Cultura | Doença | Dose Produto Comercial | Número epoca e intervalo | |
mL/100 L | mL/ha | |||
Abacaxi | Fusariose (Fusarium subglutinans) | 98 - 140 | Iniciar a aplicação logo após a indução floral através de jato dirigido a coroa, com intervalos de 25 a 30 dias. Utilizar volume de calda de 1000 L/ha Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura | |
Abóbora | Antracnose (Colletotrichum orbiculare) Crestamento-gomoso-do- caule(Didymella bryoniae) Mancha-zonada (Leandria momordicae) Oídio (Sphaerotheca fuliginea) Podridão-de-sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) | 98 | As aplicações deverão ser realizadas preventivamente, quando as condições climáticas estiverem propícias para a ocorrência das doenças, iniciando-se no início da frutificação da cultura, com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Utilizar volume de calda de 700 a 1000 L/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |
Algodão | Ramulária (Ramularia areola) | 600 - 800 | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do fechamento da cultura, repetindo a cada 10 a 15 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha. | |
Alho | Antracnose (Colletotrichum circinans) Podridão-branca (Sclerotium capivorum) Antracnose-foliar (Colletotrichum gloesporioides) | 98 | Iniciar as aplicações de forma preventiva logo após a emergência da cultura (7 dias), com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Utilizar volume de calda de 700 - 1000 L/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura | |
Antúrio | Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) | 98 | Realizar as aplicações de forma preventiva quando do início do florescimento, com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Utilizar volume de calda de 1000 L/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura | |
Banana | Mal-de-Sigatoka (Mycosphaerella musicola) | 400 - 600 | Realizar até 3 aplicações durante o período chuvoso, com intervalos de 30 a 45 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Utilizar o volume de aplicação de 400 a 600 L/ha (Terrestre) e 20 a 40 L/ha (aéreo). |
Cultura | Doença | Dose Produto Comercial | Número epoca e intervalo | |
mL/100 L | mL/ha | |||
Begônia | Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) | 98 | Realizar as aplicações de forma preventiva quando do início do florescimento, com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Utilizar volume de calda de 1000 L/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |
Berinjela | Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) Podridão-de-ascochyta (Phoma exígua var. exígua) Podridão-de-sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) | 98 | As aplicações deverão ser realizadas preventivamente, quando as condições climáticas estiverem propícias para a ocorrência das doenças, iniciando-se no início da frutificação, com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Utilizar volume de calda de 700- 1000 L/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura | |
Café | Cercosporiose ou Mancha-de-olho-pardo (Cercospora coffeicola) Seca-de-ponteiros (Phoma costarricensis) | 980 - 1400 | Cercosporiose: efetuar a primeira aplicação logo no início da formação dos frutos (estádio de chumbinho) com novas aplicações em intervalo de 30 dias. Seca-de-ponteiros: no caso de ocorrência de baixas temperaturas e alta umidade efetuar mais uma aplicação para o controle desta doença, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as aplicações. Utilizar volume de calda de 1000 L/ha. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura | |
Cebola | Mal-de-sete-voltas (Colletotrichum gloesporioides f.sp. cepae) | 140 | Iniciar a aplicação logo após a emergência (7dias) ou transplante da cultura, com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 1000 L/ha. | |
Citros | Mancha-preta ou Pinta- preta (Phyllosticta citricarpa) Verrugose (Elsinoe australis) | 100 | Para o controle da Mancha-preta ou Pinta- preta: Iniciar o tratamento à partir de frutos com 1,5 cm de diâmetro, com intervalos de 40 dias. Para o controle da Verrugose: Aplicar no estágio de florescimento, sendo a primeira no estágio “palito de fósforo” e a segunda com 2/3 das "pétalas caídas”. Rotacionar sempre com fungicidas com modo de ação diferente. Realizar no máximo 4 aplicações por safra da cultura para o alvo Mancha-preta ou Pinta-preta e 2 aplicações por safra da cultura para o alvo Verrugose. O volume de aplicação é variável conforme o estágio de desenvolvimento da planta, utilizar em média 10 litros por planta. |
Cultura | Doença | Dose Produto Comercial | Número epoca e intervalo | |
mL/100 L | mL/ha | |||
Recomenda-se adicionar sempre a calda de pulverização, Óleo Mineral ou Vegetal a 0,5%. | ||||
Antracnose (Colletotrichum gloesporioides) Bolor-azul (Penicillium italicum) Bolor-verde (Penicillium digitatum) Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) Verrugose (Elsinoe fawcetti) Melanose (Diaporthe citri) Rubelose (Corticium salmonicolor) | 98 | Antracnose: Realizar aplicações no estágio de florescimento, onde a primeira aplicação deve ser realizada no estágio “palito de fósforo” e a segunda aplicação deve ser realizada com “2/3 das pétalas caídas”, com intervalo de 30 dias. Verrugose e Melanose: Iniciar as aplicações preventivamente em fase de “pingue- pongue” e repetir as aplicações em intervalos de 30 dias. Bolor-Azul e Bolor Verde: realizar aplicação do fungicida em pré-colheita, respeitando a carência de 14 dias. Rubelose: Após detectar os primeiros sintomas da doença, realizar a poda dos galhos/ramos infectados e fazer aplicação do fungicida em toda a planta. Utilizar o volume de calda de 1000 L/ha (terrestre) e 30 a 40L/ha (aéreo). | ||
Cravo | Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) | 98 | Realizar as aplicações de forma preventiva quando do início do florescimento, com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Utilizar volume de calda de 1000 L/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |
Crisântemo | Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) Ferrugem-branca (Puccinia horiana) Oidio (Oidium chrysanthemi) | 98 | Realizar as aplicações de forma preventiva quando do início do florescimento, com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar volume de calda de 1000 L/ha. | |
Ervilha | Oídio (Erysiphe polygoni) (Erysi phepisi) | 700 | Realizar a primeira aplicação nos primeiros sintomas das doenças com intervalos de 7 a 10 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de aplicação de 700 L/ha. | |
Antracnose (Colletotrichum pisi) Mancha-de-ascochyta (Ascochyta pinodes) (Ascochyta pisi) Podridão-do-colo (Sclerotium rolfsii) Podridão-de-sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) | 98 |
Cultura | Doença | Dose Produto Comercial | Número epoca e intervalo | |
mL/100 L | mL/ha | |||
Feijão | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) Mancha-de-ascochyta (Phoma exígua var. exígua) Oídio (Erysiphe polygoni) Podridão-do-colo (Sclerotium rolfsii) Podridão-de-sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) | 98 | Realizar as aplicações de forma preventiva sendo, a 1ª pulverização aos 20 dias após a emergência e as demais em pré e pós florada com intervalos de 10 a 15 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 700 - 1000 L/ha (terrestre) e 30 a 40L/ha (aéreo). | |
Gladíolo | Crestamento ou Podridão- da-flor (Botrytis gladiolorum) | 98 | Iniciar as aplicações de forma preventiva, aplicando logo no início do florescimento, repetindo com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 700 – 1000 L/ha. | |
Hortênsia | Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) | 98 | Iniciar as aplicações de forma preventiva, aplicando logo no início do florescimento, repetindo com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 1000 L/ha. | |
Maçã | Oídio (Podosphaera leucotricha) Sarna (Venturia inaequalis) (Cladosporium carpophilum) Cancro Europeu (Neonectria galligena) Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) Podridão-parda (Monilinia fructicola) Podridão-amarga (Colletotrichum gloesporioides) | 98 | Iniciar as aplicações preventivamente, quando as condições climáticas estiverem propícias para a ocorrência da doença, ou iniciar as aplicações imediatamente após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. É indicado concentrar as aplicações no período Chuvoso (de novembro a janeiro) com intervalos de 10 da 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 700 – 1000 L/ha. | |
Mamão | Oídio (Oidium caricae) | 140 | Realizar as aplicações no início do florescimento/frutificação, com intervalos de 20 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 1000 L/ha. |
Cultura | Doença | Dose Produto Comercial | Número epoca e intervalo | |
mL/100 L | mL/ha | |||
Manga | Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 100 - 150 | Realizar a primeira aplicação quando os frutos estiverem formados. Repetindo a cada 10 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Realizar no máximo 2 aplicações por safra da cultura. Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha. | |
Melancia | Antracnose (Colletotrichum orbiculare) Crestamento-gomoso-do- caule (Didymella bryoniae) Mancha-zonada (Leandria momordicae) Oídio (Sphaerotheca fuliginea) Podridão-de-sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) Mancha-das-folhas (Alternaria cucumerina) Cercosporiose (Cercospora citrulina) | 98 | As aplicações deverão ser realizadas preventivamente, quando as condições climáticas estiverem propícias para a ocorrência das doenças, iniciando-se no início da frutificação da cultura, com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 700 - 1000 L/ha (terrestre) e 30 a 40L/ha (aéreo). | |
Melão | Antracnose (Colletotrichum orbiculare) Crestamento-gomoso-do- caule (Didymella bryoniae) Mancha-zonada (Leandria momordicae) Oídio (Sphaerotheca fuliginea) Podridão-de-sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) Mancha-das-folhas (Alternaria cucumerina) | 98 | As aplicações deverão ser realizadas preventivamente, quando as condições climáticas estiverem propícias para a ocorrência das doenças, iniciando-se no início da frutificação da cultura, com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 700 - 1000 L/ha (terrestre) e 30 a 40L/ha (aéreo). | |
Milho | Mancha-de- Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 800 - 1000 | Realizar a primeira aplicação no 4º par de folhas, e a segunda no início da florada. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha. | |
Morango | Macha-de-Diplocarpon (Diplocarpon earlianum) Mancha-de- Mycosphaerella (Mycosphaerella fragariae) Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) Crestamento-das-Folhas (Phomopsis obscurans) | 98 | Recomenda-se iniciar as aplicações de forma preventiva a cada período de florescimento ou frutificação, ou iniciar as aplicações imediatamente após o aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, com intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 700 – 1000 L/ha. |
Cultura | Doença | Dose Produto Comercial | Número epoca e intervalo | |
mL/100 L | mL/ha | |||
Orquídeas | Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) | 98 | Iniciar as aplicações de forma preventiva, aplicando logo no início do florescimento, repetindo com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 1000 L/ha. | |
Pepino | Antracnose (Colletotrichum orbiculare) Crestamento-gomoso-do- caule (Didymella bryoniae) Mancha-zonada (Leandria momordicae) Oídio (Sphaerotheca fuliginea) Podridão-de-sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) Cercosporiose (Cercospora citrulina) | 98 | As aplicações deverão ser realizadas preventivamente, quando as condições climáticas estiverem propícias para a ocorrência das doenças, iniciando- se no início da frutificação da cultura, com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 700- 1000 L/ha. | |
Pinhão Manso | Oídio (Oidium sp) | 100 - 150 | Iniciar aplicação ao detectar os primeiros sintomas, ou em condições favoráveis da doença, com intervalo de 7 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Realizar no máximo 4 por safra da cultura. Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha. | |
Rosa | Mancha-negra (Diplocarpon rosae) | 700 | Realizar aplicações anuais (iniciando-se logo após a primeira poda) com intervalos de 7 a 10 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Realizar no máximo 5 aplicações anuais. Utilizar o volume de aplicação de 700 - 1000 L/ha. | |
Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) Oídio (Sphaerotheca pannosa) | 98 | |||
Seringueira | Mal-das-folhas (Mycrocyclus ulei) | No viveiro: 140 | Em plantações novas: 420 - 560 | As aplicações deverão ser realizadas preventivamente, quando as condições climáticas estiverem propícias para a ocorrência da doença, ou iniciar as aplicações imediatamente após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. É indicado concentrar as aplicações no período chuvoso (de outubro a março), realizando até 2 aplicações com intervalos de 20 a 30 dias. Para seringais adultos, as aplicações devem realizadas no período de reenfolhamento das árvores até que as folhas atinjam a maturidade, sendo permitido no máximo 3 aplicações. Utilizar o volume de calda de 400-1000 L/ha. |
Cultura | Doença | Dose Produto Comercial | Número epoca e intervalo | |
mL/100 L | mL/ha | |||
Soja | Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) Mancha-parda (Septoria glycines) | 600 - 800 | Crestamento a Mancha-parda: Realizar a primeira aplicação no Estágio R5.1 (início da formação dos grãos) e a segunda 10 dias após a primeira aplicação. Mofo-branco: Efetuar a primeira aplicação no início da floração (R1) e a segunda aplicação na floração plena (R2). Oídio: As aplicações deverão ser iniciadas de preferência preventivamente, quando a cultura da soja estiver no estádio entre o florescimento e o enchimento de grãos (R5) ou iniciar as aplicações logo após a detecção do primeiro sintoma da doença. Intervalo entre as aplicações de 7 a 10 dias Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha (terrestre) e 30 – 40 L/ha (aéreo). | |
Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | 1.000 | |||
Oídio (Erysiphe diffusa) (Microsphaera diffusa) | 840 | |||
Tomate | Mancha-de-Cladosporium (Fulvia fulva) Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) Podridão-de-Sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) Septoriose (Septoria lycopersici) | 98 | Mancha-de-Cladosporium, Mofo-cinzento e | |
Septoriose: recomenda-se realizar até 2 aplicações com intervalo de 7 dias, onde: a primeira pulverização deverá ocorrer ao detectar os primeiros sintomas das doenças e a segunda 10 dias após. Podridão-de-Sclerotinia: recomenda-se realizar o controle preventivamente, onde: a primeira pulverização deverá ocorrer aos 55 dias após o transplante da cultura e a segunda 10 dias após. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 700 - 1000 L/ha (terrestre) e 30 – 40 L/ha (aéreo). | ||||
Trigo | Ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis) Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | 126 | Ferrugem do Colmo, Ferrugem da-folha, | |
Septoriose e Helmintosporiose: começar o monitoramento das doenças a partir da fase de perfilhamento. A primeira aplicação deve ser efetuada preventivamente ou a partir dos primeiros sintomas das doenças. Reaplicar com intervalos de 10 a 14 dias. Mancha-das-glumas Fusariose e Giberela: | ||||
Fusariose (Fusarium avenaceum) Giberela (Fusarium graminearum) Helmintosporiose (Drechslera avenae) Mancha-das-glumas (Stagonospora nodorum) Oídio (Blumeria graminis f.sp. tritici) Septoriose (Septoria tritici) | 98 | |||
aplicar preventivamente quando o sistema de alerta climático indicar temperatura entre 20 a 25°C e precipitação de no mínimo, 48 horas consecutivas. Quando necessário, reaplicar o produto no intervalo de 7 dias. Oídio: iniciar as aplicações quando a incidência foliar for de 20 a 25% a partir do estádio de alongamento, fazer nova aplicação dentro de 10 a 14 dias de intervalo. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 400 – 1000 L/ha (terrestre) e 30 – 40 L/ha (aéreo). |
Cultura | Doença | Dose Produto Comercial | Número epoca e intervalo | |
mL/100 L | mL/ha | |||
Uva | Antracnose (Elsinoe ampelina) Mancha-das-folhas (Pseudocercospora vitis) Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) Oídio (Uncinula necator) Podridão-da-uva-madura (Colletotrichum gloesporioides) | 98 | As aplicações deverão ser realizadas preventivamente, quando as condições climáticas estiverem propícias para a ocorrência das doenças, iniciando-se no início da frutificação da cultura, com intervalos de 7 a 10 dias, preferencialmente rotacionando com produtos de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar o volume de calda de 700-1000 L/ha. | |
Mildio (Plasmopara vitícola) | 126 |
Obs 1: Um litro do produto comercial (p.c) contém 500 g do ingrediente ativo (i.a) Tiofanato-metílico.
Obs 2: Usar a dose maior quando houver maior pressão de inóculo da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade vegetativa.
CULTURA | DOENÇA NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | DOSE | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÀO |
ml p.c /100 kg de sementes | |||
Algodão | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephaosporioides) | 300 | O tratamento de sementes de algodão deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. Realizar apenas uma aplicação. |
Batata | Podridão-seca (Fusarium solani) | 105 – 140 | O tratamento de sementes da batata deve ser realizado até no máximo 8 horas após a colheita. 1 aplicação por safra. |
Feijão | Podridão-radicular-seca (Fusarium solani f.sp. phaseoli) Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 140 | O tratamento de sementes de feijão deve ser realizado pouco antes da semeadura. Utilizar volume de calda de no máximo 500 mL/100 Kg de sementes. 1 aplicação por safra. |
Soja | Antracnose (Colletotrichum dematium) | 125 - 150 | O tratamento de sementes de soja deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. Realizar apenas uma aplicação. |
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | 100-150 | O tratamento de sementes de soja deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. Realizar apenas uma aplicação. | |
Mancha-púrpura-da-semente (Cercospora kikuchii) | |||
Fungo-de-armazenamento (Aspergillus spp.) | |||
Murcha-de-Fusarium (Fusarium oxysporum) | |||
Podridão-do-colo (Fusarium pallidoroseum) | |||
Phomopsis-da-semente (Phomopsis sojae) |
Obs 1: Um litro do produto comercial (p.c) contém 500 g do ingrediente ativo (i.a) Tiofanato-metílico.
Obs 2: Usar a dose maior quando houver maior pressão de inóculo da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade vegetativa.
Agitar vigorosamente a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação. No preparo da calda, a agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do pulverizador até 1/3 da capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abóbora | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Alho | Sclerotium cepivorum | Podridão-branca | Ver detalhes |
Antúrio | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Berinjela | Phoma exigua var. exigua | Podridão-de-Ascochyta | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cebola | Colletotrichum gloeosporioides f.sp cepae | Antracnose-dos-frutos, Mal-de-sete-voltas | Ver detalhes |
Citros | Corticium salmonicolor | Doença-rosada, Rubelose | Ver detalhes |
Cravo | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Crisântemo | Puccinia horiana | Ferrugem-branca | Ver detalhes |
Ervilha | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Gladíolo | Botrytis gladiolorum | Crestamento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Hortênsia | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Maçã | Podosphaera leucotricha | Oídio | Ver detalhes |
Mamão | Oidium caricae | Oídio | Ver detalhes |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Melancia | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Melão | Alternaria cucumerina | Mancha-das-folhas, Mancha-de-Alternaria | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Morango | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Orquídeas | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento | Ver detalhes |
Pepino | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Pinhão manso | Oidium spp. | Oídio | Ver detalhes |
Rosa | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Seringueira | Microcyclus ulei | Mal-das-folhas, Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Soja | Phomopsis sojae | Phomopsis-da-semente | Ver detalhes |
Tomate | Septoria lycopersici | Pinta-preta-pequena, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera avenae | Helmintosporiose | Ver detalhes |
Uva | Elsinoe ampelina | Antracnose | Ver detalhes |
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos. Consulte um engenheiro Agrônomo. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser pulverizadores costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, munidos ou não com canetas ou lanças de pulverização. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes de gotas recomendadas, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar. O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%;
Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora;
Temperatura: entre 20 a 27ºC ideal;
Evitar as condições de inversão térmica;
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um dos fatores mais importantes para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência. Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aero agrícolas.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda- se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
INSTRUÇÕES PARA CONTROLE DE MOFO-BRANCO NA CULTURA DA SOJA:
Plantio de sementes sadias: O uso de sementes sadias e tratadas com fungicidas registrados representa a melhor forma de se evitar a introdução do patógeno na área, uma vez que esta representa uma das principais formas de disseminação. O fungo pode ser disseminado via semente na fase de micélio dormente. Desta forma, a análise sanitária da semente é de extrema importância para o agricultor. Sementes multiplicadas pelo próprio agricultor representam um risco ainda maior a sustentabilidade do negócio.
Limpeza de implementos agrícolas: Outra forma importante de disseminação do fungo é através de esclerócios que podem ser levados por implementos agrícolas infestados. Para evitar o problema, o agricultor deverá realizar uma desinfestação dos implementos, para isso poderá utilizar apenas água e pressão.
Rotação de culturas: A rotação de culturas representa a principal alternativa para o desenvolvimento da agricultura sustentável, melhorando as características químicas, físicas e biológicas no solo. A manutenção do sistema plantio direto só é possível com a rotação de culturas. Entretanto, no caso específico do mofo branco, a rotação de culturas deve ser essencialmente com gramíneas, as quais não são hospedeiras do fungo. O agricultor deve dar preferência para aquelas gramíneas que formam maior quantidade de palha. O cultivo consorciado de milho de Brachiaria spp., tem se destacado em programas de rotação, uma vez que forma ampla palhada sobre o solo e ainda apresenta retorno econômico para o agricultor.
Integração lavoura-pecuária: A integração lavoura-pecuária é outra importante opção para áreas altamente infestadas, isso se deve principalmente pelo uso de gramíneas (planta não hospedeira) e pela erradicação de muitas plantas daninhas tidas como hospedeira. Entretanto, plantas infestantes comuns nas lavouras de soja como o leiteiro, o picão-preto e o joá-de-capote devem ser erradicadas, uma vez que estas também são hospedeiras de mofo branco. O maior período sem plantas hospedeiras, proporcionado pela integração lavoura-pecuária pode reduzir significativamente a fonte de inoculo.
Escolha de cultivares: Principalmente para as áreas infestadas, o agricultor ou técnico responsável deve optar por cultivares de ciclo determinado, com período de floração concentrado e por cultivares que apresentam arquitetura de folhas eretas e porte baixo.
Porte e arquitetura de folhas – plantas de porte baixo com folhas menores e eretas são menos favoráveis à ocorrência da doença, ou seja, não proporcionam um microclima favorável à infecção e ao desenvolvimento do patógeno.
Período de floração concentrada – como os esporos do fungo Sclerotinia sclerotiorum, ao germinarem, encontram dificuldades em penetrar diretamente nos tecidos das hastes dos hospedeiros, o mesmo necessita da flor em senescência para melhor infectar as plantas. Assim sendo, quanto menor o período de floração, menor a probabilidade de infecção. Cultivares de ciclo determinado, as quais apresentam flores por maior período de tempo estão mais sujeitas à infecção.
Formação ampla de palha: A palha oriunda do plantio direto, diferentemente do que havia se pensado em um passado recente, tem contribuído sobremaneira no controle da doença. Além de aumentar a matéria orgânica do solo, permitindo a proliferação e manutenção de microrganismos antagonistas, a palha funciona como uma barreira física impedindo a liberação dos ascósporos (esporos) pelos apotécios. Quanto mais densa e uniforme for a palha sobre o solo, maior o impedimento físico imposto à disseminação do patógeno e, consequentemente, melhor controle da doença.
Manejo do solo: Entende-se por manejo do solo, a conservação química, física e biológica do mesmo. No caso do mofo branco, quanto maior a porcentagem de matéria orgânica, maior será a quantidade e a diversidade de microrganismos antagonistas como o Trichoderma spp. Em relação à qualidade química, podemos inferir que solos bem adubados, conforme necessidade da cultura, maior será a capacidade da planta em resistir à infecção e/ou colonização pelo patógeno, ou seja, plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O potássio, por exemplo está envolvido na maior lignificação do tecido vegetal e, consequentemente, menor possibilidade de acamamento. Plantas acamadas significam maior pressão de doença, principalmente pelo microclima formado. Em relação à física, recomenda-se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez, os escleródios produzidos pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20 cm. Entretanto, quando essa prática é repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo infestado nos perfis de 0- 20 cm, formando um banco de escleródios.
Controle biológico: Para o controle biológico utiliza-se um organismo vivo no controle de outro organismo vivo, que pode ocorrer a partir de diferentes processos (antibiose, competição, parasitismo, etc). No caso específico do mofo branco, o controle biológico mais conhecido é através do uso de fungos do gênero Trichoderma. Trata-se de um microrganismo vivo, é necessário que o mesmo se estabeleça e encontre condições para sobreviver e controlar o agente patogênico.
Controle químico com LIVENKO 500 SC:
Dose de Uso - 1000 mL/ha com volume de calda de 200 L/ha quando tratorizado ou 40 L/ha em aplicações aéreas. Recomendamos sempre utilizar a tecnologia mais adequada para o atingimento do alvo. Aplicar o produto de forma preventiva no início da floração (R1). Se for necessário reaplicar o produto, a aplicação deverá ser com intervalo de 10 dias em relação à primeira, no estágio fenológico de floração plena (R2) e também deverá ser de caráter preventivo. É recomendado que o produto seja usado no manejo em rotação com fungicidas de outros grupos químicos.
APLICAÇÃO VIA TRATAMENTO DE SEMENTES:
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento (Máquinas de Tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório concêntrico. Não se aconselha o tratamento de sementes diretamente na caixa semeadora e na lona. Para melhor homogeneização do LIVENKO 500 SC nas sementes, o produto deverá ser misturado com água perfazendo um total máximo de 600 mL de calda para tratar 100 kg de sementes. Para tratamento de sementes adicionar corante.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA |
Abacaxi, Abóbora, Algodão, Alho, Banana, Citros, Ervilha, Feijão, Manga, Melão, Tomate, Trigo e Uva | 14 dias |
Café | 28 dias |
Mamão, Milho e Morango | 3 dias |
Berinjela, Cebola, Maçã, Melancia e Pepino | 7 dias |
Soja | 21 dias |
Algodão, Batata, Feijão e Soja (Sementes) | (1) |
Antúrio, Begônia, Cravo, Crisântemo, Gladíolo, Hortênsia, Orquídeas, Pinhão Manso, Rosa e Seringueira | UNA |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. UNA = Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | DOSES | RECOMENDAÇÃO DE USO | |||
mL p.c./100 L água | mL p.c./ha | Número máximo de aplicações | Época/intervalo de aplicação | Volume de Calda (L/ha) | ||
ALGODÃO | Ramulária (Ramularia areola) | - | 600-800 | 4 | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do fechamento da cultura, repetindo-se a cada 10 a 15 dias. | 200 |
BANANA | Mal-de-Sigatoka (Mycosphaerella musicola) | 100 | 400-600 | 3 | Realizar até 3 aplicações durante o período chuvoso, com intervalos de 30 a 45 dias. | 700 a 1000 |
CITROS | Verrugose (Elsinoe australis) Mancha-preta ou Pinta- preta (Phyllosticta citricarpa) | 100 | - | Verrugose: 2 “Mancha- preta ou Pinta-preta” 4 | No caso da “Verrugose”: Aplicar no estágio de florescimento, sendo a primeira no estágio “palito de fósforo” e a segunda com “2/3 das pétalas caídas”. No caso da “Mancha-preta ou Pinta- preta”: Iniciar o tratamento à partir de frutos com 1,5 cm de diâmetro, com intervalos de 40 dias, sempre intercalando a aplicação com produ- tos de outros grupos químicos. Volume de calda: Variável conforme o estágio de desenvolvimento da planta, utilizar em média 10 litros por planta. Adicionar sempre à calda de pul- verização, Óleo Mineral ou vegetal à 0,5%. | 700 a 1000 |
ERVILHA | Oídio (Erysiphe polygoni) (Erysiphe pisi) | 100 | 700 | 3 | Realizar aplicação iniciando-se nos primeiros sintomas das doenças com intervalos de 7 a 10 dias. | 700 a 1000 |
Mancha-de- Ascochyta (Ascochyta pisi) (Ascochyta pinodes) | ||||||
FEIJÃO | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | - | 500-750 | 3 | Realizar até 3 aplicações, iniciando logo após a emergência da planta, repetindo na pré e pós florada. | 700 a 1000 |
Oídio (Erysiphe polygoni) |
MILTOP-M 50% SC _2025-01-08
MAÇÃ | Mancha-foliar-da-gala (Colletotrichum gloeosporioides) | 100 | - | 3 | Realizar até 3 aplicações com intervalos de 10 dias, iniciando o tratamento aos primeiros sinais da doença ou assim que as condições climáticas estiverem favoráveis, principalmente entre os meses de novembro a janeiro. | 700 a 1000 |
Cancro Europeu (Neonectria galligena) | ||||||
Sarna (Clasdosporium carpophilum) | ||||||
Sarna da macieira (Venturia inaequalis); | ||||||
Sujeira de mosca (Schizothyrium pomi) | ||||||
MANGA | Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 100-150 | - | 2 | Realizar aplicações com intervalo de 10 dias. A primeira aplicação deverá ocorrer quando os frutos estiverem formados. | 700 a 1000 |
MELÃO | Antracnose (Colletotrichum orbiculare) | 100 | - | 3 | Realizar as aplicações iniciando-se no início da frutificação com intervalos de 7 a 10 dias. | 700 a 1000 |
MILHO | Mancha-de- Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | - | 800- 1000 | 2 | Realizar a primeira aplicação no 4º par de folhas, e a segunda no início da florada. | 200 |
MORANGO | Mancha-foliar (Diplocarpon earlianum) | 100 | - | 1 | Realizar uma aplicação aos primeiros sinais das doenças, especialmente nos períodos de alta umidade e temperaturas entre 20 e 25°C. | 700 a 1000 |
Mancha-foliar (Mycosphaerella fragariae) | 100 | - | ||||
ROSA | Mancha-negra (Diplocarpon rosae) | 100 | 700 | 5 | Realizar aplicações anuais (inician- do-se logo após a primeira poda) com intervalos de 7 a 10 dias. | 700 a 1000 |
SOJA | Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | - | 600- 800 | 2 | Efetuar a primeira aplicação no Estágio R5.1 (início da formação dos grãos) e a segunda 10 dias após a primeira aplicação. | 200 |
Mancha-parda (Septoria glycines) | ||||||
Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | - | 1000 | 2 | Efetuar a primeira aplicação no início da floração (R1) e a segunda aplicação na floração plena (R2). | 200 | |
Oídio (Microsphaera Difusa) | 900 | 3 | Aplicar entre o florescimento e o enchimento de grãos (R5) ou iniciar as aplicações logo após a detecção do primeiro sintoma da doença. Recomenda-se realizar até 3 aplicações com intervalo entre 15 a 20 dias. | 700 a 1000 |
MILTOP-M 50% SC _2025-01-08
PINHÃO MANSO | Oídio (Oidium sp.) | 100-150 | - | 4 | Iniciar aplicação ao detectar os primeiros sintomas, ou em condições favoráveis da doença. Fazer no máximo 4 aplicações em intervalos semanais. | 1250 |
TOMATE | Septoriose (Septoria lycopersici) | 100 | - | 2 | Realizar até 2 aplicações com intervalo de 10 dias, iniciando aos primeiros sinais da doença ou assim que as condições climáticas estiverem favoráveis, ou seja, alta umidade e temperatura entre 25 e 30°C. | 700 a 1000 |
Podridão de Sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) | ||||||
TRIGO | Fusariose (Fusarium graminearum) | 100 | - | 2 | Efetuar a 1ª aplicação na fase de emborrachamento e a 2ª no início do florescimento. | 700 a 1000 |
CULTURAS | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | DOSES | RECOMENDAÇÃO DE USO | ||
mLp.c/100 kg de sementes | Número máximo de aplicações | Época/intervalo de aplicação | Volume de calda | ||
ALGODÃO | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | 300 | 1 | O tratamento de sementes de algodão deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. | 600 mL/100 Kg de Sementes |
SOJA | Podridão-do-colo | 100 - 150 | 1 | O tratamento de sementes de soja deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. | 600 mL/100 kg de Sementes |
(Fusarium | |||||
pallidoroseum) | |||||
Antracnose | |||||
(Colletotrichum | |||||
truncatum) | |||||
Phomopsis-da- | |||||
semente (Phomopsis sojae) | |||||
Mancha-púrpura-da- semente (Cercospora kikuchii) | |||||
Fungo-do- | |||||
armazenamento | |||||
(Aspergillus spp) | |||||
Murcha-de-Fusarium | |||||
(Fusarium oxysporum) | |||||
Antracnose | 125 - 150 | ||||
(Colletotrichum | |||||
dematium) |
MILTOP-M 50% SC _2025-01-08
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii cephalosporioides | Ramulose | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Citros | Elsinoe australis | Verrugose, Verrugose-da-laranja-doce | Ver detalhes |
Ervilha | Ascochyta pisi | Mancha-de-Ascochyta | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Maçã | Venturia inaequalis | Sarna, Sarna-da-macieira | Ver detalhes |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Morango | Diplocarpon earlianum | Mancha-de-Diplocarpon, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Pinhão manso | Oidium spp. | Oídio | Ver detalhes |
Rosa | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Soja | Fusarium pallidoroseum | Podridão-da-semente, Podridão-de-Fusarium | Ver detalhes |
Tomate | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Trigo | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Primeiramente agitar vigorosamente o produto em sua embalagem original. A seguir, diluir o MILTOP-M 50% SC diretamente na quantidade de água previamente estabelecida, até obter uma calda homogênea.
Via terrestre: Usar pulverizadores tratorizados, dotados de bicos cônicos, densidade mínima de 50-70 gotas/cm2 com 250 micra.
No caso da cultura da manga, usar pulverizadores tratorizados dotados de bicos cônicos ou pistola apropriados para a aplicação de fungicidas. O volume de calda deve estar de acordo com a idade da planta, variedade e espaçamento, de modo a atingir toda a parte aérea da planta proporcionando uma cobertura homogênea da calda.
Via aérea (Uso de barra e atomizador rotativo Micronair):
Volume de aplicação: 30-40 L/ha de calda, procurando assegurar doses do MILTOP-M 50% SC de 0,7-1,0 L/ha para as culturas e no caso da cultura da banana de 0,4-0,6 L/ha.
Altura de voo com barra: 2-3 m; com Micronair: 3-4 m.
Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
Tamanho/densidade da gota: 180-220 micra, com mínimo de 60 gotas/cm2.
No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 - disco (core) inferior a 45°.
Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4, onde, para o ajuste do regulador de vazão/ VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.
Em se tratando de aplicação aérea obedecer umidade relativa não inferior a 70%.
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento (Máquinas de tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório excêntrico. Não se aconselha o tratamento das sementes diretamente na caixa semeadora e na lona.
Para melhor homogeneização do MILTOP-M 50% SC nas sementes, o produto deverá ser misturado com água perfazendo um total máximo de 600 ml de calda para tratar 100 kg de sementes.
MILTOP-M 50% SC _2025-01-08
O cultivo consorciado de milho e Brachiaria spp tem se destacado em programas de rotação, uma vez que forma ampla palhada sobre o solo e ainda apresenta retorno econômico para o agricultor.
Período de floração concentrada - como os esporos do fungo Sclerotinia sclerotiorum, ao germinarem, encontram dificuldades em penetrar diretamente nos tecidos das hastes dos hospedeiros, o mesmo necessita da flor em senescência para melhor infectar as plantas. Assim sendo, quanto menor o período de floração, menor a probabilidade de infecção. Cultivares de ciclo indeterminado, as quais apresentam flores por maior período de tempo estão mais sujeitas à infecção.
Manejo do solo: Entende-se por manejo do solo, a conservação química, física e biológica do mesmo. No caso do mofo-branco, quanto maior a porcentagem de matéria orgânica, maior será a quantidade e a diversidade de micro-organismos antagonistas, como o Trichoderma spp.
Em relação à qualidade química, podemos inferir que solos bem adubados, conforme necessidade da cultura, maior será a capacidade da planta em resistir à infecção e/ou colonização pelo patógeno, ou seja, plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O potássio, por exemplo, está envolvido na maior lignificação do tecido vegetal e,
MILTOP-M 50% SC _2025-01-08
consequentemente, menor possibilidade de acamamento. Plantas acamadas significam maior pressão de doença, principalmente pelo microclima formado. Em relação à física, recomenda- se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez, os escleródios produzidos pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20 cm. Entretanto, quando essa prática é repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo infestado nos perfis de 0-20 cm, formando um banco de escleródios.
Controle biológico: Para o controle biológico utiliza-se de um organismo vivo no controle de outro organismo vivo, que pode ocorrer a partir de diferentes processos (antibiose, competição, parasitismo, etc.). No caso específico do mofo-branco, o controle biológico mais conhecido é através do uso de fungos do gênero Trichoderma. Trata-se de um micro-organismo vivo, é necessário que o mesmo se estabeleça e encontre condições para sobreviver e controlar o agente patogênico.
Dose de Uso: 1000 mL/ha com volume de calda de 200 L/ha quando tratorizado ou 40 L/ha em aplicações aéreas. Recomendamos sempre utilizar a tecnologia mais adequada para o atingimento do alvo. Aplicar o produto de forma preventiva no início da floração (R1). Se for necessário reaplicar o produto, a aplicação deverá ser com intervalo de 10 dias em relação à primeira, no estágio fenológico de floração plena (R2) e também deverá ser de caráter preventivo. É recomendado que o produto seja usado no manejo em rotação com fungicidas de outros grupos químicos.
Algodão, banana, citros, ervilha, feijão, manga, melão, morango, tomate e trigo: 14 dias
Maçã: 7 dias
Milho: 3 dias
Soja: 21 dias
Algodão e Soja (Tratamento de Sementes): (1)
Pinhão Manso e Rosa: U.N.A.
U.N.A. = Uso Não Alimentar
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS | ALVOS | DOSES DE PRODUTO COMERCIAL | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | |
Nome comum | Nome científico | |||
Algodão | Ramulária | Ramularia areola | 600 – 800 mL/ha | Iniciar preventivamente as aplicações antes do fechamento da cultura, repetindo-se a cada 10 a 15 dias, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. |
Número máximo de aplicações: 4 Intervalo de aplicações: 10 a 15 dias Volume de calda:
| ||||
Amendoim | Mancha-castanha | Cercospora arachidicola | 500 - 750 mL/ha | Iniciar as aplicações logo após a emergência da planta, repetindo na pré e pós florada. |
Número máximo de aplicações: 3 Intervalo de aplicações: 10 a 20 dias Volume de calda:
| ||||
Aveia | Giberela | Fusarium graminearum | 700 - 1000 mL/ha | Efetuar a 1ª aplicação na fase de emborrachamento e a 2ª no início do florescimento. Nos intervalos das aplicações rotacionar com fungicidas de diferentes modos de ação. |
Número máximo de aplicações: 2 Intervalo de aplicações: Efetuar a 1ª aplicação na fase de emborrachamento e a 2ª no início do florescimento. Volume de calda:
|
Banana | Sigatoka-amarela | Mycosphaerella musicola | 100mL / 100L de água | Realizar as aplicações observando conforme intensidade da doença e condições favoráveis à mesma. Iniciar a aplicação ao surgimento dos primeiros sintomas, evitando-se as horas mais quentes do dia. |
Número máximo de aplicações: 4 Intervalo de aplicações: 7 a 15 dias Volume de calda (L/ha): - Aplicação terrestre: 400 a 600 L/ha | ||||
Cevada | Giberela | Fusarium graminearum | 700 - 1000 mL/ha | Efetuar a 1ª aplicação na fase de emborrachamento e a 2ª no início do florescimento. Nos intervalos das aplicações rotacionar com fungicidas de diferentes modos de ação. |
Número máximo de aplicações: 2 Intervalo de aplicações: Efetuar a 1ª aplicação na fase de emborrachamento e a 2ª no início do florescimento. Volume de calda:
| ||||
Citros | Verrugose | Elsinoe australis | 50 - 100mL / 100L de água | Para controle da Verrugose aplicar inicialmente no estágio de florescimento (“palito-de-fósforo”), repetindo quando 2/3 das pétalas tiverem caído. Calda de aplicação de 700 a 1000 L/ha; para Pinta- preta ou Mancha-preta iniciar as aplicações a partir de frutos com 1,5 cm ou aos primeiros sinais da doença e repetir com intervalo de 40 dias, não ultrapassando o número máximo de aplicações por ciclo. Calda de aplicação de 1000 L/ha. |
Pinta-preta | Phyllosticta citricarpa | 100mL / 100L de água | ||
Número máximo de aplicações: 4 Intervalo de aplicações: 40 dias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 700 a 1000 L/ha | ||||
Ervilha | Mancha-de- Ascochyta | Ascochyta pisi; Ascochyta pinodes | 700 - 1000 mL/ha | Iniciar as pulverizações logo quando do aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, repetindo em intervalos de 7 a 10 dias, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. |
Oídio | Erysiphe polygoni Erysiphe psisi | |||
Número máximo de aplicações: 3 Intervalo de aplicações: 07 a 10 dias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 700 a 1000 L/ha |
Feijão | Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 500 a 750 mL/ha | Iniciar as aplicações logo após a emergência da planta, repetindo na pré e pós florada. |
Número máximo de aplicações: 3 Intervalo de aplicações: 10 a 20 dias Volume de calda:
| ||||
Maçã | Mancha-foliar-da- gala | Colletotrichum gloeosporioides | 100mL / 100L de água | Iniciar o tratamento aos primeiros sinais da doença ou assim que as condições climáticas estiverem favoráveis, principalmente entre os meses de novembro a janeiro. |
Cancro Europeu | Neonectria galligena | |||
Número máximo de aplicações: 3 Intervalo de aplicações: 10 dias Volume de calda:
| ||||
Manga | Antracnose | Colletotrichum gloeosporioides | 100 - 150mL / 100L de água | Iniciar as aplicações assim que os frutos estiverem formados. |
Número máximo de aplicações: 2 Intervalo de aplicações: 10 dias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 700 a 1000 L/ha | ||||
Melão | Antracnose | Colletotrichum orbiculare | 700 - 1000 mL/ha | Realizar as aplicações iniciando- se no início da frutificação, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. |
Número máximo de aplicações: 3 Intervalo de aplicações: 7 a 10 dias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 700 a 1000 L/ha | ||||
Melancia | Antracnose | Colletotrichum orbiculare | 700 - 1000 mL/ha | Realizar as aplicações iniciando- se no início da frutificação e repetindo com intervalos de 7 a 10 dias, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. |
Número máximo de aplicações: 3 Intervalo de aplicações: 7 a 10 dias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 700 a 1000 L/ha | ||||
Milho | Mancha-de- Phaeosphaeria | Phaeosphaeria Maydis | 800 - 1000 mL/ha | Iniciar as aplicações a partir de V4, e a segunda aplicação na fase de pré-pendoamento, no máximo em VT. Respeitar intervalo mínimo de 10 dias entre as aplicações. |
Número máximo de aplicações: 2 Intervalo de aplicações: intervalo mínimo de 10 dias. Volume de calda:
|
Morango | Mancha-foliar | Diplocarpon earlianum | 100mL / 100L de água | Realizar uma aplicação aos primeiros sinais das doenças, especialmente nos períodos de alta umidade e temperaturas entre 20 e 25°C. |
Mancha-foliar | Mycosphaerella fragariae | |||
Número máximo de aplicações: 1 Intervalo de aplicações: aplicação única Volume de calda: - Aplicação terrestre: 700 a 1000 L/ha | ||||
Pinhão manso | Oídio | Oidium sp. | 1250 - 1875 mL/ha | Iniciar aplicação ao detectar os primeiros sintomas, ou em condições favoráveis da doença. Sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. |
Número máximo de aplicações: 4 Intervalo de aplicações: 7 dias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 1250 L/ha. | ||||
Soja | Crestamento-foliar | Cercospora kikuchii | 600 a 900mL / ha | Para as doenças de final de ciclo (DFC), realizar a primeira aplicação quando a planta estiver entre os estágios R5.1 e R5.3 e a segunda após 10 a 20 dias, conforme condições climáticas favoráveis, ou seja, chuvas frequentes e temperatura entre 22 e 30°C. |
Mancha-parda | Septoria glycines | 600 a 800mL / ha | ||
Podridão-de- Sclerotinia | Sclerotinia sclerotiorum | 1000 mL/ha | Efetuar a primeira aplicação no início da floração (R1) e a segunda aplicação na floração plena (R2). | |
Número máximo de aplicações: 2 Intervalo de aplicações: 10 a 20 dias Volume de calda:
| ||||
Sorgo | Cercosporiose | Cercospora fusimaculans | 800 - 1000 mL/ha | Realizar a primeira aplicação no 4º par de folhas, e a segunda no início da florada. Entre as aplicações rotacionar com fungicidas de diferentes modos de ação. |
Número máximo de aplicações: 2 Intervalo de aplicações: primeira no 4° par de folhas, e a segunda no início da florada. Volume de calda:
| ||||
Tomate | Septoriose | Septoria lycopersici | 100mL / 100L de água | Iniciar as aplicações aos primeiros sinais da doença ou assim que as condições climáticas estiverem favoráveis, ou seja, alta umidade e temperatura entre 25 e 30°C. |
Número máximo de aplicações: 2 Intervalo de aplicações: 10 dias Volume de calda:
| ||||
Trigo | Giberela | Fusarium graminearum | 700 - 1000 mL/ha | Efetuar a 1ª aplicação na fase de emborrachamento e a 2ª no início do florescimento. Nos intervalos das aplicações rotacionar com fungicidas de diferentes modos de ação. |
Número máximo de aplicações: 2 Intervalo de aplicações: Efetuar a 1ª aplicação na fase de emborrachamento e a 2ª no início do florescimento. Volume de calda:
|
CULTURAS | ALVOS | DOSES DE PRODUTO COMERCIAL | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | ||
Nome comum | Nome científico | ||||
Algodão | Ramulose | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | 300 mL p.c./100 kg de sementes | O tratamento de sementes de algodão deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. | |
Número máximo de aplicações: 1 Intervalo de aplicações: aplicação única Volume de calda: 600 mL/100 kg de sementes. | |||||
Soja | Podridão-do-colo | Fusarium pallidoroseum | 100 – 150 mL p.c./100 Kg de sementes | O tratamento de sementes de soja deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. | |
Antracnose | Colletotrichum truncatum | ||||
Phomopsis-da- semente | Phomopsis sojae | ||||
Mancha-púrpura- da-semente | Cercospora kikuchii | ||||
Fungo-do- armazenamento | Aspergillus spp | ||||
Mancha-de- Fusarium | Fusarium oxysporum | ||||
Antracnose | Colletotrichum dematium | 125 – 150 mL p.c./100 Kg de sementes | |||
Número máximo de aplicações: 1 Intervalo de aplicações: aplicação única Volume de calda: 600 mL/100 kg de sementes. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Aveia | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Cevada | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Citros | Phyllosticta citricarpa | Mancha-preta, Pinta-preta | Ver detalhes |
Ervilha | Erysiphe pisi | Oídio | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Maçã | Neonectria galligena | CANCRO EUROPEU | Ver detalhes |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Melancia | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Morango | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Pinhão manso | Oidium spp. | Oídio | Ver detalhes |
Soja | Colletotrichum truncatum | Antracnose | Ver detalhes |
Sorgo | Cercospora fusimaculans | Cercosporiose, Mancha foliar | Ver detalhes |
Tomate | Septoria lycopersici | Pinta-preta-pequena, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Para a aplicação foliar nas culturas recomendadas, MOFOTIL deverá ser diluído em calda apropriada e aplicado na forma de pulverização via terrestre ou aérea.
Para o tratamento de sementes, MOFOTIL deverá ser utilizado através de equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes. Para aplicação de MOFOTIL em tratamento de sementes adicionar corante.
Nas culturas de algodão, amendoim, aveia, banana, citros, cevada, ervilha, feijão, maçã, manga, melão, melancia, morango, Pinhão manso, soja, sorgo, tomate e trigo, utilizar equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados), turbo atomizadores, tratorizados ou autopropelidos, com tipos e espaçamento de pontas de pulverização recomendados pelos fabricantes. A pressão de trabalho e a altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes e a orientação do Engenheiro Agrônomo, visando uma boa cobertura das plantas. Durante a pulverização, atentar para a agitação e a abertura e fechamento dos registros durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação, ou deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.
Esta modalidade de aplicação pode ser utilizada para as culturas de algodão, amendoim, aveia, cevada, feijão, maçã, milho, soja, sorgo, tomate e trigo. Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo “micronair”, sempre visando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave agrícola deve ser controlada e/ou monitorada por sistema de navegação GPS.
Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto:
Temperatura ambiente igual ou inferior a 30ºC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h – não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou ausência de ventos.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
Observação: A boa cobertura dos alvos aplicados (folhas, hastes e frutos) é fundamental para o sucesso do controle das pragas independente do equipamento utilizado.
O tratamento das sementes de soja poderá ser efetuado em tambores rotativos ou em máquinas específicas. Para uma melhor homogeneização, deve-se adicionar água perfazendo um total de 600 mL de calda para cada 100 kg de sementes, sempre fazendo uso de corante. No caso particular dos tambores rotativos, proceder a mistura durante 3 minutos, para que ocorra uma perfeita uniformização do produto sobre a superfície das sementes. As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme. Obedecer as recomendações oficiais de profundidade de semeadura.
Passo 1 – Agite o produto antes de usar;
Passo 2 – Colocar a quantidade do produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda;
Passo 3 – Colocar parte da água desejada gradativamente, formando uma pasta homogênea; Passo 4 – Completar com quantidade de água restante, até atingir o volume de calda desejado. Importante: manter a calda em agitação contínua, para evitar decantação.
Utilizar equipamentos específicos que propiciem uma distribuição uniforme da dose desejada sobre as sementes. Manutenção: Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação de calda sobre as sementes.
Com equipamentos de tratamento de bateladas ou lotes, tambores rotativos, betoneiras e/ou similares:
Passo 1 - Colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - Adicionar o volume de calda desejado para este peso de sementes;
Passo 3 - Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme de calda sobre as sementes durante o tempo necessário.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 - Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo;
Passo 2 - Regular o volume de calda desejado para esse peso de sementes no mesmo período de tempo.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejáveis ou falhas no controle de pragas.
O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim, utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Culturas | Dias |
Algodão | 14 |
Algodão (sementes) | (1) |
Amendoim | 14 |
Aveia | 14 |
Banana | 14 |
Cevada | 30 |
Citros | 14 |
Ervilha | 14 |
Feijão | 14 |
Maçã | 07 |
Manga | 14 |
Melão | 14 |
Melancia | 14 |
Milho | 3 |
Morango | 14 |
Pinhão manso | UNA |
Soja (foliar) | 21 |
Soja (sementes) | (1) |
Sorgo | 3 |
Tomate | 14 |
Trigo | 14 |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego UNA – Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
SUPPORT® é um fungicida sistêmico, do grupo químico benzimidazol (precursor de) (Tiofanato-metílico) apresentado na formulação Suspensão Concentrada, empregado no controle de inúmeras doenças fúngicas que causam danos econômicos em várias culturas tais como Algodão, Banana, Citros, Ervilha, Feijão, Maçã, Manga, Melão, Milho, Morango, Pinhão Manso, Rosa, Soja, Tomate e Trigo.
CULTURA | Doenças Nome comum (Nome científico) | DOSES | Número máximo de aplicação | Início, época, intervalo e volume de aplicação. | |
mL p.c./100 L água | mL p.c./ha | ||||
ALGODÃO | Ramulária (Ramularia areola) | - | 600 - 800 | 4 | Iniciar preventivamente as aplicações antes do fechamento da cultura, repetindo-se a cada 10 a 15 dias, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar volume de calda de 200 L/ha. |
BANANA | Mal-de-singatoka (Mycosphaerella musicola) | 100 | 700-1000 | 4 | Iniciar as pulverizações logo após a detecção dos primeiros sintomas da doença. Repetir se necessário com intervalo de 10 a 15 dias, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 700 – 1000 L/ha. |
Verrugose: Iniciar as pulverizações no estágio | |||||
de florescimento, onde a primeira aplicação | |||||
deve ser realizada no estágio “palito de | |||||
fósforo” e a segunda aplicação deve ser | |||||
realizada com “2/3 das pétalas caídas” em | |||||
Verrugose (Elsinoe australis) | intervalo de 30 dias. Mancha-preta ou Pinta-preta: Iniciar o | ||||
50 – 70 | - | 2 por safra | tratamento a partir de frutos com 1,5 cm de | ||
CITROS | Mancha-preta ou Pinta-preta (Phyllosticta citricarpa) | 100 | - | 4 por safra | diâmetro, com intervalos de 40 dias, sempre intercalando a aplicação com produtos de outros grupos químicos. Volume de calda: Variável conforme o estágio de desenvolvimento da planta, utilizar em média |
10 litros por planta. | |||||
Adicionar sempre à calda de pulverização, | |||||
Óleo Mineral ou vegetal à 0,5%. | |||||
Utilizar o volume de calda de 700 – 1000 | |||||
L/ha. |
CULTURA | Doenças Nome comum (Nome científico) | DOSES | Número máximo de aplicação | Início, época, intervalo e volume de aplicação. | |
mL p.c./100 L água | mL p.c./ha | ||||
ERVILHA | Mancha-de- Ascochyta (Ascochyta pisi; Ascochyta pinodes) Oidio (Erysiphe polygoni) (Erysiphe psisi) | 100 | 700-1000 | 3 | Iniciar as pulverizações logo quando do aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, repetindo em intervalos de 7 a 10 dias, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 700 – 1000 L/ha. |
FEIJÃO | Antracnose Colletotrichum lindemuthianum) Oídio (Erysiphe polygoni) | 500 - 750 | 3 | Realizar as aplicações de forma preventiva sendo, a 1ª pulverização aos 20 dias após a emergência e as demais em pré e pós florada com intervalos de 15 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 200 – 400 L/ha. | |
Podridão-amarga (Colletotrichum gloeosporioides) | Iniciar as aplicações preventivamente, quando as condições climáticas estiverem propícias para a ocorrência da doença, ou | ||||
Cancro Europeu * (Neonectria galligena) | iniciar as aplicações imediatamente após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. É indicado concentrar as aplicações no período Chuvoso (de novembro a janeiro) | ||||
MAÇÃ | Sarna da macieira (Venturia inaequalis); (Clasdosporium carpophilum) | 100 | 700-1000 | 3 por safra | com intervalos de 10 dias, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 700 – 1000 L/ha. |
Sujeira de mosca (Schizothyrium pomi) | |||||
MANGA | Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 100-150 | 700-1500 | 2 por safra | A primeira aplicação deverá ocorrer quando os frutos estiverem formados. Repetir as aplicações com intervalo de 10 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 700 – 1000 L/ha. |
MELÃO | Antracnose (Colletotrichum orbiculare) | 100 | 700-1000 | 3 | Realizar as aplicações iniciando-se no início da frutificação e repetindo com intervalos de 7 a 10 dias, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 700 – 1000 L/ha. |
MILHO | Mancha-de- Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 800-1000 | 2 | Realizar a primeira aplicação no 4º par de folhas, e a segunda no início da florada. Entre as aplicações rotacionar com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha. |
CULTURA | Doenças Nome comum (Nome científico) | DOSES | Número máximo de aplicação | Início, época, intervalo e volume de aplicação. | |
mL p.c./100 L água | mL p.c./ha | ||||
Mancha Foliar (Mycosphaerella fragariae) | Realizar uma aplicação a cada período de florescimento ou frutificação, totalizando 4 pulverizações. Nos intervalos das aplicações | ||||
MORANGO | Mancha-de- Diplocarpon (Diplocarpon | 100 | 700-1000 | 4 | sempre rotacionar com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 700 - 1000 L/ha. |
earlianum) | |||||
PINHÃO MANSO | Oídio (Oidium sp.) | 100-150 | 1250-1875 | 4 | Iniciar aplicação ao detectar os primeiros sintomas, ou em condições favoráveis da doença. Repetir em intervalos de 7 dias, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 1250 L/ha. |
ROSA | Mancha-negra (Diplocarpon rosae) | 100 | 700-1000 | 5 | Realizar aplicações anuais (iniciando-se logo após a primeira poda) com intervalos de 7 a 10 dias. Nos intervalos das aplicações rotacionar com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 700 - 1000 L/ha. |
Crestamento-foliar e Oídio: As aplicações | |||||
deverão ser iniciadas de preferência | |||||
Crestamento- foliar (Cercospora kikuchii) | 900 | 3 | preventivamente, quando a cultura da soja estiver no estádio entre o florescimento e o enchimento de grãos (R5) ou iniciar as aplicações logo após a detecção do primeiro | ||
SOJA | Oídio (Microsphaera difusa) Mancha-parda (Septoria glycines) | 900 600 – 800 | 3 2 | sintoma da doença. Repetir as aplicações com intervalo entre 15 a 20 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferentes modos de ação. Mancha-parda: Efetuar a primeira aplicação no Estágio R5.1 (início da formação dos grãos) e a segunda 10 dias após a primeira | |
Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | 1000 | 2 | aplicação Mofo-branco: Efetuar a primeira aplicação no início da floração (R1) e a segunda aplicação | ||
na floração plena (R2). | |||||
Nos intervalos das aplicações rotacionar com | |||||
fungicidas de diferentes modos de ação. | |||||
Utilizar o volume de calda de 200 L/ha. | |||||
Septoriose (Septoria lycopersici) | A 1ª pulverização deve ser feita nos primeiros sintomas e a 2ª, 10 dias após. Para Podridão de sclerotinia o controle deverá ser realizado preventivamente, sendo a 1ª aplicação aos | ||||
TOMATE | Podridão de Sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) | 100 | 700-1000 | 2 | 55 dias do transplante e a 2ª, 10 dias após. Nos intervalos das aplicações rotacionar com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 700 – 1000 L/ha. |
CULTURA | Doenças Nome comum (Nome científico) | DOSES | Número máximo de aplicação | Início, época, intervalo e volume de aplicação. | |
mL p.c./100 L água | mL p.c./ha | ||||
TRIGO | Fusariose (Fusarium graminearum) | 100 | 700-1000 | 2 | Efetuar a 1ª aplicação na fase de emborrachamento e a 2ª no início do florescimento. Nos intervalos das aplicações rotacionar com fungicidas de diferentes modos de ação. Utilizar o volume de calda de 700 – 1000 L/ha. |
CULTURA | Doenças Nome comum (Nome científico) | DOSES | Número máximo de aplicação | Início, época, intervalo e volume de aplicação. | |
g i.a/100 Kg de sementes | mL p.c./100 Kg de sementes | ||||
ALGODÃO | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | 150 | 300 | 1 | O tratamento de sementes de algodão deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. Utilizar volume de calda de 600 mL/100 Kg de sementes. |
Podridão-do-colo (Fusarium pallidoroseum) | |||||
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | |||||
SOJA | Phomopsis-da- semente (Phomopsis sojae) Mancha-púrpura- da-semente (Cercospora kikuchii) | 50 - 75 | 100 - 150 | 1 | O tratamento de sementes de soja deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. Utilizar volume de calda de 600 mL/100 kg de Sementes |
Fungo-do- armazenamento (Aspergillus spp) | |||||
Murcha-de- Fusarium (Fusarium oxysporum) | |||||
Antracnose (Colletotrichum dematium) | 62,5 –75,0 | 125 – 150 |
OBS.: 1 litro do produto comercial (p.c.) SUPPORT® equivale a 500 g do ingrediente ativo (i.a.) tiofanato metílico.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Citros | Elsinoe australis | Verrugose, Verrugose-da-laranja-doce | Ver detalhes |
Ervilha | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Maçã | Cladosporium carpophilum | Sarna | Ver detalhes |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Morango | Diplocarpon earlianum | Mancha-de-Diplocarpon, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Pinhão manso | Oidium spp. | Oídio | Ver detalhes |
Rosa | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Soja | Colletotrichum dematium | Antracnose | Ver detalhes |
Tomate | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Trigo | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Primeiramente agitar vigorosamente o produto em sua embalagem original. Em seguida, diluir o SUPPORT® diretamente na quantidade de água previamente estabelecida, até obter uma calda homogênea. Aplicar o produto imediatamente após o preparo da calda
As pulverizações aéreas ou terrestres deverão ser uniformes, procurando dar completa cobertura às partes foliares das plantas.
Via Terrestre:
Banana: As aplicações devem ser feitas em ultrabaixo volume, por meio de atomizador costal motorizado ou atomizador canhão modelo AF 427 bananeiro, observando sempre para que seja feita uma cobertura total das folhas, utilizando-se as seguintes opções:
Adicionar um emulsionante na dose especificada pelo fabricante e mais 15 L de óleo mineral por hectare junto à quantidade recomendada de SUPPORT® ou;
Adicionar um emulsionante na dose especificada pelo fabricante, mais 15 L de água e 5 L de óleo mineral por hectare junto à quantidade recomendada de SUPPORT®.
Algodão, Ervilha, Feijão, Melão, Milho, Morango, Rosa, Soja, Tomate e Trigo:
Usar pulverizadores tratorizados, dotados de bicos cônicos da série D ou similar que apresentem densidade mínima de 50-70 gotas/cm2 com 250 micra e pressão de trabalho entre 80 e 120 lb pol2 observando o volume de calda indicado para cada cultura no quadro supracitado.
No caso da cultura de Citros, Maçã, Manga e Pinhão-manso, usar pulverizadores tratorizados equipados com bicos cônicos ou pistola apropriados para aplicação de fungicidas bem como equipamento turbo atomizador. Respeitar a velocidade do trator em torno de 6 km/hora, à uma pressão de trabalho entre 200 a 300 lb/pol2, com tamanho de gotas entre 200 a 400 mica e densidade em torno de 60 gotas/cm2.
O volume de calda de estar de acordo com a idade da planta, variedade e espaçamento, de modo atingir toda a parte da planta proporcionando uma cobertura homogênea da calda.
Via aérea (Uso de barra e atomizador rotativo Micronair):
Algodão, Feijão, Melão, Milho, Soja e Trigo
Para aeronaves do tipo Ipanema, utilizar barras dotadas de bicos cônicos série D ou com disco (core) com ângulo a 45º. Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4. Para o ajuste do regulador de vazão/VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.
Volume de aplicação: 30 – 40 L/ha de calda.
Altura de voo com barra: 2 – 3 m
Altura de voo com Micronair: 3 - 4 m.
Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
Tamanho/densidade da gota: 180 – 220 micra, com mínimo de 60 gotas/cm2.
No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 – disco(core) inferior a 45o.
Banana:
Usar bicos de jato vazio, do tipo 05, com disco (core) nunca maior que 45º, espaçados a cada 20 cm.
Volume de aplicação: 20 – 40 L/ha de calda.
Pressão da barra: por volta de 30 libras.
Altura do voo: 2 – 3 m sobre a cultura. Em locais onde essa altura não possível, fazer arremates com pulverizações transversais paralelas aos obstáculos.
Ventos: de 15 Km/h, sem ventos de rajada.
Usar 4 atomizadores. Angulo das de 25 a 35º, ajustado segundo as condições de vento, temperatura e umidade relativa, para reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação.
Largura da faixa de pulverizações: deve ser estabelecida por teste.
Altura de voo: 3 – 4 m sobre a cultura.
Pressão: conforme a vazão, seguindo a tabela do fabricante.
Condições Climáticas
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 8 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir perdas por deriva e evaporação.
Em se tratando de aplicação aérea, obedecer a umidade relativa do ar não inferior a 70%.
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.
Para tratamento de Sementes:
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento (Máquinas de tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório excêntrico. Não se aconselha o tratamento de sementes diretamente na caixa semeadora e na lona. Para melhor homogeneização do SUPPORT® nas sementes, o aludido fungicida deverá ser misturado com água perfazendo um total máximo de 600 mL de calda para tratar 100 Kg de sementes.
Rotação de culturas: A rotação de culturas representa a principal alternativa para o desenvolvimento da agricultura sustentável, melhorando as características químicas, físicas e biológicas do solo. A manutenção do sistema de plantio direto só é possível com a rotação de culturas. Entretanto, no caso específico do mofo-branco, a rotação de culturas deve ser essencialmente com gramíneas, as quais não são hospedeiras do fungo. O agricultor deve dar preferência para aquelas gramíneas que formam maior quantidade de palha. O cultivo consorciado de milho e Brachiaria spp tem se destacado em programas de rotação, uma vez que forma ampla palhada sobre o solo e ainda apresenta retorno econômico para o agricultor.
-Porte e arquitetura de folhas – plantas de porte baixo com folhas menores e eretas são menos favoráveis à ocorrência da doença, ou seja, não proporcionam um microclima favorável à infecção e ao desenvolvimento do patógeno.
Período de floração concentrada – como os esporos do fungo Sclerotinia sclerotiorum, ao germinarem, encontram dificuldades em penetrar diretamente nos tecidos das hastes dos hospedeiros, o mesmo necessita da flor em senescência para melhor infectar as plantas. Assim sendo, quanto menor o período de floração, menor a probabilidade de infecção. Cultivares de ciclo indeterminado, as quais apresentam flores por maior período de tempo estão mais sujeitas à infecção.
Em relação a qualidade química, podemos inferir que solos adubados, conforme necessidade da cultura, maior será a capacidade da planta resistir à infecção e/ou colonização pelo patógeno, ou seja, plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O potássio, por exemplo, está envolvido na maior lignificação do tecido vegetal e, consequentemente, menor possibilidade de acamamento. Plantas acamadas significam maior pressão de doença, principalmente pelo microclima formado. Em relação à física, recomenda-se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez, os escleródios produzidos pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20 cm. Entretanto, quando essa prática é repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo infestado nos perfis de 0-20 cm, formando um banco de escleródios.
Controle biológico: Para o controle biológico utiliza-se de um organismo vivo no controle de outro organismo vivo, que pode ocorrer a partir de diferentes processos (antibiose, competição, parasitismo, etc). No caso específico do mofo-branco, o controle biológico mais conhecido é através do uso de fungos do gênero Trichoderma. Trata-se de um micro-organismo vivo, é necessário que o mesmo se estabeleça e encontre condições para sobreviver e controlar o agente patogênico.
Dose recomendada: 1000 mL/ha em um volume de calda de 200 L/ha quando utilizado equipamento tratorizado ou 40 L/ha em aplicações aéreas. Recomenda-se sempre utilizar a tecnologia mais adequada para o atingimento do alvo. Aplicar o SUPPORT® de forma preventiva no início da floração (R1). Se for necessário reaplicar o produto, a aplicação deverá ser com intervalos de 10 dias em relação à primeira, no estágio fenológico de floração plena (R2) e também deverá ser de caráter preventivo. É recomendado que o produto seja usado sempre em rotação com fungicidas de outros grupos químicos.
Cultura | Intervalo de Segurança |
Algodão, Banana, Citros, Ervilha, Feijão, Manga, Melão, Tomate e Trigo | 14 dias |
Milho e Morango | 3 dias |
Maçã | 7 dias |
Soja | 21 dias |
Pinhão Manso e Rosa | U.N.A |
Algodão e Soja (Tratamento de Sementes) | (1) |
U.N.A – Uso Não Alimentar
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose (produto comercial) | Dose (ingrediente ativo) | Volume de Calda (L/ha) | Número de aplicação |
Algodão | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | 300 mL/100kg sementes | 150 g i.a./100kg sementes | 600 ml p.c./100 kg de sementes) | 1 |
Ramulária (Ramularia areola) | 600 – 800 mL/ha | 300 – 400 g i.a./ha | 200 L/ha | 4 | |
Banana | Mal-de-Sigatoka (Mycosphaerella musicola) | 400 – 600 mL/ha | 200 – 300 g i.a./ha | 400 – 600 L/ha | 3 |
Citros* | Verrugose (Elsinoe australis) | 50 – 100 mL/100L água | 25 – 50 g i.a./100L água | Variável conforme o estágio de desenvolvimento da planta. | 2 |
Pinta-preta (Phyllosticta citricarpa) | 100 mL/100L água | 50 g i.a./100L água | 4 | ||
Ervilha | Oídio (Erysiphe pisi) | 100 mL/100L água | 50 g i.a./100L água | 700 – 1000 L/ha | 3 |
Oídio (Erysiphe polygoni) | |||||
Mancha-de-Ascochyta (Ascochyta pinodes) | |||||
Mancha-de-Ascochyta (Ascochyta pisi) | |||||
Feijão | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 500 – 750 mL/ha | 250 – 375 g i.a./ha | 200 – 400 L/ha | 3 |
Oídio (Erysiphe polygoni) | |||||
Maçã | Mancha-foliar-da-gala (Colletotrichum gloeosporioides) | 100 mL/100L água | 50 g i.a./100L água | 700 – 1000 L/ha | 3 |
Cancro-europeu (Neonectria galligena) | |||||
Sarna (Cladosporium carpophilum) | |||||
Sujeira-de-mosca (Schizothyrium pomi) | |||||
Sarna-da-macieira (Venturia inaequalis) | |||||
Manga | Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 100 – 150 mL / 100L água | 50 – 75 g i.a./ 100L água | 700 – 1000 L/ha | 2 |
Melão | Antracnose (Colletotrichum orbiculare) | 100 mL/100L água | 50 g i.a./100L água | 700 – 1000 L/ha | 3 |
Milho | Mancha-de- Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 800 – 1000 mL/ha | 400 – 500 g i.a./ha | 200 – 300 L/ha | 2 |
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose (produto comercial) | Dose (ingrediente ativo) | Volume de Calda (L/ha) | Número de aplicação |
Morango | Mancha-foliar (Diplocarpon earlianum) | 100 mL/100L água | 50 g i.a./100L água | 700 – 1000 L/ha | 4 |
Mancha-folia’r (Mycosphaerella fragariae) | |||||
Pinhão- manso | Oídio (Oidium sp.) | 100 – 150 mL /100L água | 50 – 75 g i.a./100L água | 700 – 1000 L/ha | 4 |
Rosa | Mancha-negra (Diplocarpon rosae) | 100 mL/100L água | 50 g i.a./100L água | 700 – 1000 L/ha | 5 |
Soja | Podridão-de-sementes (Aspergillus spp.) | 100 – 150 mL/100kg sementes | 50 – 75 g i.a./ 100kg sementes | 600 ml p.c./100 kg de sementes | 1 |
Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | 600 – 800 mL/ha | 300 – 400 g i.a./ha | 200 – 300 L/ha | 2 | |
Mancha-púrpura-da- semente (Cercosporakikuchii) | 100 – 150 mL/100kg sementes | 50 – 75 g i.a./ 100kg sementes | 600 ml p.c./100 kg de sementes | 1 | |
Antracnose (Colletotrichum dematium) | 125 – 150 mL/100kg sementes | 62,5 – 75 g i.a./100kg sementes | 600 ml p.c./100 kg de sementes | 1 | |
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | 100 – 150 mL/100kg sementes | 50 – 75 g i.a./ 100kg sementes | 600 ml p.c./100 kg de sementes | 1 | |
Murcha-de-Fusarium (Fusarium oxysporum) | |||||
Podridão-de-Fusarium (Fusarium pallidoroseum) | |||||
Phomopsis-da- semente (Phomopsis sojae) | |||||
Oídio (Microsphaera difusa) | 900 mL/ha | 450 g i.a./ha | 200 – 300 L/ha | 2 | |
Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | 1000 mL/ha | 500 g i.a./ha | 200 – 300 L/ha | 2 | |
Mancha-parda (Septoria glycines) | 600 – 800 mL/ha | 300 – 400 g i.a./ha | 200 – 300 L/ha | 2 | |
Tomate | Septoriose (Septoria lycopersici) | 100 mL/100L água | 50 g i.a./100L água | 700 – 1000 L/ha | 2 |
Podridão-de- Sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum) | |||||
Trigo | Giberela (Fusarium graminearum) | 100 mL/100L água | 50 g i.a./100L água | 200 – 300 L/ha | 2 |
* Adicionar à calda de pulverização óleo mineral ou vegetal emulsionável à 0,5% v/v.
As doses de TIOFANATO CCAB 500 SC em ml/100 L de água são recomendadas para aplicações terrestres onde se empregam quantidades de água de 700-1000 litros de água/hectare. No caso da cultura da banana assegurar a dose 400-600 ml/ha do produto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Citros | Elsinoe australis | Verrugose, Verrugose-da-laranja-doce | Ver detalhes |
Ervilha | Erysiphe pisi | Oídio | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Maçã | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose, Mancha-foliar-da-gala | Ver detalhes |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Morango | Diplocarpon earlianum | Mancha-de-Diplocarpon, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Pinhão manso | Oidium spp. | Oídio | Ver detalhes |
Rosa | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Soja | Colletotrichum truncatum | Antracnose | Ver detalhes |
Tomate | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Trigo | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Ramulose: controle através de tratamento de sementes, que deve ser realizado imediatamente antes da
semeadura.
Ramulária: realizar a aplicação preventiva, antes do fechamento da cultura e repetir em intervalos de 10 a 15 dias. Volume de calda de 200L/ha.
BANANA:
Realizar até 3 aplicações durante o período chuvoso, com intervalos de 30 a 45 dias.
Volume de calda: 400 a 600L/ha em aplicações terrestres convencionais utilizando somente água e em aplicações aéreas deve-se usar utilizar 20 litros de calda por hectare sendo: 15 litros de água + 5 litros de óleo vegetal + 1%v/v de espalhante adesivo não iônico.
CITROS:
Verrugose: aplicar no florescimento, sendo a primeira na fase “palito de fósforo” e a segunda com 2/3 das pétalas caídas.
Pinta-preta: iniciar a aplicação quando os frutos atingirem diâmetro de 1,5cm e repetir com intervalo de 40 dias, intercalando com fungicidas de outros grupos químicos.
Volume de calda: variável conforme o estágio de desenvolvimento da planta.
ERVILHA:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas da doença e repetir em intervalos de 7 a 10 dias.
Volume de Calda: 700 a 1000L/ha.
FEIJÃO:
Antracnose e Oídio (foliar): realizar a primeira aplicação aos 20 dias após a emergência das plantas, a segunda na pré-florada e a terceira na pós-florada.
Volume de calda: 200 a 400L/ha.
MAÇÃ:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas, ou quando o clima for favorável ao aparecimento da doença, principalmente entre novembro a janeiro (período chuvoso). Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 10 dias.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.
MANGA:
Realizar a primeira aplicação quando os frutos estiverem formados e repetir em intervalo de 10 dias. Volume de calda: 700 a 1000L/ha.
MELÃO:
Realizar as aplicações iniciando-se no início da frutificação com intervalos de 7 a 10 dias. Volume de Calda: 700 a 1000L/ha.
MILHO:
Realizar a primeira aplicação quando a cultura estiver com o 4º par de folhas e a segunda no início do florescimento.
Volume de calda: 200 a 300L/ha.
MORANGO:
Realizar uma aplicação a cada período de florescimento ou frutificação, e em condições de alta umidade e temperaturas entre 20 a 25°C.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.
PINHÃO MANSO:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas, ou quando o clima for favorável ao aparecimento da doença. Repetir em intervalo de 7 dias.
ROSA:
Iniciar as aplicações logo após a poda e repetir em intervalos de 7 a 10 dias. Volume de calda: 700 a 1000L/ha.
SOJA:
Murcha-de-Fusarium, Podridão-de-Fusarium, Phomopsis-da-semente, Podridão-de-sementes, Mancha- púrpura-da-semente e Antracnose: controle através de tratamento de sementes, que deve ser realizado imediatamente antes da semeadura.
Crestamento-foliar e Mancha-parda: realizar a primeira aplicação no estádio R5.1 (formação dos grãos) e a segunda 10 dias após a primeira.
Mofo-branco: realizar a primeira aplicação no estádio R1 (início do florescimento) e a segunda no estádio R2 (plena floração).
Oídio: realizar a primeira aplicação no estádio R5 e a segunda entre 15 a 20 dias depois. Volume de calda: 200 a 300L/ha.
TOMATE:
Septoriose: iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas, ou quando o clima for favorável ao aparecimento da doença (alta umidade e temperaturas entre 25 a 30°C). Repetir a aplicação em intervalo de 10 dias.
Podridão-de-Sclerotínia: o controle deverá ser realizado preventivamente, sendo a primeira aos 55 dias do transplante e a segunda 10 dias após.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.
TRIGO:
Iniciar a aplicação na fase de emborrachamento e a segunda no início do florescimento. Volume de calda: 200 a 300L/ha.
Primeiramente agitar vigorosamente o produto em sua embalagem original. A seguir, diluir o TIOFANATO CCAB 500 SC diretamente na quantidade de água previamente estabelecida, até obter uma calda homogênea.
Pulverização Foliar:
As pulverizações aéreas ou terrestres deverão ser uniformes procurando dar completa cobertura às partes foliares das plantas, inclusive as folhas da parte de baixo.
Via terrestre:
No caso de culturas anuais como: algodão, feijão, milho, soja e trigo, bem como melão, usar pulverizadores tratorizados com barra, dotados de bicos cônicos, densidade mínima de 50 - 70gotas/cm2 com 250 micra.
No caso de culturas perenes como: banana, citros, maçã e manga, usar pulverizadores tratorizados tipo canhão ou turbo atomizador, dotados de bicos cônicos ou pistola apropriados para a aplicação de fungicidas. O volume de calda deve estar de acordo com a idade da planta, variedade e espaçamento, de modo a atingir toda a parte aérea da planta proporcionando uma cobertura total e uniforme da parte aérea das plantas.
No caso de culturas olerícolas como: ervilha, melão, morango, rosa e tomate, usar pulverizador costal manual ou estacionários, munido de barra e bicos cônicos de forma a proporcionar cobertura total e uniforme da parte aérea das plantas.
Via aérea:
Volume de aplicação:30 - 40L/ha de calda.
Altura de vôo com barra: 2 - 3m; com Micronair: 3 - 4m. Largura da faixa de deposição efetiva: 15m. Tamanho/densidade das gotas: 180 - 220 micra, com mínimo de 60 gotas/cm2.
No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 – disco (core) inferior a 45°.
Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4, onde, para o ajuste do regulador de vazão/VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.
Condições Climáticas:
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 8km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir perdas por deriva e evaporação.
Em se tratando de aplicação aérea obedecer a umidade relativa não inferior a 70%.
Orientações para Controle de Mofo-Branco na Cultura da Soja:
escleródios que podem ser levados por implementos agrícolas infectados. Para evitar o problema, o agricultor deverá realizar uma desinfecção dos implementos, para isso poderá utilizar apenas água sob pressão.
Rotação de culturas: A rotação de culturas representa a principal alternativa para o desenvolvimento da agricultura sustentável, melhorando as características químicas, físicas e biológicas do solo. A manutenção do sistema plantio direto só é possível com a rotação de culturas. Entretanto, no caso específico do mofo- branco, a rotação de culturas deve ser essencialmente com gramíneas, as quais não são hospedeiras do fungo. O agricultor deve dar preferência para aquelas gramíneas que formam maior quantidade de palha. O cultivo consorciado de milho e Brachiaria spp. tem se destacado em programas de rotação, uma vez que forma ampla palhada sobre o solo e ainda apresenta retorno econômico para oagricultor.
que apresentam arquitetura de folhas eretas e porte baixo.
Período de floração concentrada: como os esporos do fungo Sclerotinia sclerotiorum, ao germinarem, encontram dificuldades em penetrar diretamente nos tecidos das hastes dos hospedeiros, o mesmo necessita da flor em senescência para melhor infectar as plantas. Assim sendo, quanto menor o período de floração, menor a probabilidade de infecção. Cultivares de ciclo indeterminado, as quais apresentam flores por maior período de tempo estão mais sujeitas à infecção.
Manejo dosolo: Entende-se por manejo do solo, a conservação química, física e biológica do mesmo. No caso do mofo-branco, quanto maior a porcentagem de matéria orgânica, maior será a quantidade e a diversidade de micro-organismos antagonistas, como o Trichoderma spp.
Em relação à qualidade química, podemos inferir que solos bem adubados, conforme necessidade da cultura, maior será a capacidade da planta em resistir à infecção e/ou colonização pelo patógeno, ou seja, plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O potássio, por exemplo, está envolvido na maior lignificação do tecido vegetal e, consequentemente, menor possibilidade de acamamento. Plantas acamadas significam maior pressão de doença, principalmente pelo microclima formado. Em relação à física, recomenda- se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez, os escleródios produzidos pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20cm. Entretanto, quando essa prática é repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo infestado nos perfis de 0 - 20cm, formando um banco de escleródios.
Controle biológico: Para o controle biológico utiliza-se de um organismo vivo no controle de outro organismo vivo, que pode ocorrer a partir de diferentes processos (antibiose, competição, parasitismo, etc.). No caso específico do mofo-branco, o controle biológico mais conhecido é através do uso de fungos do gênero Trichoderma. Trata-se de um micro-organismo vivo, sendo necessário que o mesmo se estabeleça e encontre condições para sobreviver e controlar o agente patogênico.
Controle químico com TIOFANATO CCAB 500 SC:
Dose de Uso: 1000ml/ha com volume de calda de 200 a 400L/ha em aplicações tratorizadas, de forma que a calda fungicida atinja as folhas, ramos, caules e flores na parte mais baixa das plantas. Aplicar o produto de forma preventiva no início da floração (R1). Se for necessário reaplicar o produto, a aplicação deverá ser com intervalo de 10 dias em relação à primeira, no estágio fenológico de floração plena (R2) e também deverá ser de caráter preventivo. É recomendado que o produto seja usado no manejo em rotação com fungicidas de outros grupos químicos.
Tratamento de Sementes:
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento (Máquinas de tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório excêntrico. Não deve-se fazer o tratamento das sementes diretamente na caixa semeadora e na lona, pois não é possível homogeneizar o fungicida de forma adequada nas sementes.
Para melhor homogeneização do TIOFANATO CCAB 500 SC nas sementes, o produto deverá ser misturado com água perfazendo um total máximo de 600ml de calda para tratar 100kg de sementes e deve-se adicionar corante específico para esta finalidade, seguindo as recomendações de uso do fabricante.
As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para o consumo humano ou animal.
Culturas | Dias |
Algodão | 14 dias |
Banana | |
Citros | |
Ervilha | |
Feijão | |
Manga | |
Melão | |
Trigo | |
Tomate | |
Maçã | 7 dias |
Morango | 3 dias |
Milho | |
Soja | 21 dias |
Algodão (tratamento de sementes) | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. |
Rosa | U.N.A. |
Pinhão manso | U.N.A. |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Azul PMS Blue 293 C
VER 06 28.08.2024
CULTURA | DOENÇA | DOSE | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | mL/100 litros de água | L/ha | ||
Algodão | Ramulária Ramularia areola | - | 0,6 a 0,8 | 3 |
Iniciar as aplicações preventivamente, antes do fechamento da cultura, repetindo a cada 10 a 15 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha. | ||||
Banana | Mal-de-Sigatoka Mycosphaerella musicola | 100 | 0,4 a 0,6 | 3 |
Realizar até 3 aplicações durante o período chuvoso, com intervalos de 30 a 45 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Utilizar o volume de aplicação de 400 - 600 L/ha. |
CULTURA | DOENÇA | DOSE | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | mL/100 litros de água | L/ha | ||
Cevada | Helmintosporiose Bipolaris sorokiniana | - | 0,875 a 1,225 | 2 |
Giberela Fusarium graminearum | 1,575 | |||
Para controle de helmintosporiose: realizar a primeira aplicação no início da inflorescência e a segunda com intervalo de 20 dias, ou na fase de enchimento dos grãos. Para controle de giberela: realizar a primeira aplicação no início do aparecimento dos sintomas da doença, com intervalo entre aplicações de 15 dias. Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha. | ||||
Citros | Mancha-preta ou Pinta-preta Phyllosticta citricarpa | 100 | - | 4 |
Verrugose Elsinoe australis | 2 | |||
Para o controle da Mancha-preta ou Pinta- preta: Iniciar o tratamento à partir de frutos com 1,5 cm de diâmetro, com intervalos de 40 dias. Para o controle da Verrugose: Aplicar no estágio de florescimento, sendo a primeira no estágio “palito de fósforo” e a segunda com 2/3 das "pétalas caídas”. Rotacionar sempre com fungicidas com modo de ação diferente. Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha. Recomenda-se adicionar sempre a calda de pulverização, Óleo Mineral ou Vegetal a 0,5%. | ||||
Ervilha | Oídio Erysiphe polygoni Erysiphe pisi | 100 | 0,7 | 3 |
Realizar a primeira aplicação nos primeiros sintomas das doenças com intervalos de 7 a 10 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Utilizar o volume de aplicação de 700 L/ha. | ||||
Feijão Amendoim Feijões Grão-de-bico Lentilha | Antracnose Colletotrichum lindemuthianum | - | 0,5 a 0,75 | 3 |
Iniciar as aplicações logo após a emergência da planta, repetindo na pré e pós florada. Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha. | ||||
Maçã | Mancha-foliar-da-gala Colletotrichum gloeosporioides | 100 | - | 3 |
Cancro-europeu Neonectria galligena | ||||
Realizar a primeira aplicação nos primeiros sinais da doença ou assim que as condições climáticas estiverem favoráveis, principalmente entre os meses de novembro a janeiro. Repetindo a cada 10 dias. Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha. | ||||
Manga | Antracnose Colletotrichum gloeosporioides | 100 a 150 | - | 2 |
Realizar a primeira aplicação quando os frutos estiverem formados. Repetindo a cada 10 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha. | ||||
Milheto | Mancha-foliar Exserohilum turcicum | - | 0,8 a 1,0 | 2 |
Iniciar as aplicações preventivamente, ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, sendo a primeira aplicação realizada quando a cultura apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e a segunda aplicação na emissão da folha bandeira (VT- pré pendoamento), reaplicando se necessário em intervalo de até 14 dias. |
VER 06 28.08.2024
CULTURA | DOENÇA | DOSE | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | mL/100 litros de água | L/ha | ||
Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha. | ||||
Milho | Mancha-de-Phaeosphaeria Phaeosphaeria maydis | - | 0,8 a 1,0 | 2 |
Podridão-de-diplodia Stenocarpella maydis | 0,6 a 1,0 | |||
Para o controle de Mancha-de-Phaeosphaeria: Realizar a primeira aplicação no 4º par de folhas, e a segunda no início da florada, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Para o controle de Podridão-de-diplodia: Realizar a primeira aplicação preventivamente, a partir do estádio V8, e reaplicar, caso necessário, com intervalo de 14 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha. | ||||
Morango | Mancha-foliar Diplocarpon earlianum | 100 | - | 1 |
Mancha-foliar Mycosphaerella fragariae | ||||
Realizar uma aplicação aos primeiros sinais das doenças, especialmente nos períodos de alta umidade e temperaturas entre 20 e 25°C. Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha | ||||
Pinhão-manso | Oídio Oidium spp. | 100 a 150 | - | 4 |
Iniciar aplicação ao detectar os primeiros sintomas, ou em condições favoráveis da doença, com intervalo de 7 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha. | ||||
Rosa | Mancha-negra Diplocarpon rosae | 100 | 0,7 | 5 |
Realizar aplicações anuais (iniciando-se logo após a primeira poda) com intervalos de 7 a 10 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Utilizar o volume de aplicação de 700 L/ha. | ||||
Soja | Crestamento-foliar Cercospora kikuchii | - | 0,6 a 0,8 | 2 |
Mancha-parda Septoria glycines | ||||
Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum | 1,0 | |||
Crestamento a Mancha-parda: Realizar a primeira aplicação no Estágio R5.1 (início da formação dos grãos) e a segunda 10 dias após a primeira aplicação, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente. Mofo-branco: Efetuar a primeira aplicação no início da floração (R1) e a segunda aplicação na floração plena (R2). Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha. | ||||
Sorgo | Antracnose Colletotrichum sublineolum | - | 1,225 | 2 |
Mancha-foliar Exserohilum turcicum | ||||
Realizar a primeira aplicação quando a cultura estiver no quarto par de folhas e a segunda no início da florada. Respeitar intervalo mínimo de 10 dias entre aplicações. Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha. |
VER 06 28.08.2024
CULTURA | DOENÇA | DOSE | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | mL/100 litros de água | L/ha | ||
Tomate | Septoriose Septoria lycopersici | 100 | - | 2 |
Realizar a primeira aplicação aos primeiros sinais da doença, ou assim que as condições climáticas estiverem favoráveis, ou seja, alta umidade e temperatura entre 25 e 30°C. Respeitar intervalo mínimo de 10 dias entre aplicações. Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha. | ||||
Trigo Aveia Centeio Triticale | Giberela Fusarium graminearum | - | 1,575 | 2 |
Realizar a primeira aplicação no início do aparecimento dos sintomas da doença, com intervalo entre aplicações de 15 dias. Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha. |
CULTURA | DOENÇA | Dose mL/100 kg de sementes | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | |||
Algodão | Ramulose Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | 300 | 1 |
Soja | Antracnose Colletotrichum dematium | 125 a 150 | 1 |
Antracnose Colletotrichum truncatum | 100 a 150 | ||
Mancha-púrpura-da-semente Cercospora kikuchii | |||
Fungo-de-armazenamento Aspergillus spp. | |||
Murcha-de-Fusarium Fusarium oxysporum | |||
Podridão-do-colo Fusarium pallidoroseum | |||
Phomopsis-da-semente Phomopsis sojae | |||
O tratamento de sementes deve ser através de máquinas apropriadas, e deve ser usado corante específico para tratamento de sementes. O corante deve ser adicionado em água com o fungicida, misturando-se com as sementes que serão plantadas logo em seguida. Recomenda-se utilizar 15 mL de corante/100 kg de sementes. As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para consumo humano ou animal. O tratamento deverá ser feito em local arejado e específico para este fim. Utilizar sementes limpas (livres de poeiras e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor). Misturar homogeneamente o produto às sementes. Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras. Secar as sementes tratadas à sombra, em local adequado. Não deixar sementes tratadas expostas na superfície do solo. Semear em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme. |
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Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação. No preparo da calda, a agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do pulverizador até 1/3 da capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Aplicação terrestre:
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno.
Utilizar gotas de classe Média – M.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que utilizarem equipamentos específicos o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo com cada situação.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Amendoim | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Aveia | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Centeio | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Cevada | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Citros | Phyllosticta citricarpa | Mancha-preta, Pinta-preta | Ver detalhes |
Ervilha | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Feijões | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Lentilha | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Maçã | Neonectria galligena | CANCRO EUROPEU | Ver detalhes |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Milheto | Exserohilum turcicum | Helminthosporium, Mancha-foliar Milho | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Morango | Diplocarpon earlianum | Mancha-de-Diplocarpon, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Pinhão manso | Oidium spp. | Oídio | Ver detalhes |
Rosa | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Soja | Phomopsis sojae | Phomopsis-da-semente | Ver detalhes |
Sorgo | Colletotrichum sublineolum | Antracnose | Ver detalhes |
Tomate | Septoria lycopersici | Pinta-preta-pequena, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Triticale | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Consulte um Engenheiro Agrônomo.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Aplicação aérea:
Indicado para as culturas do algodão, aveia, banana, citros, ervilha, feijão, feijões, maçã, manga, milho, pinhão manso, rosa, soja, sorgo, trigo, triticale e tomate.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes de gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
A vazão deve de ser de 10 a 40 L/ha, e a largura da faixa de disposição de 20 m.
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O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
As mesmas recomendações gerais para aplicação terrestre, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade.
Tratamento de sementes:
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento (Máquinas de Tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório excêntrico.
* Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
Para melhor homogeneização do TIOFANATO NORTOX nas sementes, o produto deverá ser misturado com água perfazendo um total máximo de 600 mL de calda para tratar 100 kg de sementes e adicionar CORANTE.
Após o tratamento, secar totalmente as sementes a sombra e realizar o plantio posteriormente. Utilize os EPIs recomendados no item “PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES” durante toda a operação de tratamentos de sementes.
Condições climáticas para aplicação:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
Umidade relativa do ar: 60% a 95%;
Velocidade do vento: 2 km/hora a 10 km/hora;
Temperatura: 20 a 27ºC ideal;
Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas;
Evitar as condições de inversão térmica;
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto.
Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
INSTRUÇÕES PARA CONTROLE DE MOFO-BRANO NA CULTURA DA SOJA:
Plantio de sementes sadias: o uso de sementes sadias e tratadas com fungicidas registrados representa a melhor forma de se evitar a introdução do patógeno na área, uma vez que esta representa uma das principais formas de disseminação. O fungo pode ser disseminado via semente na fase de micélio dormente. Desta forma, a análise sanitária da semente é de extrema importância para o agricultor. Sementes multiplicadas pelo próprio agricultor representam um risco ainda maior a sustentabilidade do negócio.
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Rotação de culturas: a rotação de culturas representa a principal alternativa para o desenvolvimento da agricultura sustentável, melhorando as características químicas, físicas e biológicas no solo. A manutenção do sistema plantio direto só é possível com a rotação de culturas. Entretanto, no caso específico do mofo branco, a rotação de culturas deve ser essencialmente com gramíneas, as quais não são hospedeiras do fungo. O agricultor deve dar preferência para aquelas gramíneas que formam maior quantidade de palha. O cultivo consorciado de milho de Brachiaria spp., tem se destacado em programas de rotação, uma vez que forma ampla palhada sobre o solo e ainda apresenta retorno econômico para o agricultor.
erradicadas, uma vez que estas também são hospedeiras de mofo branco. O maior período sem plantas hospedeiras proporcionado pela integração lavoura-pecuária pode reduzir significativamente a fonte de inoculo.
Período de floração concentrada: como os esporos do fungo Sclerotinia sclerotiorum, ao germinarem, encontram dificuldades em penetrar diretamente nos tecidos das hastes dos hospedeiros, o mesmo necessita da flor em senescência para melhor infectar as plantas. Assim sendo, quanto menor o período de floração, menor a probabilidade de infecção. Cultivares de ciclo determinado, as quais apresentam flores por maior período de tempo estão mais sujeitas à infecção.
Manejo do solo: entende-se por manejo do solo, a conservação química, física e biológica do mesmo. No caso do mofo branco, quanto maior a porcentagem de matéria orgânica, maior será a quantidade e a diversidade de microrganismos antagonistas como o Trichoderma spp. Em relação à qualidade química, podemos inferir que solos bem adubados, conforme necessidade da cultura, maior será a capacidade da planta em resistir à infecção e/ou colonização pelo patógeno, ou seja, plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O potássio, por exemplo está envolvido na maior lignificação do tecido vegetal e, consequentemente, menor possibilidade de acamamento. Plantas acamadas significam maior pressão de doença, principalmente pelo microclima formado. Em relação à física, recomenda-se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez, os escleródios produzidos pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20 cm. Entretanto, quando essa prática é repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo infestado nos perfis de 0-20 cm, formando um banco de escleródios.
Controle biológico: para o controle biológico utiliza-se um organismo vivo no controle de outro organismo vivo, que pode ocorrer a partir de diferentes processos (antibiose, competição, parasitismo, etc). No caso específico do mofo branco, o controle biológico mais conhecido é através do uso de fungos do gênero Trichoderma. Trata-se de um microrganismo vivo, é necessário que o mesmo se estabeleça e encontre condições para sobreviver e controlar o agente patogênico.
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Dose de uso: 1000 mL/ha com volume de calda de 200 L/ha quando tratorizado ou 40 L/ha em aplicações aéreas. Recomendamos sempre utilizar a tecnologia mais adequada para o atingimento do alvo. Aplicar o produto de forma preventiva no início da floração (R1). Se for necessário reaplicar o produto, a aplicação deverá ser com intervalo de 10 dias em relação à primeira, no estágio fenológico de floração plena (R2) e também deverá ser de caráter preventivo. É recomendado que o produto seja usado no manejo em rotação com fungicidas de outros grupos químicos.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA |
Algodão, Amendoim, Aveia, Banana, Centeio, Citros, Ervilha, Feijão, Feijões, Grão-de-bico, Lentilha, Manga, Morango, Tomate, Trigo e Triticale | 14 dias |
Cevada | 30 dias |
Maçã | 7 dias |
Milheto, Milho e Sorgo | 3 dias |
Soja (Foliar) | 21 dias |
Algodão e Soja (Sementes) | (1) |
Rosa e Pinhão-manso | U.N.A |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
U.N.A = Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
Culturas | Doenças | Doses*** | Número máximo de aplicações |
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) | 300 mL p.c./100 Kg sementes (150 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Algodão | Ramularia aréola (Ramulária) | 600 – 800 mL p.c./ha (300 – 400 g i.a./ha) | 4 |
Banana | Mycosphaerella musicola (Mal-de-Sigatoka) | 750 – 1000 mL p.c./ha (375 – 500 g i.a./ha) | 4 |
Citros* | Elsinoe australis (Verrugose) | 50 a 100 mL p.c./100 L água (25 a 50 g i.a./100 L água) | 4 |
Citros* | Phyllosticta citricarpa (Pinta-preta) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 4 |
Ervilha | Erysiphe pisi (Oídio) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Ervilha | Erysiphe polygoni (Oídio) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Ervilha | Ascochyta pinodes (Mancha-de-Ascochyta) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Ervilha | Ascochyta pisi (Mancha-de-Ascochyta) | 100 mL p.c./100 L água 50 g i.a./100 L água) | 3 |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum (Antracnose) | 500 – 750 mL p.c./ha (250 – 374 g i.a./ha) | 3 |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum (Antracnose) | 140 mL p.c./100 Kg sementes (70 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Feijão | Fusarium solanif.sp. phaseoli (Podridão-radicular-seca) | 140 mL p.c./100 Kg sementes (70 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Feijão | Erysiphe polygoni (Oídio) | 500 – 750 mL p.c./ha (250 – 375 g i.a./ha) | 3 |
Maçã | Colletotrichum gloeosporioides (Mancha-foliar-da-gala) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Maçã | Neonectria galligena (Cancro-europeu) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Maçã | Cladosporium carpophilum (Sarna) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Maçã | Schizothyrium pomi (Sujeira-de-mosca) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Maçã | Venturia inaequalis (Sarna-da-macieira) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | 100 – 150 mL p.c./100 L água (50 - 75 g i.a./100 L água) | 2 |
Melão | Colletotrichum orbiculare (Antracnose) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Culturas | Doenças | Doses*** | Número máximo de aplicações |
Milho | Phaeosphaeria maydis (Mancha-de-Phaeosphaeria) | 800 – 1000 mL p.c./ha (400 – 500 g i.a./ha) | 2 |
Morango | Diplocarpon earlianum (Mancha-foliar) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 4 |
Morango | Mycosphaerella fragariae (Mancha-foliar) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 4 |
Pinhão-manso | Oidium sp. (Oídio) | 100 – 150 mL p.c./100 L água (50 – 75 g i.a./100 L água) | 4 |
Plantas ornamentais** | Diplocarpon rosae (Mancha-negra) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 5 |
Rosa | Diplocarpon rosae (Mancha-negra) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 5 |
Soja | Aspergillus spp. (Podridão-de-sementes) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 – 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Cercospora kikuchii (Crestamento-foliar) | 600 – 800 mL p.c./ha (300 – 400 g i.a./ha) | 2 |
Soja | Cercospora kikuchii (Mancha-púrpura-da- semente) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 - 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Colletotrichum dematium (Antracnose) | 125 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (62,5 – 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Colletotrichum truncatum (Antracnose) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 - 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Fusarium oxysporum (Murcha-de-Fusarium) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 - 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Fusarium pallidoroseum (Podridão-de-Fusarium) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 - 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Phomopsis sojae (Phomopsis-da-semente) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 - 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Microsphaera difusa (Oídio) | 900 mL p.c./ha (450 g i.a./ha) | 2 |
Soja | Sclerotinia sclerotiorum (Mofo-branco) | 1000 mL p.c./ha (500 g i.a./ha) | 2 |
Soja | Septoria glycines (Mancha-parda) | 600 – 800 mL p.c./ha (300 – 400 g i.a./ha) | 2 |
Tomate | Septoria lycopersici (Septoriose) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 2 |
Tomate | Sclerotinia sclerotiorum (Podridão-de-Sclerotinia) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 2 |
Trigo | Fusarium graminearum (Giberela) | 100 mL p.c./100L água (50 g i.a./100 L água) | 2 |
p.c. = produto comercial; i.a. = ingrediente ativo
* Adicionar à calda de pulverização óleo mineral ou vegetal emulsionável a 0,5% v/v.
** De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais todos os vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas, arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo (ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).
Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, antes de sua aplicação em maior escala.
*** As doses de Tiofanato 500 SC PLS CL1 em mL p.c./100 L de água são recomendadas para aplicações terrestres onde se empregam quantidades de água suficientes para promover o completo molhamento das folhas, flores e frutos das plantas.
ALGODÃO:
Ramulose: controle através de tratamento de sementes, que deve ser realizado imediatamente antes da semeadura.
Ramulária: realizar a aplicação preventiva, antes do fechamento da cultura e repetir em intervalos de 10 a 15 dias. Volume de calda: 200 L/ha.
BANANA:
Realizar até 4 aplicações com intervalos de 15 dias. Iniciar a aplicação ao surgirem os primeiros sintomas.
Volume de calda: 400 a 600 L/ha em aplicações terrestres convencionais utilizando somente água. Em aplicações de baixo volume terrestre, por meio de atomizador costal motorizado ou canhão “bananeiro”, e em aplicações aéreas deve-se utilizar 20 litros de calda por hectare sendo: 15 litros de água + 5 litros de óleo vegetal + 1% v/v de espalhante adesivo não iônico.
CITROS:
Verrugose: aplicar no florescimento, sendo a primeira na fase “palito de fósforo” e a segunda com 2/3 das pétalas caídas.
Pinta-preta: iniciar a aplicação quando os frutos atingirem diâmetro de 1,5 cm e repetir com intervalo de 40 dias, intercalando com fungicidas de outros grupos químicos.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
ERVILHA:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas da doença e repetir em intervalos de 7 a 10 dias.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
FEIJÃO:
Antracnose e podridão-radicular-seca: controle através de tratamento de sementes, que deve ser realizado imediatamente antes da semeadura.
Antracnose (foliar) e oídio: realizar a primeira aplicação aos 20 dias após a emergência das plantas, a segunda na pré-florada e a terceira na pós-florada. Volume de calda: 200 a 400 L/ha.
MAÇÃ:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas ou quando o clima for favorável ao aparecimento da doença, principalmente entre novembro a janeiro (período chuvoso). Realizar no máximo 3 aplicações com intervalos de 10 dias.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
MANGA:
Realizar a primeira aplicação quando os frutos estiverem formados e repetir em intervalo de 10 dias. Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
MELÃO:
Realizar as aplicações iniciando-se no início da frutificação com intervalos de 7 a 10 dias. Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
MILHO:
Realizar a primeira aplicação quando a cultura estiver com o 4º par de folhas e a segunda no início do florescimento.
Volume de calda: 200 a 300 L/ha.
MORANGO:
Realizar uma aplicação a cada período de florescimento ou frutificação, e em condições de alta umidade e temperaturas entre 20 a 25°C.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
PINHÃO MANSO:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas ou quando o clima for favorável ao aparecimento da doença. Repetir em intervalos de 7 dias.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
PLANTAS ORNAMENTAIS e ROSA:
Iniciar as aplicações logo após a poda e repetir em intervalos de 7 a 10 dias. Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
SOJA:
Podridão-de-sementes, mancha-púrpura-da-semente, antracnose, murcha-de-Fusarium, podridão-de- Fusarium e Phomopsis-da-semente: controle através de tratamento de sementes, que deve ser realizado imediatamente antes da semeadura.
Crestamento-foliar e mancha-parda: realizar a primeira aplicação no estádio R5.1 (formação dos grãos) e a segunda 10 dias após a primeira.
Mofo-branco: realizar a primeira aplicação no estádio R1 (início do florescimento) e a segunda no estádio R2 (plena floração).
Oídio: realizar a primeira aplicação no estádio R5 e a segunda entre 15 a 20 dias depois. Volume de calda para as aplicações foliares: 200 a 300 L/ha.
TOMATE:
Septoriose: iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas ou quando o clima for favorável ao aparecimento da doença (alta umidade e temperaturas entre 25 a 30°C). Repetir a aplicação em intervalo de 10 dias.
Podridão-de-Sclerotinia: o controle deverá ser realizado preventivamente, sendo a primeira aos 55 dias do transplante e a segunda após 10 dias.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
TRIGO:
Realizar a primeira aplicação na fase de emborrachamento e a segunda no início do florescimento. Volume de calda: 200 a 300 L/ha.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Citros | Elsinoe australis | Verrugose, Verrugose-da-laranja-doce | Ver detalhes |
Ervilha | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Feijão | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Maçã | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose, Mancha-foliar-da-gala | Ver detalhes |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Morango | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Pinhão manso | Oidium spp. | Oídio | Ver detalhes |
Plantas Ornamentais | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Rosa | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Tomate | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Trigo | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Agitar vigorosamente o produto em sua embalagem original. Diluir o Tiofanato 500 SC PLS CL1
diretamente na quantidade de água previamente estabelecida, até obter uma calda homogênea.
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.
Pulverização Foliar:
As pulverizações aéreas ou terrestres deverão ser uniformes procurando dar completa cobertura às partes foliares das plantas, inclusive as folhas da parte de baixo.
Via terrestre:
No caso de culturas anuais como: algodão, feijão, milho, soja e trigo, bem como melão, usar pulverizadores tratorizados com barra, dotados de bicos cônicos, densidade mínima de 50 – 70 gotas/cm2 com 250 micra.
No caso de culturas perenes como: banana, citros, maçã e manga, usar pulverizadores tratorizados tipo canhão ou turbo atomizador, dotados de bicos cônicos ou pistola apropriados para a aplicação de fungicidas. O volume de calda deve estar de acordo com a idade da planta, variedade e espaçamento, de modo a atingir toda a parte aérea da planta proporcionando uma cobertura total e uniforme das plantas.
No caso de culturas olerícolas como: ervilha, melão, morango, rosa e tomate, usar pulverizador costal manual ou estacionários, munido de barra e bicos cônicos de forma a proporcionar cobertura total e uniforme da parte aérea das plantas.
Via aérea:
Volume de aplicação: 30 – 40 L/ha de calda.
Altura de vôo com barra: 2 – 3 m; com Micronair: 3 – 4 m. Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
Tamanho/densidade das gotas: 180 - 220 micra, com mínimo de 60 gotas/cm2.
No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 – disco (core) inferior a 45°.
Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4, onde, para o ajuste do regulador de vazão/VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.
Condições Climáticas:
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 8 Km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir perdas por deriva e evaporação.
Em se tratando de aplicação aérea obedecer umidade relativa não inferior a 70%.
Instruções para controle de mofo-branco na cultura da soja:
Rotação de culturas: A rotação de culturas representa a principal alternativa para o desenvolvimento da agricultura sustentável, melhorando as características químicas, físicas e biológicas do solo. A manutenção do sistema plantio direto só é possível com a rotação de culturas. Entretanto, no caso específico do mofo-branco, a rotação de culturas deve ser essencialmente com gramíneas, as quais não são hospedeiras do fungo. O agricultor deve dar preferência para aquelas gramíneas que formam maior quantidade de palha. O cultivo consorciado de milho e Brachiaria spp. tem se destacado em programas de rotação, uma vez que forma ampla palhada sobre o solo e ainda apresenta retorno econômico para o agricultor.
. Período de floração concentrada: como os esporos do fungo Sclerotinia sclerotiorum, ao germinarem, encontram dificuldades em penetrar diretamente nos tecidos das hastes dos hospedeiros, o mesmo necessita da flor em senescência para melhor infectar as plantas. Assim sendo, quanto menor o período de floração, menor a probabilidade de infecção. Cultivares de ciclo indeterminado, as quais apresentam flores por maior período de tempo, estão mais sujeitas à infecção.
Manejo do solo: Entende-se por manejo do solo, a conservação química, física e biológica do mesmo. No caso do mofo-branco, quanto maior a porcentagem de matéria orgânica, maior será a quantidade e a diversidade de microorganismos antagonistas, como o Trichoderma spp.
Em relação à qualidade química, podemos inferir que em solos bem adubados, conforme necessidade da cultura, maior será a capacidade da planta em resistir à infecção e/ou colonização pelo patógeno, ou seja, plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O potássio, por exemplo, está envolvido na maior lignificação do tecido vegetal e, consequentemente, menor possibilidade de acamamento. Plantas acamadas significam maior pressão de doença, principalmente pelo microclima formado. Em relação à física, recomenda-se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez, os escleródios produzidos pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20 cm. Entretanto, quando essa prática é repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo infestado nos perfis de 0 - 20cm, formando um banco de escleródios.
Controle biológico: Para o controle biológico utiliza-se de um organismo vivo no controle de outro organismo vivo, que pode ocorrer a partir de diferentes processos (antibiose, competição, parasitismo, etc.). No caso específico do mofo-branco, o controle biológico mais conhecido é através do uso de fungos do gênero Trichoderma. Trata-se de um microorganismo vivo, sendo necessário que o mesmo se estabeleça e encontre condições para sobreviver e controlar o agente patogênico.
Dose de Uso: 1000 mL/ha com volume de calda de 200 a 400 L/ha em aplicações tratorizadas, de forma que a calda fungicida atinja as folhas, ramos, caules e flores na parte mais baixa das plantas. Aplicar o produto de forma preventiva no início da floração (R1). Se for necessário reaplicar o produto, a aplicação deverá ser com intervalo de 10 dias em relação à primeira, no estágio fenológico de floração plena (R2) e também deverá ser de caráter preventivo. É recomendado que o produto seja usado no manejo em rotação com fungicidas de outros grupos químicos.
Após a aplicação do Tiofanato 500 SC PLS CL1 proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado e imediatamente após a aplicação. A demora na limpeza do equipamento de pulverização, mesmo que por algumas horas, pode implicar na aderência do produto nas paredes do tanque do pulverizador, o que dificultará a sua limpeza completa.
Além de seguir as recomendações de limpeza do fabricante do equipamento, seguir os seguintes passos durante a limpeza do pulverizador:
Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado;
Remover fisicamente os eventuais depósitos visíveis de produto;
Fechar a barra, encher o tanque com água limpa, circular pelo sistema de pulverização por 5 minutos e, em seguida, esvaziar o tanque de forma que a água passe através das mangueiras, barras, filtros e bicos;
Repetir o passo 3 por no mínimo 3 vezes.
Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação e manuseio do produto. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.
Tratamento de Sementes:
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento (máquinas de tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório excêntrico. Não se deve fazer o tratamento das sementes diretamente na caixa semeadora e na lona, pois não é possível homogeneizar o fungicida de
forma adequada nas sementes.
Para melhor homogeneização do Tiofanato 500 SC PLS CL1 nas sementes, o produto deverá ser misturado com água perfazendo um total de 600 mL de calda para tratar 100 Kg de sementes. Deve- se adicionar corante específico para esta finalidade, seguindo as recomendações de uso do fabricante.
As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para o consumo humano ou animal.
Culturas | Dias |
Algodão | 14 |
Banana | |
Citros | |
Ervilha | |
Feijão | |
Manga | |
Melão | |
Tomate | |
Trigo | |
Maçã | 7 |
Milho | 3 |
Morango | |
Soja | 21 |
Algodão (tratamento de sementes) | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego |
Feijão (tratamento de sementes) | |
Soja (tratamento de sementes) | |
Rosa | U.N.A. |
Pinhão-manso | |
Plantas ornamentais |
U.N.A.: Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
Culturas | Doenças | Doses** | Número máximo de aplicações |
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) | 300 mL p.c./100 Kg sementes (150 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Algodão | Ramularia areola (Ramulária) | 600 – 800 mL p.c./ha (300 – 400 g i.a./ha) | 4 |
Banana | Mycosphaerella musicola (Mal-de-Sigatoka) | 750 – 1000 mL p.c./ha (375 – 500 g i.a./ha) | 4 |
Citros* | Elsinoe australis (Verrugose) | 50 a 100 mL p.c./100 L água (25 a 50 g i.a./100 L água) | 4 |
Citros* | Phyllosticta citricarpa (Pinta-preta) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 4 |
Ervilha | Erysiphe pisi (Oídio) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Ervilha | Erysiphe polygoni (Oídio) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Ervilha | Ascochyta pinodes (Mancha-de-Ascochyta) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Ervilha | Ascochyta pisi (Mancha-de-Ascochyta) | 100 mL p.c./100 L água 50 g i.a./100 L água) | 3 |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum (Antracnose) | 500 – 750 mL p.c./ha (250 – 374 g i.a./ha) | 3 |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum (Antracnose) | 140 mL p.c./100 Kg sementes (70 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Feijão | Fusarium solani f.sp. phaseoli (Podridão-radicular-seca) | 140 mL p.c./100 Kg sementes (70 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Feijão | Erysiphe polygoni (Oídio) | 500 – 750 mL p.c./ha (250 – 375 g i.a./ha) | 3 |
Maçã | Colletotrichum gloeosporioides (Mancha-foliar-da-gala) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Maçã | Neonectria galligena (Cancro-europeu) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Maçã | Cladosporium carpophilum (Sarna) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Maçã | Schizothyrium pomi (Sujeira-de-mosca) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Maçã | Venturia inaequalis (Sarna-da-macieira) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | 100 – 150 mL p.c./100 L água (50 - 75 g i.a./100 L água) | 2 |
Melão | Colletotrichum orbiculare (Antracnose) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 3 |
Milho | Phaeosphaeria maydis (Mancha-de-Phaeosphaeria) | 800 – 1000 mL p.c./ha (400 – 500 g i.a./ha) | 2 |
Culturas | Doenças | Doses** | Número máximo de aplicações |
Morango | Diplocarpon earlianum (Mancha-foliar) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 4 |
Morango | Mycosphaerella fragariae (Mancha-foliar) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 4 |
Pinhão- manso | Oidium sp. (Oídio) | 100 – 150 mL p.c./100 L água (50 – 75 g i.a./100 L água) | 4 |
Rosa | Diplocarpon rosae (Mancha-negra) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 5 |
Soja | Aspergillus spp. (Podridão-de-sementes) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 – 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Cercospora kikuchii (Crestamento-foliar) | 600 – 800 mL p.c./ha (300 – 400 g i.a./ha) | 2 |
Soja | Cercospora kikuchii (Mancha-púrpura-da-semente) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 - 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Colletotrichum dematium (Antracnose) | 125 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (62,5 – 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Colletotrichum truncatum (Antracnose) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 - 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Fusarium oxysporum (Murcha-de-Fusarium) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 - 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Fusarium pallidoroseum (Podridão-de-Fusarium) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 - 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Phomopsis sojae (Phomopsis-da-semente) | 100 – 150 mL p.c./100 Kg sementes (50 - 75 g i.a./100 Kg sementes) | 1 |
Soja | Microsphaera difusa (Oídio) | 900 mL p.c./ha (450 g i.a./ha) | 2 |
Soja | Sclerotinia sclerotiorum (Mofo-branco) | 1000 mL p.c./ha (500 g i.a./ha) | 2 |
Soja | Septoria glycines (Mancha-parda) | 600 – 800 mL p.c./ha (300 – 400 g i.a./ha) | 2 |
Tomate | Septoria lycopersici (Septoriose) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 2 |
Tomate | Sclerotinia sclerotiorum (Podridão-de-Sclerotinia) | 100 mL p.c./100 L água (50 g i.a./100 L água) | 2 |
Trigo | Fusarium graminearum (Giberela) | 100 mL p.c./100L água (50 g i.a./100 L água) | 2 |
p.c. = produto comercial; i.a. = ingrediente ativo
* Adicionar à calda de pulverização óleo mineral ou vegetal emulsionável a 0,5% v/v.
** As doses de Tiofanato 500 SC Proventis em mL p.c./100 L de água são recomendadas para aplicações terrestres onde se empregam quantidades de água suficientes para promover o completo molhamento das folhas, flores e frutos das plantas.
ALGODÃO:
Ramulose: controle através de tratamento de sementes, que deve ser realizado imediatamente antes da semeadura.
Ramulária: realizar a aplicação preventiva, antes do fechamento da cultura e repetir em intervalos de 10 a 15 dias. Volume de calda: 200 L/ha.
BANANA:
Realizar até 4 aplicações com intervalos de 15 dias. Iniciar a aplicação ao surgirem os primeiros sintomas.
Volume de calda: 400 a 600 L/ha em aplicações terrestres convencionais utilizando somente água. Em aplicações de baixo volume terrestre, por meio de atomizador costal motorizado ou canhão “bananeiro”,
e em aplicações aéreas deve-se utilizar 20 litros de calda por hectare sendo: 15 litros de água + 5 litros de óleo vegetal + 1% v/v de espalhante adesivo não iônico.
CITROS:
Verrugose: aplicar no florescimento, sendo a primeira na fase “palito de fósforo” e a segunda com 2/3 das pétalas caídas.
Pinta-preta: iniciar a aplicação quando os frutos atingirem diâmetro de 1,5 cm e repetir com intervalo de 40 dias, intercalando com fungicidas de outros grupos químicos.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
ERVILHA:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas da doença e repetir em intervalos de 7 a 10 dias.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
FEIJÃO:
Antracnose e podridão-radicular-seca: controle através de tratamento de sementes, que deve ser realizado imediatamente antes da semeadura.
Antracnose (foliar) e oídio: realizar a primeira aplicação aos 20 dias após a emergência das plantas, a segunda na pré-florada e a terceira na pós-florada. Volume de calda: 200 a 400 L/ha.
MAÇÃ:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas ou quando o clima for favorável ao aparecimento da doença, principalmente entre novembro a janeiro (período chuvoso). Realizar no máximo 3 aplicações com intervalos de 10 dias.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
MANGA:
Realizar a primeira aplicação quando os frutos estiverem formados e repetir em intervalo de 10 dias. Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
MELÃO:
Realizar as aplicações iniciando-se no início da frutificação com intervalos de 7 a 10 dias. Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
MILHO:
Realizar a primeira aplicação quando a cultura estiver com o 4º par de folhas e a segunda no início do florescimento.
Volume de calda: 200 a 300 L/ha.
MORANGO:
Realizar uma aplicação a cada período de florescimento ou frutificação, e em condições de alta umidade e temperaturas entre 20 a 25°C.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
PINHÃO MANSO:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas ou quando o clima for favorável ao aparecimento da doença. Repetir em intervalos de 7 dias.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
ROSA:
Iniciar as aplicações logo após a poda e repetir em intervalos de 7 a 10 dias. Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
SOJA:
Podridão-de-sementes, mancha-púrpura-da-semente, antracnose, murcha-de-Fusarium, podridão-de- Fusarium e Phomopsis-da-semente: controle através de tratamento de sementes, que deve ser realizado imediatamente antes da semeadura.
Crestamento-foliar e mancha-parda: realizar a primeira aplicação no estádio R5.1 (formação dos grãos) e a segunda 10 dias após a primeira.
Mofo-branco: realizar a primeira aplicação no estádio R1 (início do florescimento) e a segunda no estádio R2 (plena floração).
Oídio: realizar a primeira aplicação no estádio R5 e a segunda entre 15 a 20 dias depois. Volume de calda para as aplicações foliares: 200 a 300 L/ha.
TOMATE:
Septoriose: iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas ou quando o clima for favorável ao aparecimento da doença (alta umidade e temperaturas entre 25 a 30°C). Repetir a aplicação em intervalo de 10 dias.
Podridão-de-Sclerotinia: o controle deverá ser realizado preventivamente, sendo a primeira aos 55 dias do transplante e a segunda após 10 dias.
Volume de calda: 700 a 1000 L/ha.
TRIGO:
Realizar a primeira aplicação na fase de emborrachamento e a segunda no início do florescimento. Volume de calda: 200 a 300 L/ha.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Citros | Elsinoe australis | Verrugose, Verrugose-da-laranja-doce | Ver detalhes |
Ervilha | Ascochyta pinodes | Mancha-de-Ascochyta | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Maçã | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose, Mancha-foliar-da-gala | Ver detalhes |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Morango | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Pinhão manso | Oidium spp. | Oídio | Ver detalhes |
Rosa | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Soja | Colletotrichum dematium | Antracnose | Ver detalhes |
Tomate | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Trigo | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Agitar vigorosamente o produto em sua embalagem original. Diluir o Tiofanato 500 SC Proventis
diretamente na quantidade de água previamente estabelecida, até obter uma calda homogênea.
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.
Pulverização Foliar:
As pulverizações aéreas ou terrestres deverão ser uniformes procurando dar completa cobertura às partes foliares das plantas, inclusive as folhas da parte de baixo.
Via terrestre:
No caso de culturas anuais como: algodão, feijão, milho, soja e trigo, bem como melão, usar pulverizadores tratorizados com barra, dotados de bicos cônicos, densidade mínima de 50 – 70 gotas/cm2 com 250 micra.
No caso de culturas perenes como: banana, citros, maçã e manga, usar pulverizadores tratorizados tipo canhão ou turbo atomizador, dotados de bicos cônicos ou pistola apropriados para a aplicação de fungicidas. O volume de calda deve estar de acordo com a idade da planta, variedade e espaçamento, de modo a atingir toda a parte aérea da planta proporcionando uma cobertura total e uniforme das plantas.
No caso de culturas olerícolas como: ervilha, melão, morango, rosa e tomate, usar pulverizador costal manual ou estacionários, munido de barra e bicos cônicos de forma a proporcionar cobertura total e uniforme da parte aérea das plantas.
Via aérea:
Volume de aplicação: 30 – 40 L/ha de calda.
Altura de vôo com barra: 2 – 3 m; com Micronair: 3 – 4 m. Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
Tamanho/densidade das gotas: 180 - 220 micra, com mínimo de 60 gotas/cm2.
No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 – disco (core) inferior a 45°.
Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4, onde, para o ajuste do regulador de vazão/VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.
Condições Climáticas:
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 8 Km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir perdas por deriva e evaporação.
Em se tratando de aplicação aérea obedecer a umidade relativa não inferior a 70%.
Instruções para controle de mofo-branco na cultura da soja:
Rotação de culturas: A rotação de culturas representa a principal alternativa para o desenvolvimento da agricultura sustentável, melhorando as características químicas, físicas e biológicas do solo. A manutenção do sistema plantio direto só é possível com a rotação de culturas. Entretanto, no caso específico do mofo-branco, a rotação de culturas deve ser essencialmente com gramíneas, as quais não são hospedeiras do fungo. O agricultor deve dar preferência para aquelas gramíneas que formam maior quantidade de palha. O cultivo consorciado de milho e Brachiaria spp. tem se destacado em programas de rotação, uma vez que forma ampla palhada sobre o solo e ainda apresenta retorno econômico para o agricultor.
. Período de floração concentrada: como os esporos do fungo Sclerotinia sclerotiorum, ao germinarem, encontram dificuldades em penetrar diretamente nos tecidos das hastes dos hospedeiros, o mesmo necessita da flor em senescência para melhor infectar as plantas. Assim sendo, quanto menor o período de floração, menor a probabilidade de infecção. Cultivares de ciclo indeterminado, as quais apresentam flores por maior período de tempo, estão mais sujeitas à infecção.
Manejo do solo: Entende-se por manejo do solo, a conservação química, física e biológica do mesmo. No caso do mofo-branco, quanto maior a porcentagem de matéria orgânica, maior será a quantidade e a diversidade de microorganismos antagonistas, como o Trichoderma spp.
Em relação à qualidade química, podemos inferir que em solos bem adubados, conforme necessidade da cultura, maior será a capacidade da planta em resistir à infecção e/ou colonização pelo patógeno,
ou seja, plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O potássio, por exemplo, está envolvido na maior lignificação do tecido vegetal e, consequentemente, menor possibilidade de acamamento. Plantas acamadas significam maior pressão de doença, principalmente pelo microclima formado. Em relação à física, recomenda-se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez, os escleródios produzidos pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20 cm. Entretanto, quando essa prática é repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo infestado nos perfis de 0 - 20cm, formando um banco de escleródios.
Controle biológico: Para o controle biológico utiliza-se de um organismo vivo no controle de outro organismo vivo, que pode ocorrer a partir de diferentes processos (antibiose, competição, parasitismo, etc.). No caso específico do mofo-branco, o controle biológico mais conhecido é através do uso de fungos do gênero Trichoderma. Trata-se de um microorganismo vivo, sendo necessário que o mesmo se estabeleça e encontre condições para sobreviver e controlar o agente patogênico.
Dose de Uso: 1000 mL/ha com volume de calda de 200 a 400 L/ha em aplicações tratorizadas, de forma que a calda fungicida atinja as folhas, ramos, caules e flores na parte mais baixa das plantas. Aplicar o produto de forma preventiva no início da floração (R1). Se for necessário reaplicar o produto, a aplicação deverá ser com intervalo de 10 dias em relação à primeira, no estágio fenológico de floração plena (R2) e também deverá ser de caráter preventivo. É recomendado que o produto seja usado no manejo em rotação com fungicidas de outros grupos químicos.
Após a aplicação do Tiofanato 500 SC Proventis proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado e imediatamente após a aplicação. A demora na limpeza do equipamento de pulverização, mesmo que por algumas horas, pode implicar na aderência do produto nas paredes do tanque do pulverizador, o que dificultará a sua limpeza completa.
Além de seguir as recomendações de limpeza do fabricante do equipamento, seguir os seguintes passos durante a limpeza do pulverizador:
Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado;
Remover fisicamente os eventuais depósitos visíveis de produto;
Fechar a barra, encher o tanque com água limpa, circular pelo sistema de pulverização por 5 minutos e, em seguida, esvaziar o tanque de forma que a água passe através das mangueiras, barras, filtros e bicos;
Repetir o passo 3 por no mínimo 3 vezes.
Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação e manuseio do produto. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.
Tratamento de Sementes:
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento (máquinas de tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório excêntrico. Não se deve fazer o tratamento das sementes diretamente na caixa semeadora e na lona, pois não é possível homogeneizar o fungicida de forma adequada nas sementes.
Para melhor homogeneização do Tiofanato 500 SC Proventis nas sementes, o produto deverá ser misturado com água perfazendo um total de 600 mL de calda para tratar 100 Kg de sementes. Deve- se adicionar corante específico para esta finalidade, seguindo as recomendações de uso do fabricante. As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para o consumo humano ou animal.
Culturas | Dias |
Algodão | 14 |
Banana |
Culturas | Dias |
Citros | |
Ervilha | |
Feijão | |
Manga | |
Melão | |
Tomate | |
Trigo | |
Maçã | 7 |
Milho | 3 |
Morango | |
Soja | 21 |
Algodão (tratamento de sementes) | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego |
Feijão (tratamento de sementes) | |
Soja (tratamento de sementes) | |
Rosa | U.N.A. |
Pinhão-manso |
U.N.A.: Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
Em Pulverização da Parte Aérea:
CULTURAS | DOENÇA Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |
L/100L água | L/ha | ||||
ALGODÃO | Ramulária (Ramularia areola) | - | 0,6 – 0,8 | 04 | TERRESTRE: 200 AÉREA: 30 - 40 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente, antes do fechamento da cultura, repetindo-se a cada 10 a 15 dias. | |||||
BANANA | Mal-de-Sigatoka (Mycosphaerella musicola) | 0,1 | 0,4 - 0,6 | 03 | TERRESTRE: 700 - 1000 AÉREA: 30 - 40 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar aplicações durante o período chuvoso, com intervalos de 30 a 45 dias. | |||||
CITROS | Verrugose (Elsinoe australis) | 0,1 | - | 02 | TERRESTRE: 700 - 1000 |
Mancha-preta (Phyllosticta citricarpa) | 04 | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: No caso de Verrugose, realizar a primeira aplicação no estágio de florescimento "palito de fósforo" e a segunda com "2/3 das pétalas caídas". No caso de Mancha-preta, iniciar o tratamento a partir de frutos com 1,5 cm de diâmetro, com intervalos de 40 dias, sempre intercalando a aplicação com produtos de outros grupos químicos. Adicionar sempre à calda de pulverização Óleo Mineral ou Vegetal a 0,5%. | |||||
ERVILHA | Oídio (Erysiphe polygoni) (Erysiphe pisi) | 0,1 | 0,7 | 03 | TERRESTRE: 700 - 1000 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar a aplicação nos primeiros sintomas das doenças, com intervalos de 7 a 10 dias. |
CULTURAS | DOENÇA Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |
L/100L água | L/ha | ||||
FEIJÃO | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | - | 0,5 – 0,75 | 03 | TERRESTRE: 200 - 300 AÉREA: 30 - 40 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A primeira pulverização deverá ser realizada aos 20 dias após a emergência e as demais em pré e pós florada. | |||||
MAÇÃ | Sarna-da-macieira (Venturia inaequalis) (Cladosporium carpophilum) | 0,1 | - | 03 | TERRESTRE: 700 - 1000 |
Podridão-amarga (Colletotrichum gloesporioides) | |||||
Sujeira-da-mosca (Schizothyrium pomi) | |||||
Cancro-europeu (Neonectria galligena) | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Concentrar as aplicações de novembro a janeiro (período chuvoso), com intervalos de 10 dias. | |||||
MANGA | Antracnose (Colletotrichum gloesporioides) | 0,1 – 0,15 | - | 02 | TERRESTRE: 700 - 1000 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação com intervalo de 10 dias. A primeira aplicação deverá ocorrer quando os frutos estiverem formados. | |||||
MELÃO | Antracnose (Colletotrichum orbiculare) | 0,1 | - | 03 | TERRESTRE: 700 - 1000 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar as primeiras aplicações no início da frutificação, com intervalos de 7 a 10 dias. | |||||
MILHO | Mancha-de-Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | - | 0,8 – 1,0 | 02 | TERRESTRE: 200 AÉREA: 30 - 40 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A primeira aplicação no 4º par de folhas e a segunda no início da florada. | |||||
MORANGO | Mancha-foliar (Mycosphaerella fragariae) | 0,1 | - | 04 | TERRESTRE: 700 - 1000 |
Mancha-de-Diplocarpon (Diplocarpon earlianum) | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar uma aplicação a cada período de florescimento ou frutificação, totalizando 4 pulverizações. |
CULTURAS | DOENÇA Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |
L/100L água | L/ha | ||||
PINHÃO- MANSO | Oídio (Oidium sp.) | 0,1 - 0,15 | - | 04 | TERRESTRE: 1250 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar a aplicação ao detectar os primeiros sintomas ou em condições favoráveis à doença. Realizar no máximo 4 aplicações em intervalos semanais. | |||||
ROSA | Mancha-negra (Diplocarpon rosae) | 0,1 | 0,7 | 05 | TERRESTRE: 700 - 1000 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar até 5 aplicações anuais (iniciando-se logo após a primeira poda) com intervalos de 7 a 10 dias. | |||||
SOJA | Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | - | 0,6 - 0,8 | 02 | TERRESTRE: 200 AÉREA: 30 - 40 |
Mancha-parda (Septoria glycines) | |||||
Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | - | 1,0 | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: No caso de Crestamento-foliar e Mancha-parda, efetuar a primeira aplicação no Estágio R5.1 (início da formação dos grãos) e a segunda 10 dias após a primeira. No caso do Mofo-branco, realizar a primeira aplicação no início da floração (R1) e a segunda na floração plena (R2). | |||||
TOMATE | Septoriose (Septoria lycopersici) | 0,1 | - | 02 | TERRESTRE: 700 - 1000 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A primeira pulverização deve ser feita ao surgirem os primeiros sintomas e a segunda 10 dias após. Para a Podridão-de- Sclerotinia o controle deverá ser realizado preventivamente, sendo a primeira aos 55 dias do transplante e a segunda 10 dias após. | |||||
TRIGO | Fusariose (Fusarium graminearum) | 0,1 | - | 02 | TERRESTRE: 700 - 1000 AÉREA: 30 - 40 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação na fase de emborrachamento e a segunda no início do florescimento. |
Em Tratamento de Sementes:
CULTURAS | DOENÇA Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial (L/100 Kg de sementes) | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA |
ALGODÃO | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | 0,3 | 01 | 600 mL / 100 kg de sementes |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O tratamento das sementes deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. | ||||
SOJA | Podridão-do-colo (Fusarium pallidoroseum) | 0,1 – 0,15 | 01 | 600 mL / 100 kg de sementes |
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | ||||
Phomopsis-da-semente (Phomopsis sojae) | ||||
Mancha-púrpura-da-semente (Cercospora kikuchii) | ||||
Fungo-do-armazenamento (Aspergillus spp) | ||||
Murcha-de-Fusarium (Fusarium oxysporum) | ||||
Antracnose (Colletotrichum dematium) | 0,125 – 0,150 | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O tratamento das sementes deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Citros | Elsinoe australis | Verrugose, Verrugose-da-laranja-doce | Ver detalhes |
Ervilha | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Maçã | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose, Mancha-foliar-da-gala | Ver detalhes |
Manga | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Morango | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Pinhão manso | Oidium spp. | Oídio | Ver detalhes |
Rosa | Diplocarpon rosae | Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Soja | Phomopsis sojae | Phomopsis-da-semente | Ver detalhes |
Tomate | Septoria lycopersici | Pinta-preta-pequena, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Primeiramente agitar vigorosamente o produto em sua embalagem original. A seguir, diluir o VASTO diretamente na quantidade de água previamente estabelecida, de acordo com o modo de aplicação, até obter uma calda homogênea.
0BS.: Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.
Para uso em tratamento de sementes:
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento (máquinas de tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório excêntrico. Não se aconselha o tratamento de sementes diretamente na caixa semeadora e na lona. Para melhor homogeneização do VASTO nas sementes, o produto deverá ser misturado com água perfazendo um total máximo de 600 mL de calda para tratar 100 kg de sementes.
OBS.: Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.
Para pulverização da parte aérea:
Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura. Utilize sempre tecnologia de aplicação que ofereça boa cobertura das plantas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Uso de equipamentos de aplicação via pulverização terrestre: Usar pulverizadores tratorizados, dotados de bicos cônicos, densidade mínima de 50-70 gotas/cm2 com 250 micra.
No caso da cultura da manga, usar pulverizadores tratorizados dotados de bicos cônicos ou pistola apropriados para a aplicação de fungicidas. O volume de calda deve estar de acordo com a idade da planta, variedade e espaçamento, de modo a atingir toda a parte aérea da planta proporcionando uma cobertura homogênea da calda.
O volume e calda indicado em intervalo é variável conforme o estádio de desenvolvimento da planta, para a cultura de citros considerar volume médio de 10 L/planta.
Utilizar esta modalidade de aplicação nas culturas de: Algodão, Banana, Feijão, Milho, Soja e Trigo.
Volume de aplicação: 30-40 L/ha de calda.
Altura de vôo com barra: 2-3 m, com Micronair: 3-4 m.
Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
Tamanho/densidade de gota: 180-220 micra, com mínimo de 60 gotas/cm2.
No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 - disco (core) inferior a 45°.
Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4, onde, para o ajuste do regulador de vazão/VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo a ventos de até 8 Km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir perdas por deriva e evaporação.
Em se tratando de aplicação aérea obedecer à umidade relativa não inferior a 70%.
Rotação de culturas: A rotação de culturas representa a principal alternativa para o desenvolvimento da agricultura sustentável, melhorando as características químicas, físicas e biológicas do solo. A manutenção do sistema plantio direto só é possível com a rotação de culturas. Entretanto, no caso específico do mofo branco, a rotação de culturas deve ser essencialmente com gramíneas, as quais não são hospedeiras do fungo. O agricultor deve dar preferência para aquelas gramíneas que formam maior quantidade de palha. O cultivo consorciado de milho e Brachiaria spp. tem se destacado em programas de rotação, uma vez que forma ampla palhada sobre o solo e ainda apresenta retorno econômico para o agricultor.
muitas plantas daninhas tidas como hospedeiras. Entretanto, plantas infestantes comuns nas lavouras de soja como o leiteiro, o picão-preto e o joá-de-capote devem ser erradicadas, uma vez que estas também são hospedeiras do mofo branco. O maior período sem plantas hospedeiras, proporcionado pela integração lavoura- pecuária, pode reduzir significativamente a fonte de inóculo.
Período de floração concentrada - como os esporos do fungo Sclerotinia sclerotiorum, ao germinarem, encontram dificuldades em penetrar diretamente nos tecidos das hastes dos hospedeiros, o mesmo necessita da flor em senescência para melhor infectar as plantas. Assim sendo, quanto menor o período de floração, menor a probabilidade de infecção. Cultivares de ciclo indeterminado, as quais apresentam flores por maior período de tempo estão mais sujeitas à infecção.
Manejo do solo: Entende-se por manejo do solo, a conservação química, física e biológica do mesmo. No caso do mofo branco, quanto maior a porcentagem de matéria orgânica, maior será a quantidade e a diversidade de microrganismos antagonistas, como o Trichoderma spp. Em relação à qualidade química, podemos inferir que solos bem adubados, conforme necessidade da cultura, maior será a capacidade da planta em resistir à infecção e/ou colonização pelo patógeno, ou seja, plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O potássio, por exemplo, está envolvido na maior lignificação do tecido vegetal e, consequentemente, menor possibilidade de acamamento. Plantas acamadas significam maior pressão de doença, principalmente pelo microclima formado. Em relação à física, recomenda-se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez, os escleródios produzidos pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20 cm. Entretanto, quando essa prática é repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo infestado nos perfis de 0-20 cm, formando um banco de escleródios.
Controle biológico: Para o controle biológico utiliza-se um organismo vivo no controle de outro organismo vivo, que pode ocorrer a partir de diferentes processos (antibiose, competição, parasitismo, etc.). No caso específico do mofo branco, o controle biológico mais conhecido é através do uso de fungos do gênero Trichoderma. Trata-se de um microrganismo vivo, é necessário que o mesmo se estabeleça e encontre condições para sobreviver e controlar o agente patogênico.
Dose de uso: 1,0 L/ha com volume de calda de 200L/ha quando tratorizado ou 30-40 L/ha em aplicações aéreas. Recomenda-se sempre utilizar a tecnologia mais adequada para que se atinja o alvo. Aplicar o produto de forma preventiva no início da floração (R1). Se for necessário reaplicar o produto, a aplicação deverá ser com intervalo de 10 dias em relação a primeira, no estágio fenológico de floração plena (R2) e deverá ser de caráter preventivo. É recomendado que o produto seja usado no manejo em rotação com fungicidas de outros grupos químicos.
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) |
Algodão, banana, citros, ervilha, feijão, manga, melão, tomate e trigo | 14 |
Algodão e soja (tratamento de sementes) | (1) |
Maçã | 07 |
Milho e morango | 03 |
Pinhão-manso e rosa | U.N.A. |
Soja | 21 |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
U.N.A. = Uso Não Alimentar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.