CULTURAS | ALVOS | DOSE p.c L/ha ou 100L de água (g ia/ha ou 100L de água) | ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |
Terrestre | Aérea | ||||
CAFÉ | Ferrugem-do-cafeeiro, Ferrugem (Hemileia vastatrix) | 1,0 L/ha (200 g ia/ha) | Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por safra da cultura. Época: Iniciar a aplicação quando a infestação atingir 5%. IEA(1): Reaplicar quando a infestação atingir novamente os 5%. | 250 - 500 | 10 - 30 |
CITROS | Antracnose, Podridão-foliar-dos- citros (Colletotrichum gloeosporioides) | 75 mL/100L de água (15 g ia/100L de água) | Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por safra da cultura. Época: Iniciar as aplicações logo após o aparecimento dos botões florais. Realizar a primeira aplicação na fase cabeça de fósforo e a segunda na fase de cotonete. Para aplicação aérea recomenda-se adicionar espalhante adesivo na calda. | 2000 | 10 - 30 |
FEIJÃO | Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) | 1,0 L/ha (200 g ia/ha) | Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Época: Iniciar as aplicações logo após o aparecimento dos primeiros sintomas. IEA(1): Repetir se necessário com intervalo mínimo de 15 dias entre as aplicações. | 200-300 | 10 - 30 |
MILHO | Mancha-foliar, Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) | 1,0 L/ha (200 g ia/ha) | Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Época: Fazer a aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas. IEA(1): O intervalo entre as aplicações deve ser igual ou superior a 14 dias. | 200-300 | 10 - 30 |
Ferrugem-polisora, Ferrugem (Puccinia polysora) | |||||
Ferrugem-comum, Ferrugem (Puccinia sorghi) | |||||
SOJA | Oídio (Microsphaera diffusa) | 0,5 L/ha (100 g ia/ha) | Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Época: iniciar as aplicações quando 20% da área foliar apresentar sintomas. IEA(1): Repetir se necessário quanto atingir novamente este índice, com intervalo mínimo de 14 dias entre as aplicações. | 200-300 | 10 - 30 |
p.c.= produto comercial. i.a = ingrediente ativo. 1L de produto comercial = 200g de tebuconazol. (1) IEA: Intervalo entre as aplicações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Citros | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Milho | Exserohilum turcicum | Helminthosporium, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Microsphaera diffusa | Oídio | Ver detalhes |
Via terrestre: Usar pulverizadores de barras com bicos cônicos (D2) com pressão de 80 a 100 lb/pol2 e vazão de calda de acordo com as recomendações por cultura, na tabela acima.
Via aérea: Usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos da série D6 a D12, altura de voo de 2 a 3m de altura, pressão da bomba de 30 a 50 lb/pol2 , vazão de 10 a 20L/ha para micronair, e 20 a 30L/ha para barras, largura da faixa de deposição de 15 a 18m com densidade mínima de gotas de 80gotas/cm2.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!
Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.
QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.
A calda poderá ser preparada diretamente no tanque pulverizador, procedendo-se da seguinte forma:
Preencher o tanque do pulverizador abastecendo até ¼ da sua capacidade;
Adicionar o produto na quantidade requerida;
Completar o volume do tanque com o sistema de agitação em funcionamento.
Preparar o volume de calda suficiente para aplicar no mesmo dia e trabalho. Caso ocorra a paralização da agitação da calda, agitar a calda até sua completa homogeneização, antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue
a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 28°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Café: 30 dias
Citros: 20 dias
Feijão: 14 dias
Milho: 15 dias
Soja: 30 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.