CULTURAS | PRAGAS | DOSES | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | MODO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | |||||
300 – 500 mL/ha | 1 aplicação em cafeeiro com até um ano de plantio (café em formação) | Pulverização terrestre: Pulverização costal: 50 mL/planta Aplicação tratorizada: 180 a 250 L/ha | |||
Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) | 600 – 800 mL/ha | 1 aplicação em cafeeiro com até dois anos de plantio (café em formação) | APLICAÇÃO EM DRENCH (ESGUICHO NO SOLO): Aplicar preventivamente no início da estação chuvosa, sempre com o solo úmido. | ||
750 – 1000 mL/ha | 1 aplicação em cafeeiro com mais de 2 anos | ||||
CAFÉ | Cigarra-do- cafeeiro (Quesada gigas) | 750 – 1000 mL/ha | |||
APLICAÇÃO EM DRENCH | |||||
(ESGUICHO NO SOLO): | |||||
Para café conilon fazer a | |||||
aplicação preventiva em | |||||
Cochonilha (Planococcus minor) | 800 - 1000 mL/ha | 1 aplicação | drench (esguicho no solo) a partir de julho, dependendo do histórico de ataque da praga na área. Aplicar com o solo úmido. | ||
Para café arábica realizar a | |||||
aplicação no início da estação | |||||
chuvosa. | |||||
APLICAÇÃO EM DRENCH | |||||
Pulgão-preto (Toxoptera citricida) | 1 mL / metro de altura média das plantas | (ESGUICHO NO SOLO): Aplicação em esguicho no solo, próximo ao tronco, na projeção da copa, diluindo o | |||
produto em 200 mL de calda | |||||
CITROS | 1 aplicação | por planta. Obter antes a altura média das plantas do pomar para o cálculo da dose do | Pulverização terrestre: 200 mL/planta | ||
Psilídeo (Diaphorina citri) | 1 – 2 mL / metro de altura média das plantas | produto por planta. Aplicar no início do período chuvoso e com boas condições de umidade para melhor | |||
penetração do produto no solo |
CULTURAS | PRAGAS | DOSES | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | MODO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | ||||
Larva-minadora- das-folhas (Phyllocnistis citrella) | quando forem constatados os primeiros sinais da praga. A aplicação poderá ser feita em plantas jovens e em produção até 5 metros de altura média. | ||||
MILHO | Corós (Phyllophaga cuiabana) | 200 – 400 mL/ha | 1 aplicação | APLICAÇÃO NO SULCO DE PLANTIO: A pulverização deve ser feita no momento da semeadura, dirigida no sulco de plantio, através de equipamento tratorizado adequado. Fazer amostragem prévia da área, antes do plantio, com histórico das pragas, abrindo trincheiras no solo e programar a aplicação somente se atingido nível de dano para cada praga. INTERV. APLICAÇÃO: Aplicação única no sulco de plantio. | Pulverização terrestre: 100 a 200 L/ha |
Percevejo- castanho (Scaptocoris castanea) | |||||
Lagarta-do- cartucho (Spodoptera frugiperda) | |||||
TOMATE | Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | 600 – 800 mL/ha: Aplicação única na bandeja de mudas ou em esguicho no dia do transplantio. ou: 2 aplicações de 400 mL/ha: 1 na bandeja de mudas e 1 em esguicho no solo 14 dias após o transplantio. | APLICAÇÃO NA BANDEJA DE MUDAS: Poderá ser feita no mesmo dia do transplantio até 1 dia antes, utilizando volume de calda de 300 mL por bandeja de 0,25m² de área. Logo após o tratamento aplicar mais 200 mL de água sobre as mudas para retirar o excesso de produto das folhas. Para essa modalidade de aplicação utilizar pulverizador costal equipado com bico tipo leque ou regador apropriado. APLICAÇÕES EM ESGUICHO NO CAMPO: Utilizar volume de calda de 30 mL/planta aplicado no solo, na base da planta, imediatamente após o transplantio das mudas. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado equipado com bico ou dosador graduado. | Pulverização terrestre: Bandeja de mudas: 300 mL por bandeja de 0,25m2 Aplicações em esguicho: 30 mL/planta | |
Traça-do- tomateiro (Tuta absoluta) | |||||
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) | 800 mL/ha: Aplicação única na bandeja de mudas ou em esguicho no dia do transplantio. ou: 2 aplicações de 400 mL/ha: 1 na bandeja de mudas e 1 em esguicho no solo 14 dias após o transplantio. | ||||
Tripes (Frankliniella shultzei) | |||||
REPOLHO | Pulgão-verde (Myzus persicae) | 200 mL/ha | 1 aplicação | APLICAÇÃO NA BANDEJA DE MUDAS: A aplicação deverá ser feita no mesmo dia do transplantio até 1 dia antes. Utilizar volume de calda de 300 mL por bandeja de 0,25m2 de área, seguido de mais 200 mL de água sobre as mudas para retirar o excesso de produto das folhas. Utilizar pulverizador costal manual equipado com bico tipo leque ou regador apropriado. | Pulverização terrestre: Bandeja de mudas: 300 mL por bandeja de 0,25m2 |
Traça-das- crucíferas (Plutella xylostella) | 400 – 600 mL/ha |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Citros | Diaphorina citri | Psilídeo | Ver detalhes |
Milho | Phyllophaga cuyabana | Coró | Ver detalhes |
Repolho | Plutella xylostella | Traça-das-crucíferas | Ver detalhes |
Tomate | Macrosiphum euphorbiae | Pulgão-das-solanáceas, Pulgão-verde-escuro | Ver detalhes |
Pulverização terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador; tratorizado com barra ou auto-propelido ou outros equipamentos adequados para cada modalidade de aplicação, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados);
Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30 °C; Umidade relativa do ar: Acima de 55%;
Velocidade do vento: Média de 3 km/h até 10 km/h;
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Aplicação no solo em cafeeiros em formação:
Para lavouras de café onde as copas das plantas ainda não se encontraram: Realizar a aplicação da calda do produto direcionando o esguicho para a base do tronco da planta, sob a copa do cafeeiro em solo limpo, aplicando um volume de calda de 50 mL/planta em pulverização costal.
Para lavouras de café onde as copas das plantas já se encontraram: Realizar a aplicação da calda do produto na forma de esguicho no solo, em jato contínuo na linha do tronco, sob a
copa do cafeeiro. Utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado adaptado para a aplicação em solo limpo, aplicando um volume de calda de 50 mL/planta em pulverização costal.
A aplicação poderá também ser feita Via Água de Irrigação por Gotejo ou Via Pivô Central (quimigação). Neste caso garantir que a dose recomendada por hectare seja aplicada. Seguir as instruções do fabricante para a regulagem correta do equipamento.
Aplicação no solo em cafeeiros formados: A aplicação da calda do produto deverá ser feita na forma de esguicho no solo, em jato contínuo na linha do tronco, sob a copa do cafeeiro. Utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado adaptado para a aplicação em solo limpo em ambos os lados da planta, aplicando um volume de calda de 50 mL/planta para pulverização costal e 180 a 250 L/ha para aplicação tratorizada.
A aplicação poderá também ser feita via água de irrigação por gotejo (quimigação). Neste caso, garantir que a dose recomendada por hectare seja aplicada. Seguir as instruções do fabricante para a regulagem correta do equipamento dosador.
Citros: Realizar aplicação em forma de esguicho (drench) no solo, próximo ao tronco, diluindo o produto em 200 mL de calda por planta. Utilizar a altura média do pomar para o cálculo da dose do produto por planta.
A aplicação poderá também ser feita via água de irrigação por gotejo (quimigação). Neste caso garantir que a dose recomendada por hectare seja aplicada. Seguir as instruções do fabricante para a regulagem correta do equipamento dosador.
Milho: A pulverização deve ser realizada durante a semeadura da cultura, dirigindo o jato no sulco de plantio, sobre as sementes, através de equipamento tratorizado adequado. Utilizar bicos tipo leque com volume de aplicação variando de 100-200 L/ha.
Tomate: Aplicação na bandeja de mudas: poderá ser feito no mesmo dia do transplantio até 1 dia antes, utilizando volume de calda de 300 mL por bandeja de 0,25m2 de área. Logo em seguida do tratamento, aplicar mais 200 mL de água sobre as mudas para retirar o excesso de produto das folhas. Para essa modalidade de aplicação utilizar pulverizador costal manual equipado com bico tipo leque ou regador apropriado.
Aplicações em esguicho no campo: Utilizar volume de calda de 30 mL/planta aplicado no solo, na base da planta. Para isso utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado equipado com dosadores graduados ou bicos apropriados.
As aplicações de drench poderão também ser feitas via água de irrigação por gotejo (quimigação). Neste caso, garantir que a dose recomendada por hectare seja aplicada. Seguir as instruções do fabricante para a regulagem correta do equipamento dosador.
Repolho: A aplicação deverá ser feita na bandeja de mudas no mesmo dia do transplantio até 1 dia antes. Utilizar volume de calda de 300 mL por bandeja de 0,25m2 de área, seguido de mais 200 mL de água sobre as mudas para retirar o excesso de produto das folhas. Para essa modalidade de aplicação utilizar pulverizador costal equipado com bico tipo leque ou regador apropriado.
adequadamente calibrados. Verificar as características da área a ser tratada, quantidade de produto necessária e a taxa de injeção. Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta regulagem do equipamento.
Cultura | Carência (dias) |
Café | 90 |
Citros | 14 (solo) |
Milho | (1) |
Repolho | 1 |
Tomate | 10 (solo) |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.
CULTURAS | PRAGAS | DOSES | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | |||||
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) | 150-200 mL/ha | ÉPOCA: Lagarta-do-cartucho: Iniciar a aplicação no início da infestação, com no máximo 10% de plantas com lagartas. Reaplicar quando os níveis de dano forem atingidos. Usar dose maior em situação de condições de alta infestação, áreas com histórico da praga ou quando o clima for favorável ao ataque, com intervalo médio entre as aplicações de 7 dias. | |||
Pulgão-das- inflorescências (Aphis gossypii) | |||||
ALGODÃO | Bicudo-do- algodoeiro (Anthonomus grandis) | 200-250 mL/ha | 150 L/ha (aplicação terrestre) 10 – 30 L/ha (aplicação aérea a baixo volume - BV) | 3 aplicações | ÉPOCA: Pulgão-das-inflorescências: Realizar amostragens para decidir o início das aplicações, onde avalia-se a porcentagem de plantas atacadas, considerando como planta atacada aquela que tiver pelo menos uma colônia se formando. Para cultivares tolerantes ou resistentes ao mosaico- das-nervuras: 10-20% de plantas atacadas. Em cultivares suscetíveis ao mosaico das nervuras: De 3 a 5% de plantas atacadas, com intervalo médio entre as aplicações de 5 a 7 dias. ÉPOCA: Bicudo-do-algodoeiro: iniciar as aplicações quando o nível de infestação obtido através do monitoramento atingir entre 1 a 3% dos botões florais atacados, coincidindo com a abertura dos primeiros botões florais ao redor dos 35-40 dias da emergência da cultura. Fazer bateria sequencial de 3 aplicações, com intervalo médio entre as aplicações de 5 a 7 dias. |
Para aplicação aérea seguir as instruções presentes na bula. | |||||
Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) | 200-250 mL/ha | ÉPOCA: Mosca-branca: iniciar as aplicações quando for constatado o início da infestação dos insetos adultos na fase inicial da cultura, quando a cultura é mais suscetível à virose do mosaico-dourado transmitido pela mosca-branca. Fazer até 3 aplicações, com intervalo de 7 dias. | |||
FEIJÃO | Lagarta-enroladeira- das-folhas (Hedylepta indicata) | 100-200 mL/ha | 200 L/ha (aplicação terrestre) | 3 aplicações | ÉPOCA: Lagarta-enroladeira-das- folhas: Iniciar a aplicação no início de ataque, quando observadas as primeiras lagartas e os sintomas de raspagem nas folhas. Reaplicar somente em caso de reinfestação. Usar a dose maior em situação de alta infestação quando as lagartas já estiverem alojadas e enrolando as folhas. INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Feijão | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Utilizar pulverizador costal ou tratorizado provido de pontas de jato leque ou cônico, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados, de acordo com instruções do fabricante. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada, assegurando sempre uma boa cobertura na aplicação.
Aplicação a baixo volume (BV)
Volume de calda 10 a 30 L/ha.
Diâmetro mediano Volumétrico de gotas (DMV) 200 a 400 µm.
Largura da faixa de aplicação (IPANEMA) 15 m.
Altura de voo 2 a 4 m.
Cobertura no alvo 20 a 30 gotas/cm2.
Parâmetros meteorológicos recomendados durante a aplicação:
Velocidade do vento calmo ---------------------------------------------- média de 3 km/h até 10 km/h.
Temperatura atmosférica Abaixo de 30o C.
Umidade relativa do ar Acima de 50%.
Equipamentos de pulverização para Avião Ipanema:
Para aplicação a baixo volume (BV) 30 L/ha, faixa de 15 m e velocidade de voo 110 mph (milhas por hora), utilizar:
37 Bicos hidráulicos da série “D” – Disco D10 conjugado com difusor DC45, pressão de 2,0 bar, com jato posicionado à 90o ou
8 atomizadores rotativos “Micronair AU5000” com ângulo das pás entre 55 a 65o e com o VRU selecionado no orifício N.o 14 e pressão de 3,5 bar.
Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
CULTURA | DIAS |
Algodão | 21 |
Feijão | 14 |
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.