O produto penetra nas plantas daninhas através de absorção por folhas e raízes. Se transloca pelo xilema e floema, acumulando-se nos meristemas, onde atua na inibição da síntese do ácido acetohidróxido (AHS), ou acetolactase sintetase (ALS), a qual é uma enzima comum no processo da biossíntese dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina. Com o bloqueio da síntese desses três aminoácidos em conseqüência ocorre a inibição da síntese de proteínas interferindo na síntese de DNA com interferências no crescimento celular. Os sintomas iniciais manifestam-se através da interrupção do crescimento a partir de 2 dias após a aplicação. Segue-se a necrose e morte dos meristemas apicais, clorose foliar, e por fim a morte das plantas daninhas sensíveis. O tempo para o aparecimento dos primeiros sintomas, definhamento e morte das plantas pode variar entre 10 e 20 dias, dependendo da espécie, estádio de crescimento e condições ambientais.
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Arroz Irrigado | Arroz Vermelho (Oryza sativa) | Aplicação em pré-emergência 1,0 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Junquinho (Cyperus iria) | ||||
Capim arroz (Echinochloa crusgalli var. crusgalli) | ||||
Arroz Vermelho (Oryza sativa) | Aplicação sequencial (pré e pós) – primeira em pré- emergência e a segunda em pós-emergência 0,5 – 0,75 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 2 | |
Junquinho (Cyperus iria) | ||||
Capim arroz (Echinochloa crusgalli var. crusgalli) | ||||
Arroz Vermelho (Oryza sativa) | Aplicação em pós-emergência 1,0 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 | |
Junquinho (Cyperus iria) | ||||
Capim arroz (Echinochloa crusgalli var. crusgalli) | ||||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicação em pré-emergência: Aplicar em uma única vez na pré-emergência das plantas daninhas e da cultura. Recomenda-se aplicação em um solo bem preparado, sem torrões e solo úmido. Aplicação em pós-emergência: Aplicar em uma única vez em pós-emergência, quando as plantas daninhas estiverem no estádio até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho. *Usar adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v, ou seja, 500mL por 100 litros de água no controle dos alvos biológicos Oryza sativa e Cyperus iria na cultura arroz irrigado. |
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Feijão Amendoim | Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | Aplicação em pós-emergência 0,3 a 0,4 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | ||||
Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) | ||||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | ||||
Nabo-bravo (Raphanus raphanistrum) | ||||
Trapoeraba (Commelia benghalensis) | ||||
Cururu-roxo (Amaranthus hybridus) | ||||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação em pós-emergência da cultura do feijão no estádio do segundo para o terceiro trifólio, em uma única aplicação, no sistema convencional ou direto, na pós-emergência das plantas infestantes registradas com até quatro folhas. Para a cultura do amendoim, realizar a aplicação no estádio inicial das plantas infestantes. Utilizar a dose de 0,3 L/ha para as variedades precoces (ciclo máximo de 80 dias) e as doses de 0,3 a 04, L/ha para as variedades tardias (ciclo superior a 90 dias). | ||||
Pastagem | Barba-de-bode (Aristida longiseta) | Aplicação em pós-emergência 1,25 a 1,75 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Capim-navalha (Paspalum urvillei) | ||||
Capim-rabo-de burro (Andropogon bicornis) | ||||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar uma aplicação em pós-emergência da pastagem e na fase adulta das plantas daninhas. Recomenda-se utilizar adjuvante a base de óleo mineral a 0,25%, ou seja, 250 mL em 100 litros de água. | ||||
Soja | Capim-amargoso (Digitaria insularis) | Aplicação em pré-emergência 1,0 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | ||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | ||||
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | ||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||||
Guaxuma (Sida rhombifolia) |
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Soja (continuação) | Erva-quente (Spermacoce latifolia) | Aplicação em pós-emergência 1,0 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | ||||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | ||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||
Capim arroz (Echinochloa crusgalli) | ||||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | ||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | ||||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | ||||
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | ||||
Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) | ||||
Cururu-de-espinho (Amaranthus spinosus) | ||||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | ||||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | ||||
Catirina (Hyptis lophanta) | ||||
Bamburral (Hyptis suaveolens) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea purpúrea) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea nil) | ||||
Erva-quente (Spermacoce latifólia) | ||||
Erva-de-touro (Tridax procumbens) | ||||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | ||||
Gervão-branco (Croton glandulosus) |
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Soja (continuação) | Guanxuma (Sida rhombifolia) | Aplicação em pós-emergência 1,0 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Joá-bravo (Solanum sisymbriifolium) | ||||
Joá-de-capote (Nicandra physaloides) | ||||
Erva-moura (Solanum americanum) | ||||
Mentrasto (Ageratum conyzoides) | ||||
Nabo-bravo (Raphanus raphanistrum) | ||||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
Poia-branca (Richardia brasiliensis) | ||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicação em pré-emergência: Realizar uma única aplicação na pré-emergência das plantas daninhas. Antes do plantio da soja (aplique e plante) ou após o plantio e antes da emergência da soja (plante e aplique). Observação: Se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice- versa. Aplicação em pós-emergência: Realizar uma aplicação em pós-emergência precoce da cultura da soja, no período até 18 dias após a semeadura e quando a planta daninha de folha larga estiver no estádio de folha cotiledonar até a 4 folhas e a planta daninha de folha estreita estiver com 1 a 4 folhas. |
O produto IMAZETAPIR CCAB 106 SL é aplicado uma única vez por ciclo da cultura. A aplicação do produto deve ser em pós-emergência das plantas suscetíveis, quando as mesmas estiverem no início do seu desenvolvimento (até 4 folhas), ocasião que geralmente ocorre a partir de 5 a 18 dias após a semeadura da soja e quando esta estiver no 2° trifólio de desenvolvimento.
Para a cultura de arroz irrigado:
Aplicação em pré-emergência: Aplicar em uma única vez em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura. Recomenda-se aplicação em um solo bem preparado, sem torrões e úmido.
Aplicação sequencial (pré e pós) – primeira em pré emergência e a segunda em pós- emergência: A aplicação sequencial é recomendado quando tiver alta infestação de arroz vermelho e/ou germinação escalonada desta planta infestante. Na primeira aplicação utilizar a dose de 0,75 L/há em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes. O solo deve estar bem preparado, sem torrões, úmido e na semeadura do arroz estar livre de vegetação. N segunda aplicação, em pós-emergência, aplicar na dose de 0,5 L/ha, adicionando espelhante adesivo não iônico a 0,2% v/v (0,2 L/100 L de água), quando as plantas infestantes estiverem no estádio de até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho. A irritação definitiva deve se realizada até 3 dias após a aplicação do herbicida em pós-emergência.
Aplicação em pós-emergência: Aplicar a dose recomendada de 1,0 L/ha em uma única vez em pós- emergência quando as plantas infestantes estiverem no estádio de até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho, adicionando-se a calda espelhante adesivo não iônico a 0,2% v/v (0,2 L/100 L de água). A irrigação definitiva deve ser realizada até 3 dias após a aplicação do herbicida em pós-emergência
Para a cultura de feijão:
Aplicação em pós-emergência: Aplicar na cultura do feijão no estádio do segundo para o terceiro trifólio, em uma única aplicação, no sistema convencional ou direto, na pós-emergência das plantas infestantes registradas com até quatro folhas. Utilizar a dose de 0,3 L/ha para as variedades precoces (ciclo máximo de 80 dias) e as doses de 0,3 a 0,4 L/ha para as variedades tardias (ciclo superior a 90 dias).
Para a cultura de pastagem:
Aplicação em pós-emergência: A Realizar uma aplicação em pós-emergência da pastagem e quando as plantas daninhas estiverem em estádio inicial, até a emissão da folha bandeira.
Aplicação em dose única, variando a dose em função das ervas daninhas, estádio de desenvolvimento ou necessidade de maior período de controle:
Para a cultura de soja:
Aplicação em pré-emergência: Deve ser aplicado na pré-emergência das plantas infestantes indicadas em uma única aplicação. Antes do plantio da soja (aplique e plante) ou, após o plantio e antes da emergência da soja (plante e aplique).
Obs: se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice-versa.
Aplicação em pós-emergência: pode ser aplicado na dose de 1,0 L/ha do produto comercial, em uma única aplicação, após a emergência da soja e quando as plantas infestantes gramíneas e dicotiledôneas sensíveis estiverem no estádio de até 4 folhas. Geralmente, essa época ocorre a partir de 15 a 20 dias após a semeadura da soja. É aconselhável que a aplicação cotiledonar até o segundo trifólio, no entanto, poderá ser realizada com a cultura mais desenvolvida, observando o estádio ideal das plantas infestantes.
Poderão ocorrer alguns sintomas de fitotoxicidade os quais desaparecerão dentro do período de 20 dias após a aplicação, sem interferências significativas no desenvolvimento e produção de grãos.
A ação residual no solo não é muito prolongada podendo em alguns casos estender-se no máximo em quarenta dias. O controle das espécies sensíveis está relacionado ao potencial do banco de sementes
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Amendoim | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Cyperus iria | junquinho (5), tiririca (5), tiririca-do-brejo (1) | Ver detalhes |
Feijão | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
Pastagens | Paspalum virgatum | Ver detalhes | |
Soja | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
IMAZETAPIR CCAB 106 SL deve ser diluído e aplicado através de pulverização. Para preparação da calda de aplicação, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa até 3/4 da capacidade do mesmo, mantendo o agitador ou retorno acionado enquanto se adiciona a dose indicada do produto. A calda deve ser mantida sob agitação e em seguida deve-se completar o volume restante do pulverizador com água. A aplicação sobre as plantas daninhas deve ser feita logo após a preparação da calda.
O produto deve ser aplicado na forma de pulverização com equipamentos terrestres, tais como pulverizadores de barra tratorizados, pulverizadores costais manuais ou costais pressurizados. Bicos de jato em leque, com ângulo de 80º ou 110º
Volume de calda: 100 a 400 L/ha.
Tamanho de gotas: 200 a 400 micrômetros. Densidade de gotas: 20 gotas/cm2 Não aplicar o produto na presença de ventos fortes (acima de 10 Km/h).
Pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Altura de vôo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais críticas de evaporação e/ou deriva.
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação. Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
Para a sua realização, siga os seguintes passos:
Esvaziar o equipamento de pulverização. Enxaguar completamente o pulverizador e fazer circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. No caso da existência de depósitos do produto, os mesmos devem ser soltos e removidos.
Completar o pulverizador com água limpa e adicionar amoníaco de uso doméstico na proporção de 1% (1 litro para cada 100 litros de água). Circular a solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa. Circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circular então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvaziar o tanque.
Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repetir o passo 2.
Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barra e bicos com água limpa corrente.
Descartar a água remanescente da lavagem em um fosso seco, longe de mananciais de água e de culturas sensíveis ao ingrediente ativo.
Culturas | Dias |
Arroz-irrigado | 83 |
Amendoim | 40 |
Feijão | 40 |
Pastagem | U.N.A. |
Soja | Pré – (1) |
Pós - 66 |
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego
U.N.A. - Uso não alimentar
Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda evitando- se, sempre que possível, que pessoas alheias ao tratamento com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada. Utilizar os EPI’s indicados para uso durante a aplicação no item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA” caso houver necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada.