Cultura | Alvo Nome comum (Nome científico) | Doses p.c L/ha (g i.a/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
Número: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |||
Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | 0,4 – 0,5 (100 – 125) | Época: Iniciar o controle de forma preventiva no final da fase vegetativa da cultura ou na ocorrência dos primeiros sintomas de ramulose. | |
Algodão | Intervalo entre Aplicações: Reaplicar, se necessário, a cada 12 – 15 dias, utilizando o menor intervalo em condições climáticas e de infecção muito favoráveis ao fungo. | ||
Volume de Calda: | |||
Aplicação Terrestre: 200 – 300 L/ha | |||
Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
p.c.= produto comercial. ia = ingrediente ativo. 1L de produto comercial = 250g de protioconazol
Cultura | Alvo Nome comum (Nome científico) | Doses p.c L/ha (g i.a/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
Feijão | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) Ferrugem (Uromyces appendiculattus) Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) | 0,4 (100) | Número: Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Época: Para o controle de antracnose, mancha-angular e ferrugem, fazer 3 aplicações, iniciando preventivamente (antes do aparecimento dos primeiros sintomas): a primeira aplicação deve ser feita a partir |
da fase de botões florais com 35 – 40 dias após a emergência da cultura. Em caso de variedades de feijão com ciclo mais longo ou da necessidade de aplicações na fase vegetativa ou no final da fase reprodutiva da cultura, não utilizar TRATTARE e aplicar fungicidas não pertencentes à classe dos triazóis. Intervalo entre Aplicações: Reaplicar, se necessário, a cada 15 dias. | |||
Volume de Calda: Aplicação Terrestre: 200 – 300 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
p.c.= produto comercial. ia = ingrediente ativo. 1L de produto comercial = 250g de protioconazol
Cultura | Alvo Nome comum (Nome científico) | Doses* p.c L/ha (g i.a/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
Soja | Crestamento-foliar (Crecospora kikuchii) Septoriose (Septoria glicynes) | 0,3 (75) | Número: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Época: Para o controle em conjunto do crestamento-foliar e septoriose, realizar aplicações preventivas, ambas na fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira nos estádios R2/R3 (com a presença de flores e pequenas vagens “canivetinho” nas plantas) e a segunda no estádio R5.1 (início de formação de grãos). |
Oídio (Microsphaera difusa) | 0,2 (50) | Número: Realizar apenas 01 aplicação por ciclo da cultura. Época: Realizar a aplicação quando o nível de infecção atingir, no máximo, 20% da área foliar da planta. Intervalo entre Aplicações: Não se aplica | |
Volume de Calda: Aplicação Terrestre: 200 – 300 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
p.c.= produto comercial. ia = ingrediente ativo. 1L de produto comercial = 250g de protioconazol
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Soja | Cercospora kikuchii | Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado. As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula. O número de aplicações e o intervalo entre as aplicações dependem das condições climáticas que podem favorecer ou retardar o aparecimento de doenças nas culturas. É importante respeitar o número máximo de aplicações e o intervalo mínimo entre as aplicações recomendadas. Por ser um produto sistêmico, mas também protetor com ação de contato as aplicações devem ser com calda suficiente para a melhor cobertura das plantas.
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque ou cônico, visando à produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Para volumes de aplicação fora da faixa ideal ou sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia
(s) e técnica (s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 30 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme. Recomenda-se o volume de 30- 50 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada) - Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Obedecer às normas técnicas previstas na Instrução Normativa n°2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!
Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.
QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.
A calda poderá ser preparada diretamente no tanque pulverizador, procedendo-se da seguinte forma:
Preencher o tanque do pulverizador abastecendo até ¼ da sua capacidade;
Adicionar o produto na quantidade requerida;
Completar o volume do tanque com o sistema de agitação em funcionamento.
Preparar o volume de calda suficiente para aplicar no mesmo dia e trabalho. Caso ocorra a paralização da agitação da calda, agitar a calda até sua completa homogeneização, antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 28°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Algodão e Soja: 30 dias Feijão: 14 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.