FLUDIOXONIL é um fungicida de contato de amplo espectro com atividade residual. Tem uma limitada absorção pela semente e uma pequena translocação dentro da plântula.
METALAXIL-M penetra no tegumento da semente e é sistemicamente translocado para todas as partes da planta durante a germinação.
MAXIM XL é um fungicida para tratamento de sementes para controle de doenças da semente e do solo que causam damping-off em amendoim, arroz, batata, canola, ervilha, feijão, feijões, gergelim, girassol, grão-de-bico, lentilha, linhaça, mamona, milho, milheto, pastagem, soja e em sorgo, conforme as recomendações a seguir:
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES mL pc/100 kg sementes* | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | ||||
Amendoim | Fusariose Tombamento Mofo Preto Fungo de Armazenamento Tombamento | Fusarium spp. Rhizoctonia solani Rhizopus spp. Penicillium spp. Aspergillus spp. | 200 100 300 100 100 | 500 mL de água/ 100 kg de sementes | Maxim XL deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura da cultura. |
Arroz | Brusone Fungo-de- armazenamento | Pyricularia grisea Penicillium spp. | 100 | ||
Mancha-de- alternaria Mancha-parda, Mancha-foliar Mal-do-colo; Podridão-de- Fusarium Tombamento Queima-das- bainhas, Tombamento | Alternaria alternata Bipolaris oryzae Fusarium oxysporum Aspergillus spp. Rhizoctonia solani | 200 | |||
Batata | Rizoctoniose | Rhizoctonia solani | 1600 a 2400 mL p.c./ha | 200 L/ha | Maxim XL deve ser usado em uma única aplicação na forma de pulverização no sulco de plantio sobre os tubérculos antes da cobrição. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES mL pc/100 kg sementes* | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | ||||
Canola | Tombamento, Podridão do colo Mancha-de alternaria Mancha-de- alternaria Murcha-de- fusarium | Rhizoctonia solani Alternaria alternata Alternaria brassicae Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli | 200 | 500 mL de água/ 100 kg de sementes | Maxim XL deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura da cultura. |
Ervilha | Mancha-castanha Antracnose Antracnose Murcha-de fusarium Tombamento | Cercospora arachidicola Colletotrichum lindemuthianum Colletotrichum pisi Fusarium oxysporum f.sp. ciceris Rhizoctonia solani | 100 300 300 200 300 | ||
Feijão | Tombamento Fungo-de- armazenamento Antracnose Podridão- radicular, Tombamento | Aspergillus spp. Penicillium spp. Colletotrichum lindemuthianum Rhizoctonia solani | 100 200 200 300 | ||
Feijões (feijão- mungo, feijão-fava, Feijão- caupi, feijão- guandu e demais espécies) | Mancha-de- alternaria Mancha-castanha Antracnose Murcha-de- fusarium Podridão- radicular-da-seca Mancha-de- fusarium | Alternaria alternata Cercospora arachidicola Colletotrichum truncatum Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli Fusarium solani f.sp. phaseoli F. oxysporum f. sp. tracheiphilum | 200 100 300 200 200 200 |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES mL pc/100 kg sementes* | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | ||||
Girassol | Tombamento, Podridão do colo | Rhizoctonia solani | 200 | 500 mL de água/ 100 kg de sementes | Maxim XL deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura da cultura. |
Gergelim | Mancha-de- alternaria Mancha-de- cercospora | Alternaria sesami Cercospora sesami | 200 100 | ||
Grão-de- bico | Mancha-de- alternaria Mancha-castanha Antracnose Murcha-de- fusarium Podridão-negra- das-raízes Tombamento | Alternaria alternata Cercospora arachidicola Colletotrichum lindemuthianum Fusarium oxysporum f.sp. ciceris Fusarium solani Rhizoctonia solani | 200 100 300 200 200 300 | ||
Lentilha | Mancha-castanha Antracnose Antracnose Murcha-de- fusarium Tombamento | Cercospora arachidicola Colletotrichum lindemuthianum Colletotrichum truncatum Fusarium oxysporum f.sp. ciceris Rhizoctonia solani | 100 300 300 200 300 | ||
Linhaça | Antracnose | Colletotrichum lini | 100 |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES mL pc/100 kg sementes* | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | ||||
Mamona | Mancha-de- alternaria Mancha-de- cercospora Murcha-de- fusarium | Alternaria ricini Cercospora ricinella Fusarium oxysporum f.sp. ricini | 200 100 200 | 500 mL de água/ 100 kg de sementes | Maxim XL deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura da cultura. |
Milho | Podridão-do- colmo, Podridão- rosada-do-milho Podridão-do- colmo | Fusarium moniliforme Pythium aphanidermatum | 100 - 150 | ||
Milheto | Fusariose | Fusarium graminearum | 100 - 150 | ||
Pastagem | Fusariose Mancha de Alternaria Fungo de Armazenamento Mofo Preto Tombamento | Fusarium spp. Alternaria spp. Penicillium spp. Rhizopus spp. Rhizoctonia solani | 300 200 100 200 100 | ||
Soja | Podridão-da- semente, Podridão-do-colo Fungo-de- armazenamento Podridão-aquosa, Mela Antracnose Mancha púrpura- da-semente, Crestamento-foliar Phomopsis-da- semente | Fusarium pallidoroseum Penicillium spp Rhizoctonia solani Colletotrichum truncatum Cercospora kikuchii Phomopsis sojae | 100 |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES mL pc/100 kg sementes* | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | ||||
Sorgo | Antracnose Mofo dos grãos Tombamento Podridão-de- Fusarium, Podridão- vermelha-do- colmo Tombamento, Damping-off | Colletotrichum graminicola Penicillium spp. Aspergillus spp. Fusarium moniliforme Rhizoctonia solani Pythium aphanidermatum | 100 | 500 mL de água/ 100 kg de sementes | Maxim XL deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura da cultura. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Amendoim | Rhizoctonia solani | Damping-off, Tombamento | Ver detalhes |
Arroz | Aspergillus spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Batata | Rhizoctonia solani | Crosta-preta, Damping-off, Tombamento | Ver detalhes |
Canola | Alternaria brassicae | Mancha-de-Alternaria | Ver detalhes |
Ervilha | Colletotrichum lindemuthianum | Antractonose | Ver detalhes |
Feijão | Aspergillus spp. | Tombamento | Ver detalhes |
Feijões | Colletotrichum truncatum | Antracnose | Ver detalhes |
Gergelim | Alternaria sesami | Mancha-de-alternaria | Ver detalhes |
Girassol | Rhizoctonia solani | Damping-off, Tombamento | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Alternaria alternata | Mancha-de-alternaria | Ver detalhes |
Lentilha | Cercospora arachidicola | Mancha castanha | Ver detalhes |
Linhaça | Colletotrichum lini | Antracnose | Ver detalhes |
Mamona | Alternaria ricini | Mancha de Alternaria | Ver detalhes |
Milheto | Fusarium graminearum | Fusariose | Ver detalhes |
Milho | Fusarium moniliforme | Podridão-de-Fusarium, Podridão-do-colmo | Ver detalhes |
Pastagens | Penicillium spp. | Fungo de Armazenamento | Ver detalhes |
Soja | Phomopsis sojae | Phomopsis-da-semente | Ver detalhes |
Sorgo | Pythium aphanidermatum | tombamento | Ver detalhes |
Instruções para preparo da calda:
Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes. Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes fabricantes: Momesso, MecMaq, Niklas, Gustafson. Consulte um Engenheiro Agrônomo.
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação. Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle de doenças.
Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel.
Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol.
Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas.
As semeadeiras devem ser limpas periodicamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura e o mesmo provocar bloqueio do equipamento.
Para a limpeza adequada, proceda da seguinte maneira:
Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado.
Enxaguar todo o pulverizador e circular água limpa através das barras, mangueiras, filtros e bicos.
Remover fisicamente os depósitos visíveis de produto.
Completar o pulverizador com água limpa.
Adicionar solução de AMÔNIA caseira - AMONÍACO OU SIMILAR COM 3 % DE AMÔNIA
- na proporção de 1 % (1 litro para 100 litros de água), agitar e circular todo o líquido através das mangueiras, barras, bicos e filtros.
Desligar a barra e encher o tanque com água limpa e circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos e em seguida, através das mangueiras, barras, filtros e bicos. Esvaziar o tanque.
Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de AMÔNIA caseira (citada no item 5).
Repetir os passos 5 e 6.
Enxaguar com água limpa e por no mínimo 3 vezes, todo o pulverizador, mangueiras, barra, filtros e bicos.
Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação, inclusive o material utilizado no enchimento do tanque. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo à nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de limpeza de acordo com a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada e não manuseiem as sementes tratadas sem Equipamento de Proteção Individual.
CULTURA | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto Comercial | VOLUME TOTAL DE CALDA | NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Acelga Agrião Alface Almeirão Chicória Rúcula | Podridão-de-fusarium (Fusarium oxysporum) | 200 a 250 ml/100 kg sementes | 4 L/100Kg de sementes | Realizar uma única aplicação em equipamentos de tratamento de sementes industrial (TSI) para posterior semeadura. |
Algodão | Antracnose, Tombamento (Colletotrichum gossypii) | 400 – 500mL /100kg de sementes (sementes deslintadas) | 1000 mL/100kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes para posterior semeadura. |
Tombamento ou “Damping-off” (Rhizoctonia solani) | 400 – 500 mL /100kg de sementes (para áreas com histórico de baixa incidência de doença) 700 – 800 mL/100kg de sementes (para áreas com histórico de alta incidência da doença e danos severos de tombamento) | |||
Amendoim | Tombamento (Rhizoctonia solani) | 250 – 350 mL /100kg de sementes | 500 mL/100 kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes para posterior semeadura. |
Arroz | Brusone (Pyricularia grisea) | 250 – 300 mL /100 kg de sementes | 1,75 L/100kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes para posterior semeadura. |
Mancha-parda, Mancha-foliar (Bipolaris oryzae) | ||||
Batata | Rhizoctoniose (Rhizoctonia solani) | 6,0 L/ha | 300 a 600 L/ha | Aplicação única no sulco de plantio |
Berinjela Jiló Pimenta Pimentão Quiabo | Podridão-radicular (Rhizoctonia solani) | 300 a 600 ml /100 kg sementes | 2 L/100Kg de sementes | Realizar uma única aplicação em equipamentos de tratamento de sementes industrial (TSI) para posterior semeadura. |
Podridão-de-fusarium (Fusarium oxysporum) | ||||
Requeima (Phytophthora capsici) | ||||
Beterraba Cenoura | Fusariose, Mal-do-colo, Murcha, Podridão-de- fusarium | 200 a 300 mL/100 kg de sementes | 400 a 600 mL/100 kg de sementes | Realizar uma única aplicação em equipamentos de tratamento de |
(Fusarium oxysporum) | sementes industrial (TSI) para posterior semeadura. | |||
Cana-de- açúcar | Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 1,0 – 1,2 L/ha | 100 a 400 L/ha | Aplicação única no sulco de plantio |
Cebola | Fusariose, Mal-do-colo, Murcha, Podridão-de- fusarium (Fusarium oxysporum) | 200 a 300 mL/100 kg de sementes | 400 a 600 mL/100 kg de sementes | Realizar uma única aplicação em equipamentos de tratamento de sementes industrial (TSI) para posterior semeadura. |
Cevada | Giberela, Fusariose (Fusarium graminearum) | 250 – 300 mL /100kg de sementes | 1,75 L/100 kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes para posterior semeadura. |
Mancha-reticular, Mancha-em-rede-da- cevada (Drechslera teres) | ||||
Mancha-marrom, Podridão-comum-da-raiz (Bipolaris sorokiniana) | ||||
Ervilha | Antracnose (Colletotrichum pisi) | 250 – 300 mL /100kg de sementes | 400 a 600 mL/100 kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes industrial (TSI) para posterior semeadura. |
Mancha-de-fusarium, Amarelecimento-de- fusarium (Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli) | ||||
Fusariose (Fusarium oxysporum f.sp. pisi) | ||||
Fusariose (Fusarium solani f.sp. pisi) | ||||
Podridão-radicular, Tombamento (Rhizoctonia solani) | ||||
Feijão | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 250 – 300 mL /100kg de sementes | 400 mL/100kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes para posterior semeadura. |
Podridão-radicular, Tombamento (Rhizoctonia solani) | ||||
Feijão-vagem | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 250 – 300 mL /100kg de sementes | 400 a 600 mL/100 kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes industrial (TSI) para posterior semeadura. |
Mancha-de-fusarium, Amarelecimento-de- fusarium (Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli) | ||||
Podridão-radicular-seca (Fusarium solani f.sp. phaseoli) |
Podridão-radicular, Tombamento (Rhizoctonia solani) | ||||
Melancia Melão | Damping-off ou Tombamento (Rhizoctonia solani) | 500 - 600 mL /100 kg de sementes | 1,0 L /100 kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes industrial (TSI) para posterior semeadura. |
Murcha-de-fusarium (Fusarium oxysporum f.sp. melonis) | 400 - 600 mL /100 kg de sementes | |||
Podridão-de-raízes, Podridão-do-colo (Fusarium solani f.sp. cucurbitae) | 400 - 600 mL /100 kg de sementes | |||
Milho | Olho-azul, Bolor azul (Penicillium oxalicum) | 250 – 300 mL /100kg de sementes | 1,75 L/100kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes para posterior semeadura. |
Podridão-do-colmo, Podridão-rosada-do-milho (Fusarium moniliforme) | ||||
Murcha (Acremonium strictum) | ||||
Podridão-dos-grãos- armazenados, Fungo-de-pós-colheita (Aspergillus flavus) | ||||
Pastagens | Mofo dos grãos (Curvularia spp.) | 250 – 300mL /100kg de sementes | 3 L/100Kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes para posterior semeadura. |
Mancha-reticular (Drechslera spp.) | ||||
Fusariose (Fusarium moniliforme) | ||||
Fusariose (Fusarium semitectum) | ||||
Queima-das-glumelas (Phoma spp.) | ||||
Rabanete | Fusariose, Mal-do-colo, Murcha, Podridão-de- fusarium (Fusarium oxysporum) | 200 a 300 mL/100 kg de sementes | 400 a 600 mL/100 kg de sementes | Realizar uma única aplicação em equipamentos de tratamento de sementes industrial (TSI) para posterior semeadura. |
Soja | Fungo-de-armazenamento, Podridão-de-sementes (Aspergillus spp.) | 250 – 300 mL /100kg de sementes | 400 mL/100kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes para posterior semeadura. |
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | ||||
Podridão-da-semente, Podridão-do-colo (Fusarium pallidoroseum) | ||||
Phomopsis-da-semente (Phomopsis sojae) | ||||
Mancha-púrpura-da- semente, Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) |
Fungo-de-pós-colheita (Cladosporium cladosporioides) | ||||
Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) | ||||
Crosta-preta ou Tombamento, (Rhizoctonia solani) | ||||
Trigo | Helmintosporiose, Mancha-marrom (Bipolaris sorokiniana) | 250 – 300 mL /100kg de sementes | 1,75 L/100kg de sementes | Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes para posterior semeadura. |
Mancha-de-alternaria (Alternaria alternata) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Acelga | Fusarium oxysporum | Fusariose, Murcha-de-fusário | Ver detalhes |
Agrião | Fusarium oxysporum | Podridão-de-fusarium | Ver detalhes |
Alface | Fusarium oxysporum | Fusariose, Murcha-de-fusário | Ver detalhes |
Algodão | Rhizoctonia solani | Damping-off, Tombamento | Ver detalhes |
Almeirão | Fusarium oxysporum | Podridão-de-fusarium | Ver detalhes |
Amendoim | Rhizoctonia solani | Damping-off, Tombamento | Ver detalhes |
Arroz | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Batata | Rhizoctonia solani | Crosta-preta, Damping-off, Tombamento | Ver detalhes |
Berinjela | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Beterraba | Fusarium oxysporum | Murcha, Fusariose, Mal-do-colo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ceratocystis paradoxa | Podridão-negra | Ver detalhes |
Cebola | Fusarium oxysporum | Fusariose, Murcha-de-fusário | Ver detalhes |
Cenoura | Fusarium oxysporum | Fusariose, Murcha-de-fusário | Ver detalhes |
Cevada | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Chicória | Fusarium oxysporum | Fusariose, Murcha-de-fusário | Ver detalhes |
Ervilha | Fusarium oxysporum f.sp. pisi | Fusariose | Ver detalhes |
Feijão | Rhizoctonia solani | mela, podridão radicular | Ver detalhes |
Feijão-vagem | Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli | Amarelecimento-de-Fusarium , Mancha-de-Fusarium | Ver detalhes |
Jiló | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Melancia | Fusarium solani f.sp. cucurbitae | Podridão-de-raízes, Podridão-do-colo | Ver detalhes |
Melão | Rhizoctonia solani | Damping-off, Podridão-do-colo, Tombamento | Ver detalhes |
Milho | Penicillium oxalicum | Bolor-azul, Olho-azul | Ver detalhes |
Pastagens | Drechslera spp. | Mancha-reticular | Ver detalhes |
Pimenta | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Pimentão | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Quiabo | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Rabanete | Fusarium oxysporum | Mal-do-colo, Murcha, Fusariose | Ver detalhes |
Rúcula | Fusarium oxysporum | Fusariose, Murcha-de-fusário | Ver detalhes |
Soja | Colletotrichum truncatum | Antracnose | Ver detalhes |
Trigo | Bipolaris sorokiniana | Helminthosporiose, Podridão-comum-da-raiz | Ver detalhes |
O tratamento de sementes deve ser realizado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar sementes limpas, livres de poeira e impurezas, e de boa qualidade, com alto poder germinativo e bom vigor.
Utilizar equipamentos específicos para tratamento de sementes que propiciem uma distribuição uniforme da dose desejada sobre as sementes sem danificar sua qualidade fisiológica. Utilizar a dose recomendada para o peso desejado de sementes e proceder a operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme dos produtos sobre as sementes.
Havendo a necessidade de acrescentar água, a ordem a ser seguida da confecção da calda deverá ser do produto adicionado em água, mantendo-se a mesma sob agitação constante, do início do preparo da calda até a aplicação nas sementes.
É obrigatória a utilização de EPI completo durante a operação de tratamento de sementes.
Em sistemas de tratamento por batelada, deve-se colocar as sementes a serem tratadas dentro do equipamento, iniciar a agitação e adicionar gradativamente a dose do produto/calda. Manter as sementes misturando com o produto adicionado por 3 a 5 minutos. Ao final do tratamento, deve-se atentar para que as sementes estejam totalmente recobertas e secas e que não haja sobra de produto/calda no equipamento utilizado. Se atente para a quantidade de sementes a ser colocada no recipiente do equipamento tratador. Cada equipamento informa uma quantidade ideal de sementes a ser tratada por batelada. Respeite as recomendações e escolha o tamanho de equipamento mais adequado às necessidades. Nos equipamentos de fluxo contínuo, aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo e regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo. Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação. Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Para todos os métodos de tratamento de sementes é importante realizar medições periódicas dos equipamentos, fluxos de sementes e volume de calda para que o tratamento efetuado seja o mais uniforme possível. O tratamento de sementes danificadas mecanicamente ou sementes com baixo vigor ou de má qualidade, pode resultar em diminuição do stand final pela baixa germinação reduzida e/ou pelo baixo vigor de plântulas. Trate e realize testes de germinação em uma pequena porção de sementes antes de tratar todo o lote de sementes
Sementes umedecidas em excesso devem ser secas à sombra antes de armazená-las e/ou semeá-las. Acondicionar as sementes tratadas em sacos de papel ou em embalagens que permitam a respiração das sementes, evitando exposição ao sol.
As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme logo após o tratamento, seguindo sempre a recomendação técnica do produtor da semente quanto ao volume a ser utilizado por hectare ou metro linear. Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo. Realizar uma única aplicação em tratamento de sementes.
Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato sólido e contínuo, de modo que a calda não seja pulverizada, mas sim aplicada na forma de filete/jato contínuo ou “drench”, não sendo necessária a formação de gotas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a obtenção da vazão ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição dos jatos, com rendimento operacional. Para diferentes velocidades, utilize pontas ou bocais de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o comportamento do jato e a qualidade da aplicação. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir o direcionamento localizado e preciso dos jatos nos sulcos/linhas de plantio, conforme recomendação do fabricante da ponta ou do bico. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa contaminação ambiental. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e bicos/pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no tanque ou no pré-misturador. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada (sulco de plantio).