SPRAYKILL é um herbicida não seletivo e dessecante de ação por contato, apresentado na forma de concentrado solúvel, pertencente ao grupo químico bipiridílio.
SPRAYKILL é indicado para uso em dessecação na pré-colheita das culturas: batata, feijão e soja. Ainda, na dessecação pré- colheita da cultura da soja é indicado para controlar a planta daninha Saco-de-padre (Cardiospermum halicacabum).
CULTURA | DOSE (L/ha) | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
BATATA | 1,5 - 2,5 L/ha (300 – 500 g i.a/ha) | 1 | Costal: 200 L/ha Tratorizado: 200 a 300 L/ha Aérea: 30 a 40 L/ha | Aplicar no mínimo 7 dias antes da colheita. |
FEIJÃO | 1,5 - 2,0 L/ha (300 – 400 g i.a/ha) | Aplicar quando o feijão estiver fisiologicamente maduro. | ||
SOJA | 1,0 - 2,0 L/ha (200 – 400 g i.a/ha) | Aplicar quando a soja estiver fisiologicamente madura. |
Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
CULTURA | NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | DOSE (L/ha) | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
SOJA | Saco-de-padre (Cardiospermum halicacabum) | 1,5 - 2,0 L/ha (300 – 400 g i.a/ha) | 1 | Costal: 200 L/ha Tratorizado: 200 a 300 L/ha Aérea: 30 a 40 L/ha | Na dessecação de saco-de- padre na pré-colheita da cultura da soja. |
Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
SPRAYKILL é indicado para uso em pós-emergência das plantas daninhas, antes da semeadura das culturas de Algodão, Café, Citros, Feijão, Girassol, Milho e Soja.
CULTURA | NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | DOSE (L/ha) | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) | |||||
FEIJÃO | Picão-preto (Bidens pilosa) | 1,5 - 2,0 L/ha (300 – 400 g i.a/ha) | 1 | Costal: 200 L/ha Tratorizado: 200 a 300 L/ha Aérea: 30 a 40 L/ha | Controlar as plantas daninhas antes da semeadura da cultura do feijão. Deve ser aplicado nas fases iniciais de crescimento da planta daninha (5 – 15 cm). |
Amendoim-bravo ou Leiteira (Euphorbia heterophylla) | |||||
Corda-de-viola (Ipomoea aristolochiaefolia) | |||||
Cordão-de-frade (Leonotis nepetifolia) | |||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) |
Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
CULTURA | NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | DOSE (L/ha) | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
ALGODÃO GIRASSOL MILHO SOJA | Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 2,0 L/ha (400 g i.a/ha) | 1 | Costal: 200 L/ha Tratorizado: 200 a 300 L/ha Aérea: 30 a 40 L/ha | Aplicação 2 dias antes da semeadura das culturas, em área total e pós- emergência das plantas daninhas presentes na área quando estas apresentarem porte de 5 a 15 cm. |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
Buva (Conyza canadensis) | |||||
Soja voluntária (Glycine max) | |||||
Algodão voluntário (Gossypium hirsutum) | |||||
Amendoim-bravo ou Leiteira (Euphorbia heterophylla) | 1,5 L/ha (300 g i.a/ha) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 2,5 L/ha (500 g i.a/ha) | ||||
Milho voluntário (Zea mays) | 3,5 L/ha (700 g i.a/ha) |
CULTURA | NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | DOSE (L/ha) | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) | Controlar plantas daninhas nas entrelinhas das culturas de café, citros e duboisia. Deve ser aplicado nas fases iniciais de crescimento da planta daninha (5 – 15 cm). | ||||
Picão-preto (Bidens pilosa) | Costal: 200 L/ha | ||||
CAFÉ CITROS DUBOISIA | Amendoim-bravo ou Leiteira (Euphorbia heterophylla) | 1,5 - 2,5 (300 – 500 g i.a/ha) | 1 | Tratorizado: 200 a 300 L/ha Aérea: 30 a 40 L/ha | |
Corda-de-viola (Ipomoea aristolochiaefolia) | |||||
Cordão-de-frade (Leonotis nepetifolia) | |||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) |
Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante. SPRAYKILL é indicado para o controle de plantas daninhas nas entrelinhas das culturas Café, Citros e Duboisia.
Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Conyza canadensis | Ver detalhes | |
Batata | Dessecação da Cultura | Ver detalhes | |
Café | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Citros | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Duboisia | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Feijão | Dessecação da Cultura | Ver detalhes | |
Girassol | Gossypium hirsutum | algodão | Ver detalhes |
Milho | Gossypium hirsutum | algodão | Ver detalhes |
Soja | Conyza canadensis | Ver detalhes |
Dessecação de culturas:
Algodão, Feijão, Girassol, Milho e Soja: SPRAYKILL deve ser aplicado em área total, com o uso de pulverizador costal, pulverizador de barra tratorizado ou via pulverização aérea para controle de plantas daninhas antes da semeadura das culturas. Na cultura da soja, para o controle de Cardiospermum halicacabum em pré-colheita, SPRAYKILL deve ser aplicado em área total, com o uso de pulverizador costal, pulverizador de barra tratorizado ou via pulverização aérea.
Equipamentos de Aplicação:
SPRAYKILL poderá ser aplicado através de pulverizadores costal manual ou costal pressurizado, pulverizador tratorizado convencional e através de aeronave agrícola. Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de bico.
- Pulverizador de Barra Tratorizado
Bico tipo leque da série 80 ou 110, pressão entre 30 a 40 lb/pol2, aplicando entre 200 a 300 L de calda/ha.
Pulverizador costal
Bico tipo leque da série 80 ou 110, pressão entre 15 a 20 lb/pol2, aplicando um volume de calda mínimo e 200 L de calda/ha. Observar que está ocorrendo uma boa cobertura.
Pulverização aérea:
Utilizar de 30 a 40 L de calda/há, a aplicação poderá ser feita com avião acoplado de barra aplicadora. Utilizar pressão de 25 lb/pol2 com bicos cônicos (ângulo de 90°). A altura do voo é de 2 a 3 m com faixa de deposição de 12 a 15 m. As gotas tem um tamanho de 250 a 300 miras, com 30 a 40 gotas/cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação para adequar a densidade. Observações locais devem ser feitas visando reduzir ao mínimo possível as perdas por deriva e evaporação.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados juntos ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para a aplicação aérea.
Atenção:
Em todas as pulverizações deve ser observado:
Pulverizar as plantas daninhas nos primeiros estágios de crescimento (5 a 15 cm).
Utilizar sempre um espalhante adesivo de acordo com a recomendação do fabricante (Exceto dessecação de batata).
Adicionar a quantidade recomendada de SPRAYKILL no pulverizador contendo uma parte de água. Completar o volume, não havendo necessidade de agitação durante a aplicação.
Fazer sempre uma cobertura uniforme das plantas daninhas a serem controladas.
Condições climáticas:
Temperatura máxima: 28°C; umidade relativa (mínimo): 55%; velocidade do vento (máximo): 10 Km/h. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatização ou deriva.
Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar SPRAYKILL. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante seu preparo.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um recipiente com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos, difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor - barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de vôo: aplicações a alturas maiores que 3,0 m acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra: regule a altura da barra para a menor possível para a cultura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada de acordo com a cultura com o mínimo de solavancos, proporcionando sobreposição homogênea dos jatos dos bicos.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5Km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16Km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e freqüentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão | (1) |
Soja | 7 |
Soja (pré-plantio) | (1) |
Batata | 7 |
Café | 16 |
Citros | 14 |
Duboisia | UNA |
Feijão | 7 |
Girassol | (1) |
Milho | (1) |
(1) Não determinado devido a modalidade de emprego. UMA – Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.