INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
CULTURAS | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
ABACATE | Antracnose Colletotrichum gloeosporioides | 200 g/100 L água | TERRESTRE 1000 |
Cercosporiose Pseudocercospora purpurea | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar no aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo de 2 a 6 vezes, com intervalos de 10 a 30 dias. | |||
AMENDOIM | Mancha-castanha Cercospora arachidicola | 2,0 – 2,5 kg/ha | TERRESTRE 200 – 400 |
Mancha-preta Pseudocercospora personata | |||
Verrugose Sphaceloma arachidis | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar no aparecimento dos primeiros sintomas ou 40 – 45 dias após o plantio. Repetir com intervalos de 10 a 15 dias. | |||
BATATA | Pinta-preta Alternaria solani | 200 g/100 L água | TERRESTRE 600 – 800 |
Requeima Phytophthora infestans | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar quando as plantas estiverem com 15 cm de altura. Repetir com intervalos de 3 a 10 dias. Utilize os intervalos mais curtos em épocas favoráveis às doenças. | |||
CACAU | Mal-rosado Erythricium salmonicolor | 6 – 12 g/pé | TERRESTRE 300 – 500 |
Podridão-parda Phytophthora palmivora | |||
Vassoura-de-bruxa Crinipellis perniciosa |
CULTURAS | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar a aplicação preventivamente, efetuando de 3 a 5 pulverizações, com início em março ou abril. Utilizar a dose maior em áreas de alta infecção. | |||
CAFÉ | Antracnose Colletotrichum coffeanum | 2 – 5 kg/ha | TERRESTRE 400 – 600 |
Ferrugem-do-cafeeiro Hemileia vastatrix | |||
Mancha-do-olho-pardo Cercospora coffeicola | 2 – 5 kg/ha | ||
Bacteriose (Pseudomonas syringae pv. Garcae) | 1,5 – 2 kg/ha | ||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar a aplicação com o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Efetuar de 3 a 5 pulverizações de dezembro a abril. Bacteriose: Efetuar 3 pulverizações de dezembro a abril. Iniciar a aplicação com o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Para aplicação em viveiros: Realizar pulverizações quinzenais. | |||
CITROS | Cancro-cítrico Xanthomonas citri subsp. citri | 100 – 130 g/ 100 L água | TERRESTRE 2000 |
Antracnose Colletotrichum gloeosporioides | 250 g/100 L água | TERRESTRE 1000 – 2000 | |
Gomose Phytophthora citrophthora | |||
Gomose Phytophthora nicotianae var. parasitica | |||
Melanose Diaporthe citri | |||
Rubelose Corticium salmonicolor | |||
Verrugose-da-laranja-azeda Elsinoe fawcetti | |||
Verrugose-da-laranja-doce Elsinoe australis | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle da Antracnose: Pulverizar antes e após a florada. Para controle da Cancro-cítrico: Realizar 06 aplicações por ciclo da cultura, sendo a primeira na fase de 2/3 (dois terços) de pétalas caídas ou logo após o início das chuvas, com intervalo de 21 dias entre aplicações. Para controle da Gomose: Preparar uma pasta com água e pincelar o tronco e cortes no período de maio a junho. Para controle da Melanose: Tratar os frutos destinados ao armazenamento por imersão. Para controle da Rubelose: Tratamento de inverno, evitando atingir as folhas. Para controle da Verrugose-da-laranja-azeda e Verrugose-da-laranja-doce: Pulverizar antes e após a florada. |
CULTURAS | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
FIGO | Ferrugem-do-figo Cerotelium fici | 200 g/100 L água | TERRESTRE 1000 |
Podridão-do-fruto Phytophthora nicotianae var. nicotianae | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar aplicação conjuntamente com a brotação, repetindo com intervalos de 10 a 15 dias até uma semana antes da colheita para proteger os frutos. | |||
GOIABA | Ferrugem Puccinia psidii | 200 g/100 L água | TERRESTRE 1000 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar no aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo em intervalos de 7 a 14 dias, no período de setembro a dezembro. | |||
MAÇÃ | Cancro Europeu Neonectria galligena | 250 g/100 L água | TERRESTRE 1 L/planta |
Sarna Venturia inaequalis | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar após a poda da cultura, repetindo com intervalos de 5 – 7 dias, se necessário. Utilizar 08 aplicações. | |||
MAMÃO | Antracnose Colletotrichum gloeosporioides | 200 g/100 L água | TERRESTRE 1000 |
Varíola Asperisporium caricae | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Pulverizar os frutos desde o início da frutificação, com intervalos de 7 a 14 dias. Adicionar espalhante-adesivo à calda. | |||
MANGA | Verrugose-da-mangueira Elsinoe mangiferae | 200 g/100 L água | TERRESTRE 1000 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar no aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 7 a 14 dias. | |||
TOMATE | Antracnose Colletotrichum gloeosporioides | 200 g/100 L água | TERRESTRE 1000 |
Cancro-bacteriano Clavibacter michiganensis | |||
Mancha-bacteriana Xanthomonas vesicatoria | |||
Mancha-de-estenfilio Stemphylium solani | |||
Pinta-preta Alternaria solani | |||
Podridão-mole Erwinia carotovora | |||
Requeima Phytophthora infestans |
CULTURAS | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar no aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 3 a 14 dias. Pulverizar com intervalos menores, quando as condições climáticas são mais favoráveis às doenças. | |||
UVA | Antracnose Elsinoe ampelina | 250 – 300 g/ 100 L água | TERRESTRE 1000 L |
Míldio Mycosphaerella personata | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar preventivamente durante o final do ciclo, repetindo em intervalos de 7 dias. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Abacate | Pseudocercospora purpurea | Cercosporiose, Mancha-de-Cercospora | Ver detalhes |
Amendoim | Sphaceloma arachidis | Verrugose | Ver detalhes |
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Cacau | Erythricium salmonicolor | Mal-rosado, Rubelose | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Citros | Elsinoe australis | Verrugose, Verrugose-da-laranja-doce | Ver detalhes |
Figo | Cerotelium fici | Ferrugem | Ver detalhes |
Goiaba | Puccinia psidii | Ferrugem | Ver detalhes |
Maçã | Neonectria galligena | CANCRO EUROPEU | Ver detalhes |
Mamão | Asperisporium caricae | Sarna, Varíola | Ver detalhes |
Manga | Elsinoe mangiferae | Verrugose-da-mangueira | Ver detalhes |
Tomate | Stemphylium solani | Mancha-de-Stemphylium | Ver detalhes |
Uva | Elsinoe ampelina | Antracnose | Ver detalhes |
Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea, mantendo-a sob constante agitação e utilizando-a no mesmo dia da preparação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.
Faixa de volume de calda: 200 a 2000 L de calda por hectare ou 1 L/planta, conforme indicação de uso citada no quadro.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação e não valores instantâneos:
− Temperatura (máxima) do ar: 30°C.
− Umidade relativa do ar: 50% (mínima).
− Velocidade do vento: 3 a 10 km/h.
A critério do Engenheiro Agrônomo responsável esses limites podem ser flexibilizados mediante uso de tecnologia adequada.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/ aspersores internos do tanque. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra. Para aeronaves e pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada, a limpeza e descarte devem ser efetuados em local adequado.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) |
Abacate | Os níveis máximos de cobre devem obedecer à legislação específica para contaminantes em alimentos “in natura”, quando aplicável. Intervalo de segurança: sem restrições. |
Amendoim | |
Batata | |
Cacau | |
Café | |
Citros | |
Figo | |
Goiaba | |
Maçã | |
Mamão | |
Manga | |
Tomate | |
Uva |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.