O produto TEMICAB XTRA, CHAPON PLUS, WRANGLER é um seletivo de ação sistêmica dos grupos químicos ácido piridinocarboxílico e ácido ariloxialcanoico. Suas moléculas, 2,4 D e PICLORAM, apresentam mecanismos de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencentes ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. Este produto é recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas, nas culturas de Cana-de-açúcar e Pastagem conforme as recomendações abaixo:
Cultura | Alvo** | Doses produto | Nº | Volume de Calda | Época de Aplicação | |
Produto Comercial | Ingrediente Ativo | |||||
Cana-de-açúcar | CORDA-DE-VIOLA Ipomoea aristolochiaefolia | 1,5 a 2,0 kg / ha | 921 - 1228 (2,4D) e 234 – 312 (Picloram) g i.a. ha-1 | 1 | Terrestre 200 a 400 L/ha Aéreo 20 a 50 L/ha | Pós-Emergência da cultura e das plantas daninhas: Realizar 1 aplicação no ano. A aplicação pode ser realizada em cana planta ou cana soca e deve ser feita quando as plantas estiverem no estágio inicial de desenvolvimento, Para as plantas infestantes, a aplicação deve ser feita quando as plantas estiverem no estágio inicial de desenvolvimento (4 a 6 folhas) e em pleno crescimento vegetativo. As maiores doses devem ser utilizadas em área de alta infestação; ou em períodos secos. |
BUVA Conyza bonariensis | ||||||
TRAPOERABA Commelina benghalensis | ||||||
Adicionar óleo mineral na dose de 0,3% v/v à calda herbicida | ||||||
Pastagem | GUANXUMA Sida rhombifolia | 2,5 a 3,0 kg / ha | 1535 - 1842 (2,4D) e 390– 468 (Picloram) g i.a. ha-1 | 1 | Terrestre 200 a 300 L/ha. Aereo 30 a 50 L/ha | Pós-Emergência da cultura e das plantas daninhas: Realizar 1 aplicação no ano A aplicação deve ser foliar no em área total, na época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Utilizar a dose mais alta para plantas mais desenvolvidas ou provenientes de sucessivas roçadas (perenizadas) Adicionar espalhante adesivo não iônico a 0,3% v/v à calda herbicida |
ASSA-PEIXE Vernonia polyanthes | ||||||
JURUBEBA Solanum paniculatum |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Cana-de-açúcar | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
Pastagens | Solanum paniculatum | gerobeba, jupeba, jurubeba (2) | Ver detalhes |
O produto pode ser aplicado por meio de aplicação terrestre ou aérea, com volume de água suficiente para uma distribuição uniforme.
Para o sucesso da aplicação no controle das plantas infestantes, é importante levar em consideração o tipo e calibração do equipamento, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem determinar a pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
Antes de iniciar o preparo certificar-se que o equipamento de aplicação esteja limpo e apto ao uso. Primeiro adicionar água limpa no tanque até a metade de sua capacidade e iniciar a agitação. Posteriormente colocar gradativamente o produto na dose recomendada. conforme o controle a ser realizado (cultura/alvo), acrescentar o adjuvante na proporção recomendada (cultivo/alvo), e posteriormente completar com água limpa até a quantidade de calda estabelecida. Manter sempre o sistema em agitação. e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
Realizar pulverização foliar, utilizando equipamento de pulverização tratorizado com barra, com volume de aplicação entre 200 a 400 L/ha, dependendo da cultura, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Aplicação Terrestre
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e o catálogo do fabricante de pontas de pulverização.
Aplicação aérea
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (solução com 3% de AMÔNIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
Repita o passo 2.
Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas, equipamentos de pulverização e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Para se evitar a deriva, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Consulte um engenheiro agrônomo.
É obrigatória a utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar: de pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d’água, criações e áreas de preservação ambiental.
O aplicador deve tomar alguns cuidados na hora da aplicação como:
Visando este objetivo, recomenda-se pulverização sob a temperatura inferior a 28°C, umidade relativa do ar acima de 70% e velocidade do vento entre 5 e 10 km/h, na ausência de orvalho com presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados a tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais sob a orientação do engenheiro agrônomo.
Para a cultura da cana-de-açúcar, utilizar de tecnologia de redução de deriva de pelo menos 50% para aplicação tratorizado, sendo necessário consultar um engenheiro agrônomo e o catálogo do fabricante de pontas de pulverização.
Para as aplicações com TEMICAB XTRA, CHAPON PLUS, WRANGLER manter bordadura de, no mínimo, 10m metros livres de aplicação costal e tratorizado. A bordadura deve ter início no limite externo da plantação em direção ao seu interior sendo obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Temperatura: Máxima de 28ºC. Umidade relativa do ar: Mínima de 70%.
Velocidade do vento: Superior a 5 e inferior a 10 km/h
Observações locais deverão ser feitas visando reduzir as perdas por derivas ou volatilização. Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando que a umidade relativa do ar é o fator mais importante, já que determina uma maior ou menor evaporação
Cana-de-açúcar. (1)
Pastagem (1)
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Observe na tabela abaixo os intervalos de reentrada específicos para as culturas e durações de atividades de reentrada.
Aplicação Tratorizado | |||
Culturas | Tempo de atividade (horas) | Medidas Necessárias(1) | Intervalo de Reentrada (dias) |
Pastagem | 2 h | Vestimenta Simples | 05 dias(3) |
8 h | Vestimenta Simples | 23 dias(3) | |
Cana-de-açúcar | 2 h | Vestimenta Simples e luvas | 13 dias |
8 h | Vestimenta Simples e luvas | 31 dias(2) |
A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar. Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Não realizar aplicação aérea a menos de 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de água para abastecimento da população e a menos de 250 metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.