diferentes. Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle. |
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | Dose Produto Comercial | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO DE APLICAÇÕES | INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES (Em dias) | |
mL/100L água | mL/ha | |||||
PASTAGEM | Cigarrinha-das- pastagens (Deois flavopicta) | - | 200 - 300 | Terrestre: 150 - 300 Aérea: 50 | 1 | - |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar no início da infestação sendo detectada através da observação da presença de adultos ou da formação de espumas com a presença de ninfas na base das plantas. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior incidência da praga, em períodos chuvosos, alta umidade e quando houver histórico de ocorrência da praga na área. | ||||||
SOJA | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | - | 250 - 300 | Terrestre: 40 – 200 Aérea: 20 - 50 | 2 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Mosca-branca: Iniciar as aplicações preventivamente, ou quando for observada a presença dos primeiros adultos na área, repetindo se necessário fazendo no máximo 2 aplicações em intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar as aplicações com produtos de modo de ação diferentes para evitar o aparecimento de resistência da praga. Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle. Instruções de uso para controle da mosca-branca: Utilizar doses entre 250 e 300 mL de p.c./ha, em aplicações com consumo de 40 a 200 L de calda/ha procurando sempre colocar o produto em contato com a praga. Época de Aplicação: As aplicações deverão ocorrer preventivamente, ou quando do aparecimento das primeiras formas adultas da praga, ou conforme o nível de infestação na cultura, repetindo as aplicações com intervalo de 7 dias dependendo da necessidade. Recomenda-se fazer aplicações intercaladas com produtos de modo de ação diferente, devidamente registrados para o controle da referida praga para que seja evitado o aparecimento da resistência dos insetos ao inseticida. | ||||||
TOMATE | Pulgão-verde (Myzus persicae) | 25 | 250 | Tratorizado: 400 – 1000 Costal: 400 – 1000 | 2 | 7 |
Tripes (Frankliniella schultzei) | ||||||
Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 25 - 40 | 250 - 400 | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Pulgão: Aplicar quando surgirem os primeiros pulgões, repetindo se necessário fazendo no máximo 2 aplicações em intervalos de 7 dias. Tripes: Iniciar as aplicações preventivamente logo após o transplante das mudas, repetindo no máximo em 2 aplicações a cada 7 dias. Mosca-branca: Iniciar as aplicações preventivamente, ou quando for observada a presença dos primeiros adultos na área, repetindo se necessário fazendo no máximo 2 aplicações em intervalos de 7 dias, procurando sempre intercalar as aplicações com produtos de modo de ação diferentes para evitar o aparecimento de resistência da praga. Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle. |
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | Dose Produto Comercial | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO DE APLICAÇÕES | INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES (Em dias) | |
mL/100L água | mL/ha | |||||
Instruções de uso para controle da mosca-branca: Utilizar doses entre 25 e 40 mL p.c./100 L de água (5 a 8 gramas do ingrediente ativo/100 L de água) em aplicações com consumo de 400 a 1000 litros de calda/ha procurando sempre colocar o produto em contato com a praga. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém quando a mesma ainda não estiver presente na lavoura. Em plantas novas e aplicações em jato dirigido com utilização de consumo de calda reduzido, ignorar a recomendação por 100 litros de calda e considerar sempre a dose em gramas de produto comercial por hectare. A dose maior deve ser utilizada em cultura onde haja ocorrência inicial da praga. Quando houver consumo de calda inferior a 1000 litros por hectare, desconsiderar a recomendação por 100 litros de água e utilizar a dose em gramas do produto comercial por hectare. Época de Aplicação: As aplicações deverão ocorrer preventivamente, ou quando do aparecimento das primeiras formas adultas da praga, ou conforme o nível de infestação na cultura, repetindo as aplicações com intervalo de 7 dias dependendo da necessidade. Recomenda-se fazer aplicações intercaladas com produtos de modo de ação diferente, devidamente registrados para o controle da referida praga para que seja evitado o aparecimento da resistência dos insetos ao inseticida. | ||||||
TRIGO | Pulgão-da-folha (Metopolophium dirhodum) | - | 375 | Tratorizado: 40 – 200 Aéreo: 20 - 50 | 2 | 10 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Pulgão-da-folha: Aplicar quando a população média atingir 10 pulgões/afilho. Efetuar no máximo 2 aplicações em intervalos de 10 dias. Recomendamos alternância com inseticidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Batata | Myzus persicae | Pulgão-verde, Pulgão-verde-claro | Ver detalhes |
Citros | Diaphorina citri | Psilídeo | Ver detalhes |
Feijão | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Melancia | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Melão | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Milho | Rhopalosiphum maidis | Pulgão-do-milho, Pulgão-dos-cereais | Ver detalhes |
Pastagens | Deois flavopicta | Cigarrinha-das-pastagens, Cigarrinha-dos-capinzais | Ver detalhes |
Soja | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Tomate | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Trigo | Metopolophium dirhodum | Pulgão-da-folha, Pulgão-verde-pálido | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Utilizar água de boa qualidade, livre de material em suspensão, a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto CARNADINE de acordo com a dose
recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador.
Antes de aplicar CARNADINE, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado.
Aplicação Terrestre
Equipamento Costal
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal em boas condições de operação, sem vazamentos, devidamente regulado e calibrado para aplicar o volume de calda e espectro de gotas desejados. Recomenda-se o uso de válvulas reguladoras de pressão e vazão a fim de manter esses parâmetros constantes, proporcionando uniformidade na faixa de aplicação, tamanho de gotas e quantidade de produto em toda área pulverizada, além de evitar o gotejamento durante a operação. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Equipamento estacionário manual (pistola): Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que, a cada acionamento do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola de evitando a concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
Aplicação costal (Atomizador): Regular o equipamento com pontas restritoras para que o volume de aplicação seja equivalente ao recomendado no quadro agronômico e que proporcione uma cobertura adequada do alvo. Observar para que o fluxo da aplicação seja direcionado ao alvo, evitando a ocorrência de deriva ocasionada pela ventilação gerada pelo equipamento e ou movimentos não planejados pelo operador. A agitação da calda deverá ser mantida ligada durante toda a pulverização.
Equipamento Tratorizado
Turbo-atomizadores (turbopulverizador): Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura. As pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
Pulverizadores de barra tratorizado ou autopropelidos: Para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Aeronave tripulada
Para o controle da mosca-branca na cultura do tomate esta prática não é recomendada por ser necessário aplicações com alto volume ao contato do produto com a praga (adulto ou ninfa).
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão, altura e velocidade na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas e que tenha capacidade técnica de fornecer dados do mapa de voo realizado. Regular o
equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Dentre os fatores meteorológicos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
O sistema de agitação da calda quando aplicável e disponível deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda (seções de barra) do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota dentro da faixa de espectro recomendada, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Recomenda-se o uso de anemômetro para medir a velocidade do vento no local da aplicação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica, das quais ocorrem quando a temperatura aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo comportamento da fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma inversão térmica, enquanto a fumaça dispersa rapidamente e sobe indica bom movimento vertical do ar.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível dentro da faixa de espectro recomendada, para dar uma boa cobertura e controle. Leia as instruções sobre o gerenciamento adequado de deriva, bem como condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
Antes da aplicação, comece com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos.
O adiantamento, mesmo por poucas horas, somente tornara a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos as culturas posteriores. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.
Complete o pulverizador com água limpa e circule pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
Repita o passo 2.
Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 7 dias |
Batata | 7 dias |
Citros | 3 dias |
Feijão | 7 dias |
Melão | 3 dias |
Melancia | 3 dias |
Milho | 15 dias |
Pastagem | UNA = Uso Não Alimentar |
Soja | 15 dias |
Tomate | 3 dias |
Trigo | 15 dias |
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.