CULTURAS | Nome Comum e Nome Científico | Dose | Volume de Calda (L/ha) | Nº Máximo de Aplicações | Intervalo de Segurança (dias) |
ALGODÃO | Curuquerê (Alabama argilácea) | 60 a 90 mL/ha | Costal - 200 Barra – 80 a 250 Aéreo – 10 a 12 | 2 | 7 |
Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens) | 625 mL/ha | Costal - 200 Barra – 80 a 250 Aéreo – 10 a 12 | |||
Lagarta Helicoverpa (Helicoverpa spp.) | 400 a 625 mL/ha | Costal - 200 Barra – 80 a 250 Aéreo – 10 a 12 | |||
Lagarta Helicoverpa (Helicoverpa armigera) | 500 – 625 mL/ha | Costal - 200 Barra – 100 a 200 Aéreo – 40 | |||
FEIJÃO | Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) | 120 – 180 mL/ha | Costal – 100 a 200 Barra – 100 a 200 Aéreo – 40 | 2 | 14 |
MAÇÃ | Mariposa-Oriental (Grapholita molesta) | 60 – 80 mL/100 L de água | Costal – 1000 Barra – 1000 Aéreo – 40 | 4 | 14 |
SOJA | Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) | 60 a 90 mL/ha | Barra – 80 a 250 Aéreo – 10 a 12 | 2 | 7 |
Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) | 135 – 150 mL/ha | Barra – 100 a 200 Aéreo – 40 | |||
Lagarta Helicoverpa (Helicoverpa armigera) | 400 a 600 mL/ha | Barra – 100 a 200 Aéreo – 40 | 3 | ||
Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens) | 400 a 500 mL/ha | Barra – 100 a 200 Aéreo – 40 | |||
Lagarta-das-vagens (Spodoptera eridania) | |||||
TRIGO | Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax) | 100 a 150 mL/ha | Costal – 100 a 200 Barra – 100 a 200 Aéreo – 40 | 2 | 14 |
ALGODÃO
FEIJÃO
MAÇA
SOJA
TRIGO
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Helicoverpa sp. | Helicoverpa | Ver detalhes |
Feijão | Chrysodeixis includens | Lagarta-falsa-medideira. | Ver detalhes |
Maçã | Grapholita molesta | Mariposa-oriental | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Soja | Spodoptera eridania | Lagarta-das-folhas, Lagarta-das-vagens | Ver detalhes |
Tomate | Tuta absoluta | Traça-do-tomateiro | Ver detalhes |
Trigo | Pseudaletia sequax | Lagarta-do-trigo | Ver detalhes |
Equipamentos de aplicação e Volume de Calda:
PULVERIZADORES COSTAIS
Culturas: algodão, feijão, maçã e trigo
Velocidade: 1 m/s
Volume de aplicação: vide quadro “INSTRUÇÕES DE USO” Pressão de trabalho: 40 – 60 psi
Tipos de ponta: jato cônico – D2 a D6 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter- se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 – 120 µm.
PULVERIZADORES TRATORIZADOS, DE BARRA OU ESPECÍFICOS:
Culturas: algodão, feijão, maçã, soja e trigo
Velocidade do trator: 6 – 8 Km/h
Volume de aplicação: vide quadro “INSTRUÇÕES DE USO” Pressão do manômetro: 80 – 100 psi
Tipos de pontas:
- jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 – 120 µm
Altura/distância da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição.
PULVERIZADORES AÉREOS:
Culturas: algodão, feijão, maçã, soja e trigo
Uso de MICRONAIR com deposição mínima de 40 gotas/cm2. Uso de barra com 40 – 42 bicos de jato cônico vazio.
Pressão de trabalho: 15 – 30 psi
Altura de voo: 4 – 5 metros em relação ao alvo de deposição Volume de aplicação: vide quadro “INSTRUÇÕES DE USO”
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Temperatura máxima: 28ºC
Umidade relativa do ar: 70% (mínima) Velocidade do vento: máximo de 10 Km/h
A dose recomendada do MASTEROLE deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização foliar via terrestre ou aérea. No tanque de pulverização, colocar metade do volume indicado de água e ligar o sistema de agitação. Quando recomendado, adicionar quantidade de óleo vegetal ou mineral emulsionável na dose de 100 mL/ 100 litros de água e promover agitação até que haja sua perfeita homogeneização. Agitar bem a embalagem do produto e adicionar na quantidade recomendada, completando com água até atingir o volume estabelecido, e agitando sempre.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor - barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de vôo: aplicações a alturas maiores que 3,0 m acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra: regule a altura da barra para a menor possível para a cultura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada de acordo com a cultura com o mínimo de solavancos, proporcionando sobreposição homogênea dos jatos dos bicos.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5Km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16Km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Algodão. 7 dias
Soja 7 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.