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INSTRUÇÕES DE USO:
O ELDORADO é um herbicida pré e pós-emergente seletivo de ação sistêmica do grupo químico isoxazoldinona (Clomazona), das uréias substituídas (Diurom) e triazinonas (Hexazinona), utilizados para controle de plantas infestantes nas culturas da cana-de-açúcar e palma forrageira.
Culturas | Plantas infestantes | Dose | Vol. de Calda | Modo de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Capim-carrapicho ou | Cenchrus echinatus | ||||
Cana-de- açúcar | Timbetê | 3000 a 3500 mL/ha | Terrestre: 200 L/ha Aérea: 40 L/ha | Terrestre ou Aérea | |
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | ||||
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | ||||
Capim-colonião | Panicum maximum | ||||
Capim-colchão | Digitaria nuda | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar ELDORADO em pré emergência das plantas daninhas e na pré e pós emergência da cultura para cana-de-açúcar. NÚMERO DE APLICAÇÕES: máximo de 1 aplicação por ciclo da cultura. | |||||
Capim-carrapicho ou | Cenchrus echinatus | ||||
Cana-de- açúcar (PPI) | Timbetê | 3000 a 3500 mL/ha | Terrestre: 200 L/ha Aérea: 40 L/ha | Terrestre ou Aérea | |
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | ||||
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | ||||
Capim-colonião | Panicum maximum | ||||
Capim-colchão | Digitaria nuda | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar ELDORADO em pré-plantio incorporado (P.P.I). Após a aplicação, incorporar com capinadeira de dentes ou grade de arrasto totalmente travada. NÚMERO DE APLICAÇÕES: máximo de 1 aplicação por ciclo da cultura. | |||||
Palma forrageira | Carrapicho-de-carneiro | Acanthospermum hispidum | 1500 a 2500 mL/ha | Terrestre: 200 L/ha Aérea: 40 L/ha | Terrestre ou Aérea |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||||
Fedegoso | Senna obtusifolia | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar ELDORADO em área total na pré-emergência das plantas daninhas. NÚMERO DE APLICAÇÕES: máximo de 1 aplicação por ciclo da cultura. |
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Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Palma forrageira | Senna obtusifolia | fedegoso-branco, mata-pasto (5), mata-pasto-liso | Ver detalhes |
A aplicação do herbicida ELDORADO poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
Para a cultura da cana-de-açúcar e palma forrageira, ELDORADO pode ser aplicado com pulverizador tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
Diâmetro de gotas: usar gotas médias a grandes, acima de 300 micra
Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm²
Volume de calda: Cana-de-açúcar e Palma forrageira: 200 L/ha
Para a cultura da cana-de-açúcar e palma forrageira, ELDORADO pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área- alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave. Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Diâmetro de gotas: Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais críticas de evaporação e/ou deriva. Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar o volume de 40 litros/hectare de calda.
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
Temperatura ambiente até 30ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
Velocidade do vento entre 3 e 6 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Para as aplicações terrestre e aérea, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização.
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Em seguida, adicionar ELDORADO na dose recomendada, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo.
Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
CULTURA | DIAS |
Cana-de-açúcar | 150 |
Palma Forrageira | 45 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Planta Infestante | Época de Aplicação | N° máximo de aplicações | Volume de Calda (L/ha) | |
Nome comum | Nome científico | ||||
Erva-andorinha | Chamaesyce hyssopifolia | Pré ou pós- emergência da cana de açúcar e pré ou pós- emergência inicial das plantas infestantes. | |||
Apaga-fogo | Althernanthera tenella | ||||
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | ||||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||||
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | ||||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | ||||
Cana de açúcar | Trapoeraba | Commelina benghalensis | 1 | 100 - 400 | |
Capim-colchão ou Capim-de-roça | Digitaria horizontalis | ||||
Capim pé-de-galinha | Eleusine indica | ||||
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea nil | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | ||||
Capim- colonião | Panicum maximum | ||||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||
Guanxuma | Sida rhombifolia |
Cultura | Textura de Solo | Dose (Kg/ha) | |
Produto Comercial | Ingrediente Ativo* | ||
Cana-de- açúcar | Leve (arenoso) | 2,0 | 1,2 |
Médio | 2,0 – 2,5 | 1,2 – 1,5 | |
Pesado (argiloso) | 2,5 – 3,5 | 1,5 – 2,5 | |
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Fazer somente uma aplicação por ciclo da cultura em pré e/ou pós-emergência inicial das plantas infestantes. Quando do uso em pós-emergência das plantas infestantes, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 4 folhas (dicotiledôneas, folhas largas) ou até o primeiro perfilho (monocotiledôneas, gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir. As maiores doses devem ser utilizadas em solos pesados (argilosos), alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta infestação de plantas infestantes. As menores doses devem ser utilizadas em solos leves (arenosos), de baixo teor de matéria orgânica e/ou argila e com baixa infestação de plantas infestantes. ADVANCE® pode ser aplicado tanto em cana crua quanto em cana queimada. Em aplicações em cana crua, melhores resultados são obtidos quando ocorrer irrigação sobre a palha e/ou chuva após a aplicação. Isto é importante para que o produto seja carreado da palha para o solo, iniciando o controle das plantas infestantes. |
Em aplicações de pós-emergência, sob a ameaça de chuva suspender a aplicação.
Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito “guarda-chuva”.
Para o controle de áreas infestadas com capim marmelada (Brachiaria plantaginea) a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares.
Na aplicação em pré-emergência o solo deve estar bem preparado e livre de torrões.
ADVANCE® é também indicado para o controle de plantas infestantes na operação de "catação" na dose de 1% m/v (1,0kg/100L água) adicionando adjuvante na dose recomendada pelo fabricante, respeitando-se a uma dose máxima de 3kg/ha de ADVANCE® e intervalo de segurança de 150 dias (intervalo entre a aplicação e a colheita).
Não aplicar ADVANCE ® na catação em cana planta.
*Cada kg de ADVANCE® contém 533 g/kg de Diurom e 67g/kg de Hexazinona.
Textura | Argila (%) |
Arenoso (Leve) | 0 – 15 |
Médio | 16 – 35 |
Argiloso (Pesado) | > 36 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
Aplicar o produto com pulverizador costal manual, tratorizado ou aéreo proporcionando boa cobertura das plantas infestantes.
Tanto nas aplicações de pós como de pré-emergência, a qualidade da aplicação (uniformidade da calda, boa cobertura, etc.), é fundamental para se obter um bom controle das plantas infestantes.
Aplicação Terrestre:
Para gramíneas a aplicação deve ser feita visando atingir o meristema ("olho") da planta com o bico praticamente encostado neste. Para folhas largas aplicar o produto diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes com volume de calda necessário para promover uma boa cobertura. Recomenda-se a aplicação sob condições de alta umidade (plantas em pleno desenvolvimento).
A aplicação deve proporcionar boa cobertura das plantas infestantes, utilizando volumes de calda adequados (100 – 400 L/ha), de acordo com o equipamento utilizado.
Devem ser respeitadas condições de temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS.
Aplicação Aérea:
Antes da aplicação de ADVANCE® o equipamento de pulverização deve estar limpo, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos de jatos conicos cheio da série D ou CP que produzam gotas de 200 a 400 micras, altura de vôo 2 a 4m, densidade de gotas de 20 a 30 gotas/cm², volume de aplicação: 20 a 50 litros de calda/ha.
Não sobrepor às faixas de aplicação.
Em pulverizações com aeronaves agrícolas, sempre observar as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e no Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, bem como as disposições constantes na legislação estadual e municipal.”
Devem ser respeitadas condições de velocidade do vento de 3 a 15km/h, temperatura inferior que 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Não realizar aplicação em condições de inversão térmica e de correntes ascendentes. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Antes do preparo da calda, realize a limpeza do tanque pulverizador para evitar possíveis contaminações entre produtos. Verifique no item Lavagem do equipamento de aplicação como proceder.
Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar o conteúdo da(s) embalagem(ns) de ADVANCE®. Em seguida, adicionar mais água até ¾ (três quartos) da capacidade do tanque, e por ultimo adicionar o espalhante adesivo, se necessário.
Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário re-agitar a calda antes de reutilizá-la.
No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose de ADVANCE® recomendada e adicionando nesta fase o espalhante adesivo (primeiramente o ADVANCE® e em seguida o espalhante adesivo).
Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave completando o volume com água.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A correta realização do procedimento acima (procedimento de lavagem) reduz o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos e previne danos a outras culturas que não a cana-de- açúcar.
Após a aplicação do produto, ou em caso de utilização da aeronave para aplicação em outras culturas, deverá ser feita a descontaminação completa da aeronave, conforme legislação vigente.
Procedimento para a descontaminação: Sempre utilize os equipamentos de proteção individual recomendado em PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO.
Lavar muito bem, com água limpa e sabão, interna e externamente o avião, circulando água pelas tubulações e bicos.
Encher o tanque do avião com água limpa adicionando uma solução de amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 litro por 100 litros de água.
Circule esta solução pelas mangueiras, barras filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra, bicos e difusores. Esvazie o tanque em local adequado a este tipo de procedimento, conforme legislação vigente.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita os passos N° 2 e 3.
Para finalizar, enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes
É recomendado a descontaminação da aeronave imediatamente após a aplicação para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente faz a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em contaminação cruzada com outros produtos e/ou danos à outras culturas.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O APLICADOR É RESPONSÁVEL POR CONSIDERAR TODOS ESTES FATORES QUANDO DA DECISÃO DE APLICAR.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis, condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc., devem ser considerados como fatores que podem
afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DESFAVORÁVEIS! Siga as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica presentes na bula.
Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Regule a altura da barra ou lança para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com o solo, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Cana-de-açúcar: 150 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Cenchrus echinatus | capim-amoroso, capim-carrapicho, capim-roseta | Ver detalhes |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
Culturas | Plantas Infestantes | Dose Kg de p.c./ha | Época de aplicação | Número de aplicações | Volume de calda (aplicação terrestre) | |
Nome Científico | Nome Comum | |||||
Cana-de- Açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de- carneiro | 1,8 a 3,0 | Realizar uma aplicação por ocasião da implantação da cultura, no sistema de cultivo denominado cana planta e após cada corte no sistema de cultivo denominado cana soca. Aplicar antes da emergência da cultura, até o estágio de “esporão”, por ser esta a fase em que a cana-de- açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Aplicar ao solo antes da emergência das plantas infestantes (pré- emergência) ou após a emergência das mesmas (pós-emergência). Em pós-emergência, melhores resultados serão obtidos se a aplicação for feita quando as plantas infestantes estiverem em ativo crescimento e sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC. | 1 | 100 a 300L/ha |
Ageratum conyzoides | mentrasto | |||||
Amaranthus hybridus | caruru | |||||
Bidens pilosa | picão-preto | |||||
Brachiaria decumbens | capim- braquiária | |||||
Brachiaria plantaginea | capim- marmelada | |||||
Commelina benghalensis | trapoeraba | |||||
Digitaria horizontalis | capim-colchão | |||||
Digitaria insularis | capim- amargoso | |||||
Eleusine indica | capim-pé-de- galinha | |||||
Emilia sonchifolia | falsa-serralha | |||||
Galinsoga parviflora | picão-branco | |||||
Ipomoea grandifolia | corda-de-viola | |||||
Ipomoea purpurea | corda-de-viola | |||||
Leonurus sibiricus | rubim | |||||
Portulaca oleracea | beldroega | |||||
Panicum maximum | capim- colonião | |||||
Sida rhombifolia | guanxuma | |||||
Cana-de- Açúcar | Alternanthera tenella | apaga-fogo | 3,0 | |||
Urena lobata | malva |
p.c. produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Urena lobata | malva (2), malva-de-embira, malvaisco | Ver detalhes |
Terrestre
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando a produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Aérea
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Preparo da calda
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Deve- se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque ou no pré-misturador, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meteorológicas
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Cana-de-açúcar: 150 dias
Mantenha afastados das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas até que a calda de pulverização se apresente totalmente seca (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
DUO é um herbicida apresentado na forma de granulado dispersível para o controle seletivo de plantas infestantes em pós-emergência e pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar. É prontamente absorvido pelas raízes e através das folhas das plantas infestantes, mostrando ação de contato e residual. O grau de controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura e textura do solo.
Cultura | Plantas infestantes: | |
Nome Comum | Nome Científico | |
Cana-de-açúcar | Capim-amoroso; Capim-carrapicho, Capim-roseta | Cenchrus echinatus |
Beldroega; Bredo-de-porco; Ora-pro-nobis | Portulaca oleracea | |
Apaga-fogo; Corrente; Periquito | Alternanthera tenella | |
Bredo; Caruru-branco; Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | |
Fura-capa; Picão; Picão-preto | Bidens pilosa | |
Braquiária; Braquiária-decumbens; Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | |
Capim-marmelada; Capim-papuã; Capim-são-paulo | Brachiaria plantaginea | |
Marianinha; Mata-brasil; Trapoeraba | Commelina benghalensis | |
Capim-colchão; Capim-de-roça; Capim-milhã | Digitaria horizontalis | |
Capim-da-cidade; Capim-de-pomar; Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | |
Bela-emilia; Falsa-derralha; Pincel | Emilia sonchifolia | |
Amarra-amarra; Campainha; Corda-de-viola | Ipomoea nil | |
Campainha; Corda-de-viola; Corriola | Ipomoea purpurea | |
Capim-colonião; Capim-coloninho; Capim-guiné | Panicum maximum | |
Catinga-de-bode; Erva-de-São-João; Mentrasto | Ageratum conyzoides | |
Guanxuma; Mata-pasto; Relógio | Sida rhombifolia |
Realizar somente um tratamento por ciclo da cultura, seguindo as recomendações para cada tipo de solo.
Cultura | Textura do Solo | Dose (Kg/ha) | Intervalo de Segurança | |
Pré-emergência | Pós-emergência | |||
Cana-de-açúcar | Leve | 1,8 - 2,0 | 2,5 | 150 dias |
Médio | 2,0 - 2,5 | 2,5 | ||
Pesado | 2,5 - 3,0 | 2,5 |
DUO é recomendado para aplicações em pós ou pré-emergência, em cana planta (2,0 a 3,0 Kg/ha) e em cana soca (1,8 a 3,0Kg/ha). As maiores doses devem ser utilizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas daninhas. As menores doses, próximas a 1,8Kg/ha, devem ser aplicadas em condições de solos arenosos em cana soca.
Para uso em pós-emergência das ervas, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 15 cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento (gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21° C. Sob a ameaça de chuva suspender a aplicação. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
Tanto na aplicação em pós como em pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das ervas e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras.
DUO deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de “esporão” (cana planta) ou início de perfilhamento (cana soca) por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito “guarda-chuva”.
Para o controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim marmelada a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares.
Nas aplicações em pré-emergência, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas. DUO pode ainda ser aplicado em condições de baixa umidade do solo (“meia-seca”) quando em um período ao redor de 6 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar.
DUO é também indicado para o controle de capim colonião na operação de “catação” conforme as seguintes recomendações: o capim colonião deve estar com no máximo a altura de 1,5 m ou no estádio de pré-emissão de panícula; a infestação não pode ultrapassar a média de 1 planta de colonião por cada 4 m² de área; utilizar uma calda com 1,0Kg de DUO por 100 litros de água (1%) aplicando de 75 a 100mL desta calda por planta (menor volume para as plantas de menor porte e volume maior para as de maior porte). A aplicação deve ser feita visando atingir o “olho” da planta com o bico praticamente encostado neste, com as plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21°C. Não aplicar DUO na catação em cana planta ou em cana de último corte.
Para o controle de gramíneas e folhas largas em pós-emergência tardia, realizar aplicação dirigida na erva já estabelecida de DUO a 0,3% adicionando-se a calda espalhante adesivo a 0,5%. Observar que as plantas sejam uniformemente cobertas com a calda de aplicação até o ponto de escorrimento, evitando-se atingir as partes da cultura. Aplicar em condições de solo úmido e não exceder o volume de 800L/ha com pulverizador costal munido de extensor ou mangueira de aplicação contendo uma ponta de pulverização conforme modelo descrito no item equipamentos de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ageratum conyzoides | catinga-de-bode, erva-de-são-joão (1), mentrasto | Ver detalhes |
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 Ib/pol²).
Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas infestantes.
Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: na pré-emergência usar pontas de jato plano (ex.: Teejet, XRTeejet, DGTeejet ou TurboFloodjet) e de jato cônico (ex.: Fulljet); na pós-emergência usar pontas de jato plano (XRTeejet, Twinjet, TurboFloodjet) e de jato cônico (Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante.
Volume de aplicação: 250 a 400L de calda/ha em pré-emergência
350 a 800L de calda/ha em pós-emergência
Obs.: É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Tipo de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair).
Volume de aplicação: 30 a 50L de calda/ha.
Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: 135°.
Altura de voo: 2 a 4 metros sobre o solo.
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme.
Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
Condições climáticas:
temperatura: inferior a 25°C
umidade relativa: superior a 70%
velocidade do vento: inferior a 10 km/h
Obs.: A aplicação aérea somente deve ser feita em pré-emergência da cultura.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até ¾ da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. Caso indicado o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um recipiente com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos, difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade, e Inversão térmica.
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar macacão de mangas compridas, luvas e botas.
Cultura | Planta Infestante | Época da Aplicação | |
Nome comum | Nome científico | ||
Cana Soca | Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | Pré emergência da cana-de-açúcar e das plantas infestantes. |
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | ||
Burra leiteira | Chamaesyce hyssopifolia | ||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||
Mandioquinha | Croton lobatus | ||
Capim-mão-de- sapo | Dactyloctenium aegyptium | ||
Capim-colchão ou Capim-de-roça | Digitaria horizontalis | ||
Capim-colchão | Digitaria nuda | ||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | ||
Capim-colonião | Panicum maximum | ||
Capim massambará | Sorghum halepense |
Cultura | Textura do Solo | Dose (kg/ha) | |
Produto Comercial | Ingrediente Ativo* | ||
Cana-de-açúcar-soca (período seco) | Leve (arenoso) | 1,3 - 1,7 | 1,02 - 1,34 |
Médio | 1,5 - 1,9 | 1,18 - 1,50 | |
Pesado (argiloso) | 1,7 - 2,3 | 1,34 - 1,81 |
*Cada kg de Front® contém 603,12 g/kg de Diurom, 170,10 g/kg de Hexazinona e 14,48 g/kg de Sulfometurom-metílico.
Textura | Argila (%) |
Arenoso (Leve) | 0 - 15 |
Médio | 16 - 35 |
Argiloso (Pesado) | > 36 |
As maiores doses devem ser utilizadas em solos pesados (argilosos), alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta infestação de plantas infestantes.
As menores doses devem ser utilizadas em solos leves (arenosos), de baixo teor de matéria orgânica e/ou argila e com baixa infestação de plantas infestantes.
Para ativação do Front®, é necessária uma quantidade mínima de umidade no solo. Na ausência desta, deve-se aguardar uma chuva leve (mínimo 10 mm) para sua ativação.
O solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pelo cultivo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ipomoea grandifolia | campainha (5), corda-de-viola (5), corriola (4) | Ver detalhes |
Aplicação terrestre
Aplicar o produto com pulverizador costal manual ou tratorizado.
A qualidade da aplicação (uniformidade da calda, boa cobertura, etc.), é fundamental para se obter um bom controle das plantas infestantes, volume de aplicação: 185 a 200 litros de calda/ha.
Devem ser respeitadas condições de temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS.
Aplicação aérea
Antes da aplicação de Front® o equipamento de pulverização deve estar limpo, procedendo então à calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos de jatos cônicos cheio, da série D ou CP que produzam gotas de 200 a 400 micra, altura de voo de 2 a 4 m, densidade de gotas de 20 a 30 gotas/cm², volume de aplicação: 20 a 50 litros de calda/ha. Não sobrepor às faixas de aplicação.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto Front® por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
Devem ser respeitadas condições de velocidade do vento de 3 a 15 km/hora, temperatura inferior que 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Não realizar aplicação em condições de inversão térmica e de correntes ascendentes. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Antes do preparo da calda, realize a limpeza do tanque pulverizador para evitar possíveis contaminações entre produtos. Verifique no item Lavagem do equipamento de aplicação como proceder.
Aplicação Costal manual / Tratorizada:
Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar o conteúdo da embalagem de Front®. Em seguida, adicionar mais água até ¾ (três quartos) da capacidade do tanque, e por último adicionar o espalhante adesivo, se necessário.
Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário re-agitar a calda antes de reutilizá-la.
Aplicação Aérea:
No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose de Front® recomendada e adicionando nesta fase o espalhante adesivo (primeiramente o Front® e em seguida o espalhante adesivo).
Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave completando o volume com água.
Nota: Antes da aplicação de Front® o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem
conservado, procedendo então à calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, pontas de pulverização e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e pontas de pulverização. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, pontas de pulverização e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione água sanitária (Hipoclorito de sódio) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e pontas de pulverização. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, pontas de pulverização e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe as pontas de pulverização, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo nº 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, pontas de pulverização e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Após a aplicação do produto, ou em caso de utilização da aeronave para aplicação em outras culturas, deverá ser feita a descontaminação completa da aeronave, conforme legislação vigente. Para a descontaminação sempre utilize os equipamentos de proteção individual recomendado em PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO.
Lavar muito bem, com água limpa e sabão, interna e externamente o avião, circulando água pelas tubulações e bicos.
Encher o tanque do avião com água limpa adicionando uma solução de amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 litro por 100 litros de água.
Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule, então, pelas mangueiras, barras, bicos e difusores. Esvazie o tanque em local adequado a este tipo de procedimento, conforme legislação vigente.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita os passos nº 2 e 3.
Para finalizar, enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barras, bicos e difusores com água limpa, no mínimo, duas vezes.
É recomendada a descontaminação da aeronave imediatamente após a aplicação para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente faz a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em contaminação cruzada com outrosprodutos e/ou danos a outras culturas.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O APLICADOR É RESPONSÁVEL POR CONSIDERAR TODOS ESTES FATORES QUANDO DA DECISÃO DE APLICAR.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis, condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc., devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
Siga as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica presentes na bula.
Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Regule a altura da barra ou lança para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com o solo, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Cana-de-açúcar 150 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Planta Infestante | Época de Aplicação | Nº Máximo de aplicações | Volume de Calda (L/ha) | |
Nome comum | Nome científico | ||||
Catinga-de-bode; Erva-de- São-João; Mentrasto | Ageratum conyzoides | ||||
Apaga-fogo; Corrente; Periquito | Alternanthera tenella | ||||
Bredo; Caruru-branco; Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | ||||
Fura-capa; Picão; Picão- preto | Bidens pilosa | ||||
Braquiária; Braquiária- decumbens; Capim- braquiária | Brachiaria decumbens | ||||
Capim-marmelada; Capim- papuã; Capim-são-paulo | Brachiaria plantaginea | ||||
Cana de açúcar | Capim-amoroso; Capim- carrapicho, Capim-roseta | Cenchrus echinatus | Pré ou pós- emergência inicial das plantas infestantes e pré ou pós da cana de açúcar | 1 | 100 - 400 (Aplicação terrestre) 20 e 50 (Aplicação aérea) |
Marianinha; Mata-brasil; Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||||
Capim-colchão; Capim-de- roça; Capim-milhã | Digitaria horizontalis | ||||
Capim-da-cidade; Capim- de-pomar; Capim-pé-de- galinha | Eleusine indica | ||||
Bela-emilia; Falsa- derralha; Pincel | Emilia sonchifolia | ||||
Amarra-amarra; Campainha; Corda-de- viola | Ipomoea nil | ||||
Campainha; Corda-de- viola; Corriola | Ipomoea purpurea | ||||
Capim-colonião; Capim- coloninho; Capim-guiné | Panicum maximum | ||||
Beldroega; Bredo-de- porco; Ora-pro-nobis | Portulaca oleracea | ||||
Guanxuma; Mata-pasto; Relógio | Sida rhombifolia |
Cultura | Textura do Solo | Dose (Kg/ha) | |
Pré-emergência da planta infestante | Pós-emergência da planta infestante | ||
Produto Comercial | Produto Comercial | ||
Cana-de- açúcar | Leve | 1,8-2,0 | 2,5 |
Médio | 2,0-2,5 | 2,5 | |
Pesado | 2,5-3,0 | 2,5 | |
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Fazer somente uma aplicação por ciclo da cultura em pré e/ou pós-emergência inicial das plantas infestantes. Quando do uso em pós-emergência das plantas infestantes, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 4 folhas (dicotiledôneas, folhas largas) ou até o primeiro perfilho (monocotiledônias, gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir. As maiores doses devem ser utilizadas em solos pesados (argilosos), alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta infestação de plantas infestantes. As menores doses devem ser utilizadas em solos leves (arenosos), de baixo teor de matéria orgânica e/ou argila e com baixa infestação de plantas infestantes. HEXAGOLD pode ser aplicado tanto em cana crua quanto em cana queimada. Em aplicações em cana crua, melhores resultados são obtidos quando ocorrer irrigação sobre a palha e/ou chuva após a aplicação. Isto é importante para que o produto seja carreado da palha para o solo, iniciando o controle das plantas infestantes. Em aplicações de pós-emergência, sob a ameaça de chuva suspender a aplicação. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito “guarda-chuva”. Para o controle de áreas infestadas com capim marmelada (Brachiaria plantaginea)a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares. Na aplicação em pré-emergência o solo deve estar bem preparado e livre de torrões. HEXAGOLD é também indicado para o controle de plantas infestantes na operação de "catação" na dose de 1% m/v (1,0 kg/100 L água) adicionando adjuvante na dose recomendada pelo fabricante, respeitando-se a uma dose máxima de 3 kg/ha de HEXAGOLD e intervalo de segurança de 150 dias (intervalo entre a aplicação e a colheita). Não aplicar HEXAGOLD na catação em cana planta. |
Textura | Argila (%) |
Arenoso (Leve) | 0 – 15 |
Médio | 16 – 35 |
Argiloso (Pesado) | > 36 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
O HEXARON é um herbicida apresentado na forma de granulado dispersível para o controle seletivo de plantas infestantes em pós-emergência e pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar. É prontamente absorvido pelas raízes e através das folhas das plantas infestantes, mostrando ação de contato e residual. O grau de controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura e textura do solo.
Cultura | Plantas infestantes | Dose | Época, número e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
Cana-de- açúcar (cana soca e cana planta) | Mentrasto Apaga-fogo Caruru-roxo Picão-preto Capim-braquiária Capim-marmelada Capim-carrapicho Trapoeraba Capim-colchão Capim-pé-de-galinha Falsa-serralha Corda-de-viola Corda-de-viola Capim-colonião Beldroega Guanxuma | Ageratum conyzoides Althernanthera tenella Amaranthus hybridus Bidens pilosa Brachiaria decumbens Brachiaria plantaginea Cenchrus echinatus Commelina benghalensis Digitaria horizontalis Eleusine indica Emilia sonchifolia Ipomoea nil Ipomoea purpurea Panicum maximum Portulaca oleracea Sida rhombifolia | Solo arenoso (Leve) 1,8 a 2,0 kg/ha Solo areno- argiloso (Médio) 2,0 a 2,5 kg/ha Solo argiloso (Pesado) 2,5 a 3,0 kg/ha | HEXARON é recomendado para aplicação em pós ou pré- emergência, em cana planta (2,0 a 3,0 kg/ha) e em cana soca (1,8 a 3,0 kg/ha). As maiores doses devem ser utilizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas infestantes. As menores doses, próximas a 1,8 kg/ha, devem ser aplicadas em condições de solos arenosos em cana soca. Para o bom funcionamento do HEXARON, a uniformidade da calda e a boa cobertura das ervas e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras. HEXARON deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de "esporão" (cana planta) ou início de perfilhamento (cana soca) por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito "guarda-chuva". Para o controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim- marmelada a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares. Na aplicação em pré-emergência o solo deve estar bem preparado, úmido, livre de torrões e restos de culturas. HEXARON pode ainda ser aplicado em condições de baixa umidade do solo ("meia-seca") quando em um período ao redor de 06 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar. Realizar no máximo 1 (uma) aplicação por ciclo/safra da cultura. |
Cultura | Plantas infestantes | Dose | Época, número e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
Cana-de- açúcar (cana soca e cana planta) | Mentrasto Apaga-fogo Caruru-roxo Picão-preto Capim-braquiária Capim-marmelada Capim-carrapicho Trapoeraba Capim-colchão Capim-pé-de-galinha Falsa-serralha Corda-de-viola Corda-de-viola Capim-colonião Beldroega Guanxuma | Ageratum conyzoides Althernanthera tenella Amaranthus hybridus Bidens pilosa Brachiaria decumbens Brachiaria plantaginea Cenchrus echinatus Commelina benghalensis Digitaria horizontalis Eleusine indica Emilia sonchifolia Ipomoea nil Ipomoea purpurea Panicum maximum Portulaca oleracea Sida rhombifolia | 2,5 Kg/ha | Para o controle de gramíneas e folhas largas em pós-emergência tardia, realizar aplicação dirigida na erva já estabelecida de HEXARON a 0.3% adicionando-se a calda espalhante adesivo a 0.5%. Observar que as plantas sejam uniformemente cobertas com a calda de aplicação até o ponto de escorrimento, evitando-se atingir as partes da cultura. Aplicar em condições de solo úmido e não exceder o volume de 800 L/ha com pulverizador costal munido de extensor ou mangueira de aplicação contendo uma ponta de pulverização conforme modelo descrito no item equipamentos de aplicação Realizar no máximo 1 (uma) aplicação por ciclo/safra da cultura. |
Textura | Argila (%) |
Arenoso (Leve) | 0 – 15 |
Médio | 16 – 35 |
Argiloso (Pesado) | > 36 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
A aplicação do herbicida HEXARON poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
Para a cultura da cana-de-açúcar (cana soca e cana planta), o HEXARON pode ser aplicado com pulverizador costal, tratorizado ou autopropelido, de modo a proporcionar uma boa cobertura nas plantas infestantes.
Para o uso e aplicação do produto HEXARON, observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de pulverização que possibilitem a produção de gotas grossas (G) a extremamente grossas (XC).
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350µ (micra);
Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a altura da barra;
Volume de calda:
Cana-de-açúcar: 250 - 800 L/ha.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de HEXARON, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de possibilidade de deriva, conforme abaixo:
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de HEXARON.
Para aplicação terrestre e aérea, somente aplique o produto HEXARON com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do equipamento e do responsável pela aplicação.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá conciliar o tipo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
O profissional responsável que prescrever o uso do HEXARON deverá recomendar a especificação do equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto HEXARON, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto HEXARON, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
Não aplique o produto HEXARON, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
Toda a pulverização com o produto HEXARON feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar HEXARON nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com HEXARON. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros herbicidas ou outras classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas e/ou culturas sensíveis, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis, antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos.
Cana-de-açúcar 150 dias.
Mantenha afastados das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas até que a calda de pulverização se apresente totalmente seca (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÃO DE USO
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Dose por tipo de solo | Volume de Calda | Número e Intervalo de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Cana- de- açúcar (Planta e Soca) | Apaga-fogo Beldroega Capim-brachiaria Capim-colchão Capim-colonião Capim-marmelada Capim-pé-de-galinha Carrapicho-de-carneiro Caruru-roxo Corda-de-viola Falsa-serralha Guanxuma Mentrasto Picão-branco Picão-preto Rubim Trapoeraba | Alternanthera tenella Portulaca oleracea Brachiaria decumbens Digitaria horizontalis Panicum maximum Brachiaria plantaginea Eleusine indica Acanthospermum hispidum Amaranthus hybridus Ipomoea grandifolia Emilia sonchifolia Sida rhombifolia Ageratum conyzoides Galinsoga parviflora Bidens pilosa Leonorus sibiricus Commelina benghalensis | Arenoso (Leve) 1,8 a 2,0 kg/ha Areno- argiloso (Médio) 2,0 a 2,5 kg/ha Argiloso (Pesado) 2,5 a 3,0 kg/ha | Terrestre: 100 a 500 L/ha Aérea: máx. 40 L/ha | Máximo de 1 aplicação por ciclo/ safra da cultura |
ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Quando aplicado em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, as doses deverão ser selecionadas de acordo com o tipo de solo e tipo de cultivo, sistema cana planta ou cana soca, conforme quadro referente a aplicação em pré-emergência.
Solos areno-argiloso (médio) e argiloso (pesado): aplicar HEXARON® WG em pré-emergência das plantas infestantes em cana planta e cana soca. A dose de 3,0 kg/ha é recomendada para solos argilosos e com maior pressão de plantas infestantes.
Solo Arenoso (Leve): aplicar HEXARON® WG somente em Cana soca.
ATENÇÃO:
Não utilizar HEXARON® WG na pré-emergência em cana planta em solos arenosos (leves), devido a possibilidade da ocorrência de chuvas com alta intensidade, o que poderá promover acúmulo nos sulcos e provocar fitotoxicidade à cana-de-açúcar, acima de índices aceitáveis.
O herbicida HEXARON® WG possui efeito residual prolongado, o que vai depender do tipo, textura e teor de matéria orgânica do solo, quantidade de chuvas durante o ano e o potencial do banco de sementes.
Para o bom funcionamento do HEXARON® WG, o solo deve estar úmido e bem preparado, evitando o excesso de torrões após o enterrio dos toletes de cana-de-açúcar por ocasião do plantio. No momento da aplicação o solo deve estar úmido suficiente para levar o herbicida até a profundidade onde se encontram as sementes das espécies infestantes viáveis à germinação.
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Dose por tipo de solo | Volume de Calda | Número e Intervalo de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Cana- de- açúcar (Planta e Soca) | Apaga-fogo Beldroega Capim-brachiaria Capim-colchão Capim-colonião Capim-marmelada Capim-pé-de-galinha Carrapicho-de-carneiro Caruru-roxo Corda-de-viola Falsa-serralha Guanxuma Mentrasto Picão-branco Picão-preto Rubim Trapoeraba | Alternanthera tenella Portulaca oleracea Brachiaria decumbens Digitaria horizontalis Panicum maximum Brachiaria plantaginea Eleusine indica Acanthospermum hispidum Amaranthus hybridus Ipomoea grandifolia Emilia sonchifolia Sida rhombifolia Ageratum conyzoides Galinsoga parviflora Bidens pilosa Leonorus sibiricus Commelina benghalensis | 2,5 kg/ha | Terrestre: 100 a 500 L/ha Aérea: máx. 40 L/ha | Máximo de 1 aplicação por ciclo/ safra da cultura |
ÉPOCA DE APLICAÇÃO Na pós-emergência da cana-de-açúcar e das plantas infestantes deverá ser observado o estádio ideal para cada espécie presente na área. Recomendações específicas :
|
Em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, a dose de 2,5 Kg/ha é indicada para os solos arenosos (leves), areno-argilosos (médios) e argilosos (pesados), tanto para cana planta como para cana soca.
Textura | Argila (%) |
Arenoso (Leve) | 0 – 15 |
Médio | 16 – 35 |
Argiloso (Pesado) | > 36 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350µ (micra);
Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a altura da barra;
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS(Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo técnico responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de HEXARON® WG, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, conforme abaixo:
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Atentar-se aos vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema, bem como o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo.
Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 e 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Pontas de pulverização: Recomenda-se que seja obtida através da combinação correta do tamanho de gotas e vazão por meio dos catálogos e tabelas das fabricantes, de acordo com as características operacionais de cada aplicação.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda para que resulte em uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis.
Diâmetro de gotas: Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: Varia de acordo com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado pela velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas da bula.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de HEXARON® WG.
Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA.
Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e serem registrados, tendo o operador licença para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da documentação e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos de acordo com a recomendação do fabricante.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados de acordo com as recomendações do fabricante (equipamento). Em caso de não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto e eficiência.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação, o relevo, a altura da barra de pulverização, altura do voo da aeronave, a cultura e, especialmente, as condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto.
Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se consultar os fabricantes para realização correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico.
Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira lavagem retirar o máximo de resíduos, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e limpeza dos filtros e a terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos para limpeza de tanque, após prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante.
Recomenda-se, diariamente, após a utilização do pulverizador proceder a extração/retirada de toda a calda remanescente do produto de dentro do equipamento de aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA: | |
CULTURA | DIAS |
Cana-de-açúcar | 150 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
VER 09 – 27.11.2024
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | DOSE kg p.c./ha | ||
Nome comum Nome científico | SOLO LEVE | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | |
CANA-DE- AÇÚCAR | Capim-braquiária Brachiaria decumbens | 1,5 | 2,5 | 3,5 |
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | DOSE kg p.c./ha | ||
Nome comum Nome científico | SOLO LEVE | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | |
CANA-DE- AÇÚCAR | Capim-colchão Digitaria horizontalis | 1,5 | 2,5 | 3,5 |
Caruru-de-mancha Amaranthus hybridus | ||||
Falsa-serralha Emilia sonchifolia | ||||
Guanxuma Sida rhombifolia | ||||
Picão-preto Bidens pilosa | ||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | ||||
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO DO PRODUTO: HEXAZINONA DT NORTOX, TRICANA NORTOX é utilizado em uma única aplicação durante a safra da cultura. É aplicado em área total após o plantio da cana planta, bem como após o corte da cana soca, antes da emergência das plantas daninhas e da cultura. VOLUME DE CALDA Terrestre: 200 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha |
Nota: 1 kg de produto comercial (p.c.) HEXAZINONA DT NORTOX, TRICANA NORTOX contém 430 g de Diurom, 70 g de Hexazinona e 300 g de Tebutiurom.
Nota: Uma única aplicação de HEXAZINONA DT NORTOX, TRICANA NORTOX é suficiente para manter a cana-de- açúcar no limpo até o fechamento.
Para preparação da calda, abasteça o pulverizador até 3/4 de sua capacidade mantendo agitador ou retorno acionado. Coloque a dose indicada do herbicida HEXAZINONA DT NORTOX, TRICANA NORTOX em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto e adicione ao tanque do pulverizador, após isso complete o volume restante do pulverizador com água mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a aplicação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico.
VER 09 – 27.11.2024
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça boa cobertura dos alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Volume de calda: 200 L/ha.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Utilizar menor número de bicos com maior vazão proporcionando cobertura uniforme e orientar de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Largura da faixa de disposição: 18 a 20 m. Volume de calda: 20 a 40 L/ha.
Nota: Sempre verificar o risco de atingir culturas econômicas sensíveis a herbicidas por deriva.
As condições climáticas mais favoráveis para pulverização utilizando equipamentos adequados são:
Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%;
Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora;
Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal;
Caso haja a presença de orvalho na cultura, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres.
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
VER 09 – 27.11.2024
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar
pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
CULTURA | DIAS |
Cana-de-açúcar | 150 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
É prontamente absorvido pelas raízes e através das folhas das plantas infestantes. O grau de controle varia de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura e textura do solo. Atuam inibindo o Fotossistema II (hexazinona e diurom) e consequente interrupção da fotossíntese. Estes herbicidas atuam ligando-se à proteína D1, no sítio onde se aclopa a plastoquinona “Qb”, interrompendo o fluxo de elétrons entre os Fotossistemas. Quando emergem, as plantas daninhas apresentam cloroses entre as nervuras das folhas que evoluem para necroses, ocasionando a morte das plantas.
É seletivo para a cultura da cana-de-açúcar, podendo ser aplicado antes e após a emergência da cultura e das plantas infestantes. Quando aplicado em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, as doses deverão ser selecionadas de acordo com o tipo de solo, teor de matéria orgânica e tipo de cultivo, sistema cana planta e cana soca. Na pós-emergência da cana-de–açúcar e das plantas infestantes, deverá ser observado o estádio ideal para cada espécie presente na área. Este herbicida possui efeito residual prolongado, o que vai depender do tipo, textura e teor de matéria orgânica do solo, quantidade de chuvas durante o ano e o potencial do banco de sementes.
CULTURA: CANA -DE- AÇÚCAR | |||
PLANTAS INFESTANTES | ÉPOCA E VOLUME DE APLICAÇÃO | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | |
Nome comum | Nome científico | ||
Capim-amoroso; Capim- carrapicho, Capim-roseta | Cenchrus echinatus | Pré ou pós- emergência inicial das plantas infestantes e pré ou pós da cana de açúcar Aplicação Terrestre: 250 a 400L de calda/ha em pré- emergência; 350 a 800L de calda/ha em pós- emergência. Aplicação Aérea: 30 a 50 L/ha | 1 |
Beldroega; Bredo-de-porco; Ora- pro-nobis | Portulaca oleracea | ||
Apaga-fogo; Corrente; Periquito | Alternanthera tenella | ||
Bredo; Caruru-branco; Caruru- roxo | Amaranthus hybridus | ||
Fura-capa; Picão; Picão-preto | Bidens pilosa | ||
Braquiária; Braquiária- decumbens; Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | ||
Capim-marmelada; Capim- papuã; Capim-são-paulo | Brachiaria plantaginea | ||
Marianinha; Mata-brasil; Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||
Capim-colchão; Capim-de-roça; Capim-milhã | Digitaria horizontalis | ||
Capim-da-cidade; Capim-de- pomar; Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | ||
Bela-emilia; Falsa-derralha; Pincel | Emilia sonchifolia | ||
Amarra-amarra; Campainha; Corda-de-viola | Ipomoea nil | ||
Campainha; Corda-de-viola; Corriola | Ipomoea purpurea | ||
Capim-colonião; Capim- coloninho; Capim-guiné | Panicum maximum | ||
Catinga-de-bode; Erva-de-São- João; Mentrasto | Ageratum conyzoides | ||
Guanxuma; Mata-pasto; Relógio | Sida rhombifolia |
Seguir as recomendações para cada tipo de solo:
CULTURA | TEXTURA DO SOLO | DOSE (Kg/ha) | |
PRÉ-EMERGÊNCIA | PÓS-EMERGÊNCIA | ||
CANA-DE-AÇÚCAR | Leve* | 1,8 – 2,0 | 2,5 |
Médio | 2,0 – 2,5 | 2,5 | |
Pesado | 2,5 – 3,0 | 2,5 |
(*) O produto não deve ser usado em Cana-planta em condições de Solos Leves.
Para uso em pós-emergência das ervas, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 15 cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento (gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21° C. Sob a ameaça de chuva suspender a aplicação. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir.
Tanto na aplicação em pós como em pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das ervas e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras.
Deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de "esporão" (cana planta) ou início de perfilhamento (cana soca) por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito "guarda-chuva".
Para o controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim marmelada a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares.
Nas aplicações em pré-emergência, o solo deve estar bem preparado, úmido e livre de torrões e restos de culturas. HEXAZURON pode ainda ser aplicado em condições de baixa umidade do solo (“meia-seca”) quando em um período ao redor de 6 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de- açúcar.
É igualmente indicado para o controle de capim colonião na operação de “catação” conforme as seguintes recomendações: o capim colonião deve estar com no máximo a altura de 1,5 m ou no estádio de pré- emissão de panícula; a infestação não pode ultrapassar a média de 1 planta de colonião por cada 4 m² de área; utilizar uma calda com 1,0Kg de HEXAZURON por 100 litros de água (1%) aplicando de 75 a 100mL desta calda por planta (menor volume para as plantas de menor porte e volume maior para as de maior porte). A aplicação deve ser feita visando atingir o “olho” da planta com o bico praticamente encostado neste, com as plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21°C. Não aplicar HEXAZURON na catação em cana planta ou em cana de último corte.
Para o controle de gramíneas e folhas largas em pós-emergência tardia, realizar aplicação dirigida na erva já estabelecida de HEXAZURON a 0,3% adicionando-se a calda espalhante adesivo a 0,5%. Observar que as plantas sejam uniformemente cobertas com a calda de aplicação até o ponto de escorrimento, evitando- se atingir as partes da cultura. Aplicar em condições de solo úmido e não exceder o volume de 800L/ha com pulverizador costal munido de extensor ou mangueira de aplicação contendo uma ponta de pulverização conforme modelo descrito no item equipamentos de aplicação.
Referência para classificação dos solos:
TEXTURA | ARGILA (%) |
ARENOSO (LEVE) | 0-15 |
MÉDIO | 16-35 |
ARGILOSO (PESADO) | >36 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ageratum conyzoides | catinga-de-bode, erva-de-são-joão (1), mentrasto | Ver detalhes |
Aplicar o produto com pulverizador costal manual, tratorizado ou aéreo proporcionando boa cobertura das plantas infestantes.
Tanto nas aplicações de pós como de pré-emergência, a qualidade da aplicação (uniformidade de calda, boa cobertura, etc.) é fundamental para se obter um bom controle das plantas infestantes.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até ¾ da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. Caso indicado o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para gramíneas, a aplicação deve ser feita visando atingir o meristema (“olho”) da planta com o bico praticamente encostado neste. Para folhas largas, aplicar o produto diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes com volume de calda necessário para promover uma boa cobertura. Recomenda-se a aplicação sob condições de alta umidade (plantas em pleno desenvolvimento).
A aplicação deve proporcionar boa cobertura das plantas infestantes, utilizando volumes de calda adequado, de acordo com o equipamento utilizado.
350 a 800L de calda/ha em pós-emergência
Obs.: É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
APLICAÇÃO AÉREA:
Antes da aplicação de HEXAZURON, o equipamento de pulverização deve estar limpo, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Obs.: A aplicação aérea somente deve ser feita em pré-emergência da cultura.
RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc., devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
FATORES | RECOMENDAÇÕES |
DIÂMETRO DE GOTA | A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura. APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVIES! |
TIPO DE BICO | Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa deriva. |
ALTURA DA BARRA OU LANÇA | Regule a altura da barra ou lança para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com o solo e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos. |
VENTOS | O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamentos determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. |
TEMPERATURA E UMIDADE | Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação. |
INVERSÃO TÉRMICA | O potencial de deriva é alto durante a inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensa que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar. |
LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um recipiente com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos, difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Cana-de-açúcar
150
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:
O JUMP® é um herbicida de ação sistêmica, seletivo para a cultura de cana-de-açúcar, podendo ser aplicado em pré e pós emergência da cultura e das plantas infestantes em cana-planta e cana-soca.
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Dose | Volume de Calda | Número e Intervalo de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico |
Cana-de- açúcar (cana soca e cana planta | Carrapicho-rasteiro Apaga-fogo Caruru-roxo Picão-preto Capim-braquiária Capim-marmelada Capim-carrapicho Trapoeraba Capim-colchão Capim-pé-de-galinha Falsa-serralha Corda-de-viola Capim-colonião Beldroega Nabo-bravo Guanxuma | Acanthosphermum australe Alternanthera tenella Amaranthus hybridus Bidens pilosa Brachiaria decumbens Brachiaria plantaginea Conchrus echinatus Commelina benghalensis Digitaria horizontalis Eleusine indica Emilia sonchifolia Ipomoea grandifolia Panicum maximum Portulaca oleracea Raphanus raphanistrum Sida rhombifolia | 2,0 a 3,5 kg/ha Para Solos: Arenoso, Areno- argiloso, Argiloso | Terrestre: 100 a 400 L/ha Aérea: máx. 40 L/ha | 1 aplicação por ciclo de cultura. |
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar JUMP® no sistema de cultivo denominado cana-planta ou após cada corte no sistema de cultivo denominado cana-soca. Em Pré-Emergência, pode ser aplicado em solos de textura arenosa, areno-argiloso e argiloso com teores de matéria orgânica a partir de no mínimo 1,3 %. O solo deve estar úmido, bem preparado, livre de torrões, de restos culturais, ou plantas infestantes. As aplicações em cana-soca devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo.
|
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Estádio | Dose | Volume de Calda | Número e Intervalo de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||||
Cana- de- açúcar (cana soca e cana planta | Apaga-fogo Capim-braquiária | Alternanthera tenella Brachiaria decumbens | D1: até 2 folhas D2: até 5 folhas | D1: 2,0 kg/ha D2: 3,5 kg/ha | Terrestre: 100 a 400 L/ha Aérea: máx. 40 L/ha | 1 aplicação por ciclo de cultura |
Carrapicho-rasteiro | Acanthosphermum australe | D1: até 3 folhas. D2: até 5 folhas | ||||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | |||||
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | D1: até 3 folhas. D2: até 8 folhas |
Capim-carrapicho | Conchrus echinatus | D1: até 4 folhas. D2: até 8 folhas | ||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | |||||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | |||||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | |||||
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||||
Capim-colonião | Panicum maximum | |||||
Beldroega | Portulaca oleracea | |||||
Nabo-bravo | Raphanus raphanistrum | |||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | |||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar JUMP® no sistema de cultivo denominado cana-planta ou após cada corte no sistema de cultivo denominado cana-soca. Em Pós- Emergência, pode ser aplicado em solos de textura arenosa, areno-argiloso e argiloso em estádios mais avançados ou quando o tamanho da cana-soca dificultar o molhamento das plantas infestantes. Recomenda-se aplicação em Jato Dirigido, para evitar possíveis interceptações pela cultura, devendo- observar as seguintes condições para obtenção dos melhores resultados: solo úmido, boa umidade relativa do ar, temperaturas ideais e velocidade do vento. |
Textura | Argila (%) |
Arenoso (Leve) | 0 – 15 |
Médio | 16 – 35 |
Argiloso (Pesado) | > 36 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
A aplicação do herbicida JUMP® poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
Para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento operacional e da aplicação, como os ângulos de formação de jato em função do espaçamento entre pontas da barra de pulverização, também o formato do jato, vazão de líquido e espectro de gotas, além das características do alvo, da cobertura desejada e das recomendações técnicas da bula e do fabricante do equipamento. Observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva.
Para redução do risco de deriva recomenda-se a utilização de pontas de pulverização com tecnologia de indução de ar, capazes de gerar gotas grossas a extremamente grossas.
A altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá conciliar o modelo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e técnicas para redução de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para aplicação, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS(Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança
relacionados aos equipamentos de aplicação, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo técnico responsável pelas operações aeroagrícolas
Para a cultura da cana-de-açúcar (cana soca e cana planta), o JUMP® pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Atentar-se aos vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema, bem como o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo.
Altura de vôo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo situa-se entre 2 e 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Pontas de pulverização: Recomenda-se que seja obtida através da combinação correta do tamanho de gotas e vazão por meio dos catálogos e tabelas das fabricantes, de acordo com as características operacionais de cada aplicação.
Largura da faixa de deposição: 10 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda para que resulte em uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis.
Diâmetro de gotas: Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais críticas de evaporação e/ou deriva.
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação. As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado pela velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas da bula.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de JUMP®.
Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA.
Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e serem registrados, tendo o operador licença para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da documentação e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos de acordo com a recomendação do fabricante.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam
áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados de acordo com as recomendações do fabricante (equipamento). Em caso de não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto e eficiência.
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar JUMP® nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto JUMP®, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima que 10 km/h não aplique o produto JUMP®, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação, o relevo, à altura da barra, a cultura e, especialmente, as condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto.
INTERVALO DE SEGURANÇA: | |
CULTURA | DIAS |
Cana-de-açúcar | 150 |
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com JUMP®. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros produtos, ocorrendo contaminação cruzada. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de áreas vizinhas, caso ocorra deriva de gotas pelo vento.
Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se consultar os fabricantes para realização correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico.
Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira lavagem retirar o máximo de resíduos, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e limpeza dos filtros e a terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos para limpeza de tanque, após prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante.
Recomenda-se, diariamente, após a utilização do pulverizador proceder a extração/retirada de toda a calda remanescente do produto de dentro do equipamento de aplicação.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
MARTE WG é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, na formulação granulado dispersível, que contém 132 g/kg do ingrediente hexazinona e 468 g/kg do ingrediente ativo Diurom.
O produto deve ser aplicado em pré-emergência ou pós-emergência na cultura de cana-de-açúcar, para controle seletivo de plantas infestantes. O produto é prontamente absorvido raízes e folhas das plantas daninhas, apresentando ação de contato e residual. O grau de controle e a duração do efeito do produto podem variar conforme a dose aplicada, a ocorrência de chuvas, a temperatura e textura do solo.
PÓS-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS INFESTANTES | |||||||||
Cultura | Plantas infestantes | Época de aplicação | Doses (kg de p.c./ha) | N° de aplicação | Volume de calda (L/ha) | ||||
Textura do solo | Terrestre | Aérea | |||||||
Nome Comum | Nome Científico | Leve | Médio | Pesado | |||||
Cana-de- açúcar | Apaga-fogo | Alternanthera tenella | Aplicar quando as plantas infestantes atingirem até 15 cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento (gramíneas). Deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de “esporão” (cana planta) ou início de perfilhamento (cana soca) | 2,5 Não aplicar em cana-planta em condições de solo leve. | 1 (uma) aplicação por ciclo | 350 a 800 | 30 a 50 Aplicação aérea somente deve ser feita em pré- emergência da cultura | ||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||||||
Capim- braquiária | Brachiaria decumbens | ||||||||
Capim- carrapicho | Cenchrus echinatus | ||||||||
Capim-colchão, capim-de-roça | Digitaria horizontalis | ||||||||
Capim-colonião | Panicum maximum | ||||||||
Capim- marmelada | Brachiaria plantaginea | ||||||||
Capim-pé-de- galinha | Eleusine indica | ||||||||
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | ||||||||
Corda-de-viola | Ipomoea nil | ||||||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | ||||||||
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | ||||||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | ||||||||
Mentrasto | Ageratum conyzoides | ||||||||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||||||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis |
PRÉ-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS INFESTANTES | |||||||||
Cultura | Plantas infestantes | Época de aplicação | Doses (kg de p.c./ha) | N° de aplicação | Volume de calda (L/ha) | ||||
Textura do solo | Terrestre | Aérea | |||||||
Nome Comum | Nome Científico | Leve | Médio | Pesado | |||||
Cana-de- açúcar | Apaga-fogo | Alternanthera tenella | O solo deve estar bem preparado, úmido, livre de torrões e restos de culturas. MARTE WG pode também ser aplicado em condições de baixa umidade do solo (“meia-seca”) quando em um período ao redor de 6 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar | 1,8 a 2,0 | 2,0 a 2,5 | 2,5 a 3,0 | 1 (uma) aplicação por ciclo | 250 a 400 | 30 a 50 Aplicação aérea somente deve ser feita em pré- emergência da cultura |
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||||||
Capim- braquiária | Brachiaria decumbens | ||||||||
Capim- carrapicho | Cenchrus echinatus | ||||||||
Capim-colchão, capim-de-roça | Digitaria horizontalis | ||||||||
Capim-colonião | Panicum maximum | ||||||||
Capim- marmelada | Brachiaria plantaginea | ||||||||
Capim-pé-de- galinha | Eleusine indica | ||||||||
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | ||||||||
Corda-de-viola | Ipomoea nil | ||||||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | ||||||||
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | ||||||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | ||||||||
Mentrasto | Ageratum conyzoides | ||||||||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||||||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis |
MARTE WG é recomendado para aplicações em pós ou pré-emergência, em cana planta (2,0 a 3,0 kg/ha) e em cana soca (1,8 a 3,0 kg/ha). As maiores doses devem ser utilizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas daninhas. As menores doses, próximas a 1,8 kg/ha, devem ser aplicadas em condições de solos arenosos em cana soca. Quando do uso em pós-emergência das ervas, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 15 cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento (gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC.
Em caso de ameaça de chuva, suspender a aplicação. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
Tanto no caso de aplicação em pós-emergência como em pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das ervas e/ou solo são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras. MARTE WG deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de “esporão” (cana planta) ou início de perfilhamento (cana soca) por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito “guarda-chuva”.
Para controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim marmelada, a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares.
Na aplicação em pré-emergência o solo deve estar bem preparado, úmido, livre de torrões e restos de culturas. MARTE WG pode também ser aplicado em condições de baixa umidade do solo (“meia- seca”) quando em um período ao redor de 6 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar.
MARTE WG é também indicado para o controle de capim colonião na operação de “catação”, conforme as seguintes recomendações: o capim colonião deve estar com máximo a altura de 1,5 m ou no estádio de pré-emissão de panícula; a infestação não pode ultrapassar a média de 1 planta de colonião por cada 4 m² de área; utilizar uma calda com 1,0 kg de MARTE WG por 100 litros de água (1%) aplicando de 75 a 100 mL desta calda por planta (menor volume para as plantas de menor porte e volume maior para as de maior porte).
A aplicação deve ser feita visando atingir o “olho” da planta com o bico praticamente encostado neste, com as plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC. Não aplicar MARTE WG na catação em cana planta ou em cana de último corte.
Para o controle de gramíneas e folhas largas em pós-emergência tardia, realizar aplicação dirigida na erva já estabelecida do produto a 0,3%, adicionando-se espalhante adesivo, na concentração de 0,5%, à calda. Observar que as plantas sejam uniformemente cobertas com a calda de aplicação até o ponto de escorrimento, evitando-se atingir as partes da cultura. Aplicar em condições de solo úmido e não exceder o volume de 800 L/ha com pulverizador costal, munido de extensor ou mangueira de aplicação, contendo uma ponta de pulverização conforme modelo descrito no item equipamentos de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ageratum conyzoides | catinga-de-bode, erva-de-são-joão (1), mentrasto | Ver detalhes |
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 lb/pol²).
Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas infestantes. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: na pré-emergência usar pontas de jato plano (ex.: Teejet, XRTeejet, DG Teejet ou TurboFloodjet) e de jato cônico (ex.: Fulljet); na pós-emergência usar pontas de jato plano (XRTeejet, Twinjet, TurboFloodjet) e de jato cônico (Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante.
Volume de aplicação: 250 a 400 L de calda/ha em pré-emergência; 350 a 800 L de calda/ha em pós-emergência.
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Tipo de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair).
Volume de aplicação: 30 a 50 L de calda/ha.
Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135º.
Altura de vôo: 2 a 4 metros sobre o solo.
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a pro proporcionar uma cobertura uniforme.
Evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir as restrições existentes na legislação pertinente.
Condições climáticas: Temperatura: inferior a 25ºC. Umidade relativa: superior a 70%.
Velocidade do vento: inferior a 10 km/h.
O abastecimento do tanque pulverizador deve ser feito enchendo o tanque com água até ¾ da sua capacidade, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando, por fim, o volume com água. Caso indicado, o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após a sua preparação. Caso ocorra algum imprevisto que interrompa a agitação do produto, possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agite vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Nota: Antes da aplicação de MARTE WG, o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem conservado, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Antes da aplicação, verificar se o equipamento está limpo e bem conservado.
Após a aplicação com o MARTE WG, o equipamento de aplicação deverá ser lavado imediatamente, para evitar a formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, torna a limpeza mais difícil. Este procedimento deverá ser feito longe de nascentes, fontes de água e de plantas úteis. Para a sua realização, siga os seguintes passos:
Esvaziar o equipamento de pulverização. Enxaguar completamente o pulverizador e fazer circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores. No caso da existência de depósitos do produto, os mesmos devem ser soltos e removidos. O material resultante desta operação deve ser pulverizado na área tratada com o produto.
Completar o pulverizador com água limpa e circular a solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa. Circular pelo sistema de pulverização
durante 15 minutos. Circular pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvaziar o tanque na área tratada com o produto.
Completar novamente o pulverizador com água limpa e adicionar amoníaco de uso doméstico (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro para cada 100 litros de água). Circular a solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa e circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circular então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvaziar o tanque em local que não atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repetir o passo 3.
Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa por, pelo menos, 2 vezes.
Limpar tudo que estiver associado ao pulverizador, inclusive o material utilizado no enchimento do tanque. Tomar todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpar o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descartar a água remanescente da lavagem e resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos esses fatores quando da decisão de aplicar.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µ). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade, e Inversão térmica.
Regule a altura da barra para a menor possível, visando uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, com o mínimo de solavancos, proporcionando sobreposição homogênea doas jatos dos bicos.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/hora (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/hora. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Condições locais podem influenciar o padrão de vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas, que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e freqüentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica, enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Cana-de-açúcar: 150 dias.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Plantas infestantes:
Nome Comum | Nome Científico |
Capim-amoroso; Capim-carrapicho, Capim-roseta | Cenchrus echinatus |
Beldroega; Bredo-de-porco; Ora-pro-nobis | Portulaca oleracea |
Apaga-fogo; Corrente; Periquito | Alternanthera tenella |
Bredo; Caruru-branco; Caruru-roxo | Amaranthus hybridus |
Fura-capa; Picão; Picão-preto | Bidens pilosa |
Braquiária; Braquiária-decumbens; Capim-braquiária | Brachiaria decumbens |
Capim-marmelada; Capim-papuã; Capim-são-paulo | Brachiaria plantaginea |
Marianinha; Mata-brasil; Trapoeraba | Commelina benghalensis |
Capim-colchão; Capim-de-roça; Capim-milhã | Digitaria horizontalis |
Capim-da-cidade; Capim-de-pomar; Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica |
Bela-emilia; Falsa-derralha; Pincel | Emilia sonchifolia |
Amarra-amarra; Campainha; Corda-de-viola | Ipomoea nil |
Campainha; Corda-de-viola; Corriola | Ipomoea purpurea |
Capim-colonião; Capim-coloninho; Capim-guiné | Panicum maximum |
Catinga-de-bode; Erva-de-São-João; Mentrasto | Ageratum conyzoides |
Guanxuma; Mata-pasto; Relógio | Sida rhombifolia |
Realizar somente um tratamento por ciclo da cultura, seguindo as recomendações para cada tipo de solo.
Cultura | Textura do solo | Dose (Kg/ha) | Intervalo de segurança | |
Pré - emergência | Pós-emergência | |||
Cana-de-açúcar | Leve | 1,8 – 2,0 | 2,5 | 150 dias |
Médio | 2,0 – 2,5 | 2,5 | ||
Pesado | 2,5 – 3,0 | 2,5 |
Para uso em pós-emergência das ervas, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 15 cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento (gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21° C. Sob a ameaça de chuva suspender a aplicação. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
Tanto na aplicação em pós como em pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das ervas e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras.
Para o controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim marmelada a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares.
Nas aplicações em pré-emergência, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas. QUICKCANE pode ainda ser aplicado em condições de baixa umidade do solo (“meia-seca”) quando em um período ao redor de 6 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar.
Para o controle de gramíneas e folhas largas em pós-emergência tardia, realizar aplicação dirigida na erva já estabelecida de QUICKCANE a 0,3% adicionando-se a calda espalhante adesivo a 0,5%. Observar que as plantas sejam uniformemente cobertas com a calda de aplicação até o ponto de escorrimento, evitando-se atingir as partes da cultura. Aplicar em condições de solo úmido e não exceder o volume de 800L/ha com pulverizador costal munido de extensor ou mangueira de aplicação contendo uma ponta de pulverização conforme modelo descrito no item equipamentos de aplicação.
Aplicação terrestre:
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 Ib/pol²).
Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas infestantes.
Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: na pré-emergência usar pontas de jato plano (ex.: Teejet, XRTeejet, DGTeejet ou TurboFloodjet) e de jato cônico (ex.: Fulljet); na pós-emergência usar pontas de jato plano (XRTeejet, Twinjet, TurboFloodjet) e de jato cônico (Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante.
Volume de aplicação: 250 a 400L de calda/ha em pré- emergência
350 a 800L de calda/ha em pós-emergência
Obs.: É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Aplicação aérea:
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Tipo de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair).
Volume de aplicação: 30 a 50L de calda/ha.
Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135°.
Altura de vôo: 2 a 4 metros sobre o solo.
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme.
Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
Condições climáticas:
temperatura: inferior a 25°C
umidade relativa: superior a 70%
velocidade do vento: inferior a 10 km/h
Obs.: A aplicação aérea somente deve ser feita em pré-emergência da cultura.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até ¾ da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. Caso indicado o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Cenchrus echinatus | capim-amoroso, capim-carrapicho, capim-roseta | Ver detalhes |
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um recipiente com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos, difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão. Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor - barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de vôo: aplicações a alturas maiores que 3,0 m acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra: regule a altura da barra para a menor possível para a cultura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada de acordo com a cultura com o mínimo de solavancos, proporcionando sobreposição homogênea dos jatos dos bicos.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5Km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16Km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar macacão de mangas compridas, luvas e botas.
Cultura | Planta Infestante | Época de Aplicação | N° máximo de aplicações | Volume de Calda (L/ha) | |
Nome comum | Nome científico | ||||
Erva-andorinha | Chamaesyce | Pré ou pós- emergência da cana de açúcar e pré ou pós- emergência inicial das plantas infestantes. | 1 | 100 - 400 | |
hyssopifolia | |||||
Apaga-fogo | Althernanthera tenella | ||||
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | ||||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||||
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | ||||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | ||||
Trapoeraba | Commelina | ||||
Cana-de- | benghalensis | ||||
açúcar | Capim-colchão ou | Digitaria horizontalis | |||
Capim-de-roça | |||||
Capim pé-de- | Eleusine indica | ||||
galinha | |||||
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea nil | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | ||||
Capim- colonião | Panicum maximum | ||||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||
Guanxuma | Sida rhombifolia |
Cultura | Textura de Solo | Dose (Kg/ha) | |
Produto Comercial | Ingrediente Ativo* | ||
Cana-de-açúcar | Leve (arenoso) | 2,0 | 1,2 |
Médio | 2,0 – 2,5 | 1,2 – 1,5 | |
Pesado (argiloso) | 2,5 – 3,5 | 1,5 – 2,5 | |
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Fazer somente uma aplicação por ciclo da cultura em pré e/ou pós-emergência inicial das plantas infestantes. Quando do uso em pós-emergência das plantas infestantes, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 4 folhas (dicotiledôneas, folhas largas) ou até o primeiro perfilho (monocotiledôneas, gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir. As maiores doses devem ser utilizadas em solos pesados (argilosos), alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta infestação de plantas infestantes. As menores doses devem ser utilizadas em solos leves (arenosos), de baixo teor de matéria orgânica e/ou argila e com baixa infestação de plantas infestantes. RANCHO® pode ser aplicado tanto em cana crua quanto em cana queimada. Em aplicações em cana crua, melhores resultados são obtidos quando ocorrer irrigação sobre a palha e/ou chuva após a aplicação. Isto é importante para que o produto seja carreado da palha para o solo, iniciando o controle das plantas infestantes. Em aplicações de pós-emergência, sob a ameaça de chuva suspender a aplicação. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito “guarda-chuva”. Para o controle de áreas infestadas com capim marmelada (Brachiaria plantaginea) a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares. Na aplicação em pré-emergência o solo deve estar bem preparado e livre de torrões. RANCHO® é também indicado para o controle de plantas infestantes na operação de "catação" na dose de 1% m/v (1,0kg/100L água) adicionando adjuvante na dose recomendada pelo fabricante, respeitando- se a uma dose máxima de 3kg/ha de RANCHO® e intervalo de segurança de 150 dias (intervalo entre a aplicação e a colheita). Não aplicar RANCHO ® na catação em cana planta. |
*Cada kg de RANCHO® contém 533g/kg de Diurom e 67g/kg de Hexazinona.
Textura | Argila (%) |
Arenoso (Leve) | 0 – 15 |
Médio | 16 – 35 |
Argiloso (Pesado) | > 36 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Aplicar o produto com pulverizador costal manual, tratorizado ou aéreo proporcionando boa cobertura das plantas infestantes.
Tanto nas aplicações de pós como de pré-emergência, a qualidade da aplicação (uniformidade da calda, boa cobertura, etc.), é fundamental para se obter um bom controle das plantas infestantes.
Aplicação Terrestre:
Para gramíneas a aplicação deve ser feita visando atingir o meristema ("olho") da planta com o bico praticamente encostado neste. Para folhas largas aplicar o produto diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes com volume de calda necessário para promover uma boa cobertura. Recomenda-se a aplicação sob condições de alta umidade (plantas em pleno desenvolvimento).
A aplicação deve proporcionar boa cobertura das plantas infestantes, utilizando volumes de calda adequados (100 – 400 L/ha), de acordo com o equipamento utilizado.
Devem ser respeitadas condições de temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS.
Aplicação Aérea:
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos de jatos cônicos cheio da série D ou CP que produzam gotas de 200 a 400 micras, altura de voo 2 a 4m, densidade de gotas de 20 a 30 gotas/cm², volume de aplicação: 20 a 50 litros de calda/ha.
Não sobrepor às faixas de aplicação.
Devem ser respeitadas condições de velocidade do vento de 3 a 15km/h, temperatura inferior que 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Não realizar aplicação em condições de inversão térmica e de correntes ascendentes. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Antes do preparo da calda, realize a limpeza do tanque pulverizador para evitar possíveis contaminações entre produtos. Verifique no item Lavagem do equipamento de aplicação como proceder.
Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar o conteúdo da(s) embalagem(ns) de RANCHO®. Em seguida, adicionar mais água até ¾ (três quartos) da capacidade do tanque, e por ultimo adicionar o espalhante adesivo, se necessário.
Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário re-agitar a calda antes de reutilizá-la.
Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave completando o volume com água.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A correta realização do procedimento acima (procedimento de lavagem) reduz o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos e previne danos a outras culturas que não a cana-de-açúcar.
Após a aplicação do produto, ou em caso de utilização da aeronave para aplicação em outras culturas, deverá ser feita a descontaminação completa da aeronave, conforme legislação vigente.
Procedimento para a descontaminação: Sempre utilize os equipamentos de proteção individual recomendado em PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO.
Lavar muito bem, com água limpa e sabão, interna e externamente o avião, circulando água pelas tubulações e bicos.
Encher o tanque do avião com água limpa adicionando uma solução de amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 litro por 100 litros de água.
Circule esta solução pelas mangueiras, barras filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra, bicos e difusores. Esvazie o tanque em local adequado a este tipo de procedimento, conforme legislação vigente.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita os passos N° 2 e 3.
Para finalizar, enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes
É recomendado a descontaminação da aeronave imediatamente após a aplicação para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente faz a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em contaminação cruzada com outros produtos e/ou danos à outras culturas.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O APLICADOR É RESPONSÁVEL POR CONSIDERAR TODOS ESTES FATORES QUANDO DA DECISÃO DE APLICAR.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis, condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc., devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse
diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Siga as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica presentes na bula.
Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Regule a altura da barra ou lança para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com o solo, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Cana-de-açúcar | 150 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
SECULO® é um herbicida apresentado na forma de granulado dispersível para o controle seletivo de plantas infestantes em pós-emergência e pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar. É prontamente absorvido pelas raízes e através das folhas das plantas infestantes, mostrando ação de contato e residual. O grau de controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura e textura do solo.
Cultura | Plantas infestantes: | |
Nome Comum | Nome Científico | |
Cana-de-açúcar | Capim-amoroso; Capim-carrapicho, Capim-roseta | Cenchrus echinatus |
Beldroega; Bredo-de-porco; Ora-pro-nobis | Portulaca oleracea | |
Apaga-fogo; Corrente; Periquito | Alternanthera tenella | |
Bredo; Caruru-branco; Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | |
Fura-capa; Picão; Picão-preto | Bidens pilosa | |
Braquiária; Braquiária-decumbens; Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | |
Capim-marmelada; Capim-papuã; Capim-são-paulo | Brachiaria plantaginea | |
Marianinha; Mata-brasil; Trapoeraba | Commelina benghalensis | |
Capim-colchão; Capim-de-roça; Capim-milhã | Digitaria horizontalis | |
Capim-da-cidade; Capim-de-pomar; Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | |
Bela-emilia; Falsa-derralha; Pincel | Emilia sonchifolia | |
Amarra-amarra; Campainha; Corda-de-viola | Ipomoea nil | |
Campainha; Corda-de-viola; Corriola | Ipomoea purpurea | |
Capim-colonião; Capim-coloninho; Capim-guiné | Panicum maximum | |
Catinga-de-bode; Erva-de-São-João; Mentrasto | Ageratum conyzoides | |
Guanxuma; Mata-pasto; Relógio | Sida rhombifolia |
Realizar somente um tratamento por ciclo da cultura, seguindo as recomendações para cada tipo de solo.
Cultura | Textura do Solo | Dose (Kg/ha) | Intervalo de Segurança | |
Pré-emergência | Pós-emergência | |||
Cana-de-açúcar | Leve | 1,8 - 2,0 | 2,5 | 150 dias |
Médio | 2,0 - 2,5 | 2,5 | ||
Pesado | 2,5 - 3,0 | 2,5 |
SECULO® é recomendado para aplicações em pós ou pré-emergência, em cana planta (2,0 a 3,0 Kg/ha) e em cana soca (1,8 a 3,0Kg/ha). As maiores doses devem ser utilizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas daninhas. As menores doses, próximas a 1,8Kg/ha, devem ser aplicadas em condições de solos arenosos em cana soca.
Para uso em pós-emergência das ervas, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 15 cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento (gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21° C. Sob a ameaça de chuva suspender a aplicação. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
Tanto na aplicação em pós como em pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das ervas e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras.
SECULO® deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de “esporão” (cana planta) ou início de perfilhamento (cana soca) por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito “guarda-chuva”.
Para o controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim marmelada a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares.
Nas aplicações em pré-emergência, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas. SECULO® pode ainda ser aplicado em condições de baixa umidade do solo (“meia-seca”) quando em um período ao redor de 6 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar.
SECULO® é também indicado para o controle de capim colonião na operação de “catação” conforme as seguintes recomendações: o capim colonião deve estar com no máximo a altura de 1,5 m ou no estádio de pré-emissão de panícula; a infestação não pode ultrapassar a média de 1 planta de colonião por cada 4 m² de área; utilizar uma calda com 1,0Kg de SECULO® por 100 litros de água (1%) aplicando de 75 a 100mL desta calda por planta (menor volume para as plantas de menor porte e volume maior para as de maior porte). A aplicação deve ser feita visando atingir o “olho” da planta com o bico praticamente encostado neste, com as plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21°C. Não aplicar SECULO® na catação em cana planta ou em cana de último corte.
Para o controle de gramíneas e folhas largas em pós-emergência tardia, realizar aplicação dirigida na erva já estabelecida de SECULO® a 0,3% adicionando-se a calda espalhante adesivo a 0,5%. Observar que as plantas sejam uniformemente cobertas com a calda de aplicação até o ponto de escorrimento, evitando-se atingir as partes da cultura. Aplicar em condições de solo úmido e não exceder o volume de 800L/ha com pulverizador costal munido de extensor ou mangueira de aplicação contendo uma ponta de pulverização conforme modelo descrito no item equipamentos de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ageratum conyzoides | catinga-de-bode, erva-de-são-joão (1), mentrasto | Ver detalhes |
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 Ib/pol²).
Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas infestantes.
Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: na pré-emergência usar pontas de jato plano (ex.: Teejet, XRTeejet, DGTeejet ou TurboFloodjet) e de jato cônico (ex.: Fulljet); na pós-emergência usar pontas de jato plano (XRTeejet, Twinjet, TurboFloodjet) e de jato cônico (Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante.
Volume de aplicação: 250 a 400L de calda/ha em pré-emergência
350 a 800L de calda/ha em pós-emergência
Obs.: É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Tipo de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair).
Volume de aplicação: 30 a 50L de calda/ha.
Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: 135°.
Altura de voo: 2 a 4 metros sobre o solo.
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme.
Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
Condições climáticas:
temperatura: inferior a 25°C
umidade relativa: superior a 70%
velocidade do vento: inferior a 10 km/h
Obs.: A aplicação aérea somente deve ser feita em pré-emergência da cultura.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até ¾ da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. Caso indicado o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Nota: Antes da aplicação de SECULO® o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem conservado, procedendo então à calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um recipiente com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos, difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade, e Inversão térmica.
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar macacão de mangas compridas, luvas e botas.
Cultura: cana-de-açúcar Plantas infestantes:
Nome Comum | Nome Científico |
Capim-amoroso; Capim-carrapicho, Capim-roseta | Cenchrus echinatus |
Beldroega; Bredo-de-porco; Ora-pro-nobis | Portulaca oleracea |
Apaga-fogo; Corrente; Periquito | Alternanthera tenella |
Bredo; Caruru-branco; Caruru-roxo | Amaranthus hybridus |
Fura-capa; Picão; Picão-preto | Bidens pilosa |
Braquiária; Braquiária-decumbens; Capim-braquiária | Brachiaria decumbens |
Capim-marmelada; Capim-papuã; Capim-são-paulo | Brachiaria plantaginea |
Marianinha; Mata-brasil; Trapoeraba | Commelina benghalensis |
Capim-colchão; Capim-de-roça; Capim-milhã | Digitaria horizontalis |
Capim-da-cidade; Capim-de-pomar; Capim-pé-de- galinha | Eleusine indica |
Bela-emilia; Falsa-serralha; Pincel | Emilia sonchifolia |
Amarra-amarra; Campainha; Corda-de-viola | Ipomoea nil |
Campainha; Corda-de-viola; Corriola | Ipomoea purpurea |
Capim-colonião; Capim-coloninho; Capim-guiné | Panicum maximum |
Catinga-de-bode; Erva-de-São-João; Mentrasto | Ageratum conyzoides |
Guanxuma; Mata-pasto; Relógio | Sida rhombifolia |
Realizar somente um tratamento por ciclo da cultura, seguindo as recomendações para cada tipo de solo.
Cultura | Textura do solo | Dose (Kg/ha) | Intervalo de segurança | |
Pré - emergência | Pós-emergência | |||
Cana-de-açúcar | Leve | 1,8 – 2,0 (1,08 – 1,2 kg i.a/ha) | 2,5 (1,5 kg i.a/ha) | 150 dias |
Médio | 2,0 – 2,5 (1,2 – 1,5 kg i.a/ha) | 2,5 (1,5 kg i.a/ha) | ||
Pesado | 2,5 – 3,0 (1,5 – 1,8 kg i.a/ha) | 2,5 (1,5 kg i.a/ha) |
Para uso em pós-emergência das ervas, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 15 cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento (gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21° C. Sob a ameaça de chuva suspender a aplicação. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
Tanto na aplicação em pós como em pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das ervas e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras.
Nas aplicações em pré-emergência, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas. VELBOW pode ainda ser aplicado em condições de baixa umidade do solo (“meia-seca”) quando em um período ao redor de 6 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Cenchrus echinatus | capim-amoroso, capim-carrapicho, capim-roseta | Ver detalhes |
Aplicação terrestre:
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 Ib/pol²).
Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas infestantes.
Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: na pré-emergência usar pontas de jato plano (ex.: Teejet, XRTeejet, DGTeejet ou TurboFloodjet) e de jato cônico (ex.: Fulljet); na pós-emergência usar pontas de jato plano (XRTeejet, Twinjet, TurboFloodjet) e de jato cônico (Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante.
Volume de aplicação: 250 a 400L de calda/ha em pré- emergência
350 a 800L de calda/ha em pós-emergência
Obs.: É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Aplicação aérea:
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Tipo de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair).
Volume de aplicação: 30 a 50L de calda/ha.
Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135°.
Altura de vôo: 2 a 4 metros sobre o solo.
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme.
Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
Condições climáticas:
temperatura: inferior a 25°C
umidade relativa: superior a 70%
velocidade do vento: inferior a 10 km/h
Obs.: A aplicação aérea somente deve ser feita em pré-emergência da cultura.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até ¾ da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. Caso indicado o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um recipiente com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos, difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor - barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de vôo: aplicações a alturas maiores que 3,0 m acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra: regule a altura da barra para a menor possível para a cultura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada de acordo com a cultura com o mínimo de solavancos, proporcionando sobreposição homogênea dos jatos dos bicos.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5Km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16Km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e freqüentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar macacão de mangas compridas, luvas e botas.
Cultura | Planta Infestante | Época de Aplicação | N° Máximo de aplicações | Volume de Calda | |
Nome comum | Nome científico | ||||
Mentrasto | Ageratum conyzoides | ||||
Apaga-fogo | Althernanthera tenella | ||||
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | ||||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||||
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | ||||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | Pré ou pós- | |||
Trapoeraba | Commelina | emergência inicial | |||
Cana de açúcar | benghalensis | das plantas infestantes e pré | 1 | 100 - 400 L/ha | |
Capim-colchão ou | Digitaria horizontalis | ||||
Capim-de-roça | ou pós da cana de | ||||
Capim pé-de-galinha | Eleusine indica | açúcar | |||
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea nil | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | ||||
Capim- colonião | Panicum maximum | ||||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||
Guanxuma | Sida rhombifolia |
Cultura | Textura do Solo | Dose (kg/ha) | |||
Pré-emergência da planta infestante | Pós-emergência da planta infestante | ||||
Produto Comecial | Ingrediente Ativo* | Produto Comecial | Ingrediente Ativo* | ||
Cana-de-açúcar | Leve (arenoso) | 1,8 – 2,0 | 1,08 – 1,2 | 2,5 | 1,5 |
Médio | 2,0 – 2,5 | 1,2 – 1,5 | 2,5 | 1,5 | |
Pesado (argiloso) | 2,5 – 3,0 | 1,5 – 1,8 | 2,5 | 1,5 | |
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Fazer somente uma aplicação por ciclo da cultura em pré e/ou pós-emergência inicial das plantas infestantes. Quando do uso em pós-emergência das plantas infestantes, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 4 folhas (dicotiledôneas, folhas largas) ou até o primeiro perfilho (monocotiledônias, gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir. As maiores doses devem ser utilizadas em solos pesados (argilosos), alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta infestação de plantas infestantes. As menores doses devem ser utilizadas em solos leves (arenosos), de baixo teor de matéria orgânica e/ou argila e com baixa infestação de plantas infestantes. VELPAR K® WG pode ser aplicado tanto em cana crua quanto em cana queimada. Em aplicações em cana crua, melhores resultados são obtidos quando ocorrer irrigação sobre a palha e/ou chuva após a aplicação. Isto é importante para que o produto seja carreado da palha para o solo, iniciando o controle das plantas infestantes. |
Em aplicações de pós-emergência, sob a ameaça de chuva suspender a aplicação.
Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito “guarda-chuva”.
Para o controle de áreas infestadas com capim marmelada (Brachiaria plantaginea)a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares.
Na aplicação em pré-emergência o solo deve estar bem preparado e livre de torrões.
VELPAR K® WG é também indicado para o controle de plantas infestantes na operação de "catação" na dose de 1% m/v (1,0 kg/100 L água) adicionando adjuvante na dose recomendada pelo fabricante, respeitando-se a uma dose máxima de 3 kg/ha de VELPAR K®WG e intervalo de segurança de 150 dias (intervalo entre a aplicação e a colheita).
Não aplicar VELPAR K®WG na catação em cana planta.
Textura | Argila (%) |
Arenoso (Leve) | 0 – 15 |
Médio | 16 – 35 |
Argiloso (Pesado) | > 36 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ageratum conyzoides | catinga-de-bode, erva-de-são-joão (1), mentrasto | Ver detalhes |
Aplicar o produto com pulverizador costal manual, tratorizado ou aéreo proporcionando boa cobertura das plantas infestantes.
Tanto nas aplicações de pós como de pré-emergência, a qualidade da aplicação (uniformidade da calda, boa cobertura, etc.), é fundamental para se obter um bom controle das plantas infestantes.
Aplicação Terrestre:
Para gramíneas a aplicação deve ser feita visando atingir o meristema ("olho") da planta com o bico praticamente encostado neste. Para folhas largas aplicar o produto diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes com volume de calda necessário para promover uma boa cobertura. Recomenda-se a aplicação sob condições de alta umidade (plantas em pleno desenvolvimento).
A aplicação deve proporcionar boa cobertura das plantas infestantes, utilizando volumes de calda adequado, de acordo com o equipamento utilizado.
Devem ser respeitadas condições de temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS.
Aplicação Aérea
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos de jatos cônicos cheio da série D ou CP que produzam gotas de 200 a 400 micras, altura de voo 2 a 4m, densidade de gotas de 20 a 30 gotas/cm², volume de aplicação: 20 a 50 litros de calda/ha.
Não sobrepor as faixas de aplicação.
Devem ser respeitadas condições de velocidade do vento de 3 a 15km/h, temperatura inferior que 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Não realizar aplicação em condições de inversão térmica e de correntes ascendentes. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Em pulverizações com aeronaves agrícolas, sempre observar as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e no Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, bem como as disposições constantes na legislação estadual e municipal.”
Antes do preparo da calda, realize a limpeza do tanque pulverizador para evitar possíveis contaminações entre produtos. Verifique no item Lavagem do equipamento de aplicação como proceder.
¾ (três quartos) da capacidade do tanque, e por ultimo adicionar o espalhante adesivo, se necessário.
Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário re-agitar a calda antes de reutilizá-la.
Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave completando o volume com água.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A correta realização do procedimento acima (procedimento de lavagem) reduz o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos e previne danos a outras culturas que não a cana-de- açúcar.
Após a aplicação do produto, ou em caso de utilização da aeronave para aplicação em outras culturas, deverá ser feita a descontaminação completa da aeronave, conforme legislação vigente.
Para a descontaminação sempre utilize os equipamentos de proteção individual recomendado em PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO.
Lavar muito bem, com água limpa e sabão, interna e externamente o avião, circulando água pelas tubulações e bicos.
Encher o tanque do avião com água limpa adicionando uma solução de amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 litro por 100 litros de água.
Circule esta solução pelas mangueiras, barras filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra, bicos e difusores. Esvazie o tanque em local adequado a este tipo de procedimento, conforme legislação vigente.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita os passos N° 2 e 3.
Para finalizar, enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
É recomendado a descontaminação da aeronave imediatamente após a aplicação para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente faz a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em contaminação cruzada com outros produtos e/ou danos à outras culturas.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis,
condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc., devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DESFAVORÁVEIS! Siga as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica presentes na bula.
Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Regule a altura da barra ou lança para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com o solo, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Cultura | Intervalo de segurança (dias) |
Cana-de-açúcar | 150 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.