Culturas | Alvos | Dose* (L/ha) | Volume de Calda (L/ha) | N° máx. de aplicações | Época e intervalo de aplicações |
Nome Comum/ Nome Científico | |||||
Algodão | Mancha de Ramulária (Ramularia areola) | 2,0 – 2,5 | Aplicação Terrestre: 200 a 300 Aplicação Aérea: 10 a 40 | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente no início do estádio reprodutivo (B1) ou quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença. |
Amendoim | Mancha- castanha (Cercospora arachidicola) | 2,8 – 3,0 | Aplicação Terrestre: 200 a 500 | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem propícias ao desenvolvimento da doença ou nos primeiros sintomas da doença. Repetir as aplicações em intervalos de até 14 dias. Realizar alternância com fungicidas de outros grupos químicos e modo de ação. Utilizar a maior dose em sitações de maior pressão da doença. |
Aveia | Ferrugem-da- folha (Puccinia coronata var avenaeI) | 2,0 | Aplicação Terrestre: 200 a 300 Aplicação Aérea: 10 a 40 | 2 | Iniciar o controle a quando a doença alcançar o valor de 5% da área foliar. Recomenda-se reaplicar com intervalo máximo de 15 dias. |
Café | Ferrugem-do- cafeeiro (Hemileia vastatrix) | 3,5 – 4,5 | Aplicação Terrestre: 250 - 500 | 3 | Iniciar as aplicações de forma preventiva em áreas de histórico da doença, ou no surgimento dos primeiros sintomas da doença na área. A área aplicada deve ser monitorada e se necessário reaplicar a cada 30 dias dependendo da evolução da doença. |
Centeio | Ferrugem-do- colmo (Puccinia graminis Pers. f.sp. secalis) | 2,0 | Aplicação Terrestre: 200 a 300 Aplicação Aérea: 10 a 40 | 2 | Iniciar o controle a quando a doença alcançar o valor de 5% da área foliar. Recomenda-se reaplicar com intervalo máximo de 15 dias. |
Cevada | Ferrugem-da- folha (Puccinia hordei) |
Culturas | Alvos | Dose* (L/ha) | Volume de Calda (L/ha) | N° máx. de aplicações | Época e intervalo de aplicações |
Nome Comum/ Nome Científico | |||||
Feijão | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 1,5 a 2,5 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 | 4 | Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem propícias ao desenvolvimento da doença, iniciando-se a partir de 30 dias após semeadura. Repetir as aplicações em intervalos de 14 dias, alternando com aplicação de fungicidas de outros grupos químicos e modos de ação. Utilizar maiores doses em situação de maior pressão da doenças. |
Milho | Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) | 1,5 a 2,0 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 | 2 | Iniciar as aplicações de forma preventiva quando a cultura apresentar de 6 a 8 folhas ou quando aparecerem os primeiros sintomas. Utilizar a maior dose em situação de maior pressão da doença. Repetir a aplicação com intervalo máximo de 14 dias. |
Soja | Mancha parda (Septoria glycines) | 1,25 – 1,75 | Aplicação Terrestre: 200 a 300 Aplicação Aérea: 10 a 40 | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem propícias ao desenvolvimento da doença. Repetir a aplicação com intervalo máximo de 14 dias. |
Ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) | 2,0 - 2,5 | 2 | |||
Trigo | Ferrugem da folha; Ferrugem marrom; Ferrugem alongada; Ferrugem anã (Puccinia triticina) | 2,0 | 2 | Iniciar o controle a partir do estádio de alongamento, quando a doença alcançar o valor de 5% da área foliar ou 80% de incidência. Recomenda-se reaplicar com intervalo máximo de 15 dias, quando as plantas alcançarem o estádio de emborrachamento. | |
Triticale | Ferrugem-da- folha (Puccinia hordei) | 2,0 | Aplicação Terrestre: 200 a 300 Aplicação Aérea: 10 a 40 | 2 | Iniciar o controle a quando a doença alcançar o valor de 5% da área foliar. Recomenda-se reaplicar com intervalo máximo de 15 dias. |
*Dose do produto comercial.
Respeitar um intervalo máximo de 14 dias entre aplicações e realizar até 2 aplicações do produto durante o ciclo da cultura, rotacionando com produtos de diferentes modos de ação sempre que possível.
Respeitar vazio sanitário para região de cultivo (eliminar plantas de soja voluntárias);
Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (escape);
Evitar semeaduras em várias épocas e as cultivares tardias;
Não semear soja safrinha (segunda época);
Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis;
Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida;
O monitoramento deve ser realizado desde o período vegetativo, intensificando-se a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Deverá ser dispensada maior atenção nas regiões onde existe um histórico de ocorrência da doença. Coletar folhas do terço médio e inferior das plantas e procurar os sintomas da ferrugem asiática da soja. É necessário fazer o monitoramento das áreas logo após a emergência da cultura. Sendo constatada a presença da doença na região e estando as condições climáticas favoráveis à influência da mesma, deve-se iniciar a aplicação preventiva, em qualquer estádio de desenvolvimento da cultura.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Centeio | Puccinia graminis Pers. f.sp. secalis | Ferrugem do colmo | Ver detalhes |
Cevada | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Triticale | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
A dose recomendada do BRAVENGIS deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização foliar com equipamento terrestre, costal manual ou tratorizado, e via aérea, através do uso de barra ou atomizador rotativo Micronair. Utilizar equipamentos que proporcionem uma vazão adequada e uma boa cobertura foliar. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se observar recomendação do fabricante das pontas de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Café: a aplicação poderá ser realizada com turbo atomizador, pulverizador costal motorizado ou costal manual, utilizando bicos de jato cônico ou jato plano, que proporcionem um tamanho de gotas com DMV (diâmetro médio volumétrico) entre 150 e 200 micras e densidade de gotas entre 70 e 100 gotas/cm2. O volume de aplicação utilizado deve ser de 250 a 500 L/ha de calda, o qual varia em função da porte e enfolhamento das plantas. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do relevo.
Algodão, aveia, centeio, cevada, feijão, milho, soja, trigo e triticale: quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos ou leques que possibilitem pressão de 40 a 60 lbs/pol2, proporcionando um tamanho de gotas com DMV (diâmetro médio volumétrico) entre 100 e 200 micras e densidade entre 50 e 70 gotas/cm2. Utilizar volume de calda de 200 a 300L de L/ha.
Aplicação Aérea (algodão, aveia, centeio, cevada, feijão, milho, soja, trigo e triticale): usar barra equipada com bicos de jato cônico vazio da série "D" (06 A 012) ou similar, ou atomizador rotativo Micronair, que proporcione a liberação e deposição de uma densidade mínima de 60 a 80 gotas/cm2 Recomenda-se uma altura de vôo de 2 a 3 m acima do alvo no caso de pulverização com barra e de 3 a 4 m acima do alvo no caso de pulverização por Micronair, pressão da bomba de 30 a 50 lb/pol2, uma vazão de 10 a 20L de calda/ha na utilização de atomizador rotativo Micronair e de 20 a 40 L de calda/ha quando se emprega barra com largura da faixa de disposição de 15 a 18m.
Na aplicação, verificar se as plantas estão recebendo a calda de pulverização de modo uniforme e se está ocorrendo uma cobertura total e uniforme das plantas.
Os tratamentos deverão ser iniciados preventivamente dependendo das condições climáticas ou aos primeiros sintomas do aparecimento das doenças, proporcionando uma boa molhabilidade das plantas.
Algodão | 30 dias |
Amendoim | 14 dias |
Aveia | 30 dias |
Centeio | 30 dias |
Cevada | 30 dias |
Café | 30 dias |
Feijão | 14 dias |
Milho | 30 dias |
Soja | 30 dias |
Trigo | 30 dias |
Triticale | 35 dias |
Não entre na área em que o porduto foi aplicado antes das secagem completa da calada (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.