Culturas | Pragas Nome Comum (Nome Científico) | Dose s | Época, número máximo e intervalo de aplicação | Volume de calda |
Algodão | Curuquerê; Curuquerê-do- algodoeiro (Alabama argillacea) | 160mL/ha (61,44g i.a/ha) | Época: Iniciar as aplicações com 10% de infestação, ou seja, 10 lagartas/100 plantas. N° de aplicações: No máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo: Repetir se necessário com intervalo de 7 a 15 dias. | Terrestre: 100 – 500L/ha Aérea: 5 - 20L/ha (baixo volume); Máximo 18L/atomizador/minuto (Atomizador rotativo) |
Lagarta-das- maçãs (Heliothis virescens) | 325mL/ha 124,8g i.a./ha | Época: Iniciar as aplicações com 10% de infestação, ou seja, 10 lagartas/100 plantas. N° de aplicações: No máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo: Repetir se necessário com intervalo de 7 a 15 dias. | ||
Pulgão-do- algodoeiro; Pulgão-das- inflorescências (Aphis gossypii) | 260mL/ha (99,84g i.a./ha) | Época: Iniciar aplicação no início da infestação. N° de aplicações: No máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo: Repetir se necessário com intervalo de 7 a 15 dias. | ||
Lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella) | Época: Iniciar as aplicações com 10% de infestação, ou seja, 10 lagartas/100 plantas N° de aplicações: No máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo: Repetir se necessário com intervalo de 7 a 15 dias. |
Culturas | Pragas Nome Comum (Nome Científico) | Dose s | Época, número máximo e intervalo de aplicação | Volume de calda |
Lagarta-mede- palmo; Falsa- medideira-da- couve (Trichoplusia ni) | N° de aplicações: No máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Época: Iniciar as aplicações com 10% de infestação, ou seja, 10 lagartas/100 plantas. Intervalo: Repetir se necessário com intervalo de 7 a 15 dias. | |||
Arroz | Lagarta-das- folhas (Spodoptera eridanea) | 65mL/ha (24,96g i.a./ha) | Época: Iniciar as aplicações no início da infestação. N° de aplicações: No máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo: Repetir se necessário com intervalo de 14 dias | Terrestre: 100 – 500L/ha Aérea: 5 - 20L/ha (baixo volume); Máximo 18L/atomizador/minuto (Atomizador rotativo) |
Milho | Lagarta-militar Lagarata-do- cartucho (Spodoptera frugiperda) | 65 mL/ha (24,96g i.a./ha) | Época: Iniciar as aplicações no início da raspagem das folhas. N° de aplicações: No máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo: Repetir se necessário com intervalo de 14 dias | Terrestre: 100 – 500L/ha Aérea: 5 - 20L/ha (baixo volume); Máximo 18L/atomizador/minuto (Atomizador rotativo) |
Soja | Lagarta-da-soja Lagarta- desfolhadora (Anticarsia gemmatalis) | 40 – 65mL/ha (15,36 – 24,96g i.a./ha) | Época: Iniciar as aplicações no início do aparecimento da praga. N° de aplicações: No máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo: Repetir se necessário com intervalo de 14 dias | Terrestre: 100 – 500L/ha Aérea: 5 - 20L/ha (baixo volume); Máximo 18L/atomizador/minuto (Atomizador rotativo) |
Percevejo--verde Percevejo-da-soja (Nezara viridula) | 130 mL/ha (49,92 g i.a./ha | Época: Iniciar as aplicações quando forem constatados 2 ou mais percevejos por metro linear N° de aplicações: No máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo: Repetir se necessário com intervalo de 14 dias. | ||
Percevejo-verde- pequeno (Piezodorus guildinii) | ||||
Lagarta-falsa- medideira (Pseudoplusia includens) | 65 mL/ha (24,96 g i.a./ha) | Época: Aplicar quando forem observadas lagartas pequenas (menores que 1,5cm) N° de aplicações: No máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo: Repetir se necessário com intervalo de 14 dias |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Alabama argillacea | Curuquerê, Curuquerê-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Arroz | Spodoptera eridania | Lagarta-das-folhas, Lagarta-das-vagens | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Soja | Anticarsia gemmatalis | Lagarta-da-soja, Lagarta-desfolhadora | Ver detalhes |
Para aplicações terrestres, utilizar equipamento costal manual ou motorizado, ou equipamento pulverizador tratorizado de barra dotado de pontas (bicos) tipo cone, com tamanho de gota médio de acordo com a classificação (consultar catálogo de pontas de aplicação fornecido pelo fabricante) e pressão de 60 a 70 psi (costais) e 80 a 100 psi (tratorizados) com vazão dos bicos que irá garantir o volume de calda por hectare. A altura da barra deve ser posicionada a 30cm do topo da cultura, para que se consiga uma uniformidade de distribuição de gotas sem falhas ou excesso.
Diâmetro de gotas: 250 micra. Densidade de gotas: 60 gotas/cm².
A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo, em toda a sua extensão, estar na mesma altura e estar adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura, de forma a melhorar a cobertura nas plantas.
Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposições nas faixas de aplicação.
Para situações em que se necessite utilizar equipamentos costal e manual de pulverização, recomenda- se que a regulagem seja feita de maneira a manter as doses recomendadas para o produto e cobertura uniforme das plantas.
Utilizar equipamentos dotados de barra com pontas (bicos) do tipo cone vazio ou atomizador rotativo. Volume de aplicação: com barra: 5 - 20 L/ha (baixo volume). Com atomizador rotativo: Máximo 18 L/atomizador/minuto.
Altura de voo: 3-5 m das rodas do avião até o topo da cultura.
Largura da faixa de deposição efetiva: 20m para aviões tipo IPANEMA. Tamanho e densidade de gotas: 100 – 120 micra, no mínimo 60 gotas/cm². Pressão: 40-60 lbs/pol2.
Seguir sempre as recomendações de ajuste do avião sob orientação de um Engenheiro Agrônomo Coordenador em Aviação Agrícola, credenciado através de cursos especializados registrados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
No caso de se utilizar outros equipamentos, estes devem sempre proporcionar boa cobertura de pulverização das plantas.
O sistema de agitação no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o reservatório do pulverizador até ¼ de sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Adicionar a quantidade correta de produto, previamente medido em recipiente graduado no reservatório do pulverizador, e então, completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante todo o processo de preparo e pulverização da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o reservatório do pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto;
Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto;
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia de uso doméstico (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis;
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza;
Repita o passo 3;
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes;
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos a equipamentos de pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando necessidades práticas.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico que se encaixe dentro do tamanho de gotas recomendados para aplicação. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de ponta (bico): Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter nivelamento com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento, determinam, o potencial de deriva.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.
inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Temperatura do ar abaixo de 27ºC.
Umidade relativa do ar acima de 70%.
Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h.
Algodão | 7 dias |
Arroz | 20 dias |
Milho | 45 dias |
Soja | 30 dias |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.