CULTURA S | DOENÇAS | DOSES (mL p.c. /ha ou mL p.c./100L) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
Nome Comum (Nome Científico) | mL p.c./ 100L | mL p.c./ha | ||||
ALGODÃO | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides ) | - | 300 - 400 mL do produto comercial por ha. | 4 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle da Ramulose, iniciar as aplicações ao redor de 20 dias após a emergência da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais suscetíveis, histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Para Ramularia, iniciar as aplicações ao redor de 40 dias após a emergência da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais suscetíveis, histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Intercalar fungicidas(s) de outro(s) grupo(s) químico(s) caso seja necessário. |
Ramularia (Ramularia areola) |
CULTURA S | DOENÇAS | DOSES (mL p.c. /ha ou mL p.c./100L) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
Nome Comum (Nome Científico) | mL p.c./ 100L | mL p.c./ha | ||||
Tombamento-de- plântulas (Rhizoctonia solani) | - | 200 a 400 | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário em intervalo de 7 até 14 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. | |
AMENDOI M | Mancha- castanha (Cercospora arachidicola) | - | 400 mL do produto comercial por ha | 4 | Aplicação terrestre: 400 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente (aprox. 30 – 45 dias após o plantio), ou nos primeiros sintomas da doença, caso a doença ocorra antes. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias, fazendo alternância com fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s) e modo de ação. |
ARROZ IRRIGADO | Brusone (Pyricularia grisea) | - | 500 a 600 mL do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico , recomend ado pelo fabricante ) | 3 | Aplicação terrestre: 150 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente no estádio final do emborrachamento ou nos primeiros sintomas da doença, caso a doença ocorra antes. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
CULTURA S | DOENÇAS | DOSES (mL p.c. /ha ou mL p.c./100L) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
Nome Comum (Nome Científico) | mL p.c./ 100L | mL p.c./ha | ||||
AVEIA | Ferrugem-das- folhas (Puccinia coronata var. avenae) | - | 300 a 400 mL do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico , recomend ado pelo fabricante ) | 3 | Aplicação terrestre: 150 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente ou nos primeiros sintomas da doença, caso a doença ocorra antes. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
BANANA | Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis) | - | 400 a 600 mL do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico , recomend ado pelo fabricante ) | 4 | Aplicação terrestre: 400 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente ou nos primeiros sintomas da doença. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
CAFÉ | Mancha-de - phoma (Phoma costaricensis) | - | 300 a 400 mL do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico , recomend ado pelo fabricante ) | 3 | Aplicação terrestre: 400 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente na pré- florada ou nos primeiros sintomas da doença, caso a doença ocorra antes. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
CULTURA S | DOENÇAS | DOSES (mL p.c. /ha ou mL p.c./100L) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
Nome Comum (Nome Científico) | mL p.c./ 100L | mL p.c./ha | ||||
CEVADA | Mancha-reticular (Drechslera teres) | - | 300 a 400 mL do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico , recomend ado pelo fabricante ) | 3 | Aplicação terrestre: 150 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente ou nos primeiros sintomas da doença, caso a doença ocorra antes. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
CITROS | Verrugose (Elsinoe australis) | 20 mLdo produto comerci al/ 100 L de calda (Utilizar adjuvant e específi co, recome ndado pelo fabrican te). | 400 mL do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico , recomend ado pelo fabricante ) | 2 | Aplicação terrestre: 2.000 a 3.000 L/ha | Realizar 2 aplicações com intervalo de 4 semanas, sendo a primeira quando ¾ das pétalas estiverem caídas. |
Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | Realizar 2 aplicações com intervalo de 4 semanas, sendo a primeira no início da floração (estádio “palito de fósforo” – flores ainda verdes). Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s) se necessário. | |||||
Pinta-preta (Phyllosticta citricarpa) | Realizar 2 aplicações em intervalo de 4 a 6 semanas (dependendo do histórico de ocorrência da doença na área), sendo a primeira 30 dias após a queda das pétalas. | |||||
EUCALIPT O (VIVEIRO) | Oídio (Oidium eucalypti) | 200 a 300 mL do produto comerci al por 100L de calda. | - | 2 | Aplicação terrestre: 200 L/ha ou 20 mL de calda por m2 | Iniciar as aplicações preventivamente ou nos primeiros sintomas da doença, caso a doença ocorra antes. Repetir as aplicações em intervalos de 7 dias, se necessário. Utilizar volume de calda de 200L/ha ou 20 mL/m2. Utilizar a maior dose, para situações de maior pressão da doença (utilização de clones mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
CULTURA S | DOENÇAS | DOSES (mL p.c. /ha ou mL p.c./100L) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
Nome Comum (Nome Científico) | mL p.c./ 100L | mL p.c./ha | ||||
EUCALIPT O (CAMPO) | Ferrugem (Puccinia psidii) | - | 300 a 400 mL do produto comercial por ha | 2 | Aplicação terrestre: 200 a 400 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente ou nos primeiros sintomas da doença, caso a doença ocorra antes. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias, se necessário. Utilizar a maior dose, para situações de maior pressão da doença (utilização de clones mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
FEIJÃO | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | - | 400 a 500 mL do produto comercial por ha | 4 | Aplicação terrestre: 600 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva, sendo a primeira aplicação realizada no pré florescimento da cultura. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias.. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupos químicos(s). Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Ferrugem (Uromyces appendiculatus) | 300 a 500 mL do produto comercial por ha. | Iniciar as aplicações de forma preventiva, sendo a primeira aplicação realizada no pré florescimento da cultura. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupos químicos(s). Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. | ||||
Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) |
CULTURA S | DOENÇAS | DOSES (mL p.c. /ha ou mL p.c./100L) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
Nome Comum (Nome Científico) | mL p.c./ 100L | mL p.c./ha | ||||
GIRASSOL | Mancha-de- alternaria (Alternaria helianthi) | - | 300 mL do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico , recomend ado pelo fabricante ) | 2 | Aplicação terrestre: 150 a 200 L/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo durante o surgimento dos primeiros sintomas da doença na área. Repetir a aplicação em intervalo de 14 dias, fazendo alternância com fungicidas de outro(s) grupo(s) químico(s) e modo de ação. |
Oidio (Erysiphe cichoracearum) | Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | |||||
MILHO | Mancha-de- cercospora (Cercospora zeae- maydis) | - | 300 a 400 mL do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico , recomend ado pelo fabricante ) | 2 | Aplicação terrestre: 150 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva, sendo a primeira aplicação realizada quando a cultura apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e a segunda aplicação na emissão da folha bandeira (pré pendoamento). Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Ferrugem- polisora (Puccinia polysora) | ||||||
Helmintosporios e (Exserohilum turcicum) | - | 300 a 400 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário em intervalo de 7 até 14 dias, dependendo da evolução da doença. Se forem necessárias mais aplicações, intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as maiores doses devem ser utilizadas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável e variedades susceptíveis). |
CULTURA S | DOENÇAS | DOSES (mL p.c. /ha ou mL p.c./100L) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
Nome Comum (Nome Científico) | mL p.c./ 100L | mL p.c./ha | ||||
Mancha-de- bipolaris (Bipolaris maydis) (Bipolaris zeicola) | - | 300 a 400 | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário em intervalo de 7 até 14 dias, dependendo da evolução da doença. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as maiores doses devem ser utilizadas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável e variedades susceptíveis). | |
SOJA | Crestamento- foliar (Cercospora kikuchii) | - | 300 mL do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico , recomend ado pelo fabricante ) | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle do Crestamento-foliar e da Mancha-parda realizar aplicação no estádio R5.1. Para o controle do Oídio aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. |
Mancha-parda (Septoria glycines) | ||||||
Oídio (Microsphaera difusa) | ||||||
TRIGO | Ferrugem-da- folha (Puccinia triticina) | - | 300 a 400 mL do produto comercial por ha (Utilizar adjuvante específico , recomend ado pelo fabricante ) | 3 | Aplicação terrestre: 150 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente ou nos primeiros sintomas da doença, caso a doença ocorra antes. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Mancha-amarela (Drechslera tritici- repentis) |
1 litro do produto comercial contém 200g do ingrediente ativo azoxistrobina + 125g do ingrediente ativo difenoconazol.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella fijiensis | Sigatoka-negra | Ver detalhes |
Café | Phoma costaricensis | Mancha-de-Phoma, Seca-de-ponteiros | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera teres | Mancha-em-rede-da-cevada, Mancha-reticular | Ver detalhes |
Citros | Phyllosticta citricarpa | Mancha-preta, Pinta-preta | Ver detalhes |
Eucalipto | Puccinia psidii | Ferrugem do eucalipto | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milho | Puccinia polysora | Ferrugem, Ferrugem-polisora | Ver detalhes |
Soja | Microsphaera diffusa | Oídio | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
OBS: Para a cultura do citros caso seja utilizado equipamentos de pulverização que proporcionem cobertura adequada da cultura em seu pleno desenvolvimento com volumes menores que 2000 L/ha, concentrar a calda de modo a respeitar a dose recomendada por hectare.
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura.
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa,
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Aplicação via drones agrícolas: O produto PRIORI TOP pode ser aplicado através de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Cultura | Dias |
Algodão | 30 |
Amendoim | 22 |
Arroz irrigado | 45 |
Aveia | 20 |
Banana | 3 |
Café | 30 |
Cevada | 20 |
Citros | 7 |
Eucalipto | UNA |
Feijão | 14 |
Girassol | 21 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 30 |
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação.
PRIORI é um fungicida sistêmico, usado em pulverizações preferencialmente preventivas, para o controle das doenças da parte aérea das culturas do algodão, arroz, aveia, banana, cevada, soja e trigo:
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (PRODUTO COMERCIAL) | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
ALGODÃO | Ramularia (Ramularia areola) | 200 mL de produto comercial/ha (Usar adjuvante – óleo mineral específico - a 0,2% do volume da calda de aplicação) | 3 | Aplicação Terrestre: 200 a 300 litros de água/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 litros de calda/ha | PRIORI deverá ser aplicado preferencialmente de maneira preventiva para controle da Ramularia e Ramulose do Algodão. O intervalo de aplicações deve ser de 14 dias para Ramularia e 14 a 21 dias para Ramulose. Realizar um máximo de 3 aplicações por ciclo da cultura. Intercalar fungicida (s) de outro(s) grupo(s) químico(s) e modos de ação. Para o controle da Ramularia, iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 40-45 dias após a emergência da cultura ou nos primeiros sintomas da doença, caso a mesma ocorra antes. Para o controle da ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. |
Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | |||||
ARROZ | Mancha-parda (Bipolaris oryzae) | 400 mL de produto comercial/ha | 3 | Aplicação Terrestre: 200 litros de água/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 litros de calda/ha | PRIORI deverá ser aplicado de maneira preventiva para controle da Brusone e da Mancha Parda do Arroz. O intervalo de aplicações deve ser de 10 a 14 dias para Brusone e 14 a 21 dias para Mancha Parda. Duas aplicações são, em geral, suficientes para o controle das doenças, mas podendo haver a necessidade de uma terceira aplicação. |
Brusone (Pyricularia grisea) | |||||
AVEIA | Ferrugem-da- folha (Puccinia coronata var. avenae) | 200 a 300 mL de produto comercial/ha (Usar adjuvante – óleo mineral específico - a 0,5% do volume da calda de aplicação) | 3 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 litros de água/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 litros de calda/ha | PRIORI deverá ser aplicado preferencialmente de maneira preventiva para controle da Ferrugem da Aveia. Pode-se aplicar o PRIORI também nos estágios iniciais de infecção da Ferrugem (traços a no máximo 5%), dá-se preferência ao uso em conjunto com adjuvante. O intervalo de aplicações deve ser de 14 a 21 dias. Duas aplicações são, em geral, suficientes para o controle da doença, mas podendo haver a necessidade de uma terceira aplicação. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (PRODUTO COMERCIAL) | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
BANANA | Sigatoka-amarela (Mycosphaerella musicola) | 200 a 400 mL de produto comercial/ha | 5 | Aplicação Aérea: 20 L de calda/ha (15 litros de água + 5 litros de óleo + 1,0% de espalhante adesivo) | PRIORI deve ser aplicado preventivamente, a intervalos de 30 dias entre as aplicações, durante todo o período de potencial desenvolvimento da Sigatoka Amarela na bananeira. Visando o manejo de resistência, é recomendado que essa aplicação de fungicida a cada 30 dias, seja feita na verdade de forma intercalada com fungicidas de outros grupos químicos e modo de ação, como chlorothalonil, triazóis e benzimidazóis. A dose mais baixa pode ser usada quando as condições climáticas forem desfavoráveis ao desenvolvimento da doença, ou em regiões onde a pressão da doença seja mais baixa. Realizar no máximo até 5 aplicações. |
CEVADA | Mancha-reticular (Drechslera teres) | 200 mL de produto comercial/ha (Usar adjuvante – óleo mineral específico - a 0,5% do volume da calda de aplicação) | 3 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 litros de água/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 litros de calda/ha | PRIORI deverá ser aplicado preferencialmente de maneira preventiva para controle da Mancha Reticular da Cevada. Pode-se aplicar o PRIORI também nos estágios iniciais de infecção da doença (traços a no máximo 5%); dá- se preferência ao uso em conjunto com adjuvante. O intervalo de aplicações deve ser de 14 a 21 dias. Duas aplicações são, em geral, suficientes para o controle da doença, mas podendo haver a necessidade de uma terceira aplicação. |
SOJA | Crestamento- foliar (Cercospora kikuchii) | 200 mL de produto comercial/ha (Usar adjuvante – óleo mineral específico - a 0,5% do volume da calda de aplicação) | 2 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 litros de água/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 litros de calda/ha | PRIORI deve ser aplicado preventivamente para o controle do Crestamento Foliar e Mancha Parda. O intervalo de aplicação para o controle do Crestamento Foliar e Mancha Parda é de 14 a 21 dias entre as aplicações. Realizar um máximo de 2 aplicações por ciclo da cultura. Intercalar fungicida (s) de outro(s) grupo(s) químico(s) e modos de ação. Para o controle do Crestamento foliar e Mancha Parda, iniciar as aplicações de forma preventiva entre os estádios R5 e R5.5, ou antes dessa fase caso as condições estejam muito favoráveis ao aparecimento dessa doença. |
Mancha-parda (Septoria glycines) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (PRODUTO COMERCIAL) | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
TRIGO | Mancha-marrom (Bipolaris sorokiniana) | 200 a 400 mL de produto comercial/ha (Usar adjuvante – óleo mineral específico - a 0,5% do volume da calda de aplicação) | 2 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 litros de água/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 litros de calda/ha | PRIORI deverá ser aplicado nos estádios iniciais de infecção (traços a 5%) das doenças foliares do trigo, observando-se um intervalo de aplicações de 14 a 21 dias. Duas aplicações são, em geral, suficientes para o controle das doenças para as quais o produto é recomendado. As doses menores devem ser escolhidas para uso no controle de doenças foliares em variedades de trigo com comprovada tolerância ou menor susceptibilidade às doenças. |
Mancha- bronzeada-da- folha (Drechslera tritici- repentis) | |||||
Ferrugem-da- folha (Puccinia triticina) |
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 250 g de ingrediente ativo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Arroz | Bipolaris oryzae | Mancha-foliar, Mancha-parda | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera teres | Mancha-em-rede-da-cevada, Mancha-reticular | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Bipolaris sorokiniana | Helminthosporiose, Podridão-comum-da-raiz | Ver detalhes |
Aplicação terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou atomizadores rotativos, que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre
150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 m acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de aeronave utilizada.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora. Não aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de ventos). Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Culturas | Dias |
Algodão | 30 |
Arroz | 30 |
Aveia | 20 |
Banana | 7 |
Cevada | 20 |
Soja | 21 |
Trigo | 30 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
ALGODÃO | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | 300 mL/ha | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. |
Ramularia (Ramularia areola) | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 40- 45 dias após a emergência da cultura. | ||||
ARROZ IRRIGADO | Queima-das- bainhas (Rhizoctonia solani) | 300 mL/ha | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas, ou preventivamente no momento que a cultura apresentar de 1 a 5% de panículas emitidas. Reaplicar se necessário a cada 14 dias. |
AVEIA | Ferrugem-da-folha (Puccinia coronata var. avenae) | 200 a 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no estágio inicial da infecção da doença (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. |
CAFÉ | Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | 500 mL/ha (em aplicações de 60 dias de intervalo). (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). OU 750 mL/ha (em aplicações de 90 dias de intervalo). (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 3 | Aplicação terrestre: 400 L/ha Aplicação aérea: 30 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 60 dias, totalizando no máximo 3 aplicações/safra, ou a cada 90 dias, totalizando 2 aplicações por safra. Seguir a recomendação de dose para cada intervalo de aplicação. PRIORI XTRA deverá ser utilizado, preferencialmente, na época preconizada para o controle das doenças no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de Dezembro a Abril. |
Ferrugem (Hemileia vastatrix) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
CANA-DE AÇÚCAR | Mancha-anelar (Leptosphaeria sacchari) | 250 a 500 mL/ha (em aplicações de 30 dias de intervalo). (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, geralmente no final do perfilhamento e início da elongação dos colmos, reaplicando se necessário em intervalo de até 30 dias, dependo da evolução da doença. Realizar no máximo 3 aplicações. Se forem necessárias mais aplicações, intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença. Já as maiores doses devem ser utilizadas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável e/ou histórico de doença na região). |
Mancha-parda (Cercospora longipes) | 125 a 500 mL/ha (em aplicações de 30 dias de intervalo). (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | ||||
Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 a 500 mL/ha. (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 6 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade à ferrugem, plantada em época favorável a ocorrência da doença. | |
Ferrugem- alaranjada (Puccinia kuehnii) | 500 mL/ha. (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar o maior número de aplicações para variedades susceptíveis a ferrugem alaranjada. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
CANA-DE- AÇÚCAR (PROPÁGU LOS VEGETATI VOS) | Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 a 300 mL/ha *exclusivamente para tratamento industrial de propágulos vegetativos (solicitar a utilização da maior dose em variedades com maior suscetibilidade à ferrugem, plantada em época favorável à ocorrência da doença). | 1 (tratamento de propágulos) | Tratamento de propágulos | PRIORI XTRA deve ser usado na forma de tratamento de propágulos vegetativos, pelo fornecedor do produto, antes do plantio. |
Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 à 300 mL/ha *exclusivamente para tratamento industrial de propágulos vegetativos (solicitar a utilização da maior dose em plantios em época mais favorável a ocorrência da podridão-abacaxi ou em áreas com histórico de ocorrência da doença). | ||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 mL/ha | 1 (Sulco de plantio) | Aplicação no sulco: 100 L/ha | Aplicação no sulco: Aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido. |
CEVADA | Mancha-reticular (Drechslera teres) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle das doenças da cevada, iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área, aproximadamente aos 30 dias após a emergência da cultura, reaplicando com intervalo de 21 dias. |
Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei) | |||||
EUCALIPT O | Ferrugem (Puccinia psidii) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) ou 450 mL/ha (sem Adjuvante). | 3 por ano | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar se necessário em intervalo de 14 dias. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
GIRASSOL | Mancha-de- alternaria (Alternaria helianthi) | 250 mL/ha | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha | Iniciar as aplicações quando do surgimento dos primeiros sintomas das doenças, devendo ser reaplicado em intervalo de 14 dias. |
Oídio (Erysiphe cichoracearum) | 200 mL/ha | ||||
MILHETO | Ferrugem (Puccinia substriata) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle das doenças foliares indicadas, deverá ser aplicado de forma preventiva ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). |
Mancha-foliar (Pyricularia grisea) | |||||
MILHO | Mancha-de- phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle das doenças foliares indicadas, deverá ser aplicado de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado), reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). |
Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis) | |||||
SOJA | Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle do Crestamento- foliar e da Mancha-parda realizar aplicação no estádio R 5.1. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). |
Mancha-parda (Septoria glycines) | |||||
Oídio (Microsphaera diffusa) | Para o controle do Oídio aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). | ||||
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | Para o controle da Antracnose, da Mela e da Mancha-Alvo, realizar a 1a aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R 2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação). Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). | ||||
Mela (Thanatephorus cucumeris) | |||||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
TRIGO | Mancha-bronzeada- da-folha (Drechslera tritici- repentis) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | PRIORI XTRA deverá ser aplicado de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. |
Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | |||||
Ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis) |
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 200 g de Azoxistrobina e 80 g de Ciproconazol.
p.c. = produto comercial
O uso de PRIORI XTRA nas doses recomendadas pode proporcionar efeitos fisiológicos benéficos às plantas, como o incremento de produtividade ou na qualidade do produto final.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Rhizoctonia solani | Queima-das-bainhas | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Puccinia melanocephala | Ferrugem | Ver detalhes |
Cevada | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Eucalipto | Puccinia psidii | Ferrugem do eucalipto | Ver detalhes |
Girassol | Erysiphe cichoracearum | Oídio | Ver detalhes |
Milheto | Puccinia polysora | Ferrugem | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Thanatephorus cucumeris | Mancha-aureolada | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Para tratamento industrial de propágulos vegetativos (mudas de cana-de-açúcar), USO EXCLUSIVO EM INDÚSTRIA. Aplicação através de tratamento industrial, pela empresa registrante, de propágulos vegetativos (mudas) antes do plantio na cultura da cana-de-açúcar. É VEDADA QUALQUER OUTRA MODALIDADE DE USO.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Utilizar barra com um volume de 30 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, bicos hidráulicos da série “D”, D-10 conjugado com difusor DC-45.
Largura efetiva de voo de 15 m, com um mínimo de 30-40 gotas por cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não deverá ser realizada a aplicação nos horários da ocorrência de “inversão térmica” ou “corrente convectiva”.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
CULTURA | DIAS |
Algodão | 30 |
Arroz irrigado | 30 |
Aveia | 30 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar | 30 |
Cana-de-açúcar | (1) |
Cana-de-açúcar | (2) |
Cevada | 30 |
Eucalipto | UNA |
Girassol | 21 |
Milheto | 42 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 30 |
Não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio).
Não determinado devido à modalidade de emprego (tratamento de propágulos vegetativos - mudas). UNA – Uso Não Alimentar.
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação.