CULTURAS | Dose de Produto Comercial (L/ha) | Época de Aplicação | Volume de Calda (L/ha) | |
Terrestre | Aéreo | |||
BATATA | 0,75 – 1,5 | Pré-emergência | 200 – 400 | * |
CANA-DE-AÇÚCAR | 3,0 – 4,0 | Pré-emergência | 200 – 400 | 20 |
TOMATE | 1,0 | Pré/Pós-emergência | 200 – 400 | * |
SOJA | 0,75 – 1,0 | Pré-emergência | 200 – 400 | 20 |
*Não é recomendada a aplicação aérea nas culturas de batata e tomate.
PLANTAS INFESTANTES | |
Nome Científico | Nomes Comuns |
Bidens pilosa | fura-capa; picão; picão-preto |
Amaranthus hybridus | bredo; caruru-branco; caruru-roxo |
Portulaca oleracea | beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis |
Sonchus oleraceus | chicória-brava; serralha; serralha-lisa |
Raphanus raphanistrum | nabiça; nabo; nabo-bravo |
Sida rhombifolia | guanxuma; mata-pasto; relógio |
Polygonum convolvulus | cipó; cipó-de-veado; cipó-de-veado-de-inverno |
Galinsoga parviflora | botão-de-ouro; fazendeiro; picão-branco |
Coronopus didymus | mastruço; mastruz; mentrusto |
Ipomoea aristolochiaefolia | campainha; corda-de-viola; corriola |
Senecio brasiliensis | flor-das-almas; flor-de-finados; maria-mole |
Desmodium tortuosoum | carrapicho; carrapicho-beiço-de-boi; desmodio |
Amaranthus viridis | bredo; caruru; caruru-de-mancha |
Alternathera tenella | apaga-fogo; corrente; periquito |
Hyptis lophanta | catirina; cheirosa; fazendeiro |
Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto; erva-quente; perpetua-do-mato |
Ageratum conyzoides | catinga-de-bode; erva-de-são-joão; mentrasto |
Phyllanthus tenellus | arrebenta-pedra; erva-pombinha; quebra-pedra |
Brassica rapa | colza; mostarda; mostarda-selvagem |
Emilia sonchifolia | bela-emilia; falsa-serralha; pincel |
Richardia brasiliensis | poaia; poaia-branca; poaia-do-campo |
Spergula arvensis | esparguta; espérgula; gorga |
Nicandra physaloides | balão; bexiga; joá-de-capote |
Brachiaria decumbens (*) | braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária |
Panicum maximum (*) | capim-colonião; capim-coloninho; capim-guiné |
Cenchrus echinatus (*) | capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta |
Eleusine indica (*) | capim-da-cidade; capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha |
Brachiaria plantaginea (*) | capim-marmelada; capim-papuã; capim-são-paulo |
Digitaria horizontalis (*) | capim-colchão; capim-de-roça; capim-milhã |
Amaranthus retroflexus (*) | bredo; caruru; caruru-áspero |
As doses menores são para solos de textura média e as maiores para solos argilosos.
CULTURAS | RECOMENDAÇÃO |
CANA-DE-AÇÚCAR E BATATA | 1 (uma) aplicação em pré-emergência e, de preferência, logo após a emergência das plantas infestantes e da cultura. Não aplicar sobre a cultura da batata se as plantas estiverem com mais de 5 cm de altura. |
SOJA | 1 (uma) aplicação de METRIBUZIM 480 SC AGROIMPORT em pré- emergência das plantas infestantes e da cultura no plantio convencional, podendo ser também usado no plantio direto. |
TOMATE | 1 (uma) aplicação a partir de duas semanas após o transplante e em pré- emergência ou pós-precoce das plantas infestantes. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Batata | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Hyptis lophanta | catirina, cheirosa (1), fazendeiro (3) | Ver detalhes |
Soja | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Tomate | Amaranthus retroflexus | bredo (5), caruru (4), caruru-áspero | Ver detalhes |
O produto é aplicado na forma de pulverização, de acordo com as recomendações da bula.
Pulverizador Costal: Utilizar bico leque, da série 80 ou 110, com pressão de 15 a 20 lb/pol2, aplicando 200 a 400 litros de calda por hectare. Recomenda-se manter o ritmo das bombadas em cadência com os passos do aplicador visando obter uma pulverização uniforme.
Aplicações Tratorizadas: Pressão da bomba 40 – 60 lb/pol2 – barra equipada com bicos 80:04 distanciados 50 cm entre si, à altura de 50 cm do solo. Na aplicação evitar sobreposições, pois isso causará aumento da concentração do produto acima do recomendado.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Adicionar a quantidade correta de produto, previamente medido em recipiente graduado no reservatório do pulverizador, e então, completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante todo o processo de preparo e pulverização da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização a ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possíveis para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetros maiores, reduz o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.
VOLUME | PRESSÃO | TIPO DE BICO |
Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores. | Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão. | Use o bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva. |
FATORES | RECOMENDAÇÃO |
NÚMERO DE BICOS | Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione uma cobertura uniforme. |
ORIENTAÇÃO DE BICOS | Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar, produzirá gotas maiores que outras orientações. |
TIPO DE BICO | Bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bicos. |
COMPRIMENTO DA BARRA | O comprimento da barra não deve exceder ¾ (75%) da barra ou do comprimento do rotor-barras maiores aumentam o potencial de deriva. |
ALTURA DE VOO | Aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva. |
VENTOS | O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior de 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. |
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo duas vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Culturas | Modalidade de Emprego | Intervalo de Segurança (dias) |
Batata | Pré/Pós-emergência | 60 |
Cana-de-açúcar | Pré/Pós-emergência | 120 |
Soja | Pré-emergência | (1) |
Tomate | Pré/Pós-emergência | 60 |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.