Culturas | Pragas Nome Comum / Científico | Doses do produto Comercial1 | Volume de calda2 | Número máximo de aplicações | Época e Intervalo de Aplicação |
ALGODÃO | Lagarta- militar (Spodoptera frugiperda) | 400 ml/ha | Aplicação terrestre: 100 a 300 L d'água/ha Aplicação aérea: 40 L d'água/ha. | 4 aplicações | Iniciar as aplicações quando forem encontradas lagartas de até 1 cm em 5% das plantas. Não é recomendada aplicação para controle de lagartas maiores que 1 cm. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo mínimo entre as aplicações: 7 dias. O inseticida Roof 150 EC deve ser aplicado nos horários de menor atividade de visitação e forrageamento das abelhas, preferencialmente no final da tarde ou à noite. |
Culturas | Pragas Nome Comum / Científico | Doses do produto Comercial1 | Volume de calda2 | Número máximo de aplicações | Época e Intervalo de Aplicação |
MILHETO | Lagarta do Cartucho (Spodoptera frugiperda) | 400 ml/ha | Aplicação terrestre: 150 a 250 L d'água/ha | 3 aplicações | Para melhor eficácia, recomenda- se o monitoramento da infestação e aplicação no início da infestação e aparecimento dos primeiros danos ou no máximo quando 10% das plantas encontrarem-se raspadas. Dentro do programa de manejo de pragas, não realizar mais que 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo mínimo entre as aplicações: 7 dias. O inseticida Roof 150 EC deve ser aplicado somente no período vegetativo, antes do florescimento |
MILHO | Lagarta do Cartucho (Spodoptera frugiperda) | 400 ml/ha | Aplicação terrestre: 150 a 250 L d'água/há Aplicação aérea: 40 L d'água/ha. | 3 aplicações | Para melhor eficácia, recomenda- se o monitoramento da infestação e aplicação no início da infestação e aparecimento dos primeiros danos ou no máximo quando 10% das plantas encontrarem-se raspadas. Não é recomendada aplicação para controle de lagartas maiores que 1 cm. Dentro do programa de manejo de pragas, não realizar mais que 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo mínimo entre as aplicações: 7 dias. O inseticida Roof 150 EC deve ser aplicado somente no período vegetativo, antes do florescimento |
SOJA | Lagarta Helicoverpa (Helicoverpa armigera) | 400 ml/ha | Aplicação terrestre: 150 a 250 L d'água/ha Aplicação aérea: 40 L d'água/ha. | 3 aplicações | Fase vegetativa: Iniciar as aplicações com até 1 lagarta menor que 1cm em 10 plantas. Devido ao ataque da praga no início do ciclo da cultura, recomenda-se observar os trifólios em fase inicial individualmente, e não utilizar batida de pano, devido ao hábito da praga nos estádios iniciais da cultura. Fase reprodutiva: Iniciar o controle quando houver até 2 lagartas menores que 1 cm por metro |
Culturas | Pragas Nome Comum / Científico | Doses do produto Comercial1 | Volume de calda2 | Número máximo de aplicações | Época e Intervalo de Aplicação |
linear, utilizando o método de batida de pano. Intervalo entre as aplicações: 7 dias. Durante o florescimento (fase R1 a R3), o inseticida Roof 150 EC deve ser aplicado nos horários de menor atividade de visitação e forrageamento das abelhas, preferencialmente no final da tarde ou à noite. | |||||
SORGO | Lagarta do Cartucho (Spodoptera frugiperda) | 400 ml/ha | Aplicação terrestre: 150 a 250 L d'água/ha | 3 aplicações | Para melhor eficácia, recomenda- se o monitoramento da infestação e aplicação no início da infestação e aparecimento dos primeiros danos ou no máximo quando 10% das plantas encontrarem-se raspadas. Dentro do programa de manejo de pragas, não realizar mais que 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo mínimo entre as aplicações: 7 dias. O inseticida Roof 150 EC deve ser aplicado somente no período vegetativo, antes do florescimento |
1 Litro do produto comercial corresponde a 150g do ingrediente ativo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Milheto | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Soja | Helicoverpa armigera | Lagarta-do-algodão | Ver detalhes |
Sorgo | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação e de acordo com o estádio fenológico de desenvolvimento da cultura.
Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação ou deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.
Devem ser respeitadas condições de temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS.
Esta modalidade de aplicação pode ser utilizada para as culturas do Algodão, Milho e Soja.
Antes da aplicação, o equipamento de pulverização deve estar limpo, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos de jatos cônicos cheio da série D ou CP que produzam gotas de 200 a 400 micra, altura de voo 2 a 4 m sobre a cultura, densidade de gotas de 20 a 30 gotas/cm², volume de aplicação: mínimo de 40 litros de calda/ha.
Não sobrepor as faixas de aplicação.
Devem ser respeitadas condições de velocidade do vento de 3 a 15 km/hora, temperatura inferior que 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Não realizar aplicação em condições de inversão térmica e de correntes ascendentes. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento
Preparo da calda:
No preparo da calda, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados no item “Precauções no manuseio” descritos em “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade. Ligar a agitação
e adicionar a quantidade apropriada do produto mantendo o sistema de agitação ligado. Completar o volume do tanque com água limpa até o nível do volume de calda recomendado para a cultura.
Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário re-agitar a calda antes de reutilizá-la.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda. Utilizar adjuvante ou fertilizante foliar somente após a adição do produto na calda.
No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose do produto recomendada. Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave completando o volume com água.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Precauções gerais com o equipamento aplicador:
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem riscos ao aplicador, ao meio ambiente e à cultura.
Proibido utilizar equipamentos com vazamentos ou danificados.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador para evitar a sobreposição durante a aplicação.
Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Assim, o potencial de deriva aumenta significativamente durante uma inversão térmica, podendo a aplicação atingir culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações de animais e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
As condições climáticas, o estádio de desenvolvimento da cultura etc., nas proximidades de organismos não-alvo e culturas para os quais o produto não esteja registrado, devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Siga as
instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica presentes na bula.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
(Período que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):
Culturas | Dias |
Algodão e Soja | 14 dias |
Milho, Sorgo e Milheto | 30 dias |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LARVANEM é um nematicida biológico a base do nematoide entomopatogênico Heterorhabditis bacteriophora. Os nematoides, uma vez aplicados na cultura, penetram nos insetos através da boca, ânus, aberturas respiratórias e demais orifícios. Uma vez dentro do corpo do inseto, os nematoides liberam uma bactéria responsável pela digestão dos componentes biológicos presentes no interior do inseto que consequentemente causam sua morte. Os nematoides entomopatogênicos possuem a capacidade de se reproduzirem dentro do inseto. Após causarem a morte, podem deixar os insetos mortos e contaminar outros novos indivíduos sadios, reiniciando assim o seu ciclo no ambiente.
LARVANEM é uma ferramenta utilizada para complementar o Manejo Integrado de Pragas em culturas com ocorrência do alvo biológico.
Produto com eficiência agronômica comprovada, podendo ser recomendado para qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos descritos na tabela.
Cultura | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses p.c. (Kg/ha) | Número de aplicações | Época / intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (*) | Sphenophorus levis (Bicudo-da-Cana-de-Açúcar) | 0,1 - 0,4 | Realizar 1 aplicação no sulco de plantio | Podem variar de acordo com o nível de infestação da praga no campo. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (*) | Spodoptera frugiperda (Lagarta-militar, Lagarta-do- cartucho) | 0,1 - 0,5 | Realizar 1 aplicação via foliar. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (*) | Scaptocoris castânea (Percevejo-castanho) | 0,1 - 0,4 | Realizar 1 aplicação no sulco de plantio |
(*) Eficiência agronômica comprovada nas culturas Cana-de-açúcar e Milho.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Scaptocoris castanea | Percevejo-castanho | Ver detalhes |
Preparo da calda:
Os nematoides devem ser aclimatados em temperatura ambiente por 30 minutos antes de serem hidratados.
Proceder com a formação da pré mistura hidratando na proporção de 100 g para cada 1 L de água e homogeneizar formando uma mucilagem. Ao concluir esta etapa, transferir para o tanque de pulverização.
Realizar limpeza prévia do equipamento de pulverização. O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar a pré mistura e completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Aplicação terrestre:
A aplicação deve proporcionar contato direto produto e pragas alvo. Aplicar, preferencialmente, no final da tarde ou dias nublados, com temperatura média de 25°C e umidade relativa do ar mínima de 60%.
Para os alvos foliares, utilizar pulverizadores costais, tratorizados ou auto propelidos. A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo em toda sua extensão, estar na mesma altura e ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. Recomenda-se que a regulagem seja feita de maneira a manter as doses recomendadas para o produto e cobertura uniforme das plantas.
Volume de calda mínimo de 100 L/ha.
Para alvos de solo, utilizar pulverizadores de sulco de plantio/semeadura. Recomenda-se que a regulagem seja feita de maneira a manter as doses recomendadas para o produto.
Vide Modo de Aplicação.
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
Não se aplica para o caso de agentes biológicos de controle.
Por se tratar de um produto biológico, não há restrições quanto a reentrada de pessoas em lavouras tratadas com o produto.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
O grau de controle das plantas daninhas e a sua duração dependerá da dose aplicada, chuvas, grau de infestação das plantas daninhas e outras condições.
RECOMENDAÇÕES DE USO EM DESSECAÇÃO PRÉ-SEMEADURA
Culturas | Plantas Infestates | Dose (L/ha) | N° máximo de aplicações | Volume de calda | Época de Aplicação |
Algodão Feijão Soja | Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 0,5 | 1 | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 30-50 L/ha | Deve ser aplicado na préemergência da cultura e pósemergência das plantas daninhas Brachiaria plantaginea, Digitaria insularis, Lolium multiflorum no estádio de 3-4 perfilhos e para o milho voluntário (Zea mays) no estádio de 2-6 folhas. As recomendações se aplicam às plantas daninhas em pleno desenvolvimento vegetativo e sem condições de estresse hídrico. |
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | |||||
Azevém (Lolium multiflorum) | |||||
Milho voluntário (Zea mays) | 0,4 |
*Adicionar surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o controle de gramíneas.
RECOMENDAÇÕES DE USO EM PÓS-EMERGÊNCIA DAS CULTURAS:
Culturas | Plantas Infestates | Dose (L/ha) | N° máximo de aplicações | Volume de calda | Época de Aplicação |
Algodão | Azevém (Lolium multiflorum) | 0,5 | 1 | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 30-50 L/ha | Em pós-emergência a aplicação pode ser realizada uma única vez entre 20 a 45 dias após o plantio da cultura quando houver a presença de plantas daninhas em estádio inicial de desenvolvimento. |
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | |||||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 0,4 - 0,5 | ||||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | |||||
Milho voluntário (Zea mays) | 0,3 - 0,4 |
Culturas | Plantas Infestates | Dose (L/ha) | N° máximo de aplicações | Volume de calda | Época de Aplicação |
Feijão | Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 0,3 - 0,4 | 1 | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 30-50 L/ha | Em pós-emergência a aplicação pode ser realizada uma única vez entre 20 a 30 dias após o plantio da cultura quando houver a presença de plantas daninhas em estádio inicial de desenvolvimento. |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||||
Milho voluntário (Zea mays) | |||||
Soja | Azevém (Lolium multiflorum) | 0,5 | 1 | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 30-50 L/ha | Em pós-emergência a aplicação pode ser realizada uma única vez entre 20 a 45 dias após o plantio da cultura quando houver a presença de plantas daninhas em estádio inicial de desenvolvimento. |
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | |||||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 0,4 - 0,5 | ||||
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | |||||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | |||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Milho voluntário (Zea mays) | 0,3 – 0,5 |
*Adicionar surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o controle de gramíneas.
Aplicar GLORY quando as plantas daninhas estiverem desenvolvendo vigorosamente. Normalmente as aplicações devem ser feitas entre 20 a 45 dias após o plantio das culturas de soja e algodão e 20 a 30 dias após o plantio para a cultura do feijão. Apenas uma aplicação é suficiente para o controle das plantas daninhas.
Adicionar surfactante à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o controle de gramíneas.
Em áreas onde ocorrem infestações mistas, o tratamento com GLORY deverá ser complementado com um herbicida
para controle de plantas daninhas de folhas largas. Neste caso, deverá ser aplicado no estágio recomendado para o controle de plantas daninhas de folhas largas, geralmente de 4 a 6 folhas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Dessecação da Cultura | Ver detalhes | |
Feijão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Soja | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Nas culturas do Algodão, Feijão e Soja a aplicação deverá ser feita em dessecação pré-semeadura e/ou pós-emergência das culturas. GLORY deve ser pulverizado por meio de equipamento tratorizado com barra, utilizando-se bicos tipo leque ou equivalente, observando-se sempre as
recomendações do fabricante para a seleção adequada do tipo de bico e pressão de trabalho, aplicandose de 100 a 200 litros de calda por hectare.
A aplicação aérea é recomendada para as culturas do Algodão, Feijão e Soja. A aeronave agrícola deverá estar equipada com barra, bicos da série D, que produzam gotas maiores que 200 micras e calibrados para distribuir volume de calda de 30 a 50 L/ha. A faixa de deposição do produto será pré- determinada pelo tipo de aeronave. A altura do vôo deverá ser de 2 a 4 metros e a velocidade dos ventos não deverá ser superior a 8 km/hora. Visando uma aplicação uniforme, deve-se utilizar recursos adequados para demarcar a largura exata da faixa de pulverização.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Soja 98 dias
Algodão 123 dias
Feijão 66 dias
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacate | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Abacaxi | Triticum aestivum | trigo | Ver detalhes |
Acerola | Setaria geniculata | bambuzinho, capim-rabo-de-gato (1), capim-rabo-de-raposa (1) | Ver detalhes |
Algodão | Zea mays | milho | Ver detalhes |
Alho | Zea mays | milho | Ver detalhes |
Amendoim | Triticum aestivum | trigo | Ver detalhes |
Amora | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Luziola peruviana | arrozinho, grama-boiadeira, pastinho-d´água | Ver detalhes |
Azeitona | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Batata | Eragrostis ciliaris | capim-de-canário, capim-de-rola, capim-mimoso (4) | Ver detalhes |
Batata yacon | Eragrostis ciliaris | capim-de-canário, capim-de-rola, capim-mimoso (4) | Ver detalhes |
Batata-doce | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Berinjela | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Beterraba | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Cacau | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Café | Pennisetum americanum | milheto | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ver detalhes | ||
Canola | Zea mays | milho | Ver detalhes |
Cará | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Cebola | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Cenoura | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Citros | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Duboisia | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Feijão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Figo | Eragrostis ciliaris | capim-de-canário, capim-de-rola, capim-mimoso (4) | Ver detalhes |
Fumo | Pennisetum americanum | milheto | Ver detalhes |
Gengibre | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Gergelim | Zea mays | milho | Ver detalhes |
Girassol | Zea mays | milho | Ver detalhes |
Goiaba | Eragrostis ciliaris | capim-de-canário, capim-de-rola, capim-mimoso (4) | Ver detalhes |
Inhame | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Jiló | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Maçã | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Mamão | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Mamona | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Mandioca | Oryza sativa | arroz, arroz-preto, arroz-vermelho | Ver detalhes |
Mandioquinha-salsa | Zea mays | milho | Ver detalhes |
Manga | Setaria geniculata | bambuzinho, capim-rabo-de-gato (1), capim-rabo-de-raposa (1) | Ver detalhes |
Maracujá | Setaria geniculata | bambuzinho, capim-rabo-de-gato (1), capim-rabo-de-raposa (1) | Ver detalhes |
Melancia | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Milho | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Morango | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Pimenta | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Pimentão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Quiabo | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Soja | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Tomate | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Trigo | Avena strigosa | aveia-brasileira, aveia-preta, aveia-voluntária | Ver detalhes |
Uva | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Cultura | Pragas Controladas | Dose | ||
Nome Comum | Nome Científico | Produto Comercial | Ingrediente Ativo | |
Algodão | Curuquerê | Alabama argilacea | 200 ml/ha | 70 g/ha |
Lagarta-das-maças* | Heliothis virescens | 1,5 L/ha | 525 g/ha | |
Soja | Lagarta-da-soja | Anticarsia gemmatalis | 150 - 200 mL/ha | 52,5 - 70 g/ha |
Lagartas-falsa- medideira | Pseudoplusia includens | 200 mL/ha | 70 g/ha | |
Rachiplusia nu | ||||
Broca-das-axilas | Epinotia aporema | 1,0 - 1,5 L/ha | 350-525 g/ha |
Algodão: Curuquerê - aplicar quando a infestação atingir duas lagartas por planta.
Lagarta-das-maças - iniciar as aplicações quando constatado 10% de infestação, ou seja, 1 lagarta por 10 plantas.
* O Larvin® 350 aplicado na dose de 0,4-0,8 L/ha apresenta ação ovicida, contra ovos de lagarta-das- maçãs (Heliothis virecens).
Número máximo de aplicações: 2 por ciclo de cultivo.
Soja: Lagartas - controlar quando encontrar 40 lagartas grandes (maiores que 1,5 cm) por amostragem ou se o desfolhamento médio for superior a 30%, antes do florescimento, ou 15% depois do florescimento da soja.
Broca-das-axilas - controlar até a formação das vagens quando 30% das plantas estiverem com ponteiros atacados.
Usar a dose menor nas culturas menos desenvolvidas. Número máximo de aplicações: 2 por ciclo de cultivo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Alabama argillacea | Curuquerê, Curuquerê-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Soja | Pseudoplusia includens | Lagarta-do-linho, Lagarta-falsa-medideira | Ver detalhes |
Este produto pode ser aplicado com equipamentos costais, manuais ou motorizados tratorizado e aeronaves agrícolas.
Em equipamentos terrestres ficará limitada ao comprimento da própria barra. Nas aeronaves do tipo Ipanema (qualquer modelo) a faixa será de 20 metros.
Equipamentos terrestres: 200-400 L de calda/ha procurando-se evitar o escorrimento do produto sobre as plantas.
Aeronaves: aplicar volumes de 20-30 L de calda/ha.
Altura da barra: em equipamentos terrestres o bico ou barra de pulverização deverá estar posicionada a uma altura de 50 cm em relação ao alvo de deposição.
Aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo) a altura do voo deverá ser de 4-5 m em relação ao alvo da deposição.
Equipamentos costais: 40-60 psi. Equipamentos tratorizados: 80-100 psi. Aeronaves: 15-30 psi.
Tempertura máxima 27º C. Umidade relativa do ar: 55 %. Velocidade do vento: máximo 10 km/hora (3m/seg).
Observar que a condição mais importante é a umidade relativa do ar pois será o maior influenciador na maior ou menor evaporação das gotas de pulverização. Gotas grandes ocasionarão deposição irregular, faixa mais estreita e escorrimento do produto nas folhas. Gotas finas terão deriva maior ou não atingirão o alvo ocasionando perdas do produto e poluição do meio ambiente.
Algodão 07 dias Soja. 14 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Pragas Controladas | Dose Produto Comercial (kg/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Algodão | Lagarta-militar | Spodoptera frugiperda | 0,25 | 2* | Terrestre: 100 – 200 Aérea: 30 – 40 | Avião Barra Costal | 7 |
Lagarta-da-maçã | Heliothis virescens | 0,25 – 0,5 * | |||||
Helicoverpa | Helicoverpa armigera | 0,8 – 1,0 * | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Lagartas: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação e postura, de acordo com o nível de controle, quando houver 6 a 8% de plantas infestadas. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 dias. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. Helicoverpa: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de acordo com o nível de controle, quando houver 3 a 5% de plantas infestadas, nos primeiros estágios de desenvolvimento (até o 2º instar). Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. *Observação: Utilizar doses mais altas quando a incidência de lagartas for elevada, e quando estas estiverem na parte mediana da planta, atacando as estruturas florais. O nº de aplicações varia de acordo com o alvo, conforme recomendações detalhadas acima. | |||||||
Milho | Lagarta-militar | Spodoptera frugiperda | 0,1 – 0,15 | 2 | Terrestre: 100 – 300 Aérea: 30 – 40 | Avião Barra Costal | 30 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de acordo com o nível de controle, antes das lagartas penetrarem no cartucho, com 20 a 30% de plantas com folhas raspadas e com as lagartas em estádio inicial de desenvolvimento (do 1º ao 3º instares). As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 300 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. | |||||||
Soja | Lagarta-da-soja | Anticarsia gemmatalis | 0,07 | 2* | Terrestre: 100 – 200 Aérea: 30 – 40 | Avião Barra Costal | 14 |
Lagarta-falsa- medideira | Chrysodeixis includens | 0,15 – 0,2 (***) | |||||
Helicoverpa | Helicoverpa armigera | 0,4 | |||||
Lagarta-das-folhas | Spodoptera eridania | 0,2 – 0,4 | 1 | ||||
Lagarta-do- cartucho | Spodoptera frugiperda | ||||||
Broca-das-axilas | Crocidosema aporema | 2 | |||||
Lagarta-falsa- medideira | Rachiplusia nu | ||||||
Lagarta- da- espiga | Helicoverpa zea | 0,3-0,4 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) e Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação e postura, de acordo com o nível de controle, quando houver 20 lagartas por amostragem ou 30% de danos nas folhas no estágio vegetativo e 15% de danos no estágio reprodutivo. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 dias. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. Helicoverpa (Helicoverpa armigera): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de |
acordo com o nível de controle, quando houver 4 lagartas/m na fase vegetativa e 2 lagartas/m na fase reprodutiva, nos primeiros estágios de desenvolvimento (até o 2º instar). Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Lagarta- da- espiga (Helicoverpa zea): realizar monitoramento e iniciar as aplicações caso seja constatada a presença da praga em nível de controle (2-3 lagartas pequenas/m2), ou quando for observada até 30% de desfolha antes do florescimento e até 15% de desfolha após o florescimento. Realizar no máximo duas aplicações do produto comercial por ciclo da cultura com intervalo de 7 dias entre as aplicações.
Lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania) e Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação de acordo com o nível de controle, quando houver 10 lagartas por amostragem ou 30% de desfolha no estágio vegetativo, 15% de desfolha no reprodutivo ou 10% de vagens atacadas. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo.
Broca-das-axilas (Crocidosema aporema) e Lagarta-falsa-medideira (Rachiplusia nu): realizar o monitoramento e aplicar no início da infestação, com as lagartas em estádio inicial de desenvolvimento (antes do 3º instar). As maiores doses maior devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo a partir de 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
*Observação: o nº de aplicações varia de acordo com o alvo, conforme recomendações detalhadas acima.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Soja | Helicoverpa armigera | Lagarta-do-algodão | Ver detalhes |
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do Larvin® 800 WG deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do Larvin® 800 WG em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do Larvin® 800 WG em 5 a 10 litros de água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha de calda, altura média de voo de
3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize bicos e pressão adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Para a aplicação aérea, a distância entre os bicos na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 40 Litros por hectare | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
Cultura | Praga Nome comum (nome científico) | Dose | Volume da calda (1) (L/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação | |
Kg/ha | I.A. (kg) | ||||
Algodão | Curuquerê (Alabama argilacea) | 0,4-0,5 | 0,3-0,375 | 200-300 | Recomenda-se iniciar o tratamento quando as pragas atingirem o nível de dano econômico e repetir se necessário com intervalo de 15 a 20 dias. Algodão: Realizar no máximo 2 aplicações. |
Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii) | 0,5-0,75 | 0,375-0,5625 | |||
Tripes-do-prateamento (Caliothrips brasiliensis) | 0,4-0,5 | 0,3-0,375 | |||
Tripes-do-amendoim (Frankliniella schultzei) | 0,4-0,5 | 0,3-0,375 | |||
Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens) | 1-1,5 | 0,75-1,125 | |||
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 0,5-0,75 | 0,375-0,5625 |
Cultura | Praga Nome comum (nome científico) | Dose | Volume da calda (1) (L/ha) | ||
Kg/ha | I.A. (kg) | Número, Época e Intervalo de Aplicação | |||
Amendoim | Tripes-do-prateamento (Caliothrips brasiliensis) | 0,4-0,5 | 0,3-0,375 | 200-300 | |
Cigarrinha (Empoasca kraemeri) | 0,4-0,5 | 0,3-0,375 | |||
Tripes-do-bronzeamento (Enneothrips flavens) | 0,4-0,5 | 0,3-0,375 | |||
Lagarta-do-pescoço-vermelho (Stegasta bosquella) | 0,5-1 | 0,375-0,75 | |||
Citros | Bicho-furão (Ecdytolopha aurantiana) | 100 g/100 L d’água | 0,075/ 100 L d’água | 2.000 | |
Cochonilha-de-placa (Orthezia praelonga) | Recomenda-se iniciar o tratamento quando as pragas atingirem o nível de dano econômico e repetir se necessário com intervalo de 15 a 20 dias. Citros e soja: Realizar no máximo 2 aplicações. Amendoim: Realizar no máximo 1 aplicação. | ||||
Cochonilha-da-raiz (Parlatoria pergandii) | |||||
Cochonilha-pardinha (Selenaspidus articulatus) | |||||
Soja | Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) | 0,2-0,5 | 0,15-0,375 | 200-300 | |
Broca-das-axilas (Epinotia aporema) | 0,8-1 | 0,6-0,75 | |||
Percevejo-marrom (Euschistus heros) | 0,3-0,4 | 0,225-0,3 | |||
Tripes (Frankliniella rodeos) | 0,5 | 0,375 | |||
Tripes (Frankliniella schultzei) | 0,5 | 0,375 | |||
Lagarta-enroladeira-das-folhas (Hedylepta indicata) | 0,6-1 | 0,45-0,75 | |||
Percevejo-verde (Nezara viridula) | 0,3-0,4 | 0,225-0,3 | |||
Percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii) | 0,8-1 | 0,6-0,75 | |||
Lagarta-falsa-medideira (Rachiplusia nu) | 0,2-0,5 | 0,15-0,375 | |||
Tripes-do-feijoeiro (Caliothrips phaseoli) | 0,5 | 0,375 |
i.a.: ingrediente ativo
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação ou a critério do Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Alabama argillacea | Curuquerê, Curuquerê-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Amendoim | Caliothrips brasiliensis | Tripes-do-amendoim, Tripes-do-prateamento | Ver detalhes |
Citros | Ecdytolopha aurantiana | Bicho-furão | Ver detalhes |
Soja | Anticarsia gemmatalis | Lagarta-da-soja, Lagarta-desfolhadora | Ver detalhes |
O produto é indicado para aplicação terrestre, de acordo com as recomendações a seguir.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado.
Iniciar agitação no tanque.
Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo. Ao colocá-lo na água, ele se dissolverá rapidamente.
Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada.
Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é necessária para a completa mistura.
Temperatura ambiente: máxima de 30ºC. Umidade Relativa do ar: igual ou superior a 55%. Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora.
O Engenheiro Agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinados na bula.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Cultura | Intervalo (dias) | |
Algodão | .............................. | 21 |
Amendoim | .............................. | 14 |
Citros | .............................. | 21 |
Soja | .............................. | 21 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
TEC WHITE (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de controle utilizado no controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no controle do moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no controle do acaro rajado (Tetranychus urticae), no controle da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), gorgulho da cana (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei), em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURA | Alvo(s) biológico(s) | Dose (g/ha) | Intervalo, Número e época de Aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) | Bemisia tabaci raça B (mosca-branca) | 75 | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura |
Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) | 500 | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; Realizar 3 aplicações. | |
Tetranychus urticae (acaro rajado) | 100 | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Utilizar 100L de calda/ha. | |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 800 | Realizar mais de uma aplicação. | |
Sphenophorus levis (gorgulho da cana) | 720 | Na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico de leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | |
Hypothenemus hampei (broca-do-café) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Vide Tabela em MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO (**)
Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência
de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto.
(*) Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja, pepino, banana, morango, milho e cana de açúcar.
(**) Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 5,000 kg/ha | 9,000 kg/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 9,000 kg/ha | 13,000 kg/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 13,000 kg/ha | 17,000 kg/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 17,000 kg/ha | 20,000 kg/ha |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei
(broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um
ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite Maximo de resíduo (LMR)
para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
CLECT é um herbicida graminicida, sistêmico, altamente seletivo para as culturas de soja, feijão, algodão, tomate, batata, cebola, alho, cenoura, café, fumo, mandioca e melancia na pós-emergência destas culturas, na aplicação em pré-emergência do milho, trigo e na pré-emergência para a soja no controle de capim-amargoso (Digitaria insularis) resistente ao ingrediente ativo glifosato. É efetivo contra ampla faixa de gramíneas anuais e perenes, apresentando pouca ou nenhuma atividade sobre as plantas daninhas de folhas largas e ciperáceas. CLECT também é indicado para acelerar a maturação e incrementar os parâmetros relacionados à qualidade da cana-de-açúcar.
APLICAÇÃO EM PÓS-EMERGÊNCIA DAS CULTURAS E PLANTAS DANINHAS
CULTURAS | PLANTAS DANINHAS | DOSE (mL/ha)* | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
Soja Feijão Algodão Tomate Batata Cebola** Alho** Cenoura Café Fumo Mandioca Melancia | Capim-marmelada ou Capim-papuã (Brachiaria plantaginea)1 | 350 - 450 | 1 |
Capim-colchão ou milhã (Digitaria horizontalis)1 | |||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus)1 | |||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)1 | |||
Capim-rabo-de-raposa (Setaria geniculata) | |||
Capim-custódio (Pennisetum setosum) | |||
Capim-arroz (Echinochloa crusgalli)1 | |||
Capim-camalote (Rottboellia exaltata) | |||
Capim-mimoso (Eragrostis ciliaris)1 | |||
Milho voluntário (Zea mays)1 | |||
Milheto (Pennisetum americanum) | |||
Trigo voluntário (Triticum aestivum)1 | |||
Arroz (Oryza sativa) | |||
Capim-colonião (Panicum maximum) | 400 – 450 |
CULTURAS | PLANTAS DANINHAS | DOSE (mL/ha)* | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
Soja | |||
Feijão Algodão Tomate | Capim-massambará (Sorghum halepense) | ||
Batata | |||
400 – 450 | 1 | ||
Cebola** | |||
Alho** | |||
Cenoura Café Fumo | Capim-amargoso (Digitaria insularis) | ||
Mandioca | |||
Melancia |
*Adicionar óleo mineral
** Para as culturas do alho e cebola, não usar doses maiores que 400 mL/ha.
1Para controle das plantas infestantes Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis e Eleusine indica no estádio de 1 a 4 perfilhos, Echinochloa crusgalli, Eragrostis ciliares e Zea mays no estádio 15 a 30 cm e Triticum aestivum no estádio de 10 a 15cm, aplicar o produto nas doses de 250 a 350 mL/ha com adição de óleo mineral na concentração de 0,5% v/v (1,0 L/ha). Para Cenchrus echinatus, aplicar o produto na dose de 250 mL/ha até o estádio de 1 a 2 perfilhos e a dose de 233 mL/ha até o estádio de 1 a 4 perfilhos, adicionando óleo mineral na mesma concentração descrita acima.
APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA DAS CULTURAS E PÓS-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS
CULTURAS | PLANTAS DANINHAS | DOSE (mL/ha)** | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
Milho | Azevém (Lolium multiflorum) | 300 - 500 | 1 |
Trigo | Azevém (Lolium multiflorum) | 300 - 500 | |
Aveia-preta (Avena strigosa) |
**Adicionar óleo mineral
APLICAÇÃO NO MANEJO, NA PRÉ-SEMEADURA DA SOJA, EM AÉREAS INFESTADAS COM DIGITARIA INSULARIS RESISTENTE AO GLIFOSATO:
CULTURAS | PLANTAS DANINHAS | DOSE (mL/ha)*** | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
600 – 1000 | |||
(pré-semeadura) | 2 | ||
Soja | Capim-amargoso (Digitaria insularis) | 450 (pós- emergência da | |
1 | |||
cultura) |
***Adicionar óleo mineral
Para o tratamento de Digitaria insularis na cultura da soja são indicadas 02 aplicações 600 – 1000 mL/ha) na pré-semeadura, com intervalo de 21 dias, e mais 01 aplicação (450 mL/ha) na pós-emergência da cultura.
MATURADOR DE CANA-DE-AÇÚCAR:
Culturas | Finalidade | Dose (mL/ha)**** | Número máximo de aplicação |
Cana-de-açúcar | Acelerar a maturação e incrementar os parâmetros relacionados à qualidade da cana- de-açúcar | 100 - 150 | 1 |
****Não ADICIONAR adjuvante de qualquer natureza.
Para aplicação aérea, utilizar CLECT na dose de 400 - 450 mL/ha com adição óleo mineral a 1,0% v/v.
Realizar uma aplicação, adicionar óleo mineral a 0,5 a 1,0% v/v, realizar uma aplicação em pós-emergência das culturas e das plantas infestantes, utilizando o volume de calda de 250L/ha.
Realizar uma aplicação com adição de óleo mineral a 0,50% v/v na pós-emergência da cultura e das plantas infestantes utilizando o volume de calda de 250L/ha.
Realizar uma aplicação, adicionar óleo mineral a 0,5 % v/v, na pós-emergência das culturas e das plantas infestantes utilizando o volume de calda de 250L/ha.
Realizar uma aplicação até 7(sete) dias antes da semeadura das sementes das culturas, adicionar óleo mineral a 0,5% v/v, utilizando o volume de calda de 200L/ha.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Panicum maximum | capim-colonião, capim-coloninho (1), capim-guiné | Ver detalhes |
Alho | Eragrostis ciliaris | capim-de-canário, capim-de-rola, capim-mimoso (4) | Ver detalhes |
Amendoim | Triticum aestivum | trigo | Ver detalhes |
Batata | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Café | Panicum maximum | capim-colonião, capim-coloninho (1), capim-guiné | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ver detalhes | ||
Cebola | Eragrostis ciliaris | capim-de-canário, capim-de-rola, capim-mimoso (4) | Ver detalhes |
Cenoura | Triticum aestivum | trigo | Ver detalhes |
Feijão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Fumo | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Mandioca | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Melancia | Triticum aestivum | trigo | Ver detalhes |
Milho | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Soja | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Tomate | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Trigo | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Aplicação terrestre:
Utilizar bicos uniformes e em bom estado, sendo recomendados bicos tipo leque da série 80 ou 110, que produzam gotas entre 200 a 500 micra com densidade de gotas de 20 gotículas/cm2. Pressão de 30 a 45 lb/pol2.
Volume de calda de 200 a 250 L/ha.
A altura da barra para bicos da série 80 deve ser de 50 cm acima do topo das plantas e para a série 110, deve ser de 30 cm.
Utilizar bicos uniformes e em bom estado, sendo recomendados bicos do tipo leque da série 80 ou
110. Recomenda-se manter o ritmo das bombadas em cadência com os passos do aplicador visando obter uma pulverização uniforme. Volume de calda de 200 a 250 L/ha.
Aplicação aérea (para as culturas de algodão, cana-de-açúcar, feijão, milho, soja e trigo):
A aeronave agrícola deverá estar equipada com barra, bicos da série D, que produzam gotas maiores que 200 micra e calibrados para distribuir volume de calda de 30 a 50 L/ha.
A faixa de deposição do produto será pré-determinada pelo tipo de aeronave.
A altura do voo deverá ser de 2 a 4 metros e a velocidade dos ventos não deverá ser superior a 8 km/hora.
Visando uma aplicação uniforme, deve-se utilizar recursos adequados para demarcar a largura exata da faixa de pulverização.
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até ¾ da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. Caso indicado o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Nota: Antes da aplicação de CLECT o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem conservado, procedendo então à calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respective produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um recipiente com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos, difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Sigas as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão. Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
- barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Temperatura e umidade: quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 50 |
Cana-de-açúcar | 30 |
Alho, Batata, Cebola, Cenoura e Feijão | 40 |
Café, Melancia e Tomate | 20 |
Fumo | UNA |
Mandioca | 180 |
Soja | 60* |
Soja | 97** |
Milho e Trigo | (1) |
UNA = Uso Não Alimentar
(1) Intervalo de Segurança não determinado por ser de uso em pré-plantio.
*O intervalo de segurança para a cultura da soja é de 60 dias exclusivamente para os casos de uma única aplicação na pós- emergência das plantas infestantes e da cultura.
**O intervalo de segurança para a cultura da soja é de 97 dias para os casos em que forem feitas 3 aplicações (máximo número de aplicações), sendo duas aplicações em pós-emergência das plantas infestantes e na pré-emergência da cultura, e uma terceira na pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.