Cultura | Doença Nome comum/ Nome científico | Dose(1) | ||
L p.c./ha | Volume de calda (2) (L/ha) | Número máximo de aplicações | ||
Algodão | Mancha de ramulária Ramularia areola | 0,30 - 0,50(3) | 150 | 3 |
Mancha de alternaria Alternaria alternata | ||||
Antracnose Colletotrichum gossypii | ||||
Amendoim | Cercosporiose Cercospora arachidicola | 0,40 – 0,60 | 200 | 4 |
Mancha preta Pseudocercospora personata | ||||
Ferrugem marrom Puccinia arachidis | 0,50 – 0,60 | |||
Batata | Pinta preta Alternaria grandis | 0,30 – 0,50 | 400 | 3 |
Café | Cercosporiose Cercospora coffeicola | 0,60 - 0,80(4) | 400 | 3 |
Ferrugem do cafeeiro Hemileia vastatrix |
Cultura | Doença Nome comum/ Nome científico | Dose(1) | ||
L p.c./ha | Volume de calda (2) (L/ha) | Número máximo de aplicações | ||
Cana-de-açúcar | Podridão negra Ceratocystis paradoxa | 0,50 - 0,60(3) | 150 | 1 |
Ferrugem alaranjada Puccinia kuehnii | 0,50 - 0,70(3) | 3 | ||
Ferrugem marrom Puccinia melanocephala | ||||
Citros | Pinta preta Phyllosticta citricarpa | 0,40 - 0,50(5) | 2000 | 3 |
Podridão floral dos citros Colletotrichum acutatum | 0,50(5) | 1 | ||
Feijão, Feijão-caupi, Grão de bico e Lentilha | Antracnose Colletotrichum lindemuthianum | 0,40 - 0,60(3) | 150 | 3 |
Mancha angular Phaeoisariopsis griseola | ||||
Ferrugem Uromyces appendiculatus | ||||
Melão e Melancia | Oídio Sphaerotheca fuliginea | 0,40 - 0,60 | 1000 | 4 |
Milheto | Ferrugem do milheto Puccinia substriata | 0,40 – 0,60(3) | 150 | 3 |
Milho | Mancha-de-Bipolaris Bipolaris maydis (syn. Cochliobolus heterostrophus) | 0,40 - 0,60(3) | 150 | 3 |
Cercosporiose Cercospora zeae-maydis | ||||
Helmintosporiose Exserohilum turcicum | ||||
Phaeosphaeria, Mancha-branca Phaeosphaeria maydis | ||||
Ferrugem polisora Puccinia polysora | ||||
Mancha de macrospora Stenocarpella macrospora | ||||
Mancha-de-diplodia, Podridão- de-diploidia, Podridão-branca-da- espiga Stenocarpella maydis (syn. Diplodia maydis) | ||||
Soja | Crestamento foliar de cercospora Cercospora kikuchii | 0,40 - 0,60(3) | 150 | 3 |
Mancha alvo Corynespora cassiicola | ||||
Oídio Microsphaera diffusa | ||||
Ferrugem asiática Phakopsora pachyrhizi | ||||
Mancha parda Septoria glycines |
Cultura | Doença Nome comum/ Nome científico | Dose(1) | ||
L p.c./ha | Volume de calda (2) (L/ha) | Número máximo de aplicações | ||
Sorgo | Cercosporiose Cercospora sorghi | 0,40 - 0,60(3) | 150 | 3 |
Helmintosporiose Exserohilum turcicum | ||||
Ferrugem polisora Puccinia purpurea | ||||
Tomate | Septoriose Septoria lycopersici | 0,40 - 0,60 | 1000 | 4 |
Uva | Oídio Uncinula necator | 0,40 - 0,50 | 1000 | 4 |
p.c. = produto comercial (1 L de MELYRA® corresponde a Mefentrifluconazol 200 g/L + Piraclostrobina 200 g/L)
i.a. = ingrediente ativo
(1) As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas e períodos em que as condições para o desenvolvimento do patógeno seja muito favorável, ou para um maior período de controle.
(2) Aplicação terrestre tratorizada.
(3) Utilizar adjuvante na dose de 0,5 L/ha
(4) Utilizar adjuvante na dose de 1,0 L/ha
(5) Utilizar adjuvante na dose de 4,0 L/há
Para todas as culturas e doenças, utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início do surgimento de sintomas na área).
Amendoim: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no aparecimento dos primeiros sintomas repetindo caso seja necessário, em intervalo de 14 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 4 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.
Batata: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no aparecimento dos primeiros sintomas repetindo caso seja necessário, em intervalo de 7 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número máximo de 3 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.
Aplicação de sulco de plantio: realizar aplicação preventiva por ocasião do plantio. Aplicar o produto em jato dirigido, no sulco de plantio, sobre os toletes, mudas, ou qualquer outro propágulo vegetativo e proceder o fechamento do sulco após a aplicação. Utilizar para isso pulverizadores acoplados às plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para este fim. Na soqueira, realizar a aplicação com equipamentos adaptados. Abrir um sulco lateral de cada lado da soqueira e aplicar o produto abaixo do nível do solo na região de maior ocorrência das raízes da cultura. Realizar no máximo uma aplicação por ciclo da cultura.
Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas, como clima favorável ao desenvolvimento do patógeno.
Podridão floral dos citros: realizar uma única aplicação por ciclo da cultura, de forma preventiva, no início da florada.
Pinta preta: iniciar as aplicações com 2/3 das pétalas caídas e somente após 42 dias da primeira aplicação para podridão, repetindo caso seja necessário, novamente em intervalo de 42 dias dependendo da evolução da doença.
Crestamento foliar de cercospora: a aplicação deverá ser efetuada prioritariamente de forma preventiva no estádio vegetativo (estádio fenológico V4 a V6) até o início do florescimento (estádio fenológico R1) ou fechamento das entrelinhas, mesmo na ausência de sintomas da doença.
Se a doença aparecer antes do estádio vegetativo V8, proceder a aplicação imediatamente, não importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da evolução da doença com intervalo de 15 a 18 dias, respeitando-se o intervalo de segurança e o número máximo de aplicações permitido para o cultivo.
Mancha-alvo: a aplicação deverá ser efetuada a partir do florescimento (estádio fenológico R1) e repetir caso seja necessário, dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança. Não ultrapassar o número máximo de 3 aplicações por ciclo da cultura, com intervalos de 15 a 18 dias. Oídio: a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados os primeiros sintomas da doença nas plantas, repetindo caso seja necessário, dependendo das condições climáticas e evolução da doença com intervalo de 15 a 18 dias, respeitando-se o número máximo de 3 aplicações por ciclo e o intervalo de segurança.
Ferrugem-asiática: a aplicação deverá ser efetuada prioritariamente de forma preventiva no estádio vegetativo (estádio fenológico V4 a V6) até o início do florescimento (estádio fenológico R1) ou fechamento das entrelinhas, mesmo na ausência de sintomas da doença. Se a doença aparecer antes do estádio vegetativo V8, proceder a aplicação imediatamente, não importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança e o número máximo de aplicações permitido para o cultivo. Para o alvo da ferrugem-asiática da soja recomenda-se a rotação de modos de ação distintos e associação com fungicida multissítios para manejo e prevenção da resistência do fungo aos fungicidas.
Mancha parda/Septoria: a primeira aplicação deverá ser efetuada no estádio vegetativo (estádio fenológico V4) seguida por uma segunda aplicação no fechamento das entrelinhas ou no estádio fenológico R1 (início do florescimento), repetindo caso seja necessário, dependendo das condições climáticas e evolução da doença, respeitando-se o número máximo de 3 aplicações por ciclo e o intervalo de segurança.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii | Antracnose, Tombamento | Ver detalhes |
Amendoim | Puccinia arachidis | Ferrugem | Ver detalhes |
Batata | Alternaria grandis | Pinta Preta | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ceratocystis paradoxa | Podridão-negra | Ver detalhes |
Citros | Phyllosticta citricarpa | Mancha-preta, Pinta-preta | Ver detalhes |
Feijão | Uromyces appendiculatus | Ferrugem | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Lentilha | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Melancia | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Melão | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Milheto | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Milho | Stenocapella macrospora | Podridão do milho | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Sorgo | Phaeosphaeria maydis | Mancha foliar | Ver detalhes |
Todas as culturas | Colletotrichum acutatum | Podridão Floral Do Citros | Ver detalhes |
Tomate | Septoria lycopersici | Pinta-preta-pequena, Septoriose | Ver detalhes |
Uva | Uncinula necator | Oídio | Ver detalhes |
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim.
Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Adicionar o adjuvante à calda após o produto. Não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva.
Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores.
Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
Utilizar turbo atomizador tratorizado seguindo o espaçamento entre bicos recomendado pelo fabricante. Deve ser realizado a regulagem das pontas de pulverização. A pulverização deve ser direcionada a cultura, garantindo que as pontas de pulverização superiores e inferiores estejam ajustas com o
tamanho da cultura, evitando perdas das gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve ser realizada de forma que as gotas atinjam o interior da copa das plantas.
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
Estabelecer distância segura entre a aplicação e o operador (10 metros), assim como áreas de bordadura.
Observe também as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. Em caso de divergência, respeitar a condição/distância mais restritiva.
Antes de iniciar a aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones), certifique-se que o equipamento que será utilizado esteja regularizado e/ou habilitado, e com a devida guia de aplicação para registro dos dados de voo e garantia da segurança operacional. O tipo de cultura, alvo, pontas, espaçamento, vazão, e pressão de trabalho devem estar corretamente calibrados e proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura do alvo a ser atingido, conforme aspectos técnicos
aplicáveis ao ARP selecionado. A aplicação deste produto pode ser realizada com auxílio de drones agrícolas de pulverização, por um profissional devidamente habilitado.
Manter uma altura de voo entre 2 e 6 metros acima do alvo a ser tratado. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos podem impactar na faixa tratada.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multi-rotores com até 25 kg de carga útil apresentem faixas de deposição ideal entre 4 e 6 metros e drones multi- rotores acima de 25 kg de carga útil apresentem faixa de deposição ideal de 10 metros. Consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo, e solicite o apoio de um agrônomo especializado. Evite utilizar o drone com velocidade de trabalho superior a 5 m/s, principalmente em terrenos de topografia mais acidentada, para garantir uma boa estabilidade da aeronave durante a pulverização, buscando evitar falhas de deposição que podem comprometer a qualidade de trabalho executado.
O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) de no mínimo 10 L/ha.
A seleção das pontas ou o ajuste da rotação dos bicos rotativos deve propiciar um espectro de gotas das classes de média a grossa de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função do planejamento e das características operacionais da aeronave, e para que o espectro de gotas fique dentro da recomendação. No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes média a grossa.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para otimizar o resultado e a redução da deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas. Ao pulverizar com drones, mantenha uma faixa de segurança evitando deriva em alvos indesejados. Para a preparação da calda de pulverização, utilize o adjuvante na dose recomendada pelo fabricante. Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de produtos com auxílio de empresas de drones que tenham realizado os cursos para aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021 ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la. Independentemente da capacitação realizada, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações que constam no rótulo e na bula do produto. Consulte sempre as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Volume de calda de no mínimo 10 L/ha, classe de gotas média a grossa, altura de voo de 2 a 6 metros e faixa de aplicação adequado. Fazer o ajuste de acordo com cada modelo de drone. As condições meteorológicas para pulverização devem ser as seguintes: Temperatura < 30°C, Umidade relativa do ar > 60%, Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda- se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxágue deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho.
Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Cultura | Dias |
Algodão | 14 |
Amendoim | 14 |
Batata | 7 |
Café | 45 |
Cana-de-açúcar | 30 |
Citros | 35 |
Feijão | 21 |
Feijão-caupi | 21 |
Grão-de-bico | 21 |
Cultura | Dias |
Lentilha | 21 |
Melão | 7 |
Melancia | 7 |
Milho | 45 |
Milheto | 45 |
Soja | 14 |
Sorgo | 45 |
Tomate | 7 |
Uva | 28 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
BIO-IMUNE é um fungicida e bactericida microbiológico com amplo espectro de ação, que deve ser aplicado em pulverização foliar. Tem seu uso autorizado para controle dos alvos biológicos indicados abaixo em qualquer cultura na qual ocorra, estando esta cultura descrita ou não na bula do produto. Possui em sua formulação metabólitos e enzimas produzidos pelo microrganismo Bacillus velezensis BV02 durante o processo atural de multiplicação, que atuam na defesa da planta por diversos mecanismos de ação. Os lipopeptideos (iturinas, surfactinas e fengicinas) e enzimas quitinase, lipases, proteases e B-1,3 glucanase apresentam propriedades antifungicas e antibioticas que envolvem a formação de biofilme, degradação da parede celular do patógeno, redução da permeabilidade de esporos, impedindo a sua germinação ou causando sua ruptura.
CULTURA | Alvo biológico (Nome comum/ Nome científico) | Dose | Número, época e intervalo de aplicação |
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (****) | Antracnose (Colletotrichum truncatum) | 0,5 a 2,0 L/ha | Aplicar o produto via pulverização foliar preventivamente, com a primeira aplicação no estádio fenológico V7 e as demais pulverizações em intervalos de 10 dias. Realizar no máximo quatro aplicações. Utilizar o volume de calda de 100 a 160 L/ha. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (*) | Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix) | 1,0 a 6,0 L/ha | Realizar no máximo 4 pulverizações foliares com intervalo de dez dias. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Volume de calda de 400 L/ha. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (**) | Mancha bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) | 1,0 a 4,0 L/ha | Realizar 8 pulverizações foliares em intervalos de 7 dias. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis e, se necessário, até 14 dias antes da colheita. Volume de calda de 200 a 600 L/ha. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (***) | Oídio (Uncinula necator) | 2,0 a 8,0 L/ha | Realizar 4 pulverizações foliares em intervalo de 7 dias. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições |
para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Volume de calda de 400 a 600 L/ha. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. | |||
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (**) | Pinta-preta (Alternaria solani) | 1,0 a 8,0 L/ha | Realizar 5 pulverizações foliares com intervalo de 7 dias. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Volume de calda de 200 a 600 L/ha. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (****) | Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 2,0 a 6,0 L/ha | Realizar no máximo 4 pulverizações foliares em intervalo de 10 dias. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se a adição de adjuvante a calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 1000 L/ha. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
0,5 a 2,0 mL/L água | Realizar uma aplicação via imersão total dos frutos por até cinco minutos, após a colheita. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft (0,05% v.v.) ao volume de calda. | ||
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (*****) | Podridão-floral-dos- citros (Colletotrichum acutatum) | 1,0 a 6,0 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis realizar. Realizar no máximo 3 pulverizações foliares com intervalo de 7 ou 8 dias entre as aplicações. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (**) | Pinta-bacteriana (Pseudomonas syringae) | 4,0 a 6,0 L/ha | Realizar no máximo 4 pulverizações foliares, sendo a primeira aplicação preventiva e as demais em intervalos de 15 dias. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar volume de calda de 400 L/ha. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (*) | Mancha-aureolada (Pseudomonas syringae pv. garcae) | 1,0 a 6,0 L/ha | Realizar 4 aplicações em intervalos de 15 dias. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume |
de calda de 400 L/ha. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. | |||
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (******) | Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 0,5 a 2,0 L/ha | Realizar 4 aplicações, sendo a primeira aplicação realizada de maneira preventiva, em estádio V6 e as demais foram realizadas em intervalos de 10 dias cada. As aplicações devem ser realizada via pulverização foliar. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (*******) | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 0,25 a 2,0 L/ha | Realizar 4 aplicações em intervalos de 10 dias. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (********) | Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | 0,5 a 4,0 L/ha | Realizar quatro aplicações foliares com intervalos de sete dias. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Podridão das maçãs (Sclerotinia sclerotiorum) | |||
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (******) | Mancha alvo (Corynespora cassiicola) | 0,5 a 2,0 L/ha | Realizar até cinco pulverizações foliares, com a primeira aplicação realizada de forma preventiva no pré-plantio, a segunda aplicação em V3 e as demais em intervalos de 10 a 12 dias. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft (0,05% v.v.) ao volume de calda. Utilizar o volume de calda de 200 L de água. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico. (*********) | Mofo-cinzento (Botrytis cinérea) | 1,0 a 2,0 L/ha | Realizar quatro aplicações via foliar em intervalos de sete dias e uma aplicação via imersão total dos frutos por até cinco minutos, após a colheita. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft (0,05% v.v.) ao volume de calda. Utilizar o volume de calda de 100 L/ha para aplicação foliar e |
100 L de água para aplicação em pós- colheita. | |||
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico. (**********) | Mancha de Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 0,5 a 2,0 L/ha | Realizar até três aplicações via pulverização foliar, com a primeira aplicação em V5/V6, a segunda aplicação em V8, e a terceira em VT. As aplicações devem ser realizadas com adição de NAFT 50 mL/100L água. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico. (*****) | Cancro cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri) | 1,5 a 2,0 L/ha | Realizar até 4 aplicações via pulverização foliar. A primeira aplicação deverá ser realizada de forma preventiva, antes do surgimento dos primeiros sintomas e as demais aplicações com intervalo de 21 dias. Utilizar o volume de calda de 2000 L de água. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico. (********) | Mancha de Ramulária (Ramularia areola) | 1,0 a 2,0 L/ha | Realizar até 7 aplicações via pulverização foliar. A primeira aplicação deverá ser realizada no início dos primeiros sintomas ou de forma preventiva aos 30 dias após semeadura, e as demais aplicações com intervalo de 14 dias. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico. (*) | Podridão verde dos frutos (Aspergillus ochraceus) | 2,0 a 4,0 mL/L água. | Realizar uma aplicação após a colheita. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft (0,05% v.v.) ao volume de calda. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico. (***********) | Podridão-vermelha (Colletotrichum falcatum) | 1,0 a 2,0 L/ha | Realizar até 4 aplicações via pulverização foliar, sendo a primeira de maneira preventiva e as demais com intervalos de aplicação de 30 dias. As aplicações devem ser realizadas com adição de Naft 50 mL/100L água. Utilizar volume de calda de 200 L/ha. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico. (*) | Seca de ponteiros (Phoma costaricensis) | 1,0 a 2,0 L/ha | Realizar quatro aplicações via pulverização foliar, a primeira no início do florescimento e as demais com intervalos de 14 dias entre as aplicações. Recomenda-se a adição de adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 L/ha para as pulverizações. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico (*) | Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | 0,5 a 2,0 L/ha | Realizar quatro aplicações via pulverização foliar, a primeira preventivamente, em pré-florada ou florada plena, e as demais com intervalos de 14 dias entre as aplicações. Recomenda-se a adição de adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 L/ha para as pulverizações. |
(*) Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café. (**) Eficiência agronômica comprovada para a cultura do tomate. (***) Eficiência agronômica comprovada para a cultura da uva.
(****) Eficiência agronômica comprovada para a cultura da manga. (*****) Eficiência agronômica comprovada para a cultura da laranja. (******) Eficiência agronômica comprovada para a cultura da soja. (*******) Eficiência agronômica comprovada para a cultura do feijão. (********) Eficiência agronômica comprovada para a cultura do algodão. (*********) Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. (**********) Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho.
(***********) Eficiência agronômica comprovada para a cultura do cana-de-açúcar.
ANTRACNOSE (Colletotrichum truncatum): Aplicar o produto via pulverização foliar preventivamente, com a primeira aplicação no estádio fenológico V7 e as demais pulverizações em intervalos de 10 dias. Realizar no máximo quatro aplicações. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v a calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 100 a 160 L/ha.
ANTRACNOSE (Colletotrichum gloeosporioides): Realizar no máximo quatro pulverizações foliares em intervalo de dez dias. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v a calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 1000 L/ha.
Realizar uma aplicação via imersão total dos frutos por até cinco minutos, após a colheita. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft (0,05% v.v.) ao volume de calda.
ANTRACNOSE (Colletotrichum lindemuthianum): Realizar quatro aplicações em intervalos de 10 dias. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/hA.
CANCRO CITRÍCO (Xanthomonas citri subsp. citri): Realizar até 4 aplicações via pulverização foliar. A primeira aplicação deverá ser realizada de forma preventiva, antes do surgimento dos primeiros sintomas e as demais aplicações com intervalo de 21 dias. Utilizar o volume de calda de 2000 L de água.
FERRUGEM-ASIÁTICA (Phakopsora pachyrhizi): Realizar 4 aplicações, sendo a primeira aplicação realizada de maneira preventiva, em estádio V6 e as demais foram realizadas em intervalos de 10 dias cada. As aplicações devem ser realizada via pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha.
FERRUGEM DO CAFEEIRO (Hemileia vastatrix): Realizar no máximo quatro pulverizações foliares com intervalo de dez dias entre as aplicações. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se utilizar as menores dosagem em situações de menor pressão de inoculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças.
Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 L/ha.
MOFO-CINZENTO (Botrytis cinérea): Realizar quatro aplicações via foliar em intervalos de sete dias e uma aplicação via imersão total dos frutos por até cinco minutos, após a colheita. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft (0,05% v.v.) ao volume de calda. Utilizar o volume de calda de 100 L/ha para aplicação foliar e 100 L de água para aplicação em pós-colheita.
MANCHA DE RAMULÁRIA (Ramularia areola): Realizar até 7 aplicações via pulverização foliar. A primeira aplicação deverá ser realizada no início dos primeiros sintomas ou de forma preventiva aos 30 dias após semeadura, e as demais aplicações com intervalo de 14 dias. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha.
MANCHA DE PHAEOSPHAERIA (Phaeosphaeria maydis): Realizar até três aplicações via pulverização foliar, com a primeira aplicação em V5/V6, a segunda aplicação em V8, e a terceira em VT. As aplicações devem ser realizadas com adição de NAFT 50 mL/100L água.
MANCHA ALVO (Corynespora cassiicola): Realizar até cinco pulverizações foliares, com a primeira aplicação realizada de forma preventiva no pré-plantio, a segunda aplicação em V3 e as demais em intervalos de 10 a 12 dias. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft (0,05% v.v.) ao volume de calda. Utilizar o volume de calda de 200 L de água.
MANCHA BACTERIANA (Xanthomonas vesicatoria): Realizar oito pulverizações foliares em intervalos de sete dias entre as aplicações. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis e, se necessário, até 14 dias antes da colheita. Recomenda-se utilizar as menores dosagem em situações de menor pressão de inoculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v à calda de pulverização. O volume de calda pode variar de 200 a 600 L/ha.
MANCHA-AUREOLADA (Pseudomonas syringae pv. garcae): Realizar 4 aplicações em intervalos de 15 dias. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 L/ha.
OÍDIO (Uncinula necator): Realizar quatro pulverizações foliares em intervalo de sete dias. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se utilizar as menores dosagem em situações de menor pressão de inoculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 a 600 L/ha.
PINTA-PRETA (Alternaria solani): Realizar cinco pulverizações foliares com intervalo de sete dias entre as aplicações. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Recomenda-se utilizar as menores dosagem em situações de menor pressão de inoculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 200 a 600 L/ha.
PODRIDÃO-FLORAL-DOS-CITROS (Colletotrichum acutatum): Aplicar o produto via pulverização foliar preventivamente e as demais pulverizações em intervalos de 7 ou 8 dias. Realizar no máximo três aplicações durante o período de inflorescência. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v a calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 1000 L/ha.
PODRIDÃO VERDE DOS FRUTOS (Aspergillus ochraceus): Realizar uma aplicação após a colheita. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft (0,05% v.v.) ao volume de calda.
PODRIDÃO-VERMELHA (Colletotrichum falcatum): Realizar até 4 aplicações via pulverização foliar, sendo a primeira de maneira preventiva e as demais com intervalos de aplicação de 30 dias. As aplicações devem ser realizadas com adição de Naft 50 mL/100L água. Utilizar volume de calda de 200 L/ha.
PINTA-BACTERIANA (Pseudomonas syringae pv. tomato): Realizar no máximo 4 pulverizações foliares, sendo a primeira aplicação preventiva e as demais em intervalos de 15 dias. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v à calda de pulverização. Utilizar volume de calda de 400 L/ha.
MOFO BRANCO/PODRIDÃO DAS MAÇÃS: (Sclerotinia sclerotiorum): Realizar quatro aplicações foliares com intervalos de sete dias. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha.
SECA DE PONTEIROS (Phoma costaricensis): Realizar quatro aplicações via pulverização foliar, a primeira no início do florescimento e as demais com intervalos de 14 dias entre as aplicações. Recomenda-se a adição de adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 L/ha para as pulverizações.
CERCOSPORIOSE (Cercospora coffeicola): Realizar quatro aplicações via pulverização foliar, a primeira preventivamente, em pré-florada ou florada plena, e as demais com intervalos de 14 dias entre as aplicações. Recomenda-se a adição de adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 L/ha para as pulverizações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Xanthomonas vesicatoria | Mancha Bacteriana | Ver detalhes |
APLICAÇÃO TERRESTRE: A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal, barra tratorizado ou turbo atomizador, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Devem ser equipados com pontas de pulverização que reduzam as perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.
APLICAÇÃO AÉREA: Para as aplicações foliares, utilizar aeronave agrícola equipada com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.
APLICAÇÃO VIA DRONE: Para as aplicações foliares, utilizar drones de pulverização agrícola com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de no mínimo 10 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose 50 a 100 mL/ha.
Seguir as recomendações de tecnologia de aplicação recomendadas pelo agrônomo responsável.
A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com um agente limpante, longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.
A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.
Recomenda-se o adjuvante Naft® a calda de pulverização na dose de 0,025 a 0,05%. Após o preenchimento de água no tanque até 75% da sua capacidade. O Naft® deverá ser o primeiro produto a ser adicionado.
Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.
Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
-Aplicar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h. Nunca aplicar sem vento.
Para aplicação aérea pulverizar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h na direção perpendicular em relação à faixa de aplicação.
Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%
As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
Escolha o volume de calda de acordo com a cultura a ser aplicada. As aplicações devem ser realizadas evitando a deriva do produto para áreas vizinhas.
Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado ou tratorizados dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho suficiente (60 a 120 libras/pol2) para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas.
Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, tratorizado ou atomizador, dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho (60 a 120 libras/pol2) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, turbo atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas entre 105 a 235 micrômetros com densidade maior que 100 gotas/cm2.
Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrestre com pontas de pulverização jato cone vazio, jato leque duplo ou jato leque tridimensional com pressão de trabalho, velocidade de deslocamento do pulverizador e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerado fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²). Evitando sempre altas pressões de trabalho do pulverizador.
Pulverizar com altura da barra adequada em relação a parte aérea da planta para evitar o risco de deriva.
Para culturas anuais também é possível utilizar aeronaves agrícola podendo adotar pontas de pulverização ou atomizadores rotativos com pressão de trabalho, altura de voo, velocidade de deslocamento da aeronave e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerada fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²).
Não determinado em função da não necessidade de estipular o LMR para este ingrediente ativo.
Recomenda-se aguardar até a secagem completa da calda (mínimo de 4 horas). Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os EPI indicados para uso durante a aplicação.
BIOSHIELD é um fungicida microbiológico formulado a partir das bactérias Bacillus subtilis, Bacillus velezensis e Bacillus pumilus, indicado para o controle das pragas citadas no quadro a seguir, em aplicação foliar (terrestre ou aérea).
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS Nome comum / Nome científico | DOSE de produto comercial (L/ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Mancha -parda (Septoria glycines) | 0,2 a 0,4 | Terrestre: 150 Aérea: 30 – 50 | Realizar 3 aplicações com intervalos de 10 dias. |
Podridão-floral-dos-citros (Colletotrichum acutatum) | 1,0 a 4,0 | Realizar 8 aplicações com intervalos de 07 dias. | ||
Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | 0,4 a 0,8 | Realizar 8 aplicações com intervalos de 14 dias. | ||
Oídio (Sphaerotheca fuliginea) | 0,4 a 3,0 | Terrestre: 400 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias. | |
Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 0,1 a 0,8 | Terrestre: 100 Aérea: 30 – 50 | Realizar 3 aplicações com intervalos de 07 dias. | |
Oídio (Sphaerotheca pannosa) | 0,8 a 1,5 | Terrestre: 600 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias. | |
Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) | 1,0 a 2,5 | Terrestre: 1000 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias. | |
Murcha-de-sclerotium (Sclerotium rolfsii) | 0,6 a 2,0 | Terrestre: 150 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 14 dias. | |
Sigatoka negra (Mycosphaerella fijiensis) | 1,0 a 2,5 | Terrestre: 500 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 21 dias. | |
Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 1,0 a 2,5 | Terrestre: 2000 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 10 dias. |
Para o controle Mancha-parda (Septoria glycines): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 3 aplicações com intervalos de 10 dias.
Para o controle da Podridão-floral-dos-citros (Colletotrichum acutatum): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 8 aplicações com intervalos de 07 dias.
Para o controle de Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 8 aplicações com intervalos de 14 dias.
Para o controle de Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 3 aplicações com intervalos de 07 dias.
Para o controle de Oídio (Sphaerotheca pannosa), Oídio (Sphaerotheca fuliginea) e Mofo Cinzento (Botrytis cinerea) realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias.
Para o controle de Murcha-de-sclerotium (Sclerotium rolfsii): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 14 dias.
Para o controle de Sigatoka negra (Mycosphaerella fijiensis): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 21 dias
Para o controle de Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 10 dias
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Septoria glycines | Mancha parda | Ver detalhes |
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de BIOSHIELD. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 a 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual recomendados para o uso durante a aplicação.
BOMBARDEIRO, LASTRO é um fungicida microbiológico formulado a partir das bactérias Bacillus subtilis, Bacillus velezensis e Bacillus pumilus, indicado para o controle das pragas citadas no quadro a seguir, em aplicação foliar (terrestre ou aérea).
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS Nome comum / Nome científico | DOSE de produto comercial (L/ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES |
Mancha-parda (Septoria glycines) | 0,2 a 0,4 | Realizar 3 aplicações com intervalos de 10 dias. | ||
Crestamento-foliar-de-cercospora (Cercospora kikuchii) | 0,2 a 0,8 | Realizar 3 aplicações com intervalos de 10 dias. | ||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | 0,2 a 0,8 | Realizar 3 aplicações com intervalos de 10 dias. | ||
Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) | 0,4 a 3,0 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias. | ||
Mancha-preta (Cercosporidium personatum) | 0,4 a 3,0 | Terrestre: 150 Aérea: 30 – 50 | Realizar 8 aplicações com intervalos de 07 dias. | |
Podridão-floral-dos-citros (Colletotrichum acutatum) | 1,0 a 4,0 | Realizar 8 aplicações com intervalos de 07 dias. | ||
Mancha-foliar (Exserohilum turcicum) | 0,4 a 0,8 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias. | ||
Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) | 0,4 a 0,8 | Realizar 8 aplicações com intervalos de 14 dias. | ||
Podridão-vermelha (Colletotrichum falcatum) | 0,4 a 3,0 | Realizar 2 aplicações com intervalos de 10 dias. | ||
Ramularia (Ramularia areola) | 0,2 a 1,5 | Realizar 8 aplicações com intervalos de 10 dias. | ||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Podridão-branca-das-espigas (Stenocarpella maydis) | 0,4 a 0,8 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias. | |
Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix) | 0,4 a 3,0 | Terrestre: 400 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 10 dias. | |
Oídio (Sphaerotheca fuliginea) | Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias. | |||
Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 0,1 a 0,8 | Terrestre: 100 Aérea: 30 – 50 | Realizar 3 aplicações com intervalos de 07 dias. | |
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | Realizar 3 aplicações com intervalos de 10 dias. | |||
Ferrugem-do-trigo (Puccinia triticina) | Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias. | |||
Mancha-amarela (Drechslera tritici-repentis) | 0,3 a 0,9 | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 14 dias | |
Mancha-reticular (Drechslera teres) | Realizar 4 aplicações com intervalos de 14 dias | |||
Oídio (Blumeria graminis) | Realizar 3 aplicações com intervalos de 15 dias | |||
Ferrugem-polysora (Puccinia polysora) | Realizar 3 aplicações com intervalos de 14 dias | |||
Giberela (Gibberella zeae) | 0,3 a 0,9 | Terrestre: 150 Aérea: 30 – 50 | Realizar 3 aplicações com intervalos de 10 dias | |
Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei) | Realizar 3 aplicações com intervalos de 14 dias | |||
Mancha-de-phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 0,1 a 0,9 | Terrestre: 150 Aérea: 30 – 50 | Realizar 3 aplicações com intervalos de 14 dias |
Brusone (Magnaporthe grisea) | 0,8 a 3,0 | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias | |
Oídio (Sphaerotheca pannosa) | 0,8 a 1,5 | Terrestre: 600 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias | |
Mofo-cinzento (Botrytis cinerea) | 1,0 a 2,5 | Terrestre: 1000 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias. | |
Murcha-de-sclerotium (Sclerotium rolfsii) | 0,6 a 2,0 | Terrestre: 150 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 14 dias. | |
Sigatoka negra (Mycosphaerella fijiensis) | 1,0 a 2,5 | Terrestre: 500 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 21 dias. | |
Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 1,0 a 2,5 | Terrestre: 2000 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 10 dias. | |
Podridão-carpelar (Alternaria alternata) | 0,05 a 0,2/100L água | Terrestre: 1000 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 7 dias. | |
Estria-Vermelha (Acidovorax avenae subsp. avenae) | 0,20 a 0,60 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | Realizar 4 aplicações com intervalos de 30 dias |
Para o controle da Antracnose (Colletotrichum truncatum), Mancha-parda (Septoria glycines), Crestamento-foliar-de-cercospora (Cercospora kikuchii), Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) e Giberela (Gibberella zeae): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 3 aplicações com intervalos de 10 dias.
Para o controle da Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis), Mancha-foliar (Exserohilum turcicum), Podridão-branca-das-espigas (Stenocarpella maydis), Oídio (Sphaerotheca fuliginea) e Ferrugem-do-trigo (Puccinia triticina): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias.
Para o controle da Podridão-vermelha (Colletotrichum falcatum), realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 2 aplicações com intervalos de 10 dias.
Para o controle de Ramularia (Ramularia areola), realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 8 aplicações com intervalos de 10 dias.
Para o controle da Mancha-preta (Cercosporidium personatum) e Podridão-floral-dos-citros (Colletotrichum acutatum): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 8 aplicações com intervalos de 07 dias.
Para o controle de Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 8 aplicações com intervalos de 14 dias.
Para o controle de Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 3 aplicações com intervalos de 07 dias.
Para o controle de Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 10 dias.
Para o controle de Oídio (Blumeria graminis): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 3 aplicações com intervalos de 15 dias
Para o controle de Mancha-reticular (Drechslera teres) e Mancha-amarela (Drechslera tritici- repentis): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 14 dias.
Para o controle de Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei), Ferrugem-polysora (Puccinia polysora) e Mancha-de-phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 3 aplicações com intervalos de 14 dias.
Para o controle de Brusone (Magnaporthe grisea) e Oídio (Sphaerotheca pannosa): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias.
Para o controle de Mofo-cinzento (Botrytis cinerea): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 07 dias
Para o controle de Murcha-de-sclerotium (Sclerotium rolfsii): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 14 dias.
Para o controle de Sigatoka negra (Mycosphaerella fijiensis): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 21 dias.
Para o controle de Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides): realizar aplicações preventivas ou no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar 4 aplicações com intervalos de 10 dias.
Para o controle de Podridão-carpelar (Alternaria alternata): realizar aplicações preventivas. Realizar 4 aplicações com intervalos de 7 dias, durante a floração.
Para o controle de Estria-Vermelha (Acidovorax avenae subsp. avenae): realizar aplicações preventivas. Realizar 4 aplicações com intervalos de 30 dias.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Septoria glycines | Mancha parda | Ver detalhes |
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de BOMBARDEIRO, LASTRO. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 a 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
O produto SERENADE® é um fungicida, nematicida e bactericida microbiológico, composto por Bacillus subtilis linhagem QST 713 que possui múltiplos modos de ação. Os lipopeptídeos produzidos pelo Bacillus subtilis QST713 presentes na formulação atuam na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo, provocando sua deformação e produzindo rupturas. O Bacillus subtilis também age por competição de espaço e nutrientes na superfície vegetal da planta e no solo junto ao sistema radicular. O Bacilus subtilis coloniza o sistema radicular promovendo um biofilme protetor, e induz a degradação de exsudatos radiculares na rizosfera, interferindo na orientação dos nematoides. A inibição da orientação dos nematoides, impede o reconhecimento do estímulo quimiotrópico emitido pelas raízes, reduzindo a migração dos nematoides em direção ao sistema radicular, beneficiando o desenvolvimento vegetal pela inibição do parasitismo
Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Terrestre: | Avião | ||||
Mancha-de-alternaria | Alternaria dauci | 1 a 2 L/ha | 300 – 1000 L/ha Aérea: | Barra Costal | |
30 – 50 L/ha | Estacionário | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: | |||||
Para culturas como cenoura e coentro, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as | ND* | ||||
partes das plantas tratadas. | |||||
Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando | |||||
houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento da doença. As aplicações | |||||
preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade | |||||
elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. | |||||
Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Mancha-púrpura | Alternaria porri | 2 L/100 L água | Terrestre: 1000 L/ha | Barra Costal Estacionário | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como alho, cebola e cebolinha, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Mofo-cinzento | Botrytis cinerea | 2 a 4 L/ha | Terrestre: 300 – 1000 L/ha | Barra Costal Estacionário Turbo atomizador | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como alface, cebola, batata, berinjela, couve-flor, eucalipto, feijão, feijão-vagem, girassol, pimentão e tomate, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Para culturas como citros, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada (fase palito de fósforo) até a pré-colheita. Para culturas como morango, iniciar as aplicações preventivamente desde a florada até a pré-colheita. Para culturas como uva, iniciar as aplicações preventivamente ainda durante a fase vegetativa (brotação a partir de 40 cm de comprimento), objetivando as flores e principalmente a parte interna dos cachos antes que esses se fechem e dificultem o molhamento interno. Prosseguir com as aplicações do início da coloração das bagas até a pré-colheita, direcionando para as folhas, flores e parte interna dos cachos. Para flores como antúrio, azaleia, begônia, brinco-de-princesa, cravo, crisântemo, dália, hortênsia, lírio, orquídeas, rosa, tulipa e violeta, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada até a pré-colheita. Para frutíferas como caqui, maçã, manga, pêssego e pera, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada até a pré- colheita. Em todas as culturas, deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as | ND* | ||||
partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à | |||||
doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao | |||||
desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições | |||||
climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de Serenade® com outros fungicidas específicos | |||||
registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as | |||||
hortaliças folhosas como alface. |
Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Podridão-floral-dos-citros | Colletotrichum acutatum | 2 L/ha | Terrestre: 300 – 1000 L/ha Aérea: 30 – 50 L/ha | Avião** Barra Costal Estacionário Turbo atomizador | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para as culturas como citros, maçã e morango, fazer as aplicações foliares preventivamente desde a fase de botões florais, repetindo semanalmente durante o período de inflorescência. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Antracnose | Colletotrichum gloeosporioides | 2 a 4 L/ha | Terrestre: 300 – 1000 L/ha Aérea: 30 – 50 L/ha | Avião Barra Costal Estacionário Turbo atomizador | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como citros, iniciar as aplicações preventivamente desde a fase de botões florais, repetindo semanalmente durante o período de inflorescência. Para culturas como alho, cebola e fumo, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis até a pré-colheita. Para culturas como abacate, berinjela, caju, caqui, goiaba, jiló, manga, mamão, maracujá, marmelo, nêspera, noz-pecã, pera, pêssego, pimenta, pimenta-do-reino, pimentão, seringueira e tomate, iniciar as aplicações foliares preventivamente desde o aparecimento das estruturas florais, na pré-florada, início da frutificação até a pré-colheita, quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Para flores como helicônia, hortênsia e orquídeas, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada até a pré-colheita. Para culturas como a uva, iniciar as aplicações preventivamente no florescimento, objetivando as flores e os cachos, prosseguir com as aplicações até a pré-colheita. Para frutíferas como a maçã, iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sinais da doença, quando as condições climáticas forem favoráveis à ocorrência da Mancha-foliar-da-gala, geralmente a partir de outubro ou com frutos a partir de 3 cm de diâmetro até a pré-colheita. | ND* | ||||
Em todas as culturas, deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Podridão-olho-de-boi | Cryptosporiopsis perennans | 2 a 4 L/ha | Terrestre: 800 – 1000 L/ha | Costal Turbo atomizador | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: - Na cultura da maçã, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis à ocorrência da doença. Para um melhor efeito em pós-colheita, realizar as últimas aplicações na pré-colheita. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Mancha-de-fusário | Fusarium oxysporum f. sp. Lycopersici | 2 a 6 L/ha | Bandeja: 500 ml/bandeja Drench: 20 – 50 ml/planta Terrestre: 300 – 1000 L/ha | Barra Costal Esguicho Jato dirigido Sementeira Gotejamento | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Em tomate iniciar as aplicações preventivamente nas mudas entre 7 e 3 dias antes do transplante e seguindo com 2 aplicações em esguicho ou gotejamento (esguicho sobre as mudas ou via irrigação) nos primeiros 14 dias após transplante e continuando com aplicações foliares a cada 7 a 14 dias intercaladas com os fungicidas utilizados para as demais doenças da cultura. O manejo da doença deve ser associado com outras práticas agronômicas como variedades resistentes, manejo da nutrição e irrigação, rotação de culturas etc. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de Serenade® com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. |
Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Sigatoka-Negra | Mycosphaerella fijiensis | 1 a 2 L/ha | Terrestre: 5 – 10 L/ha Aérea: 50 – 30 L/ha | Avião Costal | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da banana, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Nematoide-das-galhas | Meloidogyne incognita | 4,0 a 8,0 L/ha | Drench/Drip: 50 mL/planta | Esguicho (drench) Gotejamento (drip) | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura do tomate, realizar a aplicação, logo após o transplante das mudas, através de aplicação via esguicho (drench) ou gotejamento (drip) ao lado do colo da planta. Adequar o sistema para que a dose seja distribuída igualmente entre as plantas em função da densidade de plantio. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo de cultivo. | |||||
Nematoide-das-galhas | Meloidogyne javanica | 4,0 a 8,0 L/ha | Terrestre: 200 L/ha | Barra Costal | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da cenoura, realizar a aplicação de acordo com o sistema de plantio da cultura, no sulco de plantio ou em área total. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo de cultivo. | |||||
Nematoide-das-lesões- radiculares | Pratylenchus brachyurus | 4,0 a 8,0 L/ha | Terrestre: 200 L/ha | Barra Costal | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da batata, realizar a aplicação de acordo com o sistema de plantio da cultura, no sulco de plantio ou em área total. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo de cultivo. | |||||
Amarelão Tombamento | Pythium ultimum | 2 L/ha | Drench: 15 - 30 ml/planta | Esguicho Jato dirigido Sementeira Gotejamento | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como fumo e melão, iniciar as aplicações na sementeira, diluindo em água na forma de rega, prosseguindo no campo semanalmente (intervalo de 7 dias) em jato dirigido planta a planta via esguicho ou gotejamento (via irrigação) de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. | |||||
Rizoctoniose Tombamento | Rhizoctonia solani | 4 a 6 L/ha | Terrestre: 200 – 1000 L/ha | Barra Costal Esguicho Estacionário Jato dirigido Sementeira Gotejamento | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da batata, fazer pulverização no sulco de plantio e sobre os tubérculos. Em áreas com histórico da doença e/ou clima/época muito favoráveis à doença, repetir a pulverização antes da realização da amontoa de modo que o produto seja misturado ao solo. Para culturas como abacate, acelga, alcachofra, alface, alho, amendoim, berinjela, beterraba, brócolis, café, cebola, cenoura, chicória, couve, couve-flor, crisântemo, ervilha, fumo, girassol, goiaba, gramados, helicônia, jiló, mamão, melão, milho, morango, pimentão, rabanete, repolho, sorgo, tomate e tratamento de solo, visando manejo do tombamento de mudas, mela e podridão-do-colo, iniciar aplicações preventivamente fazendo tratamento de bandeja ou pulverização no sulco de plantio no momento da semeadura/transplantio, complementando com aplicação via esguicho (drench) ou gotejamento (via irrigação) logo após o plantio. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Para culturas como soja e feijão, iniciar as aplicações preferencialmente no sulco de plantio. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. |
Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Mofo-branco Podridão-de- Sclerotinia | Sclerotinia sclerotiorum | 2 a 4 L/ha | Terrestre: 500 – 1000 L/ha | Barra Costal Esguicho Estacionário Jato dirigido Sementeira Gotejamento | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como abóbora, alcachofra, alface, almeirão, amendoim, áster, batata, berinjela, cenoura, chicória, crisântemo, ervilha, feijão-vagem, fumo, melancia, melão, pepino, tomate e tratamento de solo visando manejo de mofo-branco e tombamento de mudas, iniciar as aplicações preventivamente fazendo tratamento de bandeja, complementando com aplicações foliares ou via esguicho (drench) ou gotejamento (via irrigação) logo após o plantio e até a fase reprodutiva. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. - Para culturas como algodão, soja, feijão e girassol, iniciar as aplicações preventivamente o mais cedo possível no ciclo da cultura via pulverização foliar de forma a atingir o caule e o solo, e complementar com até 3 aplicações durante a fase vegetativa com intervalos de 7 a 10 dias, a partir do estádio V2 até o estádio R1. | ND* | ||||
Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Oídio | Sphaerotheca fuliginea | 2 a 4 L/ha | Terrestre: 300 – 1000 L/ha Aérea: 30 – 50 L/ha | Avião Barra Costal Estacionário Turbo atomizador | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como abóbora, abobrinha, melancia, melão e pepino, iniciar as aplicações de forma preventiva, antes do aparecimento dos sinais da doença, a partir da fase vegetativa e prosseguindo com aplicações semanais. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | ND* | ||||
Oídio | Sphaerotheca macularis | 8 mL/L água | Terrestre: 300 – 1000 L/ha Aérea: 30 – 50 L/ha | Avião** Barra Costal Estacionário Turbo atomizador | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como morango, tanto semi-hidropônico como em túneis, iniciar as aplicações de forma preventiva a partir do início do florescimento em aplicações semanais. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | ND* | ||||
Sarna-comum | Streptomyces scabies | 4 a 6 L/ha | 200 – 500 L/ha | Barra Costal Estacionário | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da batata, realizar uma aplicação no solo no sulco de plantio. Utilizar a maior dose dependendo da qualidade do tubérculo-semente, do histórico de plantio na área e das condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de Serenade® com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. |
Doenças controladas | Dose produto comercial | Volume de Calda | Equipamento de Aplicação | Intervalo de segurança | |
Nome Comum | Nome Comum | ||||
Cancro-cítrico | Xanthomonas citri subsp. citri | 2 a 6 L/ha | Terrestre: 1000 – 2000 L/ha Aérea: 30-50 L/ha | Estacionário Avião Barra Costal Esguicho Gotejamento | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura dos citros, fazer a primeira aplicação preventivamente quando 2/3 das pétalas da florada principal tenham caído e continua-se com mais pulverizações durante a fase de frutificação, em intervalos de 21 a 28 dias, sempre intercalando com fungicidas de mecanismos de ação diferentes (ex: cúpricos), como estratégia de manejo dessa doença. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, se necessário, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante. No caso de gotejamento, a vazão será aquela proporcionada pelo gotejador. | ND* | ||||
Mancha Bacteriana | Xanthomonas vesicatoria | 2 L/ha | Drench/Drip: 15-30 ml/planta Terrestre: 300 – 1000 L/ha Aérea: 30 – 50 L/ha | Avião Barra Costal Esguicho Estacionário Jato dirigido Sementeira Gotejamento | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para as culturas como berinjela, jiló, pimenta, pimentão e tomate, iniciar as aplicações preventivamente fazendo tratamento das mudas na bandeja e repetindo após o transplante via esguicho (drench) ou gotejamento (via irrigação), complementando com aplicações foliares semanalmente logo após o plantio e durante a fase reprodutiva. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | ND* |
* ND = Intervalo de segurança não determinado devido à natureza biológica do ingrediente ativo.
** Aplicação aérea não recomendada/autorizada para a cultura do morango.
Finalidade de uso | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança |
Barra | |||||
Longevidade e qualidade de frutos | 2,0 – 4,0 L/ha | 4 | 300 – 1000 L/ha | Costal Estacionário | |
Turbo-atomizador | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: | ND* | ||||
Para as culturas da banana, batata, citros, maçã, manga, mamão, pêssego, tomate e uva, visando | |||||
aumentar a longevidade e qualidade dos frutos, deve-se iniciar as aplicações preventivamente nas semanas | |||||
que antecedem a colheita com os frutos totalmente desenvolvidos. Aplicar com intervalo de 7 dias aos 21, 14, | |||||
7 e 1 dia (s) antes da colheita. |
* ND = Intervalo de segurança não determinado devido à natureza biológica do ingrediente ativo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici | Murcha de fusarium | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do SERENADE®, deve estar limpo de resíduos de outro agrotóxico.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do SERENADE®, acrescentar o adjuvante, apenas quando tratar-se de aplicação foliar, na proporção recomendada pelo fabricante (exceto para hortaliças folhosas como alface), completar a capacidade do reservatório do
pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Para hortaliças ou culturas de pequeno porte (abóbora, abobrinha, alface, alho, berinjela, cebola, cebolinha, cenoura, coentro, melancia, melão, morango, pepino, pimentão, tomate, flores, entre outras), em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistemas semi-hidropônicos ou por esguicho ou por gotejamento, utilizar pulverizadores manuais, pressurizados, motorizados ou tratorizados.
Para frutíferas ou culturas de porte arbóreo/arbustivo (café, caju, caqui, citros, goiaba, maçã, mamão, manga, pera, pêssego, entre outras), utilizar pulverizadores manuais, pressurizados, motorizados, tratorizados ou atomizadores.
Para a cultura da banana pode-se utilizar pulverizadores costais motorizados.
Para alface, berinjela, cebola, fumo, melão, pimentão, tomate, entre outras, realizar aplicação em bandeja ou sementeira.
** Não aplicável para finaliadade de uso Longevidade e qualidade de frutos.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estádio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador estacionário munido de barra com ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra ou pistola evitando sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
uniformidade e precisão da irrigação e da distribuição do produto. Além dos cálculos operacionais feitos corretamente, é necessário assegurar-se de que o sistema, tanto de irrigação quanto de injeção, está funcionando de acordo com os parâmetros para os quais está ajustado, ou seja, que a vazão calculada corresponde àquela efetiva no sistema ou que a taxa de injeção desejada estará realmente ocorrendo no campo. Portanto, tão importante quanto os cálculos operacionais, é também proceder à calibração periódica dos equipamentos.
Para pulverização aérea nas culturas de alho, banana, café, cebola, cenoura, citros, eucalipto, feijão, girassol, manga, melancia, melão, seringueira e tomate, utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda- se o volume de 30-50 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 50 L/ha | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 m | 15 - 18 m | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.