CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | DOSES | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: |
Algodão | Curuquerê (Alabama argilacea) | 0,5 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha Aérea: 20 - 40 L/ha | Quando houver 2 lagartas/planta. Nº máximo de aplicações: 2. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. |
Pulgão-do- algodoeiro (Aphis gossypii) | 0,3-0,5 L/ha | Quando houver 10% das plantas atacadas. Nº máximo de aplicações: 3. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. | ||
Broca-do-algodoeiro (Euthinobothrus brasiliensis) | 0,8-2,0 L/ha | 20 dias após a germinação. Nº máximo de aplicações: 2. Intervalo de aplicação: 1 semana. | ||
Ácaro-branco (Polyphagotarsone mus latus) | 1,5 L/ha | Quando houver 40% das plantas com sinais de ataque. Nº máximo de aplicações: 3. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. | ||
Batata | Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) | 1,5 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha | Assim que se observem os primeiros sintomas de infestação. Nº máximo de aplicações: 2. Intervalo de aplicação: 2 semanas. |
Café | Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | 1,5 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha Aérea: 20 - 40 L/ha | Quando o grau de infestação for maior ou igual a 5% nos grãos provenientes da primeira florada. Nº máximo de aplicações: 2. Intervalo de aplicação: 20 a 30 dias. |
Bicho-mineiro-do- café (Leucoptera coffeella) | 1,0-1,5 L/ha | Quando mais ou menos 20% das folhas estiverem minadas. Nº máximo de aplicações: 2. Intervalo de aplicação: 30 a 45 dias. | ||
Cochonilha-de- roseta (Planococcus minor) | Terrestre: 1000 L/ha Aérea: 20 - 40 L/ha | Realizar uma aplicação em pulverização foliar em alto volume, quando se observar o início da infestação. Realizar 1 aplicação por safra. |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | DOSES | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: |
Cevada | Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax) | 0,4-0,7 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha Aérea: 20 - 40 L/ha | Quando aparecerem os primeiros focos de infestação. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
Pulgão-da-folha (Metopolophium dirhodum) | 0,4 L/ha | |||
Pulgão-da-espiga (Sitobion avenae) | ||||
Citros | Mosca-das-frutas (Ceratitis capitata) | 200 mL/100 L de calda | Terrestre: 400 - 500 L/ha | Assim que os frutos começarem a amadurecer. Nº máximo de aplicações: 3. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
Cochonilha- pardinha (Selenaspidus articulatus) | 100-150 mL/100 L de calda | Terrestre: 100 - 300 L/ha | Aplicar no início da infestação. Aplicar até o ponto de escorrimento. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. | |
Cochonilha- parlatória (Parlatoria cinerea) | Aplicar no início da infestação, com a calda dirigida ao tronco e ramos primários. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. *Adicionar óleo mineral 0,25% v/v (250 mL/100 L). | |||
Cochonilha-ortezia* (Orthezia praelonga) | Aplicar no início da infestação. Nº máximo de aplicações: 2. Adicionar óleo mineral 0,25% v/v (250 mL/100 L). O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. | |||
Psilídeo (Diaphorina citri) | ||||
Feijão | Cigarrinha (Empoasca kraemeri) | 0,8 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha Aérea: 20 - 40 L/ha | Quando aparecerem as primeiras pragas. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
Broca-da-vagem (Etiella zinckenella) | 1,25 L/ha | |||
Lagarta-da-vagem (Michaelus jebus) | ||||
Mosca-branca (Bemisia tabaci) | 1,0 L/ha |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | DOSES | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: |
Maçã | Lagarta-enroladeira (Bonagota cranaodes) | 100-150 mL/100 L de calda | Terrestre: 100 - 300 L/ha | Aplicar no início da infestação. Nº máximo de aplicações: 3. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
Milho | Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) | 0,4-0,6 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha Aérea: 20 - 40 L/ha | Aplicar no período após a germinação até 60-70 dias de idade da cultura. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
Lagarta-dos- capinzais (Mocis latipes) | 0,6 L/ha | Aplicar no período após a germinação até 60-70 dias de idade da cultura. Nº máximo de aplicações: 3. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. | ||
Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) | 1,0 L/ha | Aplicar no período após a germinação até uma altura aproximada de 35 cm, com jato dirigido à base das plantas. Nº máximo de aplicações: 2. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. | ||
Lagarta-rosca (Agrotis ipisilon) | Aplicar no período após a germinação até 30 dias de idade da cultura, com jato dirigido à base das plantas. Nº máximo de aplicações: 2. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. | |||
Pastagem | Cigarrinha-das- pastagens (Deois flavopicta) | 1,0 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha Aérea: 20 - 40 L/ha | Quando aparecerem as primeiras pragas. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
Soja | Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) | 0,25-1,0 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha Aérea: 20 - 40 L/ha | Quando forem encontradas 20 lagartas/metro linear. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
Broca-das-axilas (Epinotia aporema) | 0,8 L/ha | Quando forem encontradas 20% de plantas com ponteiros danificados. Nº máximo de aplicações: 2. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | DOSES | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: |
Sorgo | Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) | 0,5-0,75 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha Aérea: 20 - 40 L/ha | Aplicar no período após a germinação até 60-70 dias de idade da cultura. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
Mosca-do-sorgo (Stenodiplosis sorghicola) | 0,62 L/ha | Aplicar quando 80% do sorgal estiver florido. Nº máximo de aplicações: 2. Intervalo de aplicação: 4 dias. | ||
Tomate * rasteiro com fins industriais | Broca-pequena-do- fruto (Neoleucinodes elegantalis) | 1,5 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha | Quando os frutos estiverem pequenos. Nº máximo de aplicações: 5. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. |
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | 1,0-1,5 L/ha | Assim que se observarem os primeiros sintomas de infestação. Nº máximo de aplicações: 5. Intervalo de aplicação: 10 dias. | ||
Trigo | Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) | 1,5 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha Aérea: 20 - 40 L/ha | Assim que se observarem os primeiros sintomas de infestação. Nº máximo de aplicações: 2. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. |
Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) | 1,25 L/ha | Aplicar na fase inicial da cultura. Nº máximo de aplicações: 2. Intervalo de aplicação: 1 a 2 semanas. | ||
Pulgão-da-folha (Metopolophium dirhodum) | 0,3 L/ha | Quando 10% das plantas apresentarem colônias em formação. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. | ||
Pulgão-da-espiga (Sitobion avenae) | 0,4-0,5 L/ha | Quando forem encontrados mais de 10 pulgões/espiga. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. | ||
Pulgão-verde-dos- cereais (Rhopalosiphum graminum) | 0,2-0,3 L/ha | Quando o nível de pulgões for de até 10/perfilho. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | DOSES | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: |
Trigo | Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda) | 0,75 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha Aérea: 20 - 40 L/ha | Quando aparecerem os primeiros focos de infestação. Nº máximo de aplicações: 2. O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax) | 0,7-1,0 L/ha |
* Não permitido o uso deste produto em lavouras de tomate estaqueado.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Alabama argillacea | Curuquerê, Curuquerê-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Batata | Agrotis ipsilon | Lagarta-rosca | Ver detalhes |
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Cevada | Sitobion avenae | Pulgão, Pulgão-da-espiga | Ver detalhes |
Citros | Orthezia praelonga | Cochonilha-de-placa, Cochonilha-Orthezia | Ver detalhes |
Feijão | Empoasca kraemeri | Cigarrinha, Cigarrinha-verde | Ver detalhes |
Maçã | Bonagota cranaodes | Lagarta-enroladeira-da-folha | Ver detalhes |
Milho | Mocis latipes | Curuquerê-dos-capinzais, Mocis | Ver detalhes |
Pastagens | Deois flavopicta | Cigarrinha-das-pastagens, Cigarrinha-dos-capinzais | Ver detalhes |
Soja | Anticarsia gemmatalis | Lagarta-da-soja, Lagarta-desfolhadora | Ver detalhes |
Sorgo | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Tomate | Neoleucinodes elegantalis | Broca-pequena-do-fruto, Broca-pequena-do-tomateiro | Ver detalhes |
Trigo | Rhopalosiphum graminum | Pulgão-da-espiga, Pulgão-verde-dos-cereais | Ver detalhes |
O inseticida CLORPIRIFÓS SABERO 480 EC poderá ser aplicado através de equipamentos tratorizados e aeronaves agrícolas equipadas com barras e pontas específicas. Equipamentos de irrigação tipo pivô central também poderão ser utilizados.
Aplicações terrestres - Equipamento Tratorizado:
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura. As pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
Pulverizadores de barra tratorizados ou autopropelidos: Para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Pontas de pulverização e classe de gotas: Utilizar pontas de pulverização de jato plano, jato plano duplo ou jato cônico, que proporcionem classe de gotas fina ou média. Cabe ao Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de pulverização mais adequada, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamentos, gerenciamento de deriva e condições meteorológicas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicações com aeronaves agrícolas:
Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo “Micronair”, sempre procurando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave agrícola deve ser controlada/monitorada por GPS, não utilizar balizamento por bandeirinhas.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
Para se obter calda homogênea, devem-se observar os seguintes procedimentos:
Agitar bem a embalagem do produto antes de vertê-lo no tanque;
Encher o reservatório do pulverizador com água limpa, até a metade;
Acrescentar o produto nos volumes indicados conforme o alvo;
Completar o volume do reservatório com água limpa.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota dentro do faixa de espectro recomendada, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Recomenda-se o uso de anemômetro para medir a velocidade do vento no local da aplicação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica, das quais ocorrem quando a temperatura aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo comportamento da fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma inversão térmica, enquanto a fumaça dispersa rapidamente e sobe indica bom movimento vertical do ar.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível dentro da faixa de espectro recomendada, para dar uma boa cobertura e controle. Leia as instruções sobre o gerenciamento adequado de deriva, bem como condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
Cultura | Intervalo de Segurança (Dias) |
Algodão | 21 |
Batata | 21 |
Café | 21 |
Cevada | 14 |
Citros | 21 |
Feijão | 25 |
Maçã | 14 |
Milho | 21 |
Pastagem | 13 |
Soja | 21 |
Sorgo | 21 |
Tomate Rasteiro | 21 |
Trigo | 21 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.