Os lipopeptídeos produzidos pelo microrganismo Bacillus amyloliquefaciens cepa MBI600®, atuam na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo fitopatogênico, produzindo rupturas, ocasionando assim sua deformação. O Bacillus amyloliquefaciens, cepa MBI600 também age por competição de espaço e nutrientes na superfície do vegetal e no solo junto ao sistema radicular.
Alvo biológico Nome comum/científico | Dose | Volume de calda (L/ha) | Época de Aplicação | |
kg p.c./ha** | g/100 L água | |||
Podridão-olho-de-boi, Cancro-de-ramos-da- macieira Cryptosporiopsis perennans | 0,5 - 1,0 | - | 1000 | Aplicar em frutíferas como a maçã de forma preventiva em condições climáticas favoráveis à doença até a pré-colheita. |
Queima-das-pontas Botrytis squamosa | 1,0 - 2,0 | - | 400 - 800 | Aplicar em hortaliças como a cebola de forma preventiva em condições climáticas favoráveis à doença em qualquer fase da cultura. |
Pinta-preta Phyllosticta citricarpa | 0,5 - 1,0 | - | 2000 | Aplicar em frutíferas como o citros nas fases iniciais de floração no estágio de cotonete, continuando na fase de chumbinho e se necessário até a pré-colheita. |
Mancha-bacteriana Xanthomonas campestris | 1 - 2 | - | 400 - 1000 | Aplicar em hortaliças como o tomate, berinjela, jiló, pimenta e pimentão e outros de forma preventiva em condições favoráveis para a doença. |
Oídio Uncinula necator | 0,5 – 1,0 | - | 1000 | Iniciar a aplicação preventivamente no florescimento. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalo de 14 dias. A utilização do maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições meteorológicas favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade. |
Doenças cosmopolitas que afetam culturas em geral | ||||
Mofo-cinzento Botrytis cinerea | 0,5 - 1,0 | - | 800 - 1000 | Aplicar preventivamente em condições favoráveis para a doença a partir da fase vegetativa até a pré- colheita dependendo da cultura. |
Alvo biológico Nome comum/científico | Dose | Volume de calda (L/ha) | Época de Aplicação | |
kg p.c./ha** | g/100 L água | |||
Amarelão, Tombamento Pythium ultimum | 200 - 300 | 250* | Aplicar preventivamente desde a sementeira até o desenvolvimento inicial das plantas. | |
Rizoctoniose, Damping- off Rhizoctonia solani | 2 - 4 | - | 400 - 500 | |
Sarna-comum Streptomyces scabiei | 1 - 4 | 150 | Aplicação em sulco de plantio: realizar aplicação no momento da operação de plantio. | |
Murcha de Fusarium Fusarium solani | ||||
Oídio Sphaerotheca fuliginea | 0,5 - 1,0 | - | 500 | Iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa da cultura. |
Culturas anuais (hortaliças e outras), Culturas perenes e semi-perenes (frutíferas, florestais e outras) e ornamentais (flores e folhagens) que podem ser afetadas economicamente pelas doenças cosmopolitas. |
p.c. = produto comercial
* Para aplicações em bandeja utilizar o volume de calda de 250 mL/bandeja;
**Cada 1 kg de produto comercial contém 110 g de ingrediente ativo ou 5,5 x 1010 UFC/g. Doses e volumes maiores para condições mais favoráveis da doença e dependendo do estágio e do porte da cultura.
Culturas que podem ser afetadas pelas doenças cosmopolitas do Mofo-cinzento, Amarelão/Tombamento e Rizoctoniose/Damping-off:
Culturas anuais (hortaliças, leguminosas e cereais): abobora, abobrinha, acelga, aipo, agrião, alcachofra (pós-colheita), alecrim, alface, algodão, alho, alho-poró, almeirão, amendoim, arroz, aveia, batata, batata-doce, batata-yacon, beterraba, berinjela, beterraba, brócolis, canola, cará, cebola, cebolinha, cenoura, cevada, chalota, chicória, chuchu, couve, couve-flor, couve-manteiga, couve-chinesa, couve-de-bruxelas, coentro, endívia, erva-doce, erva-mate, ervilha, escarola, espinafre, estévia, estragão, feijão, feijão-caupi, fumo, gengibre, gergelim, girassol, grão-de-bico, hortelã, inhame, jiló, lentilha, linhaça, mandioca, mandioquinha-salsa, manjericão, manjerona, melão, melancia, milho, morango, mostarda, nabo, orégano, pepino, pimentão, pimenta, quiabo, rúcula, mostarda, rabanete, repolho, salsa, salsão, sálvia, soja, sorgo, tomate, triticale e trigo.
Culturas perenes e semi-perenes (frutíferas, florestais e outras): abacate, abacaxi, acácia- negra, açaí, acerola, azeitona, ameixa, amora-preta, anonáceas, banana, cacau, café, caju, caqui, cana-de-açúcar, carambola, castanha-do-pará, cereja, citros, coco, dendê, eucalipto, figo, framboesa, goiaba, macadâmia, maçã, mamão, manga, mangaba, marmelo, mirtilo, morango, nectarina, nêspera, kiwi, pastagens, pêra, pêssego, pinhão, pinus, pitanga, pupunha, romã, seringueira, siriguela, teca e uva.
Ornamentais (flores e folhagens): afelandra, ageratum, alstroemeria, amarílis, anêmona, antúrio, angélica, aráceas, áster, azaléia, balsamina, begônia, boca-de-leão, brinco-de-princesa, bromélia, caladium, calathea, calcelaria, calêndula, calla, camélia, campânula, catharanthus, celosia, cyclâmen, cinerária, císsus, coleus, coreopsis, cravo, cravinea, crisântemo, dália, dracena, eustona, exacum, filodendron, flox, fuchsia, gardênia, gerânio, gérbera, gypsófila, girassol, gladíolo, gloxínia, gramado, hedera, helianthus, hibiscos, hortênsia, hidrângea, impatiens, íris, kalanchoe, kandiva, lantana, lírio, lírio-do-amazonas, lisianthus, lupinus, magnólia, miosótis, narciso, orquídeas, pelargônio, peperômia, petúnia, phalaenopsis, pilea, poinsétia, prímula, ranúnculos, rosa, ruscus, spathyphilum, tulipa, verbena, vinca, viola, violeta e zinia.
O produto diluído em água conforme as recomendações (calda) poderá ser aplicado via terrestre ou aérea, conforme recomendações a seguir.
citados. Por ser um produto microbiológico o mesmo apresenta carência zero, e recomenda-se entre 1 até 5 aplicações por ciclo.
Em caso de sementeiras ou mudas de cultivos em geral, pode-se aplicar através de imersão de mudas e/ou na forma de rega, continuando o tratamento após o plantio no campo, em jato-dirigido, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Botrytis squamosa | Queima-das-pontas | Ver detalhes |
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Não utilizar água tratada com cloro para preparo da solução.
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula.
Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for
necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda- se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa.
Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Intervalo de segurança não determinado devido à não indicação de LMR para esse produto.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes de 4 horas ou até a completa secagem da calda. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação do produto.
RAVEL é um inseticida fitoquímico cujo ingrediente ativo é o extrato da planta Cinnamomum verum, indicado para controle da Mosca-branca na cultura da soja.
CULTURA | DOENÇA/ALVO-BIOLÓGICO | Dose p.c. mL/ha | Número máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | |
Nome comum | Nome Científico | ||||
Soja | Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 600 a 1000 | 2 | 200 |
p.c. – produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Aplicação deve ser feita na forma de pulverização foliar. Os equipamentos devem estar adequados para proporcionar uma cobertura uniforme sobre a cultura e minimizar os riscos de deriva. A boa cobertura de toda a parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle da praga, independente do equipamento utilizado. Desta forma o tipo e a calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Umidade relativa do ar acima de 55%
Temperatura abaixo de 30°C
Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h
Realizado através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante.
Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 a 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para
evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica.
Assegurar a limpeza do tanque do pulverizador antes do preparo.
Colocar aproximadamente 2/3 do volume total de água no tanque, de acordo com o volume de calda calculado para a aplicação.
Adicionar o produto no tanque.
Completar o tanque com o restante do volume total de água.
Manter a calda em agitação para homogeneização da calda de aplicação.
Antes de utilizar o equipamento, assegure a sua limpeza e verifique se está em condições adequadas para uso. Logo após a pulverização, realizar a limpeza do equipamento, tanto do tanque como de todo o sistema por onde passou a calda de aplicação. Não fazer a limpeza do equipamento de pulverização ou qualquer material em contato com o produto, próximo de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descartar os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)