O ASBELTO PRO é uma mistura de fungicidas com ação sistêmica e de contato, indicado para controle preventivo de doença nas culturas abaixo relacionadas.
CULTURAS | DOENÇAS NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO POR CULTURA |
Batata | Requeima Phytophthora infestans | 1,8-2,0 L/ha | Aplicação terrestre: 700-1000 L/ha* | 04 |
Tomate | 0,2-0,25 L/100 L de água | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Deve ser aplicado sempre preventivamente à ocorrência da doença. Realizar as aplicações com intervalos de 07 dias. |
* O volume de calda recomendado varia em função do porte da cultura.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Utilizar pulverizadores costais ou tratorizados (pulverizador de barra) equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou jato plano(leque) proporcionando uma vazão apropriada para a
cultura. Também poderá ser utilizado atomizador costal, obedecendo as mesmas condições de aplicação indicada acima.
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do ASBELTO PRO em um recipiente de plástico ou fibra de vidro, adicionando a dose recomendada de ASBELTO PRO para cada cultivo em 5 a 10 litros de água, agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação. Após esta etapa, inserir a pré- mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura)
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Culturas | Intervalo De Segurança |
Batata e Tomate | 07 dias |
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
CONSENTO® é um fungicida sistêmico e de efeito translaminar, indicado no tratamento de doenças da parte aérea nas culturas de abóbora, abobrinha, alface, almeirão, batata, berinjela, chicória, chuchu, jiló, pepino, pimenta, pimentão, quiabo e tomate, conforme as recomendações a seguir:
Culturas | Doenças Controladas | Doses* | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações por Ciclo | ||
Nome Comum | Nome Científico | Produto Comercial (i.a.) | ||||
Abóbora | Míldio | Pseudoperonospora cubensis | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturas amenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Abobrinha | Míldio | Pseudoperonospora cubensis | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Alface | Míldio | Bremia lactucae | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 3 dias. | ||||||
Almeirão | Míldio | Bremia lactucae | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 3 dias. | ||||||
Berinjela | Tombamento | Phytophthora capsici | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Chicória | Míldio | Bremia lactucae | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 3 dias. | ||||||
Chuchu | Míldio | Pseudoperonospora cubensis | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturas | ||||||
amenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Jiló | Tombamento | Phytophthora capsici | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Pepino | Míldio | Pseudoperonospora cupensis | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Pimenta | Requeima | Phytophthora capsici | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Pimentão | Requeima | Phytophthora capsici | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Quiabo | Tombamento | Phytophthora capsici | 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Época de aplicação: Realizar a primeira aplicação preventivamente durante a fase vegetativa quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturasamenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações, realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 1 dia. | ||||||
Batata | Requeima | Phytophthora infestans | 1,7 – 2,5 L/ha | 1000 L/ha | 3 | |
Pinta-preta | Alternaria solani | 1,7 – 2,0 L/ha | 300 – 800 L/ha | 6 | ||
Época de aplicação: CONSENTO® deve ser aplicado preventivamente quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para a ocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturas amenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário com intervalos de 7 dias entre as aplicações. Utilizar a maior dose em condições mais favoráveis a doença e/ou áreas com histórico da doença. Fazer no máximo 3 aplicações para o controle de Requeima, e 6 para Pinta-preta duranteo ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 7 dias. |
Tomate | Requeima | Phytophthora infestans | 1,7 – 2,0 L/ha | 500 – 1000 L/ha | 3 | |
Pinta-preta | Alternaria solani | 6 | ||||
Época de aplicação: CONSENTO® deve ser aplicado preventivamente quando iniciar as condições meteorológicas favoráveis para aocorrência das doenças como umidade elevada e temperaturas amenas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário com intervalos de 7 dias entre as aplicações. Utilizar a maior dose em condições mais favoráveis a doença e/ou áreas com histórico da doença. Para o controle de Requeima ou Pinta-preta fazer no máximo 3 aplicações consecutivas e no máximo 6 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo de segurança: 7 dias. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abóbora | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Abobrinha | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Alface | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Almeirão | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Berinjela | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Chicória | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Chuchu | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Jiló | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Pepino | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Pimenta | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Pimentão | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Quiabo | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do CONSENTO®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador estacionário munido de barra com ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra ou pistola evitando sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
TEMPERATURA | UMIDADE DO AR | VELOCIDADE DO VENTO |
Menor que 30°C | Maior que 55% | Entre 3 e 10 Km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gostas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos:
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Batata: Barra costal
Demais culturas: Barra costal estacionária
Abóbora, Abobrinha, Berinjela, Chuchu, Jiló, Pepino, Pimenta, Pimentão e Quiabo: 1 dia Alface, Almeirão e Chicória: 3 dias
Batata e Tomate: 7 dias.
Mantenha afastado das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas, por um período de 24 horas. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
O produto INFINITO® é um fungicida sistêmico e translaminar, composto por cloridrato de propamocarbe e fluopicolida, ingredientes ativos dos grupos carbamato e benzamida. Apresenta mecanismos de ação atuando na sintese de lipídios e integridade das membranas diminuindo sua permeabilidade facilitando a absorção do fungicida nas celulas dos fungos e atua na mitose e divisão celular impedindo a multiplicação dos fungos inibindo o processo infeccioso das doenças.
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Alface | Costal | ||||||
Míldio | Bremia lactucae | 1,5 | Terrestre 300 - | Tratorizado Turbo | 3 | ||
Almeirão | |||||||
1000 | atomizador | ||||||
Chicória | |||||||
Terrestre | Costal | ||||||
Batata | Requeima | Phytophthora infestans | 1,25 - 1,5 | 300 - 1000 Aérea: | Tratorizado Turbo atomizador | ||
30 - 50 | Aéreo | 14 | |||||
Cebola | Míldio | Peronospora destructor | 1,25 - 1,5 | 3 | Terrestre 300 - 1000 | Costal Tratorizado Turbo atomizador | |
Mamão | Podridão- dos-frutos | Phytophthora palmivora | 1,5 | Terrestre 300 - 1000 | Costal Tratorizado Turbo atomizador | 7 | |
Estacionário | |||||||
Tomate | Requeima | Phytophthora infestans | 1,25 - 1,5 | Terrestre 300 - 1000 Aérea: 30 - 50 | Costal Tratorizado Turbo atomizador Estacionário Aéreo | 7 | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir da fase vegetativa. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações. Se forem necessárias mais de 3 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. Ajustar o volume de aplicação de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura e quantidade de massa foliar. |
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | de aplicações | ||||||
Pepino | ||||||||
Abóbora | Míldio | Pseudoperonospora cubensis | 1,5 | 3 | Terrestre 300 - 1000 | Costal Tratorizado Turbo atomizador | 1 | |
Abobrinha | ||||||||
Chuchu | ||||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada), antes do florescimento. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações. Se forem necessárias mais de 3 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. Ajustar o volume de aplicação de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura e quantidade de massa foliar. | ||||||||
Pimenta | Costal | |||||||
Requeima | Tratorizado Turbo atomizador | |||||||
Pimentão | ||||||||
Phytophthora capsici | ||||||||
Berinjela | Costal | |||||||
Tratorizado | ||||||||
Jiló | ||||||||
Tombamento | Turbo atomizador | |||||||
Quiabo | ||||||||
1,5 | 3 | Terrestre: | 1 | |||||
Brócolis | ||||||||
300-1000 | ||||||||
Couve | ||||||||
Costal | ||||||||
Couve- chinesa | Míldio | Peronospora parasitica | Tratorizado Turbo atomizador | |||||
Couve-flor | ||||||||
Repolho | ||||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir da fase vegetativa aproximadamente 30 a 40 dias após o transplante das mudas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações. Se forem necessárias mais de 3 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. Ajustar o volume de aplicação de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura e quantidade de massa foliar. | ||||||||
Melão | Costal | |||||||
Míldio | Pseudoperonospora cubensis | 1,25 - 1,5 | 3 | Terrestre 300 – 1000 | Tratorizado Turbo atomizador | 7 | ||
Melancia | ||||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir da fase vegetativa e no máximo aos primeiros frutos visíveis. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações. Se forem necessárias mais de 3 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. Ajustar o volume de aplicação de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura e quantidade de massa foliar. |
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | |||||||
Fumo (sementeira) | Amarelão | Pythium ultimum | 1,5 | 2 | Terrestre 20L/50m2 | Costal Tratorizado Turbo atomizador | *UNA | |
Fumo (campo) | Terrestre 15 ml/planta | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Sementeira: O produto deve ser aplicado preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada). Iniciar as aplicações após a emergência das mudas no canteiro/floating, reaplicando com intervalo de 7 dias se necessário. Nesta modalidade de aplicação, a dose final no canteiro/float não deve ultrapassar 1,5 L/ha por aplicação. Campo: O produto deve ser aplicado preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada). Iniciar as aplicações logo após o transplante das mudas de fumo no campo, reaplicando com intervalo de 7 dias se necessário. Se forem necessárias mais de 2 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. | ||||||||
Plantas Ornamentais | Míldio | Peronospora sparsa | 1,5 – 2,0 | 3 | Terrestre 500 -1000 | Costal Tratorizado Turbo atomizador | UNA* | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir da fase vegetativa. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações. Se forem necessárias mais de 3 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. TIPO DE AMBIENTE DE CULTIVO: Plantas ornamentais cultivadas em ambiente tipo Campo Aberto. O produto não é fitotóxico para os cultivos de Rosas. Devido ao grande número de espécies de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pela doença indicada nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, antes de sua aplicação em maior escala. |
*UNA: uso não alimentar.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abóbora | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Abobrinha | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Alface | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Almeirão | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Berinjela | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Brócolis | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Cebola | Peronospora destructor | Cinza, Míldio | Ver detalhes |
Chicória | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Chuchu | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Couve | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Couve-chinesa | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Couve-flor | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Fumo | Pythium ultimum | Amarelão, Podridão-das-raízes | Ver detalhes |
Jiló | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Mamão | Phytophthora palmivora | Morte-súbita, Podridão-do-pé, Podridão-parda | Ver detalhes |
Melancia | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Melão | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Pimenta | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Pimentão | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Quiabo | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Repolho | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Rosa | Peronospora sparsa | Míldio | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola evitando a concentração de calda em um único ponto para que não ocorra escorrimento e desperdício da calda.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Para a cultura do fumo, na sementeira, a dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de rega.
No campo a dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador costal, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30 - 50 Litros por hectare de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Não aplicar o produto usando gotas finas ou muito finas.
Não aplicar o produto usando Ultra Baixo Volume.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Utilize apenas empresas de aplicação aérea que possuem Certificação Aérea Agrícola Sustentável – CAS.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 50 Litros por hectare | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURA | DOENÇAS CONTROLADAS | DOSE |
Tomate | Requeima Phytophthora infestans | Sistema Rasteiro: 3,0-3,5 l/ha Volume calda 1000 l/ha Sistema Estaqueado: 300-350ml/100 l de água Volume calda 1000 l/ha |
Batata | Requeima Phytophthora infestans | 1,5 - 2,0 l/há Volume calda 1000 l/ha |
Dose de ingrediente ativo: 1 litro de produto comercial corresponde a 375g de Propamocarbe + 375g de Clorotalonil
Utilizar dose menor para cultura no estágio inicial de desenvolvimento e dose maior em estágio mais avançado de desenvolvimento e em condições altamente favoráveis à doença.
Época de aplicação: Iniciar as aplicações com o surgimento das condições favoráveis à doença (baixa temperatura e alta umidade); repetir as aplicações a intervalo de 7 dias enquanto persistirem as condições favoráveis à ocorrência da doença.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Pulverizador costal manual, motorizado ou de mangueira, pulverizador acoplado ao trator;
Utilizar bicos cônicos da série D ou similares, seguindo a tabela do fabricante para o ajuste da vazão e pressão.
Pulverizador costal manual ou motorizado, pulverizador tratorizado de barras;
Utilizar bicos cônicos da série D ou similares, seguindo a tabela do fabricante para o ajuste da vazão e pressão.
Tomate 7 dias
Batata. 7 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Previcur BCS é um fungicida sistêmico de aplicação foliar para o controle preventivo da requeima que ocorre nas culturas de tomate e batata.
Culturas | Doenças | Doses | ||
Nome comum | Nome científico | L p.c. / ha | mL p.c. / 100 litros de água | |
Batata | Requeima | Phytophthora infestans | 1,25 (902,5 g i.a.) | 125 (90,25 g i.a.) |
Tomate | Requeima | Phytophthora infestans | 1,50 (1083 g i.a.) | 150 (108.3 g i.a.) |
p.c. = produto comercial
g i.a. = gramas de ingrediente ativo
Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura.
O produto deve ser aplicado preventivamente, desde que haja temperatura baixa, umidade elevada e o tempo se mantiver nublado. Aplicar o PREVICUR BCS em intervalos médios de 7 dias. Esses intervalos entre aplicações podem ser aumentados quando as condições meteorológicas forem menos favoráveis para a doença, recomendando-se diminuir os intervalos entre aplicações em períodos extremamente favoráveis a doença. Recomenda-se volume de 1000 litros de calda/ha para tomate. Para a cultura da batata recomenda-se de 800-1000 litros de calda/ha de acordo com o desenvolvimento da cultura. Iniciar as aplicações a partir da fase vegetativa em batata e tomate.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização terrestre com pulverizadores dos tipos costal, tratorizado ou pistolas, em área total até que se obtenha cobertura uniforme do produto nas partes da planta que necessitem ser protegidas com a calda fungicida.
Tamanho da gota: em torno de 60 micras.
Densidade das gotas: mínimo de 80 gotas/cm2.
Pressão de trabalho: 120 a 150 libras/pol2.
Condições de aplicação: Usar preferencialmente bicos de jato cônico da série D (D2 a D6) ou que permitam liberar o tamanho de gotas e volume de calda indicado. A velocidade de trabalho do trator em torno de 6 km/hora.
Condições meteorológicas: O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (L/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 10 km/hora, não aplicar se a temperatura for superior a 27º C e umidade relativa menor que 60% visando reduzir ao máximo perdas por deriva ou evaporação.
Batata e Tomate. 3 dias
Não entre na área em que o prdouto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS | DOENÇAS CONTROLADAS | DOSE | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | ||
Tomate | Requeima | Phytophthora infestans | 1,5 L p.c./ha (150 mL/ 100 L) ou 1083 g de i.a./ ha (108,3 g i.a/100 L) |
Batata | Requeima | Phytophthora infestans | 1,25 L p.c./ha (125 mL/ 100L) ou 902,5 g de i.a/ ha (90,25 g i.a./100L) |
CULTURA | DOENÇAS CONTROLADAS | DOSE | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | ||
Antúrio Anthurium scherzerianum | Podridão de Phythophthora | Phytophtora citrophthora | |
Podridão-de-raízes | Pythium sp | ||
Cheflera pequena Schefflera arboricola | Podridão de Phythophtora | Phytophthora parasitica | Plantas jovens 2 mL de p.c. /L de água ou 1,4 g de i.a./L de água Sementeiras 2-3 mL p.c./L de água ou 1,4-2,2 g de i.a./L de água |
Podridão-de-raízes | Pythium splendens | ||
Cipó uva Cissus rhombifolia | Podridão de Phythophthora | Phytophthora citrophthora | |
Cerinha Hoya lanceolata bella | Podridão-de-raiz | Pythium spp | Desinfecção de sementes 10 mL p.c./kg de sementes ou 7,2 g de i.a./kg de sementes Preventivo 1 mL p.c./L de água ou 0,7 g de i.a./L de água |
Tombamento | Phytophthora spp | ||
Crisântemo Dendrantherma grandiflorum | Tombamento | Pythium aphanidermatum | |
Podridão-basal- da-haste | Phytium rostratum | ||
Phytophthora nicotianae var. parasitica | |||
Violeta Saintpaulia ionantha | Podridão de Phythophthora | ||
Podridão-de-raízes | Pythium spp |
CULTURA | DOENÇAS CONTROLADAS | DOSE | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | ||
Begonia Begonia cucullata | Podridão-de-raízes | Pythium splendens | Plantas jovens 2 mL de p.c. /L de água ou 1,4 g de i.a./L de água Sementeiras 2-3 mL p.c./L de água ou 1,4-2,2 g de i.a./L de água Desinfecção de sementes 10 mL p.c./kg de sementes ou 7,2 g de i.a./kg de sementes Preventivo 1 mL p.c./L de água ou 0,7 g de i.a./L de água |
Arália japonesa Falsia japonica | Podridão de Phythophtora | Phytophthora parasitica | |
Lírio da paz Stathiphylium walissi | Podridão de Phythophthora | Phytophthora citrophthora | |
Podridão-de-raiz | Pythium spp | ||
Comigo-ninguém-pode Dieffenbachia amoena | Podridão de Phytophthora | Phytophthora spp | |
Podridão-de-raízes | Pythium splendens | ||
Cinerária Senecio douglassi | Podridão de Phytophthora | Phytophthora spp | |
Poinsétia Euphorbia pulcherrima | Podridão de Phytophthora | Phytophthora parasitica var. nicotinae | |
Podridão-de-raízes | Pythium spp | ||
Gérbera Gerbera jamesonii | Podridão de Phytophthora | Phytophthora spp | |
Podridão-de-raízes | Pythium sp | ||
Bromélia Aechmea fasciata e Neoregelia carolinae | Podridão de Phytophthora | Phytophthora spp | |
Podridão-de-raízes | Pythium sp | ||
Samambaias: Asplenium nidus, Polypodium persicifolium, Platycerium bifurcatum | Podridão de Phytophthora | Phytophthora spp |
i.a. = ingrediente ativo p.c. = produto comercial
Sementeiras: Após germinação, aplicar PREVICUR N a 0,2 % - 0,3 % (2 a 3 mL/litro de água), regando com 2 litros de calda/m2 de sementeira.
Preventivo: Regar no solo bem preparado antes da semeadura, gastando 2 litros de solução/m2.
As aplicações de PREVICUR N devem ser repetidas todas as vezes que houver o reaparecimento das infecções, normalmente 20 dias de intervalo entre uma aplicação e outra.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Antúrio | Phytophthora spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Aralia elegante | Phytophthora spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Aralia japonesa | Pythium spp. | Podridão-de-raiz | Ver detalhes |
Ardísia | Phytophthora spp. | tombamento | Ver detalhes |
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Begônia | Pythium spp. | Podridão-de-raiz | Ver detalhes |
Bromelia | Phytophthora spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Cerinha | Phytophthora spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Cheflera pequena | Pythium spp. | Podridão-de-raiz | Ver detalhes |
Cineraria | Phytophthora spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Cipó uva | Pythium spp. | Podridão-de-raiz | Ver detalhes |
Comigo-ninguém-pode | Phytophthora spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Croton | Pythium spp. | Podridão-de-raiz | Ver detalhes |
Gérbera | Phytophthora spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Lirio da paz | Phytophthora spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Margarida | Phytophthora spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Poinsétia | Phytophthora spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Samambaias | Phytophthora spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Violeta | Pythium spp. | Podridão-de-raiz | Ver detalhes |
O produto deve ser aplicado mediante regas, através do uso de regador comum, ou qualquer outro equipamento que permita executar tal operação, observadas as instruções contidas nesta bula.
O produto também está indicado para o tratamento de sementes. Aspergir 10 mL do produto por kg de semente, homogeneizando-as através de pás, ou qualquer outro equipamento que permita executar tal operação.
Pulverização terrestre em área total com auxílio de um pulverizador manual costal ou mecanizado adaptado com barras e bicos de jato cônico cobrindo de maneira uniforme as partes a serem protegidas pela calda fungicida.
Cuidar para que no momento da aplicação da calda a temperatura ambiente não seja superior a 27° C, a Umidade Relativa do Ar superior a 60 % e os ventos de até 3 m/s.
Batata, tomate 3 dias
Ornamentais UNA*
*Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
PROPLANT é um fungicida sistêmico de aplicação foliar, do grupo químico dos carbamatos (Grupo F4 – classificação FRAC), indicado para o controle preventivo de doenças nas culturas abaixo relacionadas, especialmente a requeima na batata e tomate.
CULTURA | DOENÇA Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto comercial | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MAXIMO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Batata | Requeima (Phytophthora infestans) | 1,2 a 2 L/ha* | Terrestre: 300 a 600 L/há Aérea: 20 a 50 L/ha | 4 | Iniciar o tratamento preventivamente quando ocorrer baixa temperatura com umidade elevada, ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Utilize as doses maiores sob condições de alta pressão da doença. Repetir a aplicação em intervalo mínimo de 7 dias. |
Cebola | Míldio (Peronospora destructor) | 2,0 a 2,5 L/ha | 100 a 300 L/ha | 4 | Inicie o tratamento logo no aparecimento dos primeiros sintomas, e reaplique a intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilize as doses maiores sob condições de alta pressão da doença. Adicione um espalhante-adesivo não iônico à calda de pulverização, na dose recomendada na bula do produto. |
Crisântemo | Podridão-basal-da- haste ou Podridão-das-raízes (Pythium rostratum) | 200 a 300 mL/100 L de água | 2 litros de calda/m2 de área a ser tratada | 1 | Aplicação preventiva, imediatamente após o transplante das mudas e com boa umidade no solo ou substrato. |
Melão | Míldio (Pseudoperonospor a cubensis) | 1,5 a 2,5 L/ha | 300 a 600 L/ha | 3 | Inicie o tratamento logo no aparecimento dos primeiros sintomas, e reaplique a intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilize as doses maiores sob condições de alta pressão da doença. Adicione um espalhante-adesivo não iônico à calda de pulverização, na dose recomendada na bula do produto. |
Tomate | Requeima (Phytophthora infestans) | 300 mL/100 L de água** | Terrestre: 600 a 1.000 L/ha Aérea: 20 a 50 L/ha | 4 | Inicie o tratamento preventivamente, quando ocorrer baixa temperatura com umidade elevada, ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Repetir a aplicação em intervalo mínimo de 7 dias. |
Violeta | Podridão-de- phytophthora (Phytophthora nicotianae var. parasitica) | 200 a 300 mL/100 L de água | 2 litros de calda/m2 de área a ser tratada | 1 | Aplicação preventiva, imediatamente após o transplante das mudas e com boa umidade no solo ou substrato. |
(*) Aplique no máximo 5.776 g i.a./ha/ciclo da Batata. (**) Aplique no máximo 8.664 g i.a./ha/ciclo do Tomate.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Cebola | Peronospora destructor | Cinza, Míldio | Ver detalhes |
Crisântemo | Pythium rostratum | Podridão-basal-da-haste, Podridão-das-raízes | Ver detalhes |
Melão | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Violeta | Phytophthora nicotianae var. parasitica | Podridão-de-Phytophthora | Ver detalhes |
velocidades, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC. Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco inversão térmica.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) |
Batata | 3 |
Cebola | 14 |
Crisântemo | Uso não alimentar |
Melão | 14 |
Tomate | 3 |
Violeta | Uso não alimentar |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.