Cultura | Alvos Nome Comum (Nome Científico) | Dose do produto comercial | Número, época e Intervalo de Aplicação: |
Algodão | Ramularia (Ramularia areola) | 1,5 a 2,0 L/ha | Iniciar o manejo da doença por volta dos 25 dias após a emergência, quando se iniciam os primeiros sintomas. Nº máximo de aplicações: 3 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 10 dias. Caso sejam necessárias mais que três aplicações para controle da doença, intercalar com fungicidas de grupo químico e modo de ação diferentes. Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Amendoim | Mancha-castanha (Cercospora arachidicola) | 1,5 a 2,0 L/ha | Iniciar as aplicações logo nos primeiros sintomas das doenças. Nº máximo de aplicações: 3 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 10 a 14 dias. Usar maior dose em condições de alta incidência do patógeno e/ou condições favoráveis ao desenvolvimento da doença. Volume de calda: Aplicação terrestre: 300 a 500 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Mancha-preta (Pseudocercospora personata) | |||
Mancha-barrenta (Phoma arachidicola) | 1,75 a 2,4 L/ha | ||
Verrugose (Sphaceloma arachidis) |
Banana | Mal-de-Sigatoka (Mycosphaerella musicola) | 0,7 a 1,35 L/ha | Iniciar as aplicações em novembro, logo no surgimento dos sintomas. Nº máximo de aplicações: 4 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 15 dias até fins de maio ou início de junho. Usar maior dose em condições de alta incidência do patógeno na área e/ou condições favoráveis ao desenvolvimento da doença. Volume de calda: Aplicação terrestre: 250 a 500 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Batata | Requeima (Phytophthora infestans) | 1,75 a 2,0 L/ha | Iniciar as aplicações logo após a emergência da cultura, preventivamente. Nº máximo de aplicações: 2 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 dias. Usar maior dose em condições de alta incidência do patógeno na área e/ou condições favoráveis ao desenvolvimento da doença. Volume de calda: Aplicação terrestre: 600 a 900 L/ha |
Pinta preta (Alternaria solani) | |||
Berinjela | Seca-dos-ramos (Phoma exigua var. exígua) | 300 mL/100L água | Iniciar as aplicações logo nos primeiros sintomas da doença. Nº máximo de aplicações: 5 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 800 L/ha |
Cebola | Míldio (Peronospora destructor) | 2,0 L/ha | Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença. Nº máximo de aplicações: 5 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 800 L/ha |
Mancha-purpúrea (Alternaria porri) | |||
Cenoura | Mancha-de-alternaria (Alternaria dauci) | 300 mL/100L água | Iniciar as aplicações logo nos primeiros sintomas da doença. Nº máximo de aplicações: 5 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 800 L/ha |
Feijão | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 2,0 L/ha | Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença. Nº máximo de aplicações: 4 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 400 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) | 1,75 a 2,0 L/ha | Iniciar as aplicações por volta de 20 dias após a germinação ou logo aos primeiros sintomas. Nº máximo de aplicações: 4 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 10 dias. Usar maior dose em condições de alta incidência do patógeno e/ou condições favoráveis ao desenvolvimento da doença. Volume de calda: Aplicação terrestre: 300 a 500 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha | |
Maçã | Mancha-foliar-da-gala (Colletotrichum gloeosporioides) | 200 mL/100 L de água | Iniciar as aplicações no início da brotação. Nº máximo de aplicações: 3 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 a 10 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 1,5 a 2,0 L/planta |
Sarna-da-macieira (Venturia inaequalis) | 170 mL/100 L de água | ||
Mamão | Varíola (Asperisporium caricae) | 300 mL/100L água | Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença. Nº máximo de aplicações: 5 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 14 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 800 L/ha |
Melancia | Míldio (Pseudoperonospora cubensis) | 300 mL/100L água | Iniciar a aplicação logo após os primeiros sintomas da doença. Nº máximo de aplicações: 5 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 800 L/ha |
Melão | Antracnose (Colletotrichum orbiculare) | 278 ml/100L de água | Iniciar as aplicações logo aos primeiros sintomas das doenças. Nº máximo de aplicações: 4 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 a 10 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 600 a 900 L/ha |
Míldio (Pseudoperonospora cubensis) |
Milho | Mancha-de-Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 1,5 a 2,0 L/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva. Nº máximo de aplicações: 3 Intervalo entre as aplicações: sendo a primeira aplicação realizada quando a cultura apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8), a segunda aplicação na emissão da folha bandeira (pré pendoamento) e a terceira até 14 dias após a segunda aplicação. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Volume de calda: Aplicação terrestre: 150 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Pepino | Míldio (Pseudoperonospora cubensis) | 300 mL/100L água | Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença. Nº máximo de aplicações: 5 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 800 L/ha |
Rosa | Mancha-negra (Diplocarpon rosae) | 300 mL/100L água | Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da doença. Nº máximo de aplicações: 5 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 800 L/ha |
Soja | Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 1,4 a 1,8 L/ha | Aplicar RESIL preventivamente, inserido em um programa de manejo, com fungicidas de diferentes modos de ação. O monitoramento da doença, a partir do início do estádio vegetativo, e sua identificação nos estádios iniciais são essenciais para a utilização eficiente do controle químico. O atraso na aplicação, após constatados os sintomas iniciais de ferrugem, pode |
acarretar redução de produtividade, mesmo com o uso de várias aplicações. Nº máximo de aplicações: 5 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 10 - 20 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha | |||
Míldio (Peronospora manshurica) | 1,5 a 2,0 L/ha | Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Nº máximo de aplicações: 2 Intervalo entre as aplicações: sendo a 1ª aplicação na fase de florescimento e a 2ª de 15 a 20 dias após a 1ª aplicação. Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha | |
Septoriose (Septoria glycines) | |||
Tomate | Requeima (Phytophthora infestans) | 175 a 200 mL/100L água | Aplicar logo após a emergência da cultura ou aos primeiros sintomas da doença. Nº máximo de aplicações: 4 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 dias. Volume de calda: Aplicação terrestre: 400 a 1000 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Pinta preta (Alternaria solani) | |||
Mancha-de-stemphylium (Stemphylium solani) | 275 mL/100 L de água |
Trigo | Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | 1,5 a 2,0 L/ha | Preferir realizar as aplicações nas fases críticas da cultura – emborrachamento e florescimento. Em situações propícias para o desenvolvimento da doença e em cultivares sensíveis, em particular mancha-amarela, recomenda-se iniciar o monitoramento e o manejo na fase de perfilhamento e elongação dos colmos. Nº máximo de aplicações: 3 Intervalo entre as aplicações: monitoramento e/ou estádio de desenvolvimento da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Volume de calda: Aplicação terrestre: 200 a 300 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Mancha-amarela (Drechslera tritici-repentis) | |||
Uva | Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) | 278 ml/100L de água | Aplicar preventivamente no início da brotação. Nº máximo de aplicações: 4 Intervalo entre as aplicações: Repetir a cada 7 dias até o florescimento, principalmente em longos períodos de chuva ou alta umidade relativa do ar. Reaplicar na fase de amadurecimento das bagas. Volume de calda: Aplicação terrestre: 2 - 3 litros/planta |
Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | |||
Antracnose (Elsinoe ampelina) | |||
Mildio (Plasmopara vitícola) |
* Caso haja necessidade de realizar mais aplicações do que o número máximo por cultura estabelecida na tabela acima, é importante que sejam realizadas aplicações com outros produtos registrados de modo de ação diferente.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Amendoim | Pseudocercospora personata | Mancha-preta | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Batata | Alternaria solani | Pinta-preta, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Berinjela | Phoma exigua var. exigua | Podridão-de-Ascochyta | Ver detalhes |
Cebola | Alternaria porri | Crestamento, Mancha-púrpura | Ver detalhes |
Cenoura | Alternaria dauci | Mancha-de-Alternaria, Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Maçã | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose, Mancha-foliar-da-gala | Ver detalhes |
Mamão | Asperisporium caricae | Sarna, Varíola | Ver detalhes |
Melancia | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Pepino | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Rosa | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
Tomate | Stemphylium solani | Mancha-de-Stemphylium | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
Uva | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose, Podridão-da-uva-madura | Ver detalhes |
O RESIL deve ser aplicado diluído em água, através de equipamentos terrestres (costal ou tratorizado) ou aérea (avião ou ARP (Drones)), conforme indicado para cada cultura.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações:
sob temperatura inferior a 30ºC
umidade relativa do ar acima de 50%
velocidade do vento entre 3 e 15 km/h
APLICAÇÃO TERRESTRE
A aplicação pode ser realizada através de pulverizador costal (manual ou motorizado) ou tratorizado com barra ou autopropelido ou turbo atomizador.
Bicos tipo jato leque ou jato cônico vazio. Utilizar pontas que proporcionem uma boa cobertura e reduzam as perdas por deriva, conforme indicação do fabricante.
Durante a pulverização, atentar para a agitação e a abertura e fechamento dos registros durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação, ou deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.
Cultura | Volume de aplicação (Terrestre) | Volume de aplicação (Aérea) | Aplicação ARP (Drones) |
Algodão e Soja | 100 – 200 L/ha | 20 – 40 L/ha | Mínimo 15 L/ha |
Amendoim e Feijão | 300 – 500 L/ha | 20 – 40 L/ha | Mínimo 15 L/ha |
Banana | 250 – 500 L/ha | 20 – 40 L/ha | Mínimo 15 L/ha |
Batata e Melão | 600 – 900 L/ha | - | - |
Berinjela, Cebola, Cenoura, Mamão, Melancia, Pepino e Rosa | 800 L/ha | - | - |
Maçã | 1,5 – 2,0 L/planta | - | - |
Milho | 150 L/ha | 20 – 40 L/ha | Mínimo 15 L/ha |
Tomate | 400 – 1000 L/ha | 20 – 40 L/ha | Mínimo 15 L/ha |
Trigo | 200 – 300 L/ha | 20 – 40 L/ha | Mínimo 15 L/ha |
Uva | 2 – 3 L/planta | - | - |
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação Ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, e inversão térmica.
O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (0,15 a 0,20 mm). A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, e inversão térmica.
permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas no pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento de fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
APLICAÇÃO AÉREA:
Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo “micronair”, sempre visando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave agrícola deve ser controlada e/ou monitorada por sistema de navegação GPS.
Evitar aplicações em condições de inversão térmica, nas quais as gotas permanecerão mais tempo no ar, contaminando o avião durante a pulverização e o meio ambiente e reduzindo o efeito do produto sobre o alvo desejado. Não aplicar em condições de temperaturas muito altas e umidade baixa, pois ocorrerão correntes de convecção (térmicas) causando uma dissipação vertical muito rápida das gotas, redução ou perda de seu efeito sobre o alvo desejado e ocasionando efeitos danosos ao ambiente.
Esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas, aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima;
Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas;
Controlar permanentemente o sentido do vento: A direção do vento deverá vir da cultura sensível para a área de aplicação. Interromper a aplicação, assim que houver a mudança da direção do vento.
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia da aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de RESIL através de aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
Volume de calda | Classe de gotas | Altura de voo | Faixa de aplicação |
No mínimo 15 L/ha | Média a Grossa | 4 metros acima do alvo da pulverização | Ajuste de acordo com cada modelo de drone |
Aplicação terrestre:
Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar o produto.
Em seguida, complete com água até a capacidade do tanque.
Se houver necessidade de interromper a pulverização, mesmo por curto período, é aconselhável manter o agitador funcionando.
Se esta interrupção for mais longa, é necessário re-agitar a calda por alguns minutos antes de reutilizá-la. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Proibido utilizar equipamentos com vazamentos ou danificados.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador para evitar a sobreposição durante a aplicação.
No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose recomendada para a cultura/alvo. Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave, completando o volume do tanque com água.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Culturas | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão | 21 |
Amendoim, Feijão e Maçã | 14 |
Banana | (1) |
Batata, Berinjela, Cebola, Cenoura, Mamão, Melancia, Melão, Pepino, Soja, Tomate e Uva | 7 |
Milho | 42 |
Trigo | 30 |
Rosa | UNA |
(1) Não determinado devido a modalidade de emprego
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.