CULTURAS, ALVOS, DOSES, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO, VOLUME DE CALDA:
3,0L/ha
Aplicações: Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Iniciar as aplicações
150 20 - 40
(Ramularia areola) 1500 g ia/ha
aos 40 dias de emergência e repetir intervalo máximo de 10 dias.
IEA (1): Reaplicar a cada 10 dias, caso necessário.
Aplicações: Realizar no
máximo 3 aplicações por ciclo
Mancha-castanha Cercosporiose (Cercospora arachidicola)
2,0 – 2,5 L/ha
(1000 - 1250 g
ia/ha)
da cultura.
Época: Iniciar as aplicações logo aos 40 dias da
emer(g1ê)ncia.
200-400 30-40
IEA : Reaplicar a cada 10 dias.
Mancha-parda Mancha-foliar (Bipolaris oryzae)
2,5 L/ha
(1250 g ia/ha)
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Realizar a primeira aplicação no início do emborrachamento, a segunda na emissão das panículas e a terceira no florescimento.
100-300 30-40
Mal-de-Sigatoka 1,0 - 2,0 L/ha | Aplicações: Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. | ||
BANANA Sigatoka-amarela (500 – 1000 g (Mycosphaerella ia/ha) musicola) | em novembro, logo no IEA (1): Reaplicar a cada 15 | 1000 | 30-40 |
dias, caso necessário, até o fim de maio ou início de | |||
junho. | |||
Aplicações: Realizar no |
Época: Iniciar as aplicações aparecimento dos sintomas.
(Phytophthora infestans)
300 mL/100L de água
(150 g ia/100L de água)
máximo 6 aplicações por ciclo da cultura.
(1)
Época: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas da doença.
IEA : Reaplicar a cada 7 a 10 dias.
500-1000 30-40
(Alternaria solani)
Mancha-de-alternaria Queima-das-folhas (Alternaria dauci)
300 mL/100L
de água (150 g ia/100L de
água)
300 mL/100L de água (150 g ia/100L de água)
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas da doença.
IEA (1): Reaplicar a cada 7
a 10 dias.
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Iniciar as aplicações logo nos primeiros sintomas da doença.
IEA(1): Reaplicar a cada 7 a 10 dias.
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
800-1000
-
600-1000 -
(Bipolaris sorokiniana
2,5 L/ha
(1250g ia/ha)
(Dreschslera sorokiniana)
Época: Deve ser realizada de forma preventiva ou a partir dos primeiros sinais de incidência da doença. IEA(1): Reaplicar a cada 10 dias com monitoramento da lavoura.
Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por safra da cultura.
150-300 30-40
(Elsinoe australis)
300 mL/100L de água
(150 g ia/100L de água)
2,5 - 3,0 L/ha
(1250 – 1500 g ia/ha)
Época: Realizar a primeira aplicação sendo a primeira quando 2/3 das pétalas já caíram e a segunda no início da frutificação (frutos como 0,3 a 0,5 cm de diâmetro).
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
500-2000 30-40
Época: Iniciar as aplicações
30 dias após o plantio.
200-400 30-40
(Phaeoisariopsis griseola)
(Venturia inaequalis)
2,5 L/ha
(1250 g ia/ha)
250 mL/100L de água (125 g ia/100L de água)
IEA(1): Reaplicar a cada 10 15 dias.
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por safra da cultura.
Época: Iniciar as aplicações no início da brotação.
IEA(1): Reaplicar a cada 7 a 10 dias.
Aplicações: Realizar no máximo 6 aplicações por
ciclo da cultura.
1000-2000 30-40
orbiculare) 300 mL/100L de água
Época: Iniciar as aplicações
Míldio (Pseudoperonospora cubensis)
(150 g ia/100L de água)
logo aos primeiros sintomas da doença.
IEA(1): Reaplicar a cada 7 a 10 dias.
400-1000 30-40
(Colletotrichum orbiculare)
(Colletotrichum orbiculare)
300 mL/100L de água
(150 g ia/100L de água)
300 mL/100L de água
(150 g ia/100L de água)
300 mL/100L de água
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas da doença.
IEA(1): Reaplicar a cada 7 a 10 dias;
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas da doença.
IEA(1): Reaplicar a cada 7 a 10 dias.
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
PIMENTÃO | (Colletotrichum gloeosporioides) | (150 g ia/100L de água) | logo nos primeiros sintomas IEA(1): Reaplicar a cada 7 a 10 dias. | 800-1000 | - |
Aplicações: Realizar no | |||||
máximo 2 aplicações por | |||||
ciclo da cultura. Época: Iniciar as aplicações | |||||
preventivamente quando as | |||||
condições climáticas forem propicias ao | |||||
Ferrugem-asiática | desenvolvimento da doença. A primeira aplicação deve | ||||
Ferrugem-da-soja (Phakopsora pachyrhizi) | ser realizado a partir do estádio fenológico V8 a R1 | ||||
2,0 - 3,0 L/ha | (cultivares de ciclo determinado) ou entre 30 e | ||||
SOJA | (1000 – 1500 g ia/ha) | 35 dias após a emergência da cultura (cultivares de | 200-400 | 30-40 |
Época: Iniciar as aplicações da doença.
400-1000 30-40
800-1000 -
(Alternaria solani) 300 mL/100L de água
(150 g ia/100L de
ciclo indeterminado).
IEA(1): Reaplicar de 07 a 14 dias após a primeira
aplicação.
Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Realizar a primeira aplicação no florescimento. IEA(1): Reaplicar de 15 a 20 dias após a primeira aplicação.
Aplicações: Realizar no máximo 6 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas
500-1000 30-40
(Phytophthora infestans)
água).
da doença.
IEA(1): Reaplicar a cada 7 a 10 dias.
TRIGO (Puccinia triticina)
2,5 L/ha
(1250 g ia/ha)
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Efetuar a primeira aplicação na fase de emborrachamento e a segunda aplicação na fase de florescimento. Havendo necessidade, efetuar a terceira aplicação na fase de espigamento.
150-300 30-40
(Elsinoe ampelina) 300 mL/100L de água
(150 g ia/100L de
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Iniciar as aplicações
800-1000 30-40
(Plasmopara vitícola)
água)
no início das brotações. IEA(1): Reaplicar de 7 a 10 dias.
p.c.= produto comercial. ia = ingrediente ativo. 1L de produto comercial = 500g de clorotalonil. (1) IEA: Intervalo entre as aplicações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Arroz | Bipolaris oryzae | Mancha-foliar, Mancha-parda | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Berinjela | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Cenoura | Alternaria dauci | Mancha-de-Alternaria, Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Cevada | Dreschslera sorokiniana | Mancha reticular | Ver detalhes |
Citros | Elsinoe australis | Verrugose, Verrugose-da-laranja-doce | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Maçã | Venturia inaequalis | Sarna, Sarna-da-macieira | Ver detalhes |
Melancia | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Pepino | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Pimentão | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Trigo | Dreschslera sorokiniana | Mancha reticular | Ver detalhes |
Uva | Elsinoe ampelina | Antracnose | Ver detalhes |
"A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo) Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado."
- Em pulverizações com aeronaves agrícolas, sempre observar as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e no Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, bem como as disposições constantes na legislação estadual e municipal.”
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva e evaporação são determinados pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima, como: ventos de até 10km/h, temperatura média de até 30⁰ C e umidade relativa de no mínimo 60%. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!
Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.
QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.
A calda poderá ser preparada diretamente no tanque pulverizador, procedendo-se da seguinte forma:
Preencher o tanque do pulverizador abastecendo até ¼ da suacapacidade;
Adicionar o produto na quantidade requerida;
Completar o volume do tanque com o sistema de agitação em funcionamento.
Preparar o volume de calda suficiente para aplicar no mesmo dia e trabalho. Caso ocorra a paralização da agitação da calda, agitar a calda até sua completa homogeneização, antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução delimpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 30°C e umidade relativa inferior a 60%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
INTERVALO DE SEGURANÇA: | |
Algodão | 35 dias |
Amendoim, Feijão e Maçã | 14 dias |
Arroz | 15 dias |
Banana | (1) |
Batata, Berinjela, Cenoura, Citros e Melancia | 7 dias |
Melão, Pepino, Pimentão, Soja, Tomate e Uva | 7 dias |
Cevada e Trigo | 30 dias |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.