Culturas | Alvos | Dose Produto Comercial (mL/ha) | Época, Intervalo e Número de aplicação |
Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii) | 500 mL/ha | Pulgão-do-algodoeiro: Para cultivares tolerante a virose, aplicar quando constatar 20 pulgões/folha ou 50% das plantas com pulgão. Para cultivares suscetíveis, aplicar quando constatar 3 pulgões/folha ou 5 a 10% das plantas com pulgões. | |
Mosca-branca: Controlar assim que for constatada a sua presença nas plantas. | |||
Curuquerê (Alabama argillacea) | 600 mL/ha | Ácaro-branco: Na época de maior ocorrência da praga que vai de 60 a 100 dias da cultura. Realizar a pulverização quando 40% das plantas apresentarem os sintomas de ataque da praga (folhas encarquilhadas, ressecadas e bronzeadas). Normalmente os ácaros infestam mais intensamente as folhas novas. | |
Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus) | |||
Algodão | Ácaro-rajado: A época de maior ocorrência vai de 60 a 100 dias após a emergência da cultura. Realizar a pulverização quando 10% das plantas apresentarem os sintomas de ataque da praga (folhas com manchas necróticas ou avermelhadas, de pequena extensão e preferencialmente localizadas entre as nervuras principais). | ||
Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | |||
800 mL/ha | Curuquerê: Na fase inicial de desenvolvimento da cultura (até 30 dias da emergência), realizar a pulverização se for observada a presença da praga de forma a apresentar riscos a cultura. Após este período, a pulverização deve ser feita quando o nível de infestação chegar a 1 a 2 lagartas por planta e/ou o nível de desfolha chegar a 10% no terço superior das plantas. Número máximo de aplicações: 2 | ||
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | |||
Volume de calda: Aplicação Terrestre: 150 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Café | Ácaro-vermelho (Oligonychus ilicis) | 600 a 800 mL/ha | Ácaro-vermelho: Pulverizar quando forem observados a presença ou o sintoma de ataque da praga (folhas bronzeadas). Seguir o nível de controle estabelecido para a região. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta infestação ou clima favorável ao desenvolvimento dos ácaros. Número máximo de aplicações: 2 Reaplicar em caso de reinfestação, quando os níveis de controle forem atingidos. Intervalo de aplicação: 14 dias Volume de calda: Aplicação Terrestre: 400 L/ha Aplicação Aérea: 20 a 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Feijão | Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus) | 600 a 800 mL/ha | Mosca-branca: Iniciar as aplicações assim que for constatada sua presença nas plantas, preferencialmente após o fechamento da cultura, normalmente a partir de 3 semanas após a emergência. Número máximo de aplicações: 3 Intervalo de aplicação: 7 dias. Ácaro-rajado e ácaro-branco: Iniciar as aplicações quando forem notados os sintomas de seu ataque ou forem observados ácaros vivos com uma lupa de bolso, na face inferior das folhas que atinjam o nível de controle. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga e clima favorável ao seu ataque. Número máximo de aplicações: 3 Reaplicar somente em caso de reinfestação. Intervalo de aplicação: 7 a 10 dias. Volume de calda: Aplicação Terrestre: 200 L/ha Aplicação Aérea: 20 a 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 800 mL/ha | ||
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | |||
Rosa | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 600 a 800 mL/ha | Ácaro-rajado: Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros ácaros vivos com auxílio de lupa de bolso, na face inferior das folhas. O número de pulverizações dependerá da frequência, intensidade e condições favoráveis ao ataque das pragas listadas. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga e clima favorável ao seu ataque. Número máximo de aplicações: 2 |
Reaplicar toda vez que os níveis de controle forem novamente atingidos. Intervalo de aplicação: 7 dias Volume de calda: Aplicação Terrestre: 2000 a 2400 L/ha | |||
Soja | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 600 a 800 mL/ha | Ácaro-rajado: Iniciar a aplicação quando forem notados os sintomas de seu ataque ou forem observados ácaros vivos com uma lupa de bolso, na face inferior das folhas que atinjam o nível de controle, nas reboleiras. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga e clima favorável ao seu ataque. Número máximo de aplicações: 2 Reaplicar somente em caso de reinfestação. Intervalo de aplicação: 14 dias. Volume de calda: Aplicação Terrestre: 200 L/ha Aplicação Aérea: 20 a 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Tomate | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 800 mL/ha | Mosca-branca: Fazer a pulverização assim que observada a presença da praga nas plantas, preferencialmente após o fechamento da cultura (aproximadamente 3 semanas da emergência). Ácaro-rajado: Fazer a pulverização quando 10% das plantas apresentarem os sintomas de ataque (amarelecimento e secamento das folhas) da praga. Número máximo de aplicações: 4 Reaplicar quando o nível de controle for atingido. Intervalo de aplicação: 7 dias Volume de calda: Aplicação Terrestre Estaqueado: 400 a 1000 L/ha Aplicação Terrestre Industrial: 300 L/ha |
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Café | Oligonychus ilicis | Ácaro-vermelho, Aranha-vermelha-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Feijão | Polyphagotarsonemus latus | Ácaro-branco, Ácaro-tropical | Ver detalhes |
Rosa | Tetranychus urticae | Ácaro-rajado | Ver detalhes |
Soja | Tetranychus urticae | Ácaro-rajado | Ver detalhes |
Tomate | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações:
sob temperatura inferior a 30ºC,
- umidade relativa do ar acima de 55%,
velocidade do vento entre 3 e 10 km/h,
na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima;
Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas;
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação Ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Utilize tecnologia (s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra
ou auto propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno.
Para cultivos em vasos, pulverizar com jato dirigido produzindo uma boa cobertura tomando cuidado de não deixar escorrer.
A ponta de pulverização recomendada será jato leque utilizando uma pressão máxima de 4 bar (60psi) ou jato cônico com pressão entre 4 a 7 bar (60 a 100 psi).
Volume de calda de 2000 a 2400 L/ha.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas para dar uma boa cobertura e controle.
Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, e inversão térmica.
APLICAÇÃO AÉREA
Evitar aplicações em condições de inversão térmica, nas quais as gotas permanecerão mais tempo no ar, contaminando o avião durante a pulverização e o meio ambiente e reduzindo o efeito do produto sobre o alvo desejado. Não aplicar em condições de temperaturas muito altas e umidade baixa, pois ocorrerão correntes de convecção (térmicas) causando uma dissipação vertical muito rápida das gotas, redução ou perda de seu efeito sobre o alvo desejado e ocasionando efeitos danosos ao ambiente.
Esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas, aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado.
Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamentopara reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia da aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de FOCKER através de aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL). Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
Volume de calda | Classe de gotas | Altura de voo | Faixa de aplicação |
No mínimo 15 L/ha | Média a Grossa | 4 metros acima do alvo da pulverização | Ajuste de acordo com cada modelo de drone |
Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamentopara reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágüe completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimentodo tanque.
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Cultura | Intervalo de segurança |
Algodão e Soja | 21 dias |
Café e Tomate | 7 dias |
Feijão | 14 dias |
Rosa | UNA* |
*UNA = uso não alimentar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.