INSTRUÇÕES DE USO:
Culturas | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercia (L/ha ou mL/100 L) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicações | Intervalo entre as aplicações (em dias) |
Algodão | Curuquerê (Alabama argillacea) | 0,5 - 0,7 L/ha | Tratorizado 40 - 300 Aéreo: 10 - 50 | 1 | - |
Lagarta-da-maçã (Heliothis virescens) | 1,5 - 2,0 L/ha | ||||
Lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella) | 1,5 - 2,0 L/ha | ||||
Helicoverpa (Helicoverpa armigera) | 1,750 - 2,0 L/ha | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Curuquerê: Aplicar quando for constatado mais de 25% de desfolha em presença de lagartas, em qualquer fase da cultura. Lagarta-da-maçã: Aplicar quando forem constatadas 10 lagartas/100 plantas. Lagarta-rosada: Aplicar quando existir 5% de maçãs atacadas. Helicoverpa: Aplicar quando forem constatadas 1 a 2 lagartas entre os estágios larvais de L1 a L2/m². Em casos de baixa infestação e primeiros aparecimentos das pragas, utilizar as menores doses e em casos de alta pressão da praga ou condições climáticas favoráveis ao ataque, utilizar as maiores doses. | |||||
Batata | Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) | 1,5 L/ha | Tratorizado: 400 – 800 Aéreo: 10 - 50 | 2 | 14 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar assim que forem observados o início de infestação. Realizar de 1 a 2 aplicações. | |||||
Café | Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | 1,5 - 2,5 L/ha | Tratorizado: 400 – 800 Aéreo: 10 - 50 | 3 | 30 |
Bicho mineiro do café (Leucoptera coffeella) | 1,0 – 1,5 L/ha | 20 – 30 | |||
Cochonilha da roseta (Planococcus minor) | 1,0 – 1,5 L/ha | Tratorizado: 400 - 800 | - | ||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Broca-do-café: Aplicar quando 5% dos grãos provenientes da primeira florada estiverem brocados. Realizar de 1 a 3 aplicações, com 30 dias de intervalo. Bicho mineiro do café: Aplicar no início da infestação com a presença do adulto na lavoura. Realizar de 1 a 2 aplicações. Cochonilha da roseta: Aplicação em pulverização foliar no início da infestação, utilizar vazão alta para atingir a praga (1000 L/ha). Realizar 1 aplicação Em casos de baixa infestação e primeiros aparecimentos das pragas, utilizar as menores doses e em casos de alta pressão da praga ou condições climáticas favoráveis ao ataque, utilizar as maiores doses. | |||||
Citros | Cochonilha de placa (Orthezia praelonga) | 100 - 150 mL /100 L de calda | Tratorizado: 300 Aéreo: 10 - 50 | 2 | Reaplicar em função da reinfestação se necessário. |
Psilídeo (Diaphorina citri) | 100 - 150 ml /100 L de calda | ||||
Mosca das frutas (Ceratitis capitata) | 200 ml /100 L de calda | Tratorizado: 400 - 500 Aéreo: 10 - 50 |
Culturas | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercia (L/ha ou mL/100 L) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicações | Intervalo entre as aplicações (em dias) |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Cochonilha de placa: Aplicar no início da infestação. Adicionar óleo mineral na calda na proporção de 0,25% (250 mL / 100L). Psilídeo: Aplicar no início da infestação. Mosca das frutas: Aplicar no início da infestação. Em casos de baixa infestação e primeiros aparecimentos das pragas, utilizar as menores doses e em casos de alta pressão da praga ou condições climáticas favoráveis ao ataque, utilizar as maiores doses. | |||||
Feijão | Cigarrinha (Empoasca kraemeri) | 0,8 L/ha | Tratorizado: 40 - 300 Aéreo: 10 - 50 | 2 | O intervalo entre aplicações será em função da reinfestação. |
Lagarta helicoverpa (Helicoverpa armigera) | 1,0 – 2,0 L/ha | 7 | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Cigarrinha: Aplicar no início da infestação. Lagarta helicoverpa: Iniciar as aplicações quando for constatado de 5 a 10 lagartas pequenas de 1° e 2° instares por metro de amostragem, 10% de vagens com presença de lagartas, 15% de desfolha no estádio de desenvolvimento vegetativo ou 10% de desfolha no estádio reprodutivo. A maior dose deverá ser utilizada quando a praga estiver presente em alta infestação e em estágios larvais mais avançados, maiores que 1cm. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se a infestação atingir os níveis indicados. | |||||
Milho | Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) | 0,4 – 0,6 L/ha | Tratorizado: 40 - 300 Aéreo: 10 - 50 | 2 | - |
Lagarta helicoverpa (Helicoverpa armigera) | 1,0 – 2,0 L/ha | 7 - 10 | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Lagarta-do-cartucho: Aplicar no início da infestação quando aparecer as primeiras folhas raspadas. Realizar 1 aplicação. Lagarta helicoverpa: Iniciar as aplicações quando for constatado no máximo, 10% das com presença de largartas menores que 1 cm. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se a infestação atingir os níveis indicados. A maior dose deverá ser utilizada quando as pragas estiverem presentes em alta infestação e em estágios larvais mais avançados, maiores que 1cm. | |||||
Pastagem | Cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta) | 1,0 L/ha | Tratorizado: 200 - 300 Aéreo: 50 | 2 | O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar quando aparecerem as primeiras pragas. Realizar de 1 a 2 aplicações. | |||||
Soja | Lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis) | 0,250 - 1,0 L/ha | Tratorizado: 40 - 300 Aéreo: 10 - 50 | 2 | 14 |
Lagarta falsa-medideira (Pseudoplusia includens) | 0,75 – 1,0 L/ha | 10 | |||
Helicoverpa (Helicoverpa armigera) | 1,0 L/ha | 7 |
Culturas | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercia (L/ha ou mL/100 L) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicações | Intervalo entre as aplicações (em dias) |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Lagarta da soja e Lagarta falsa-medideira: Aplicar quando forem encontradas 20 lagartas/metro linear de preferência nos primeiros estágios larvais. Helicoverpa: Aplicar quando aparecerem as primeiras lagartas entre os estágios larvais L1 a L2, sendo na fase vegetativa da cultura com infestação de 7 lagartas/m e na fase reprodutiva com 2 lagartas/m linear. Obs.: Não recomendado o uso para lagartas grandes (maiores que 2 cm). Em casos de baixa infestação e primeiros aparecimentos das pragas, utilizar as menores doses e em casos de alta pressão da praga ou condições climáticas favoráveis ao ataque, utilizar as maiores doses. | |||||
Trigo | Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda) | 0,750 L/ha | Tratorizado: 40 - 300 Aéreo: 10 - 50 | 2 | O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. |
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax) | 0,7 - 1,0 L/ha | O intervalo entre as aplicações será em função da reinfestação. | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Lagarta-militar e Lagarta-do-trigo: Aplicar quando aparecerem os primeiros focos de infestação. Realizar de 1 a 2 aplicações. Em casos de baixa infestação e primeiros aparecimentos das pragas, utilizar as menores doses e em casos de alta pressão da praga ou condições climáticas favoráveis ao ataque, utilizar as maiores doses. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Alabama argillacea | Curuquerê, Curuquerê-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Batata | Agrotis ipsilon | Lagarta-rosca | Ver detalhes |
Café | Hypothenemus hampei | Broca-do-café | Ver detalhes |
Citros | Orthezia praelonga | Cochonilha-de-placa, Cochonilha-Orthezia | Ver detalhes |
Feijão | Empoasca kraemeri | Cigarrinha, Cigarrinha-verde | Ver detalhes |
Milho | Helicoverpa armigera | Lagarta | Ver detalhes |
Pastagens | Deois flavopicta | Cigarrinha-das-pastagens, Cigarrinha-dos-capinzais | Ver detalhes |
Soja | Helicoverpa armigera | Lagarta-do-algodão | Ver detalhes |
Trigo | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado conforme especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item
“Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Utilizar água de boa qualidade, livre de material em suspensão, a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o KLORPAN 480 EC de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador.
Antes de aplicar KLORPAN 480 EC, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado.
Aplicação Terrestre
Equipamento Tratorizado
Turbo-atomizadores (turbopulverizador): Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura. As pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
Pulverizadores de barra tratorizados ou autopropelidos: Para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Pontas de pulverização e classe de gotas: Utilizar pontas de pulverização de jato plano, jato plano duplo ou jato cônico, que proporcionem classe de gotas fina ou média. Cabe ao Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de pulverização mais adequada, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamentos, gerenciamento de deriva e condições meteorológicas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Aeronave tripulada
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas e que tenha capacidade técnica de fornecer dados do mapa de voo realizado. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Dentre os fatores meteorológicos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
O sistema de agitação da calda quando aplicável e disponível deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda (seções de barra) do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota dentro do faixa de espectro recomendada, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Recomenda-se o uso de anemômetro para medir a velocidade do vento no local da aplicação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica, das quais ocorrem quando a temperatura aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo comportamento da fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma inversão térmica, enquanto a fumaça dispersa rapidamente e sobe indica bom movimento vertical do ar.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível dentro da faixa de espectro recomendada, para dar uma boa cobertura e controle. Leia as instruções sobre o gerenciamento adequado de deriva, bem como condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão | 21 |
Batata | 21 |
Café | 21 |
Citros | 21 |
Feijão | 25 |
Milho | 21 |
Pastagem | 13 |
Soja | 21 |
Trigo | 21 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individuais (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.