Mancozebe é um fungicida multissítio que age como inibidor enzimático inespecífico, interferindo com muitos processos metabólicos do fungo, resultando na desorganização de numerosas funções celulares. Devido à sua inespecificidade de sítios de ação, mancozebe apresenta baixo risco de resistência, tendo papel importante no manejo antirresistência de fungos aos fungicidas sítio-específicos.
Picoxistrobina é um fungicida sistêmico e translaminar do grupo das estrobilurinas, que atuam como inibidores extracelulares de quinona (QoI) no complexo III da cadeia transportadora de elétrons na mitocôndria.
Ao se ligar ao sítio da quinona oxidase (Qo), a picoxistrobina bloqueia a transferência de elétrons no complexo III (citrocromo b e c1), impedindo a produção de energia (ATP).
Protioconazol (triazolintiona), possui modo de ação semelhante ao dos triazóis, atuando na inibição da biossíntese do ergosterol, o principal esterol da membrana celular de fungos, responsável pelo controle de sua fluidez. A deficiência de ergosterol e o acúmulo de compostos intermediários induzem a formação de membranas alternativas e a desorganização da estrutura celular.
A combinação dos efeitos protetor e sistêmico de CURATIS resulta numa alta eficiência de controle e poderosa ferramenta antirresistência para os dois fungicidas sítio-específicos que compõem a sua formulação.
Culturas | DOENÇAS | Dose do Produto Comercial | Volume de calda | Número máximo, época e intervalo de aplicações | |
Nome comum | Nome científico | ||||
Algodão | Ramularia | Ramularia areola | 2,1 - 2,7 L/ha | Terrestre: 100 - 300 L/ha Aérea: 20 - 50 L/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva ou na ocorrência dos primeiros sintomas, e com uma boa cobertura das folhas. Utilizar as maiores doses em condições de maior pressão da doença (utilização de variedades mais suscetíveis, histórico da doença na região, associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. As doses menores podem ser recomendadas em condições de severidade baixa a moderada. Realizar no máximo 4 aplicações com intervalos de 14 dias. |
Ervilha | Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 2,5 L/ha | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 20 - 50 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, ou ao identificar os primeiros sintomas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 14 dias. |
Feijões Feijão- vagem | Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 2,5 L/ha | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 20 - 50 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, ou ao identificar os primeiros sintomas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 14 dias. Caso haja necessidade de outras aplicações, utilizar outro fungicida. |
Mancha- angular | Phaeoisariopsis griseola | ||||
Grão-de-bico | Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 2,5 L/ha | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 20 - 50 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, ou ao identificar os primeiros sintomas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 14 dias. |
Lentilha | Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 2,5 L/ha | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 20 - 50 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, ou ao identificar os primeiros sintomas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 14 dias. |
Milho Milheto | Ferrugem- polisora | Puccinia polysora | 1,0 - 2,5 L/ha | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 20 - 50 L/ha | A primeira aplicação deve ser realizada de forma preventiva ou no aparecimento dos primeiros sintomas, entre os estádios V6/V8, reaplicando no início do pendoamento ou em um intervalo de 15 dias. Usar a maior dose para áreas com histórico da doença ou em condições ambientais altamente favoráveis ao seu desenvolvimento. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
Cercosporiose | Cercospora zeae-maydis | 2,5 L/ha | |||
Soja | Mancha alvo | Corynespora cassiicola | 2,0 - 3,0 L/ha | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 20 - 50 L/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Utilizar a maior dose em condições favoráveis à doença (utilização de cultivares mais suscetíveis, histórico da doença na região, associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 2 aplicações com intervalo de 14 dias. |
Ferrugem | Phakopsora pachyrhizi | 2,0 - 3,0 L/ha | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 20 - 50 L/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva, assegurando uma boa cobertura das folhas. Utilizar a maior dose em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença. O monitoramento dos sintomas é recomendado mesmo no estádio vegetativo, a partir da emissão das primeiras folhas, uma vez que a doença pode ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura. Em cultivos mais tardios ou com plantas de ciclo mais longo, o monitoramento deve ser intensificado nos estádios de pré-florada e no início dos estádios reprodutivos. Realizar no máximo 2 aplicações com intervalo de 14 dias. | |
Crestamento foliar | Cercospora kikuchii | 2,5 - 3,0 L/ha | Terrestre: 100 - 200 L/ha Aérea: 20 - 50 L/ha | A aplicação deverá ser efetuada a partir do florescimento, entre os estádios R1 - R3, e repetir se necessário no intervalo de 15 dias, respeitando o máximo de 2 aplicações. Utilizar a maior dose quando a doença já estiver presente na cultura ou em condições favoráveis às doenças. | |
Mancha-parda | Septoria glycines | ||||
Trigo Triticale | Ferrugem-da- folha | Puccinia triticina | 2,5 L/ha | 100 - 200 L/ha Aérea: 20 - 50 L/ha | A primeira aplicação deve ser realizada preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Utilizar a maior dose quando a doença já estiver instalada ou em condições altamente favoráveis ao seu desenvolvimento. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias. |
Mancha- amarela | Drechslera tritici-repentis |
Obs. Adicionar adjuvante à base de éster metílico de óleo de soja na dose de 0,25% v/v.
O número de aplicações depende das condições climáticas que podem favorecer ou retardar o aparecimento de doenças nas culturas. Recomenda-se fazer vistorias constantes nas lavouras.
É importante respeitar o número máximo de aplicações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Centeio | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
Ervilha | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-caupi | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-fava | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-guandu | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-mungo | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-vagem | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Lentilha | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Milheto | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Milho | Puccinia polysora | Ferrugem, Ferrugem-polisora | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
Triticale | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Por ser um composto de ação de contato e sistêmica, CURATIS deve ser aplicado com volume de água suficiente para cobertura completa e uniforme das plantas. Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente à deriva.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno. Os parâmetros de aplicação como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante, seguindo as boas práticas agrícolas.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Aplicação aérea:
Utilizar aeronaves agrícola registradas pelo MAPA e homologadas para operações aero agrícolas pela ANAC.
A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
A largura da faixa de deposição varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Via de regra, considerar faixa de12 a 15 metros.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
O volume de aplicação deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 50 litros/hectare de calda.
Toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
Com o equipamento e o sistema de aplicação previamente limpos, encher o tanque de pulverização com água até atingir a metade do volume.
Observação: Caso haja a necessidade de correção do pH ou da dureza da água, encher totalmente o tanque com água 100% do volume do tanque com água, e só então adicionar os produtos para a correção do pH e da dureza.
Adicionar os produtos em pré-mistura ao tanque de pulverização cerca de 3 a 5 minutos antes do início da aplicação.
Fazer a pré-mistura dos produtos respeitando a ordem a seguir e sempre mantendo a agitação:
Água
PM / WP
WG / DF
SL
CE / EC
Adjuvantes
Fertilizantes foliares
Redutor de espuma.
Para adicionar a pré-mistura ao tanque, ligar o agitador do tanque de pulverização em agitação constante e intensa; mantê-lo funcionando por todo o período de adição da pré-mistura ao tanque de pulverização.
Completar o tanque de pulverização com água mantendo o agitador ligado.
Manter o agitador funcionando durante toda a aplicação dos produtos em agitação constante e intensa.
Promover a limpeza do tanque e do sistema de aplicação sempre que necessário para o bom funcionamento do pulverizador, para manter uma boa aplicação e antes de guardar os equipamentos ao final do dia.
Certificar a qualidade do sistema de agitação da calda no pulverizador; para circuitos com agitação hidráulica certificar que o volume de retorno de calda no interior do tanque seja de no mínimo 5% até 20% do volume nominal do tanque;
Abastecimento do tanque de pulverização gradual e com agitação constante e severa;
Não desligar a agitação durante a aplicação do agroquímico;
Usar malha de filtros compatíveis com a granulometria do agroquímico Ex. para mancozebe máximo malha 80;
Usar malhas de filtro de sucção, de linha e de pontas com restrição progressiva Ex: 40 para sucção, 60 para linha e 80 para ponta de pulverização;
Não utilizar pressão de pulverização baixa. Preferencialmente próximo do limite superior estabelecido pelo fabricante da ponta de pulverização;
Limpar a máquina imediatamente após o uso ou completá-la com água antes de guardá-la quando impossibilitada a limpeza imediata ver procedimento de limpeza sugerido;
Manter a máquina em condições de uso e inspecionada a fim de evitar possíveis falhas durante a pulverização devido a pontas entupidas ou gastas;
Para aplicação de mancozebe, adotar o uso de selo mecânico de carbeto de silício nas bombas centrífugas;
Estar atento as falhas relacionadas as particularidades de cada equipamento corrigi-las previamente.
Para aplicação terrestre e aérea: vide CULTURAS, ALVOS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E INTERVALO DE APLICAÇÃO.
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como:
Temperatura ambiente até 30ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Culturas Intervalo de segurança
Algodão 30 dias
Ervilha 14 dias
Feijão-vagem 14 dias
Feijões 14 dias
Grão-de-bico 14 dias
Lentilha 14 dias
Milheto 42 dias
Milho 42 dias
Soja 30 dias
Trigo 30 dias
Triticale 30 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual EPI recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Doença Nome comum/ Nome científico | Dose(1) | ||
L p.c./ha | Volume de calda (2) (L/ha) | Número máximo de aplicações | ||
Algodão | Mancha de ramulária Ramularia areola | 0,30 - 0,50(3) | 150 | 3 |
Mancha de alternaria Alternaria alternata | ||||
Antracnose Colletotrichum gossypii | ||||
Amendoim | Cercosporiose Cercospora arachidicola | 0,40 – 0,60 | 200 | 4 |
Mancha preta Pseudocercospora personata | ||||
Ferrugem marrom Puccinia arachidis | 0,50 – 0,60 | |||
Batata | Pinta preta Alternaria grandis | 0,30 – 0,50 | 400 | 3 |
Café | Cercosporiose Cercospora coffeicola | 0,60 - 0,80(4) | 400 | 3 |
Ferrugem do cafeeiro Hemileia vastatrix |
Cultura | Doença Nome comum/ Nome científico | Dose(1) | ||
L p.c./ha | Volume de calda (2) (L/ha) | Número máximo de aplicações | ||
Cana-de-açúcar | Podridão negra Ceratocystis paradoxa | 0,50 - 0,60(3) | 150 | 1 |
Ferrugem alaranjada Puccinia kuehnii | 0,50 - 0,70(3) | 3 | ||
Ferrugem marrom Puccinia melanocephala | ||||
Citros | Pinta preta Phyllosticta citricarpa | 0,40 - 0,50(5) | 2000 | 3 |
Podridão floral dos citros Colletotrichum acutatum | 0,50(5) | 1 | ||
Feijão, Feijão-caupi, Grão de bico e Lentilha | Antracnose Colletotrichum lindemuthianum | 0,40 - 0,60(3) | 150 | 3 |
Mancha angular Phaeoisariopsis griseola | ||||
Ferrugem Uromyces appendiculatus | ||||
Melão e Melancia | Oídio Sphaerotheca fuliginea | 0,40 - 0,60 | 1000 | 4 |
Milheto | Ferrugem do milheto Puccinia substriata | 0,40 – 0,60(3) | 150 | 3 |
Milho | Mancha-de-Bipolaris Bipolaris maydis (syn. Cochliobolus heterostrophus) | 0,40 - 0,60(3) | 150 | 3 |
Cercosporiose Cercospora zeae-maydis | ||||
Helmintosporiose Exserohilum turcicum | ||||
Phaeosphaeria, Mancha-branca Phaeosphaeria maydis | ||||
Ferrugem polisora Puccinia polysora | ||||
Mancha de macrospora Stenocarpella macrospora | ||||
Mancha-de-diplodia, Podridão- de-diploidia, Podridão-branca-da- espiga Stenocarpella maydis (syn. Diplodia maydis) | ||||
Soja | Crestamento foliar de cercospora Cercospora kikuchii | 0,40 - 0,60(3) | 150 | 3 |
Mancha alvo Corynespora cassiicola | ||||
Oídio Microsphaera diffusa | ||||
Ferrugem asiática Phakopsora pachyrhizi | ||||
Mancha parda Septoria glycines |
Cultura | Doença Nome comum/ Nome científico | Dose(1) | ||
L p.c./ha | Volume de calda (2) (L/ha) | Número máximo de aplicações | ||
Sorgo | Cercosporiose Cercospora sorghi | 0,40 - 0,60(3) | 150 | 3 |
Helmintosporiose Exserohilum turcicum | ||||
Ferrugem polisora Puccinia purpurea | ||||
Tomate | Septoriose Septoria lycopersici | 0,40 - 0,60 | 1000 | 4 |
Uva | Oídio Uncinula necator | 0,40 - 0,50 | 1000 | 4 |
p.c. = produto comercial (1 L de MELYRA® corresponde a Mefentrifluconazol 200 g/L + Piraclostrobina 200 g/L)
i.a. = ingrediente ativo
(1) As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas e períodos em que as condições para o desenvolvimento do patógeno seja muito favorável, ou para um maior período de controle.
(2) Aplicação terrestre tratorizada.
(3) Utilizar adjuvante na dose de 0,5 L/ha
(4) Utilizar adjuvante na dose de 1,0 L/ha
(5) Utilizar adjuvante na dose de 4,0 L/há
Para todas as culturas e doenças, utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início do surgimento de sintomas na área).
Amendoim: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no aparecimento dos primeiros sintomas repetindo caso seja necessário, em intervalo de 14 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 4 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.
Batata: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no aparecimento dos primeiros sintomas repetindo caso seja necessário, em intervalo de 7 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 3 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.
Aplicação de sulco de plantio: realizar aplicação preventiva por ocasião do plantio. Aplicar o produto em jato dirigido, no sulco de plantio, sobre os toletes, mudas, ou qualquer outro propágulo vegetativo e proceder o fechamento do sulco após a aplicação. Utilizar para isso pulverizadores acoplados às plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para este fim. Na soqueira, realizar a aplicação com equipamentos adaptados. Abrir um sulco lateral de cada lado da soqueira e aplicar o produto abaixo do nível do solo na região de maior ocorrência das raízes da cultura. Realizar no máximo uma aplicação por ciclo da cultura.
Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas, como clima favorável ao desenvolvimento do patógeno.
Podridão floral dos citros: realizar uma única aplicação por ciclo da cultura, de forma preventiva, no início da florada.
Pinta preta: iniciar as aplicações com 2/3 das pétalas caídas e somente após 42 dias da primeira aplicação para podridão, repetindo caso seja necessário, novamente em intervalo de 42 dias dependendo da evolução da doença.
Crestamento foliar de cercospora: a aplicação deverá ser efetuada prioritariamente de forma preventiva no estádio vegetativo (estádio fenológico V4 a V6) até o início do florescimento (estádio fenológico R1) ou fechamento das entrelinhas, mesmo na ausência de sintomas da doença.
Se a doença aparecer antes do estádio vegetativo V8, proceder a aplicação imediatamente, não importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da evolução da doença com intervalo de 15 a 18 dias, respeitando-se o intervalo de segurança e o número máximo de aplicações permitido para o cultivo.
Mancha-alvo: a aplicação deverá ser efetuada a partir do florescimento (estádio fenológico R1) e repetir caso seja necessário, dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança. Não ultrapassar o número máximo de 3 aplicações por ciclo da cultura, com intervalos de 15 a 18 dias. Oídio: a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados os primeiros sintomas da doença nas plantas, repetindo caso seja necessário, dependendo das condições climáticas e evolução da doença com intervalo de 15 a 18 dias, respeitando-se o número máximo de 3 aplicações por ciclo e o intervalo de segurança.
Ferrugem-asiática: a aplicação deverá ser efetuada prioritariamente de forma preventiva no estádio vegetativo (estádio fenológico V4 a V6) até o início do florescimento (estádio fenológico R1) ou fechamento das entrelinhas, mesmo na ausência de sintomas da doença. Se a doença aparecer antes do estádio vegetativo V8, proceder a aplicação imediatamente, não importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança e o número máximo de aplicações permitido para o cultivo. Para o alvo da ferrugem-asiática da soja recomenda-se a rotação de modos de ação distintos e associação com fungicida multissítios para manejo e prevenção da resistência do fungo aos fungicidas.
Mancha parda/Septoria: a primeira aplicação deverá ser efetuada no estádio vegetativo (estádio fenológico V4) seguida por uma segunda aplicação no fechamento das entrelinhas ou no estádio fenológico R1 (início do florescimento), repetindo caso seja necessário, dependendo das condições climáticas e evolução da doença, respeitando-se o número máximo de 3 aplicações por ciclo e o intervalo de segurança.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii | Antracnose, Tombamento | Ver detalhes |
Amendoim | Puccinia arachidis | Ferrugem | Ver detalhes |
Batata | Alternaria grandis | Pinta Preta | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ceratocystis paradoxa | Podridão-negra | Ver detalhes |
Citros | Phyllosticta citricarpa | Mancha-preta, Pinta-preta | Ver detalhes |
Feijão | Uromyces appendiculatus | Ferrugem | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Lentilha | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Melancia | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Melão | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Milheto | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Milho | Stenocapella macrospora | Podridão do milho | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Sorgo | Phaeosphaeria maydis | Mancha foliar | Ver detalhes |
Todas as culturas | Colletotrichum acutatum | Podridão Floral Do Citros | Ver detalhes |
Tomate | Septoria lycopersici | Pinta-preta-pequena, Septoriose | Ver detalhes |
Uva | Uncinula necator | Oídio | Ver detalhes |
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim.
Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Adicionar o adjuvante à calda após o produto. Não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva.
Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores.
Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
Utilizar turbo atomizador tratorizado seguindo o espaçamento entre bicos recomendado pelo fabricante. Deve ser realizado a regulagem das pontas de pulverização. A pulverização deve ser direcionada a cultura, garantindo que as pontas de pulverização superiores e inferiores estejam ajustas com o
tamanho da cultura, evitando perdas das gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve ser realizada de forma que as gotas atinjam o interior da copa das plantas.
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
Estabelecer distância segura entre a aplicação e o operador (10 metros), assim como áreas de bordadura.
Observe também as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. Em caso de divergência, respeitar a condição/distância mais restritiva.
Antes de iniciar a aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones), certifique-se que o equipamento que será utilizado esteja regularizado e/ou habilitado, e com a devida guia de aplicação para registro dos dados de voo e garantia da segurança operacional. O tipo de cultura, alvo, pontas, espaçamento, vazão, e pressão de trabalho devem estar corretamente calibrados e proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura do alvo a ser atingido, conforme aspectos técnicos
aplicáveis ao ARP selecionado. A aplicação deste produto pode ser realizada com auxílio de drones agrícolas de pulverização, por um profissional devidamente habilitado.
Manter uma altura de voo entre 2 e 6 metros acima do alvo a ser tratado. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos podem impactar na faixa tratada.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multi-rotores com até 25 kg de carga útil apresentem faixas de deposição ideal entre 4 e 6 metros e drones multi- rotores acima de 25 kg de carga útil apresentem faixa de deposição ideal de 10 metros. Consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo, e solicite o apoio de um agrônomo especializado. Evite utilizar o drone com velocidade de trabalho superior a 5 m/s, principalmente em terrenos de topografia mais acidentada, para garantir uma boa estabilidade da aeronave durante a pulverização, buscando evitar falhas de deposição que podem comprometer a qualidade de trabalho executado.
O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) de no mínimo 10 L/ha.
A seleção das pontas ou o ajuste da rotação dos bicos rotativos deve propiciar um espectro de gotas das classes de média a grossa de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função do planejamento e das características operacionais da aeronave, e para que o espectro de gotas fique dentro da recomendação. No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes média a grossa.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para otimizar o resultado e a redução da deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas. Ao pulverizar com drones, mantenha uma faixa de segurança evitando deriva em alvos indesejados. Para a preparação da calda de pulverização, utilize o adjuvante na dose recomendada pelo fabricante. Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de produtos com auxílio de empresas de drones que tenham realizado os cursos para aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021 ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la. Independentemente da capacitação realizada, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações que constam no rótulo e na bula do produto. Consulte sempre as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Volume de calda de no mínimo 10 L/ha, classe de gotas média a grossa, altura de voo de 2 a 6 metros e faixa de aplicação adequado. Fazer o ajuste de acordo com cada modelo de drone. As condições meteorológicas para pulverização devem ser as seguintes: Temperatura < 30°C, Umidade relativa do ar > 60%, Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda- se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxágue deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho.
Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Cultura | Dias |
Algodão | 14 |
Amendoim | 14 |
Batata | 7 |
Café | 45 |
Cana-de-açúcar | 30 |
Citros | 35 |
Feijão | 21 |
Feijão-caupi | 21 |
Grão-de-bico | 21 |
Cultura | Dias |
Lentilha | 21 |
Melão | 7 |
Melancia | 7 |
Milho | 45 |
Milheto | 45 |
Soja | 14 |
Sorgo | 45 |
Tomate | 7 |
Uva | 28 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
ALGODÃO | Antracnose (Colletotrichum gossypii). Mancha-de- alternaria (Alternaria alternata) Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) Mancha-de- cercospora (Cercospora gossypina) Mancha-de- mirotécio (Myrothecium roridum) | 450 a 500 | 3 | Aplicação terrestre: 100- 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Ramulária (Ramularia areola) | |||||
AMENDOIM | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 450 a 500 | 3 | Aplicação terrestre: 100- 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
Mancha-preta (Pseudocercospor a personata) | situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. | ||||
AVEIA | Helmintosporios e (Drechslera avenae) | 450 a 580 | 3 | Aplicação terrestre: 100- 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Oídio (Blumeria graminis) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
CEVADA | Ferrugem-da- folha (Puccinia triticina) | 450 a 580 | 3 | Aplicação terrestre: 100- 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Mancha-amarela (Drechslera tritici- repentis) | |||||
Mancha-reticular (Drechslera teres) | |||||
Oídio (Blumeria graminis) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
CENTEIO | Mancha-amarela (Drechslera tritici- repentis) | 450 a 580 | 3 | Aplicação terrestre: 100- 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Oídio (Blumeria graminis) | |||||
ERVILHA | Antracnose (Colletotrichum pisi) | 450 a 500 | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
FEIJÃO | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 450 a 500 | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) | |||||
FEIJÃO-CAUPI | Antracnose (Colletotrichum truncatum) | 450 a 500 | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
FEIJÃO-FAVA | Antracnose (Colletotrichum truncatum) | 450 a 500 | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseolaI) | |||||
GRÃO-DE- BICO | Antracnose (Colletotrichum capsici) | 450 a 500 | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
LENTILHA | Antracnose (Colletotrichum capsici) / (Colletotrichum truncatum) | 450 a 500 | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
MILHETO | Ferrugem (Puccinia substriata) | 450 a 500 | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Mancha-foliar (Pyricularia grisea) | |||||
MILHO | Mancha-de- phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 450 a 500 | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis) | Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. | |||
Ferrugem (Puccinia polysora) | |||||
Helmintosporios e (Exserohilum turcicum) | |||||
SOJA | Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 450 a 500 | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | |||||
Septoriose (Septoria glycines) | |||||
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | |||||
Crestamento foliar (Cercospora kikuchii) | |||||
Oídio (Microsphaera difusa) | 300 a 500 |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
Podridão dos grãos e sementes (Anomalia das vagens) (Diaporthe ueckerae/miriciae) (Diaporthe longicolla) (Colletotrichum truncatum) (Colletotrichum cliviicola/clivae) (Cercospora flagelaris) (Fusarium incarnatum) (Fusarium equiseti) (Fusarium proliferatum) | 450 a 500 | ||||
Quebramento das hastes (Diaporthe ueckerae/miriciae) (Diaporthe longicolla) (Colletotrichum truncatum) (Colletotrichum cliviicola/clivae) (Cercospora flagelaris) (Fusarium incarnatum) (Fusarium equiseti) (Fusarium proliferatum) | É necessário iniciar as aplicações em até 25 dias após a emergência e preventivamente à doença. Se necessário reaplicar em intervalos de 14 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
SORGO | Antracnose (Colletotrichum graminicola) | 450 a 500 | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. |
Ferrugem (Puccinia purpurea) | |||||
Mancha-foliar (Exserohilum turcicum) | |||||
TRIGO | Oídio (Blumeria graminis) | 450 a 580 | 3 | Aplicação terrestre: 100- 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
Mancha amarela (Drechslera tritici- repentis) | situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. | ||||
Ferrugem-da- folha (Puccinia triticina) | |||||
Giberela (Fusarium graminearum) | 450 a 580 | 2 | Aplicação terrestre: 100- 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | ÉPOCA: Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. | |
TRITICALE | Ferrugem-da- folha (Puccinia triticina) | 450 a 580 | 3 | Aplicação terrestre: 100- 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
Mancha-amarela (Drechslera tritici- repentis) | grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. | ||||
Oídio (Blumeria graminis) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Amendoim | Pseudocercospora personata | Mancha-preta | Ver detalhes |
Aveia | Drechslera avenae | Helmintosporiose | Ver detalhes |
Centeio | Blumeria graminis | Oídio | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
Ervilha | Colletotrichum pisi | Antracnose | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-caupi | Colletotrichum truncatum | Antracnose | Ver detalhes |
Feijão-fava | Colletotrichum truncatum | Antracnose | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Colletotrichum capsici | Antracnose | Ver detalhes |
Lentilha | Colletotrichum truncatum | Antracnose-da-lentilha | Ver detalhes |
Milheto | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Milho | Exserohilum turcicum | Helminthosporium, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Fusarium proliferatum | Fusarium proliferatum | Ver detalhes |
Sorgo | Puccinia purpurea | Ferrugem | Ver detalhes |
Trigo | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Triticale | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 86.865 do Ministério da Agricultura.
Aplicação via drones agrícolas: O produto MITRION pode ser aplicado através de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida. Para os cultivos da soja e milho, em seguida adicionar o adjuvante específico conforme recomendação do Engenheiro Agrônomo. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Cultura | Dias |
Algodão | 30 |
Amendoim | 15 |
Aveia | 30 |
Cevada | 30 |
Centeio | 30 |
Ervilha | 15 |
Feijão | 15 |
Feijão-caupi | 15 |
Feijão-fava | 15 |
Grão-de-bico | 15 |
Lentilha | 15 |
Milho | 30 |
Milheto | 30 |
Soja | 30 |
Sorgo | 30 |
Trigo | 30 |
Triticale | 30 |
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada antes da secagem do produto na cultura, que em geral, em condições normais de temperatura, ocorre em um período de 4 horas. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação.
VER 04 23.08.2024
CULTURA | DOENÇA | Dose mL/ha | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||
Alho | Mancha-púrpura Alternaria porri | 250 | 3 | 400 a 600 |
Ferrugem Puccinia allii | ||||
Realizar a primeira aplicação quando forem observadas as primeiras lesões da doença. Reaplicar, caso necessário, com intervalo de 15 dias sempre que as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento dos patógenos, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação. | ||||
Amendoim | Mancha-castanha Cercospora arachidicola | 250 | 3 | 250 |
Mancha-preta Pseudocercospora personata | ||||
Verrugose Sphaceloma arachidis | ||||
Realizar a primeira aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, o que normalmente ocorro em torno de 40 dias após a emergência da cultura. Reaplicar, caso necessário, com intervalo de 14 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação. | ||||
Arroz | Mancha-parda Bipolaris oryzae | 200 | 2 | 100 a 200 |
Queima-foliar Microdochium oryzae | 250 |
CULTURA | DOENÇA | Dose mL/ha | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||
Brusone Pyricularia grisea | ||||
Mancha-parda: realizar a primeira aplicação preventivamente no emborrachamento, reaplicando no início da emissão das panículas, com intervalo mínimo de 10 dias. Brusone e Queima-foliar: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir a cada 14 dias. | ||||
Arroz Irrigado | Mancha-parda Bipolaris oryzae | 200 | 2 | 200 |
Brusone Pyricularia grisea | 300 | |||
Escaldadura Microdochium oryzae | 375 | |||
Iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir caso necessário, após no mínimo 14 dias. | ||||
Banana | Mal-da-Sigatoka Mycosphaerella musicola | 200 | 4 | 15 |
Sigatoka negra Mycosphaerella fijiensis | 2 | |||
Iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir caso necessário, após no mínimo 28 dias. | ||||
Café | Ferrugem Hemileia vastatrix | 300 a 375 | 3 | 400 a 500 |
Realizar a primeira aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas da doença até no máximo de 5% de folhas atacadas por ferrugem no terço inferior da planta (dose de 300 mL/ha). Reaplicar em intervalos de 45 a 60 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação. Para tratamentos curativos, realizar aplicações com o nível de infecção de até 15% de folhas atacadas por ferrugem no terço inferior da planta (dose de 375 mL/ha) e reaplicar a cada 30 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação. Uma vez controlada a doença no período, poderá ser retomado o programa convencional de pulverizações com fungicidas cúpricos. | ||||
Café Viveiro de mudas | Mancha-de-olho-pardo Cercospora coffeicola | 280 OU 70 mL/100 L de água | 3 | 400 |
Realizar a primeira aplicação quando se observar as primeiras lesões da doença, reaplicando em intervalos de 15 dias. O número de aplicações dependerá do desenvolvimento da doença que é influenciado pelas condições climáticas favoráveis: alta temperatura e umidade. | ||||
Cevada | Mancha-marrom Bipolaris sorokiniana | 250 | 2 | 300 |
Oídio Blumeria graminis f. sp. hordei | ||||
Mancha-reticular Drechslera teres | ||||
Ferrugem-da-folha Puccinia hordei | ||||
Mancha-marrom, Oidio e Mancha-reticular: realizar a primeira aplicação no início da incidência da doença (até no máximo 5%). Reaplicar em intervalo de 20 a 25 dias, de acordo com os níveis de infeção, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação. Ferrugem-da-folha: realizar a primeira aplicação no início da incidência da doença (até no máximo 10%). Reaplicar em intervalo de 20 a 25 dias, de acordo com os níveis de infeção, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação. |
VER 04 23.08.2024
CULTURA | DOENÇA | Dose mL/ha | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||
Feijão Feijões Grão-de- bico Lentilha | Mancha-angular Phaeoisariopsis griseola | 200 | 3 | 250 a 300 |
Ferrugem Uromyces appendiculatus | ||||
Realizar a primeira aplicação após o florescimento, e reaplicar de acordo com a presença e intensidade da infecção, com intervalo de 15 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação. | ||||
Gladíolo | Ferrugem Uromyces transversalis | 375 | 3 | 500 a 600 |
Realizar a primeira aplicação com 25 a 30 dias após o plantio, ou quando aparecerem os primeiros sintomas da doença. Repetir as aplicações com intervalo de 7 dias, sempre que as condições climáticas forem favoráveis para o desenvolvimento da ferrugem, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação. | ||||
Milheto | Helmintosporiose Mancha-foliar Exserohilum turcicum | 500 | 2 | 200 |
Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença na fase inicial de pendoamento. Repetir a aplicação, se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se verificar condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. | ||||
Milho | Helmintosporiose Exserohilum turcicum | 200 | 2 | 400 a 500 |
Ferrugem-comum Puccinia sorghi | 500 | |||
Ferrugem-polisora Puccinia polysora | ||||
Ferrugem-tropical Physopella zeae | 200 | |||
Podridão-de-diplodia Stenocarpella maydis | 250 a 500 | |||
Para controle de helmintosporiose e ferrugens: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença na fase inicial de pendoamento. Repetir a aplicação, se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se verificar condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Para controle de podridão-de-diplodia: iniciar as aplicações preventivamente a partir do estádio V8. Repetir a aplicação, se necessário, com intervalo de 14 dias. | ||||
Seringueira | Antracnose Colletotrichum gloeosporioides | 2 | 3 | Vide recomendações específicas |
Realizar a primeira aplicação preventivamente quando da abertura do painel ou durante o período de sangria. Repetir as aplicações com intervalo de 7 dias, sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, sempre rotacionando com fungicidas de diferente modo de ação. | ||||
Sorgo | Helmintosporiose Mancha-foliar Exserohilum turcicum | 500 | 2 | 200 |
Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença na fase inicial de pendoamento. Repetir a aplicação, se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se verificar condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. | ||||
Trigo Aveia Centeio Triticale | Oídio Blumeria graminis f.sp. tritici | 125 | 2 | 300 |
Helmintosporiose Bipolaris sorokiniana | 200 |
VER 04 23.08.2024
CULTURA | DOENÇA | Dose mL/ha | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||
Mancha-amarela Drechslera tritici-repentis | ||||
Ferrugem-do-colmo Puccinia graminis | 250 | |||
Ferrugem-da-folha Puccinia triticina | ||||
Septoriose Septoria tritici | ||||
Mancha-das-glumas Stagonospora nodorum | ||||
Giberela Fusarium graminearum | 375 | |||
Oídio: realizar a primeira aplicação com no máximo 10% de área foliar infectada. Ferrugens: realizar a primeira aplicação com no máximo 5% de área foliar infectada. Septoriose: realizar a primeira aplicação com no máximo 5% de área foliar infectada ou 80% de incidência. Helmintosporiose, Mancha-amarela, Mancha-das-glumas e Giberela: realizar a primeira aplicação no aparecimento das primeiras lesões. Realizar a primeira aplicação nos estágios iniciais de ocorrência das doenças o que, dependendo da doença e da cultivar plantada, poderá ocorrer a partir de 40 dias da emergência da cultura. Reaplicar com intervalo de 20 a 25 dias, quando se observar o aumento dos índices de infecção. |
Obs.: um litro do produto comercial contém 500 gramas do ingrediente ativo PROPICONAZOL.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Alho | Puccinia allii | Ferrugem | Ver detalhes |
Amendoim | Pseudocercospora personata | Mancha-preta | Ver detalhes |
Arroz | Bipolaris oryzae | Mancha-foliar, Mancha-parda | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Bipolaris oryzae | Mancha-parda | Ver detalhes |
Aveia | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Centeio | Bipolaris sorokiniana | Mancha-marrom, Podridão-comum-da-raiz | Ver detalhes |
Cevada | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Ervilha | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijões | Uromyces appendiculatus | Ferrugem do Feijoeiro | Ver detalhes |
Gladíolo | Uromyces transversalis | Ferrugem | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Uromyces appendiculatus | Ferrugem | Ver detalhes |
Lentilha | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Milheto | Exserohilum turcicum | Helminthosporium, Mancha-foliar Milho | Ver detalhes |
Milho | Exserohilum turcicum | Helminthosporium, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Seringueira | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Sorgo | Exserohilum turcicum | Helminthosporium, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Trigo | Blumeria graminis f.sp. tritici | Cinza, Oídio | Ver detalhes |
Triticale | Blumeria graminis f.sp. tritici | Oídio | Ver detalhes |
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação.
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de PROPICONAZOLE NORTOX 500 EC no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico.
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno.
VER 04 23.08.2024
Utilizar gotas de classe Média – M ou Grossa – C.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que utilizarem equipamentos específicos o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo com cada situação.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um engenheiro agrônomo.
Preparo da calda para um volume total de 15 L/ha:
Opção 1: 0,20 L de Propiconazole Nortox 500 EC + 14,8 L de óleo mineral.
Opção 2: 0,20 L de Propiconazole Nortox 500 EC + 5 L de óleo mineral + 220 mL de Espalhante Adesivo e completar com água até o volume de 15 litros.
Para o preparo da calda, seguir a seguinte ordem: misturar o Propiconazole Nortox 500 EC com o óleo mineral, adicionar o espalhante adesivo, agitar intensamente e, finalmente, completar o volume com água.
Manter agitação intensa durante a aplicação.
Para condições específicas de equipamentos que aplicam maior volume de calda/área, poderá ser feita adição de água (até 50% do volume total) respeitando-se a dose do ingrediente ativo propiconazole por área, para completar o volume desejado.
Recomenda-se, para melhor emulsificação, o uso de surfactante na dose indicada pelo fabricante e a agitação da calda durante a aplicação.
Recomendada para as culturas do arroz, arroz irrigado, aveia, banana, centeio, cevada, feijão, feijões, grão-de-bico, lentilha milheto, milho, sorgo, trigo e triticale.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes de gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
A vazão deve de ser de 30 a 50 L/ha.
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um engenheiro agrônomo.
As mesmas recomendações gerais para aplicação terrestre, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade.
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
Umidade relativa do ar: mínimo 55%;
VER 04 23.08.2024
Velocidade do vento: 2 km/hora a 10 km/hora;
Temperatura: no máximo 30ºC;
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA (dias) |
Arroz e Arroz Irrigado | 45 |
Alho, Amendoim, Café, Feijão, Feijões, Grão- de-bico e Lentilha | 15 |
Café (mudas) | Intervalo de segurança não determinando devido à modalidade de emprego |
Aveia, Centeio, Cevada, Milheto, Milho, Sorgo, Trigo e Triticale | 30 |
Banana | 1 |
Seringueira e Gladíolo | Uso não alimentar (UNA) |
U.N.A – uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
algodão, amendoim, arroz, aveia, café, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijões, grão-de-bico, lentilha, milheto, milho, soja, sorgo, trigo e triticale.
VER 13 08.04.2024
CULTURA | DOENÇA | Dose mL/ha | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||
Algodão | Ramularia Ramularia areola | 250 | 3 | 200 a 300 |
Efetuar a primeira aplicação preventivamente no final da fase vegetativa ou quando detectar os primeiros sintomas da doença, repetir no intervalo de 7-14 dias. | ||||
Amendoim | Mancha-preta Pseudocercospora personata | 200 | 4 | 200 a 300 |
Iniciar as aplicações no aparecimento dos sintomas, repetir no intervalo de 7 - 10 dias. | ||||
Arroz | Mancha-parda Bipolaris oryzae | 350 | 2 | 200 a 300 |
Realizar a primeira aplicação no início do emborrachamento e a segunda aplicação quando 5% das panículas estiverem emergidas. | ||||
Aveia | Helmintosporiose Drechslera avenae | 350 | 3 | 200 a 300 |
Ferrugem-da-folha Puccinia coronata var. avenae | ||||
Iniciar a aplicação quando constatado, no máximo, 5% da superfície foliar infectada pelas doenças. Manter a lavoura monitorada e reaplicar conforme o desenvolvimento da doença e se o nível crítico for atingido novamente. | ||||
Café | Ferrugem-do-cafeeiro Hemileia vastatrix | 450 | 5 | 250 a 500 |
Iniciar o controle quando o nível de infecção atingir 5% e a segunda aplicação 30 dias após. Caso o nível de infecção atingir novamente o percentual de 5% realizar novas aplicações com intervalo de 30 dias. | ||||
Centeio | Ferrugem-do-colmo Puccinia graminis | 350 | 3 | 200 a 300 |
Iniciar a aplicação quando a infecção atingir no máximo 5% da área foliar. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se o nível de infecção for atingido novamente. | ||||
Cevada | Oídio Blumeria graminis f.sp. hordei | 350 | 3 | 200 a 300 |
Mancha-marrom Bipolaris sorokiniana | ||||
Ferrugem-da-folha Puccinia hordei | ||||
Para o controle de Oídio e Mancha-marrom: Começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento e aplicar a partir dos primeiros sintomas das doenças. Manter a lavoura monitorada e reaplicar aos primeiros sintomas das doenças, com intervalos de 15 dias entre as aplicações. Para o controle de Ferrugem-da-folha: Iniciar a aplicação quando a infecção atingir no máximo 5% da área foliar. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se o nível de infecção for atingido novamente | ||||
Ervilha Feijão Feijões Grão-de- bico Lentilha | Mancha-angular Phaeoisariopsis griseola | 450 | 3 | 200 a 300 |
CULTURA | DOENÇA | Dose mL/ha | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||
Aplicar quando constatar o início da infecção, repetir com intervalo de 15-20 dias. | ||||
Milheto | Ferrugem Puccinia spp | 450 | 3 | 200 a 300 |
Efetuar a primeira aplicação por volta de 35 dias e repetir no intervalo de 15 dias. | ||||
Milho | Ferrugem-polisora Puccinia polysora | 450 | 3 | 200 a 300 |
Efetuar a primeira aplicação por volta de 35 dias e repetir no intervalo de 15 dias. | ||||
Soja | Crestamento-foliar Cercospora kikuchii | 250 a 300 | 2 | 200 |
Oídio Microsphaera diffusa | 280 a 300 | |||
Crestamento-foliar: efetuar a primeira aplicação quando a doença atingir 20 % de infecção foliar, repetir com intervalo de 14 dias. Oídio: efetuar a primeira aplicação quando a cultura estiver no estádio R4, repetir com intervalo de 14 dias. | ||||
Sorgo | Helmintosporiose Exserohilum turcicum | 450 | 3 | 200 a 300 |
Ergot Claviceps africana | 1 | |||
Helmintosporiose: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Ergot: Realizar uma única aplicação na florada. | ||||
Trigo | Ferrugem-da-folha Puccinia triticina | 280 | 3 | 200 a 300 |
Mancha salpicada Septoria tritici | 350 | |||
Iniciar o controle no estádio de desenvolvimento (alongamento), quando as doenças alcançarem o valor de 5% da área foliar ou 80% de incidência. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se o nível de infecção for atingido novamente. De acordo com as Recomendações Técnicas da Comissão Sul Brasileira de pesquisa de Trigo, manter um constante monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento, sendo que a aplicação deve ser efetuada preventivamente OU a partir dos primeiros sintomas da doença. | ||||
Triticale | Oídio Blumeria graminis f.sp. hordei | 350 | 3 | 200 a 300 |
Mancha-marrom Bipolaris sorokiniana | ||||
Ferrugem-da-folha Puccinia triticina | ||||
Iniciar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento e aplicar quando constatado, no máximo, 5% da superfície foliar infectada. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se o nível de infecção for atingido novamente. De acordo com as Recomendações Técnicas da Comissão Sul Brasileira de pesquisa de Trigo, manter um constante monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento, sendo que a aplicação deve ser efetuada preventivamente OU a partir dos primeiros sintomas da doença. |
VER 13 08.04.2024
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Amendoim | Pseudocercospora personata | Mancha-preta | Ver detalhes |
Arroz | Bipolaris oryzae | Mancha-foliar, Mancha-parda | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Centeio | Puccinia graminis | Ferrugem-do-colmo | Ver detalhes |
Cevada | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Ervilha | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-caupi | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-fava | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-guandu | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-mungo | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Feijão-vagem | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Lentilha | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Milheto | Puccinia spp. | Ferrugem | Ver detalhes |
Milho | Puccinia polysora | Ferrugem, Ferrugem-polisora | Ver detalhes |
Soja | Cercospora kikuchii | Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente | Ver detalhes |
Sorgo | Claviceps africana | Doença-açúcarada-do-sorgo, Ergot | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Triticale | Blumeria graminis f.sp. hordei | Oídio | Ver detalhes |
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação.
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de TEBUCO 430 SC NORTOX no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. O óleo mineral deve ser o último produto a ser adicionado à calda. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico.
Indicado o uso de adjuvante a base de Óleo Mineral.
Função: quebra de lipídios presentes nos tecidos foliares, que são uma barreira que diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvante a base de óleo mineral pode aumentar a eficiência da absorção do fungicida pela planta.
Concentração do adjuvante na calda: 0,5 % v/v no volume de calda indicado, ou seja, a cada 100 L de calda, adicionar 500 mL de adjuvante a base Óleo Mineral.
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que utilizarem equipamentos específicos o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo com cada situação.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões de doenças e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação mediante uso de tecnologia adequada.
Recomendada para as culturas de algodão, amendoim, arroz, café, feijão, milheto, milho, soja, sorgo e trigo.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC.
VER 13 08.04.2024
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes de gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
A vazão deve de ser de 10 a 20 L/ha para Micronair e de 20 a 40 L/ha quando se emprega barra com largura da faixa de disposição de 15 a 18 m.
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
Umidade relativa do ar: mínimo 70%; máximo 95%;
Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora;
Temperatura: entre 20 a 28ºC ideal;
Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições, ou seja, a presença de orvalho na cultura.
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
VER 13 08.04.2024
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA |
Algodão, Amendoim, Café e Soja | 30 dias |
Arroz, Aveia, Centeio, Cevada, Trigo e Triticale | 35 dias |
Ervilha, Feijão, Feijões, Grão-de-bico e Lentilha | 14 dias |
Milheto, Milho e Sorgo | 15 dias |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.