CULTURA | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto Comercial (Kg/ha) | VOLUME DE CALDA terrestre (L/ha) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Capim-arroz ou barbudinho (Echinochloa crusgalli) | 6 a 10 | 100 a 300 Aérea = 20 a 50 | Aplicar 6,0 a 7,0 L/ha de STAMPIR BR em pós-emergência precoce das plantas infestantes indicadas quando estiverem com 1 a 2 folhas. Aplicar 7,0 a 8,0 L/ha de STAMPIR BR em pós-emergência normal das plantas infestantes indicadas quando estiverem com 3 a 4 folhas. Aplicar 8,0 a 10,0 L/ha de STAMPIR BR em pós-emergência tardia das gramíneas quando estiverem com 5 folhas a 1 perfilho, e das outras plantas infestantes quando estiverem com 5 a 6 folhas. Nas condições de uso recomendadas, uma só aplicação de STAMPIR BR é suficiente. | |
Campim-arroz ou capim- | 100 a 300 | |||
coloninho | 6 a 10 | Aérea = 20 a | ||
(Echinochloa colona) | 50 | |||
Arroz | Capim arroz ou canevão (Echinochloa cruspavonis) | 6 a 10 | 100 a 300 Aérea = 20 a 50 | |
Irrigado | Tiriricão ou tiririca amarela (Cyperus esculentus) | 6 a 10 | 100 a 300 Aérea = 20 a 50 | |
Junquinho ou tiririca-do-brejo (Cyperus iria) | 100 a 300 | |||
6 a 10 | Aérea = 20 a 50 | |||
Angiquinho (Aeschynomene rudis) | 6 a 10 | 100 a 300 Aérea = 20 a 50 |
Obs.: 1) Em 01 (um) Litro de STAMPIR BR, contém 380 g do ingrediente ativo PROPANIL + 40 g equivalente ácido de triclopir (55,6 g do ingrediente ativo TRICLOPIR, éster butoxil etílico).
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Arroz irrigado | Cyperus iria | junquinho (5), tiririca (5), tiririca-do-brejo (1) | Ver detalhes |
STAMPIR BR é um herbicida seletivo pós-emergente de ação sistêmica e de contato. A aplicação deve ser feita depois que o arroz e as plantas infestantes tenham emergido e estejam em pleno crescimento, variando a dose de acordo com a época de aplicação.
STAMPIR BR é indicado para aplicações terrestres e aéreas, podendo ser aplicado por aviões agrícolas, helicópteros, pulverizadores tratorizados e costais. Para se obter um ótimo controle, é necessária uma cobertura uniforme e completa das plantas infestantes.
RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de Abacate, Mandioca, Pimentão, Pimenta, Tomate, Uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes.
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando à produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e
cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. O uso de espaçamento entre bicos menor que 50 cm permite diminuir a altura necessária entre a barra e o alvo, reduzindo os riscos de deriva pelo vento, desde que o terreno permita esta prática. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Não aplique em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis já mencionadas acima e mantenha a aplicação a um mínimo de 500 m de distância das mesmas. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Aplicação Aérea:
Utilizar um volume de Aplicação de 30 a 50 litros de calda por hectare. Utilizar bicos que produzam gotas grossas a muito grossas. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Para a aplicação aérea, siga também as orientações abaixo:
Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de distância de plantas ou culturas sensíveis.
Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando- a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meterológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meterológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Para se eliminar o maior número de plantas infestantes com uma aplicação de STAMPIR BR é necessário que ocorra uma germinação uniforme do arroz e das plantas infestantes. Isto é facilitado por um bom preparo de solo.
Retirar totalmente a água da lavoura antes das aplicações de STAMPIR BR. Para evitar a germinação de uma segunda camada de plantas infestantes, efetuar a inundação dos campos de arroz de 2 a 7 dias após a aplicação e manejar a água de acordo com a necessidade da cultura.
Arroz: 80 dias
Recomenda-se não entrar na área tratada sem utilizar EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) até o secamento da calda sobre a cultura. Evitar sempre que possível que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais circulem pela área tratada.