Alvo biológico Nome comum/científico | Dose | Número Máximo de Aplicações |
Cupins de montículo Cornitermes cumulans Cornitermes bequaerti Cornitermes snyderi | 5 g/montículo | 1 |
Cupim (Cornitermes cumulans) e Cupim-de-chifre (Cornitermes bequaerti):
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Não Atrelado a Cultura | Cornitermes cumulans | Cupim-de-montículo | Ver detalhes |
Para cupim de chifre evitar colocar o produto na “chaminé” de ventilação.
Cupim-chato (Cornitermes snyderi):
No controle localizado de cupins de montículo, fazer uma única aplicação diretamente no interior do ninho.
Não determinado por referir-se ao controle localizado de cupinzeiros.
Como a finalidade do produto é a aplicação no solo, não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose* | Volume de calda | Número máximo de aplicações | |
g p.c./ha | g p.c./100 L | ||||
Acácia Acácia Negra Araucária Paricá Pinus Populus Seringueira Teca | Cupins Cornitermes bequaerti Syntermes molestus | - | 500 | 100 L para 10.000 mudas | 1 |
Formiga quenquém Acromyrmex crassispinus | - | 50 - 100 | 50 mL/ olheiro | Máximo de 2 aplicações por ano e 4 aplicações durante todo o ciclo do cultivo. | |
Saúva-limão Atta sexdens | - | 50 - 150 | 200 L/ha | ||
Eucalipto | Cupins Cornitermes bequaerti Syntermes molestus | - | 500 | 100 L para 10.000 mudas | 1 |
Cupins Cornitermes bequaerti Syntermes molestus | 125 | - | 20 mL/ planta | ||
Formiga quenquém Acromyrmex crassispinus | - | 50 - 100 | 50 mL/ olheiro | Máximo de 2 aplicações por ano e 4 aplicações durante todo o ciclo do cultivo. | |
Saúva-limão Atta sexdens | - | 50 - 150 | 200 L/ha |
i.a. = ingrediente ativo.
*Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga e/ou para se conseguir um maior período de controle.
Alvo biológico Nome comum/científico | Dose | Volume de calda | Número Máximo de Aplicações |
g p.c./100 L | |||
Cupim de montículo Cornitermes cumulans | 10 | 100 - 300 mL/colônia | 1 |
Cupim-chato Cornitermes snyderi | 100 |
i.a. = ingrediente ativo.
A prevenção do ataque em mudas recém-plantadas pode ser realizada pela imersão do substrato das mudas antes do plantio, enquanto o controle em mudas já plantadas pode ser realizado via jato dirigido na superfície do solo e especificamente na cova onde a muda está plantada.
Para o controle de cupins de montículo, cortar transversalmente a base do cupinzeiro, próximo ao solo, utilizando equipamento manual adequado ou tratorizado com lâmina. Destruir a parte do montículo recém-cortado e realizar a aplicação na dose e volume recomendado. Utilizar equipamento costal manual, motorizado ou tratorizado em toda a área exposta do ninho, tanto na parte subterrânea quanto na parte aérea, sem a presença de plantas em fase de florescimento. Utilizar bico de jato plano ou cônico a uma vazão de 100 a 300 mL de calda por cupinzeiro. O volume de calda mais baixo, deve ser utilizado para o controle de colônias mais jovens e o volume de calda mais alto, deve ser utilizado para controle de colônias maiores.
É importante identificar a espécie de cupim que ocorre na área para a correta dosagem e aplicação, visto que há diferença de suscetibilidade entre as espécies para esta modalidade de aplicação.
Deve-se atingir as formigas presentes e também o solo por onde as mesmas caminham.
Eucalipto, Acácia, Acácia Negra, Araucária, Paricá, Pinus, Populus, Seringueira e Teca: A aplicação, sempre dirigida ao solo, pode ser realizada nas etapas de pré-plantio, pós-plantio das mudas e em florestas adultas, respeitando o limite máximo de 2 aplicações por ano e 4 aplicações durante todo o ciclo das culturas. Em todas as fases da floresta (implantação, condução e/ou manutenção) a aplicação do produto não pode ser realizada durante o período de florescimento das
culturas. Somente realizar a aplicação após a dessecação da área, em solo limpo, sem a presença de plantas daninhas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Acácia | Acromyrmex crassispinus | Formiga Quenquém, Formiga Quenquém-de-cisco | Ver detalhes |
Acácia negra | Cornitermes bequaerti | Cupim-de-chifre | Ver detalhes |
Araucária | Syntermes molestus | Cupim, Cupim-de-montículo | Ver detalhes |
Eucalipto | Cornitermes bequaerti | Cupim-de-chifre | Ver detalhes |
Não Atrelado a Cultura | Cornitermes cumulans | Cupim-de-montículo | Ver detalhes |
Paricá | Atta sexdens rubropilosa | Saúva-limão, Saúva-vermelha | Ver detalhes |
Pinus | Atta sexdens rubropilosa | Saúva-limão, Saúva-vermelha | Ver detalhes |
Populus | Syntermes molestus | Cupim, Cupim-de-montículo | Ver detalhes |
Seringueira | Atta sexdens rubropilosa | Saúva-limão, Saúva-vermelha | Ver detalhes |
Teca | Syntermes molestus | Cupim, Cupim-de-montículo | Ver detalhes |
Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior, apresentam menor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas com indução de ar, com indução de ar defletora ou com indução de ar e pré-orifício, que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Para o controle localizado: em jato dirigido aos olheiros ativos de formigueiros ou aplicação dirigida aos cupinzeiros, as condições climáticas não são fatores limitantes para aplicação do produto, exceto em casos extremos (chuvas, ventos fortes, altas temperaturas) que possam impedir a aplicação do produto.
No caso de pulverização com barras para o controle de saúvas, as condições climáticas devem seguir as recomendações abaixo:
A velocidade do vento adequada para aplicação deve estar entre 03 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes.
As condições meteorológicas recomendadas para aplicação são: temperatura inferior a 30oC e umidade relativa do ar maior que 55%. Evite aplicar em condições desfavoráveis. A baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização.
Consulte um engenheiro agrônomo em caso de dúvidas.
Logo após a pulverização, esgote o tanque imediatamente e limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem, conforme procedimento abaixo:
Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
1ª. Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
2ª. Lavagem: Remova as capas, pontas de pulverização e telas/cestos de filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendação do
fabricante. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas barras de pulverização. Reinstale as telas/cestos dos filtros, capas e pontas de pulverização, limpas na barra de pulverização. Não utilize como produto de limpeza, produtos à base de hipoclorito de sódio, conhecidos como água sanitária ou cloro.
3ª. Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar uma nova preparação de calda de agroquímicos.
Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem.
Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos.
Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a legislação local.
Não determinado por tratar-se de culturas de uso não alimentar.
Como a finalidade do produto é a aplicação no solo, não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
É indicado para tratamento pós colheita (fumigação) no controle de insetos que atacam:
sementes e grãos armazenados de algodão, amendoim, arroz, aveia, cacau, café, canola, castanha de caju, cevada, feijão, gergelim, girassol, linhaça, mamona, milho, soja, sorgo e trigo;
farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo);
fumo (tabaco);
madeira e seus subprodutos;
cupins de montículo.
CULTURAS | ALVO | DOSE | |
Nome comum | Nome científico | Equivalente em FOSFINA (g/m³) | |
Algodão (plumas, sementes e caroços) | Bicudo | Anthonomus grandis | 2 |
Lagarta-rosada | Pectinophora gossypiella | 2 | |
Amendoim | Traça | Corcyra cephalonica | 2 a 3 |
Caruncho | Acanthoscelides obtectus | 2 a 3 | |
Arroz | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 a 3 | |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | 2 | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | 2 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
Traça-da-farinha | Ephestia kuehniella | 2 | |
Aveia | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | 2 | |
Cacau | Traça-do-cacau | Ephestia cautella | 2 |
Café | Caruncho | Araecerus fasciculatus | 2 |
Canola | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 |
Castanha de Caju | Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 |
Cevada | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 a 3 | |
Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 | |
Farelo de soja | Cascudinho | Alphitobius diaperinus | 2 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
Farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo) | Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | 2 |
Traça-da-farinha | Ephestia kuehniella | 2 | |
Besouro | Stegobium paniceum | 2 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
Besouro | Tenebrio molitor | 2 | |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | 2 | |
Feijão | Caruncho-do-feijão | Acanthoscelides obtectus | 2 |
Fumo (tabaco) | Traça-do-fumo | Ephestia elutella | 1 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 1 a 3 | |
Gergelim | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 |
Girassol | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 |
Linhaça | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 |
Mamona | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 |
Milho | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 |
Milho | Besouro | Laemophloeus minutus | 2 |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | 2 | |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | 2 | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | 2 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 | |
Soja | Cascudinho | Alphitobius diaperinus | 2 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 | |
Traça | Corcyra cephalonica | 2 | |
Traça-dos-cereais | Plodia interpunctella | 1 | |
Sorgo | Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 |
Trigo | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhyzopertha dominica | 2 a 3 | |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | 2 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
Madeira e seus subprodutos* | Tratamento quarentenário e fitossanitário para fins de importação e exportação | 2 a 3 |
* O tratamento de madeira e seus subprodutos deve ser realizado exclusivamente com a apresentação sachê.
DOSE | |
Equivalente em FOSFINA | Equivalente em PRODUTO COMERCIAL |
1 grama de fosfina / m³ | 1 sachê de 34 g / 11,33 m³ ou 1 pastilha de 3 g / m³ ou 5 comprimidos de 0,6 g / m³ |
2 gramas de fosfina / m³ | 1 sachê de 34 g / 5,66 m³ ou 2 pastilhas de 3 g / m³ ou 10 comprimidos de 0,6 g / m³ |
3 gramas de fosfina / m³ | 1 sachê de 34 g / 3,78 m³ ou 3 pastilhas de 3 g / m³ ou 15 comprimidos de 0,6 g / m³ |
ALVO | |
Nome comum | Nome científico |
Cupim de montículo | Cornitermes cumulans |
Cupim de montículo | Cornitermes snyderi |
TRATAMENTO | DOSE |
Cupim de montículo (Cornitermes cumulans e Cornitermes snyderi) | 2 a 4 pastilhas de 3 g / cupinzeiro ou 10 a 20 comprimidos de 0,6 g / cupinzeiro |
O TEMPO DE EXPOSIÇÃO DEVERÁ SER DE NO MÍNIMO 240 HORAS.
CONSIDERAR SEMPRE A TEMPERATURA DO LOCAL DE FUMIGAÇÃO, NO INTERIOR DA CAIXA DE TABACO, SOB A LONA.
A UMIDADE RELATIVA DO AR, DEVE SER TOMADA SOB A LONA DE FUMIGAÇÃO E DEVERÁ SEMPRE SER SUPERIOR A 50%.
A TOMADA DA CONCENTRAÇÃO DE FOSFINA DEVE SER FEITA EM PELO MENOS TRES LOCAIS DISTINTOS DA PILHA, LOCALIZADOS NO CENTRO DA PILHA, NO INTERIOR DA CAIXA DE TABACO E EM TRES NIVEIS DIFERENTES DE ALTURA.
O FUMIGANTE (FOSFETO DE ALUMÍNIO) DEVERÁ SER DISTRIBUIDO AO LONGO DO PERIMETRO DA PILHA DE TABACO A SER FUMIGADO, CONSIDERANDO O MAIOR NÚMERO POSSIVEL DE PONTOS DE APLICAÇÃO.
A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Porém, deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo.
Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam indesejavelmente, os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina, permitindo a formação da pressão de seleção de insetos resistentes.
Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, pilhas de produtos ensacados e/ou outras formas de acondicionamento, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação, além de moinhos, contêineres e porões de navios, vazios ou contendo produtos a serem fumigados.
A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito, silo, armazém, contêineres ou porão a ser fumigado e se aplica igualmente a esses ambientes, parcial ou totalmente lotados.
Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto à sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Anthonomus grandis | Bicudo | Ver detalhes |
Amendoim | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Arroz | Sitotroga cerealella | Tínea-dos-cereais, Traça-dos-cereais | Ver detalhes |
Aveia | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Cacau | Ephestia cautella | Traça-das-flores-do-coqueiro, Traça-do-cacau | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Canola | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Castanha-de-caju | Tribolium castaneum | Besouro castanho | Ver detalhes |
Cevada | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Sitophilus oryzae | Caruncho ou Gorgulho-do-arroz | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Ephestia kuehniella | traça, traça-da-farinha | Ver detalhes |
Farinhas - Armazenada | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Ephestia elutella | Traça, Traça-do-fumo | Ver detalhes |
Gergelim | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Girassol | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Linhaça | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Mamona | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho | Ver detalhes |
Não Atrelado a Cultura | Cornitermes snyderi | Cupim-chato | Ver detalhes |
Soja | Corcyra cephalonica | Traça | Ver detalhes |
Sorgo | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Trigo | Cryptolestes ferrugineus | Besouro, Escaravelho | Ver detalhes |
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas ou comprimidos em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o fumigante, evite a sobreposição das pastilhas ou comprimidos, facilitando o desprendimento do gás fosfina.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas ou comprimidos e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.
Perfurar o montículo utilizando uma marreta e um varão metálico a uma profundidade de aproximadamente 55 cm ou até atingir a parte central da estrutura (endoécia). Introduzir as pastilhas ou comprimidos no montículo através do canal aberto. Vedar o canal aberto batendo com a marreta nas bordas da entrada para melhor hermeticidade. Após 11 dias, é recomendável a destruição do cupinzeiro para evitar a utilização do montículo como abrigo de animais peçonhentos.
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as tiras de sachê penduradas nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás fosfina.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sachê e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais.
Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.
Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada adicionalmente, e em separado, segundo os seus respectivos volumes.
As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
Considerando que o fosfeto de alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, as pastilhas, comprimidos e sachês nunca devem ficar amontoados.
Como medida de precaução, as garrafas e latas de GASTOXIN® B57 devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá-las, podendo ser levadas para os locais de fumigação. No caso de embalagens de sachê, a despressurização também deverá ser executada no lado exterior. Entretanto, após aberta, todo o seu conteúdo deve ser imediatamente utilizado.
A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos e que estejam aptos para o transporte de grãos. É recomendada a inspeção prévia do porão.
Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes. Não é recomendável a fumigação nestes casos.
O fumigante a ser utilizado na fumigação (em qualquer apresentação) deve ser aplicado, a pelo menos, 30 cm abaixo da superfície da massa de produto a ser fumigado, não devendo nunca ficar exposto à ação de eventual umidade provocada pela chuva, garoa ou condensações internas do porão.
Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, deve ser distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração ou a concentração em pequenas áreas do porão, de forma a evitar o risco de formação de concentração de fosfina acima do limite de risco para acidentes.
Identificar e verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de detecção de chamas por dutos, válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés, além de corrosões na parede divisória com a torre de comando, junto às cabines.
Cuidados adicionais devem ser observados nas borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso via agulheiro.
No caso de se utilizar o processo de recirculação em fumigação de porões de navios, recomenda-se que os seus critérios básicos sejam obedecidos (periodicidade de acionamento do motor, localização da instalação do motor, etc.). Não permitir o contato do fumigante com a água, ácidos ou outros líquidos.
Nunca permita que as pastilhas/comprimidos/sachês sejam amontoados na massa de grãos, farelos ou outros produtos.
Buscando a melhor dispersão, homogeneização e aeração da fosfina no interior dos contêineres, por ocasião das fumigações com este fumigante, recomenda-se que haja espaço de pelo menos 50 cm na parte superior, entre o teto e a carga, uso de paletes entre o piso e a carga, bem como no meio dela. O uso de material de proteção da carga, também deve levar em consideração aspectos relacionados aos fatores citados anteriormente. As medidas recomendadas permitem uma melhor circulação da fosfina, além de facilitar o processo de aeração do contêiner.
Também é importante que o fumigante fique em posição que não ocorra seu umedecimento, seja por condensação ou por entrada acidental de água.
Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.
OBS: Para definir o tempo de exposição, é necessário levar em consideração:
a cultura;
a temperatura no interior da câmara de fumigação;
o local (tipo de estrutura) onde será feita a fumigação;
o teor de umidade das sementes / grãos de feijão.
Para temperaturas acima de 25ºC:
Cultura | Local de fumigação | Tempo de exposição |
Feijão (sementes e grãos) | Independente do local de fumigação | 72 horas (para teor de umidade acima de 14%) |
120 horas (para teor de umidade de até 14%) | ||
Sementes das demais culturas registradas | Independente do local de fumigação | 96 horas |
Algodão (plumas e caroços), amendoim, arroz, aveia, cacau, canola, castanha de caju, cevada, farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo), fumo (tabaco), gergelim, girassol, linhaça, mamona, milho, soja, sorgo e trigo | Contêineres e câmaras de lona | Mínimo 144 horas |
Silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios | Mínimo 240 horas | |
Café beneficiado | Contêineres e câmaras de lona | Mínimo 96 horas |
Café não beneficiado | Mínimo 144 horas | |
Madeira e seus subprodutos | Independente do local de fumigação | Mínimo 240 horas |
Cupins de montículo | Montículo | Mínimo 11 dias |
Para temperaturas entre 15°C a 25ºC, recomenda-se prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
Para temperaturas inferiores a 15°C não se recomenda a fumigação.
As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação, silos, armazéns graneleiros, contêineres e porões de navios.
O tempo de exposição poderá ser aumentado, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
O tempo de exposição nunca deve ser reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.
3 dias para soja e 4 dias para todas as outras culturas.
Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.