AEVO™ é um inseticida microbiológico formulado a partir das bactérias Pseudomonas chlororaphis e Pseudomonas fluorescens indicado para o controle dos alvos biológicos conforme quadro abaixo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS Nome comum / Nome científico | DOSE p.c.* | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÕES | MODO DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 0,8 a 1,6 L/ha | Terrestre: 100 Aérea: 30 – 50 | 03 aplicações, com intervalos de 07 dias | Foliar |
Psilídeo dos citros (Diaphorina citri) | 0,6 a 1,6 L / 100L água | Terrestre: 1000 Aérea: 30 – 50 | |||
Percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 150 Aérea: 30 – 50 | |||
Tripes (Caliothrips brasiliensis) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | |||
Tripes (Frankliniella schultzei) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 1000 Aérea: 30 – 50 | |||
Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) | 1,6 L / 100L água | Terrestre: 600 Aérea: 30 – 50 | 04 aplicações, com intervalos de 21 dias | ||
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | 03 aplicações, com intervalos de 10 dias | ||
Pulgão-verde-dos-cereais (Rhopalosiphum graminum) | 0,8 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | |||
Pulgão do algodoeiro (Aphis gossypii) | 1,2 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | |||
Percevejo-marrom (Euschistus heros) | 0,8 a 1,6 L/ha | Terrestre: 100 Aérea: 30 – 50 | |||
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) | 0,6 a 1,2 L/ha | Terrestre: 100 Aérea: 30 – 50 |
Para o controle da Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Psilídeo dos citros (Diaphorina citri), Percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) e Tripes (Caliothrips brasiliensis e Frankliniella schultzei): realizar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar 3 aplicações com intervalos de 7 dias.
Para o controle da Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella): realizar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar 4 aplicações com intervalos de 21 dias.
Para o controle da Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), Percevejo-marrom (Euschistus heros), Pulgão do algodoeiro (Aphis gossypii), Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) e Pulgão-
verde-dos-cereais (Rhopalosiphum graminum): realizar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar 3 aplicações com intervalos de 10 dias.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de AEVO™. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 a 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
ÁLAABO; ISATRIX é inseticida microbiológico, indicado para controle de Mosca branca (Bemisia tabaci raça B) com eficiência comprovada nas culturas do feijão e soja; Cigarrinha do milho (Dalbulus maids) com eficiência para cultura do milho; podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
CULTURA | ALVO-BIOLÓGICO | Dose L/ha | Número de Aplicaçõe s | Volume de Calda L/ha | |
Nome comum | Nome Cientifico | ||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico * | Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 0,5 a 1,5 | 2 a 3 | 200 |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico ** | Cigarrinha do milho | Dalbulus maids | 0,5 a 2,0 | 1 a 3 | 250 |
(*) Eficiência agronômica comprovada nas culturas: Feijão e Soja. (**) Eficiência agronômica comprovada na cultura do Milho.
Iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Reaplicar a cada 7 dias e realizar no máximo 3 aplicações. Usar a dose maior recomendada em casos de alta infestação ou em condições favoráveis ao desenvolvimento da praga.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Dalbulus maidis | cigarrinha-do-milho | Ver detalhes |
Aplicar de maneira uniforme de maneira a assegurar boa cobertura, deposição da calda e evitar deriva.
Com agitador ligado, coloque água até metade do tanque do pulverizador.
Adicione ÁLAABO; ISATRIX, continue a encher o tanque com água até ¾ da capacidade total, desligue o agitador e, então, adicione surfactante (espalhante adesivo não iônico de acordo com a dose recomendada na bula do produto). Complete o tanque com água até a capacidade desejada. Em seguida, ligue o agitador para homogeneização da calda e realizar a aplicação diretamente.
Evitar que seja preparado volume de calda superior àquele que será aplicado no dia. Não guardar sobras de calda para uso posterior.
Pulverização terrestre:
Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes de aplicação entre 200 e 250L/ha.
Aplicação aérea / parâmetros a serem observados:
Largura da faixa de aplicação – 15 m (Aeronave tipo Ipanema); Volume de aplicação – 30 a 50L/ha;
Densidade de gotas – 20 a 30 gotas / cm²; Tamanho das gotas (DMV) – 200 a 400 µm; Altura de voo – 2 a 4 m acima do alvo;
Observações:
Respeitar as condições meteorológicas: Temperatura do ar abaixo de 30° C, Umidade relativa do ar acima de 55% e velocidade do vento entre 5 e 18 Km/h.
Evitar sempre os horários que estiverem com turbulência forte, inversões térmicas e correntes de convecção.
Obedecer ao regulamento previsto na Portaria 009 do Decreto Lei 86765 do Ministério da Agricultura.
Antes da aplicação, limpe o equipamento e verifique que está bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos às culturas posteriores. Limpe tudo que estiver associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento de tanque. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
ALERIS (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de contato , com eficiência agronômica comprovada para o controle de Bemisia tabaci raça B (mosca-branca) nas culturas de soja e pepino, de Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) na cultura da banana, de Tetranychus urticae (ácaro rajado) na cultura do morango, de Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) na cultura do milho, de Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar) na cultura da cana de açucar, de Hypothenemus hampei (Broca do café) na cultura do café (Coffea arabica, Coffea canefora), podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
Cultura | Alvo(s) Biológico(s) (nome comum) | Dose comercial p.c (L/ha) | Intervalo, Número, Época de aplicação |
Em todas as culturas comocorrência do alvo biológico. Eficácia Agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino | Bemisia tabaci raça B (Mosca-Branca) | 0,75L/ha | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficácia agronomica comprovada para a cultura da babaneira. | Cosmopolites sordidus (Moleque-da- bananeira) | 5,0 L/ha | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 ml de pasta fúngica/isca. Realizar 3 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficácia agronomica comprovada para a cultura do morango. | Tetranychus urticae (Ácaro-rajado) | 1,0 L/ha | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada em 6(seis) pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficácia agronômica comprovada para a cultura do milho | Dalbulus maidis (Cigarrinha-do-Milho) | 8L/ha | Realizar mais de uma aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficácia agronômica comprovada para a cultura da cana de açucar | Sphenophorus levis (Bicudo-da-cana-de açúcar) | 7,2L/ha | Na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Em todas as culturas comocorrência doalvo biológico. Eficácia agronômica comprovada para a cultura do café | Hypothenemus hampei (Broca-do-café) | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. | |
Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa | |||
2.5 a 4.5L/ha (equivalente 2,5x1012 a 4,5 x1012 conídios) para até 5.000 plantas/ha | |||
4.5 a 6.5 L/ha(equivalente 4,5 x 1012 a 6,5 x1012conídios) entre 5.000 e 10.000 plantas/ha | |||
6.5 a 8.5 L/ha(equivalente 6,5 x 1012 a 8,5 x1012 conídios) entre 10.000 e 15.000 plantas/ha | |||
8.5 a 10 L/ha(equivalente 8,5 x 1012 a 1,0 x1013 conídios) entre 15.000 e 20.000 plantas/ha |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do- café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso. Informações sobre o alvo biológico:
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca. . Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se: - dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo; - iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). . Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição; - realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de
infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal; - manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões: - com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação; - limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais; - adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos; - nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Utilizar volume de calda de acordo com a cultura de ocorrência da praga e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura da parte aérea das plantas, evitando o escorrimento excessivo da calda, após a aplicação.
Preparo da calda: Antes de adicionar o produto ao tanque do pulverizador, misturar o produto com água em um volume menor, agitar vigorosamente até obter uma solução homogênea e então adicionar ao tanque, mantendo a agitação da calda no tanque.
Observe as condições climáticas para a aplicação aérea:
Evitar aplicações em dias de muito calor e umidade muito baixa;
Aplicações devem ser feitas pela manhã ou ao entardecer;
Mantenha os tanques devidamente limpos, sem quaisquer resíduos de defensivos agrícolas.
Realizar a limpeza do pulverizador quando este estiver com algum resíduo de defensivos agrícolas.
Para garantir a eficiência da calda, observe o Ph e qualidade da água.
Aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda.
As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência na parte da manhã ou à tarde em condições de temperatura inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 70%.
Não armazenar o produto em locais com temperatura acima de 25ºC.
Sugere-se adição de adjuvante oleo vegetal ou mineral.
Não determinado em função da não-necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este produto.
4 horas, ou até a secagem da calda. Caso necessite entrar na área tratada, antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
APTUR-PF é inseticida microbiológico, indicado para controle de Mosca branca (Bemisia tabaci raça B) com eficiência comprovada nas culturas do feijão e soja; Cigarrinha do milho (Dalbulus maids) com eficiência para cultura do milho e Bicudo da cana de açúcar (Sphenophorus levis) com eficiência para a cultura da cana, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
CULTURA | ALVO-BIOLÓGICO | Dose L/ha | Número de Aplicaçõe s | Volume de Calda L/ha | |
Nome comum | Nome Cientifico | ||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico * | Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 0,5 a 1,5 | 2 a 3 | 200 |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico ** | Cigarrinha do milho | Dalbulus maids | 0,5 a 2,0 | 1 a 3 | 250 |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico *** | Bicudo da cana de açúcar | Sphenophorus levis | 1,0 a 3,0 | 1 | 200 |
(*) Eficiência agronômica comprovada nas culturas: Feijão e Soja. (**) Eficiência agronômica comprovada na cultura do Milho.
(***) Eficiência agronômica comprovada na cultura da cana de açúcar
Para Mosca branca e Cigarrinha, iniciar as aplicações no início da infestação da praga. Reaplicar a cada 7 dias e realizar no máximo 3 aplicações. Usar a dose maior recomendada em casos de alta infestação ou em condições favoráveis ao desenvolvimento da praga.
Para Bicudo da cana de açúcar, realizar uma única aplicação após constatada a presença da praga. Utilize a dose mais alta em regiões com histórico de bicudo-da-cana-de-açúcar e em condições mais favoráveis ao desenvolvimento destes alvos (histórico de alta pressão, temperaturas e precipitações altas). As menores doses devem ser utilizadas em locais de menor pressão e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento da praga.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Aplicar de maneira uniforme de maneira a assegurar boa cobertura, deposição da calda e evitar deriva.
Com agitador ligado, coloque água até metade do tanque do pulverizador.
Adicione APTUR-PF, continue a encher o tanque com água até ¾ da capacidade total, desligue o agitador e, então, adicione surfactante (espalhante adesivo não iônico de acordo com a dose recomendada na bula do produto). Complete o tanque com água até a capacidade desejada. Em seguida, ligue o agitador para homogeneização da calda e realizar a aplicação diretamente.
Evitar que seja preparado volume de calda superior àquele que será aplicado no dia. Não guardar sobras de calda para uso posterior.
Pulverização terrestre:
Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes de aplicação entre 200 e 250L/ha.
Aplicação aérea / parâmetros a serem observados:
Largura da faixa de aplicação – 15 m (Aeronave tipo Ipanema); Volume de aplicação – 30 a 50L/ha;
Densidade de gotas – 20 a 30 gotas / cm²; Tamanho das gotas (DMV) – 200 a 400 µm; Altura de voo – 2 a 4 m acima do alvo;
Observações:
Respeitar as condições meteorológicas: Temperatura do ar abaixo de 30° C, Umidade relativa do ar acima de 55% e velocidade do vento entre 5 e 18 Km/h.
Evitar sempre os horários que estiverem com turbulência forte, inversões térmicas e correntes de convecção.
Obedecer ao regulamento previsto na Portaria 009 do Decreto Lei 86765 do Ministério da Agricultura.
Antes da aplicação, limpe o equipamento e verifique que está bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos às culturas posteriores.
Limpe tudo que estiver associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento de tanque. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
ATREVIDO (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um agente microbiológico de controle utilizado no controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) e no controle do gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei) em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURAS | Alvo biológico Nome comum (Nome cientifico) | Dose (produto comercial/ha) | Número de Aplicações | Época/ Intervalo de Aplicações |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | Dose de aplicação: 0,5 kg/ha do produto comercial (equivalente a 0,75 x 1012 conídios/ha). | Realizar não mais que 4 aplicações por ciclo de cultura. | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. | Moleque-da- bananeira (Cosmopolites sordidus). | Dose de aplicação: 3,4 kg/ha do produto comercial (equivalente a 5 x 1012 conídios/ha). | Realizar 3 aplicações. | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; 1 x 109 esporos/mL de pasta. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | Dose de 0,7 kg/ha do produto comercial (equivalente a 1 x 1012 conídios/100L de calda). | Realizar 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias com o jato dirigido para a face inferior das folhas. | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. | Cigarrinha-do- milho (Dalbulus maidis) | Dose de 5,4 kg/ha do produto comercial (equivalente a 8 x 1012 conídios/ha). | Realizar mais de uma aplicação. | - |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de-açúcar. | Gorgulho-da- cana (Sphenophorus levis) | Dose de 4,8kg/ha do produto comercial (equivalente a 7,2 x 10¹² de conídios/ha). | Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | Larva: aplicação via jato dirigido ou corte de soqueira. Adulto: aplicação via folha. Larva e Adulto: Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com o bico leque. Aplicar de acordo com a presença da praga, sempre com a umidade relativa acima de 46%. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (coffea arabica, coffea canephora). | Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | Nº de Plantas / ha | Dose Kg/ha | Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas. | A primeira pulverização deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. |
Até 5.000 | 1,6 a 3 (equivalente 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios). | ||||
Entre 5.000 e 10.000 | 3 e 4,3 (equivalente 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios). | ||||
Entre 10.000 e 15.000 Entre 15.000 e 20.000 Para a escol número d hectare deve consideraçã infestação es utilizar a indicad | 4,3 e 5,6 (equivalente 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios). 5,6 e 6,6 (equivalente 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios). ha da dose, o e plantas por ser levado em o; se o nível de tiver em 3,5%, maior dose a na faixa. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
(De acordo com recomendações aprovadas pelo MAPA e instruções presentes na ER).
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR), para este ingrediente ativo.
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto.
AUIN é um inseticida e acaricida microbiológico, indicado para controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) e no controle do gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis) e broca-do-caf é (Hypothenem us hampei).
Cultura | Alvo Biológico | Dose (L p.c./ha) | Época, intervalo e número máximo de aplicações | |
Nome comum | Nome científico | |||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino | Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 1,5 | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. | Moleque-da- bananeira | Cosmopolites sordidus | 10,0 | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; Realizar 3 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Ácaro-rajado | Tetranychus urticae | 2,0 | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada. Realizar 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho | Cigarrinha-do- milho | Dalbulus maidis | 16,0 | Realizar mais de uma aplicação. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de- açúcar. | Gorgulho-da-cana | Sphenophorus levis | 14,4 | Na cultura da cana-de- açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café. | Broca-do-café | Hypothenemus hampei* | 5,0 - 9,0 (para até 5.000 plantas/ha) | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do |
9,0 - 13,0 (entre 5.000 e 10.000 |
plantas/ha) | cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. | |||
13,0 - 17,0 (entre 10.000 e 15.000 plantas/ha) | ||||
17,0 - 20,0 (entre 15.000 e 20.000 plantas/ha) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Mosca-branca (Bemisia tabaci Raça B): Diluir o produto em água, f iltrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. As aplicações deverão ser f eitas visando à f ace inf erior das folhas onde se encontram as pragas. A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada.
Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superf ície de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/há, mantendo-as com a superf ície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
Ácaro Rajado (Tetranychus urticae): Diluir o produto em água, f iltrar e aplicar sobre as culturas com pulverizadores de barra com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. Devido ao hábito do ácaro, pulverizar de baixo para cima, com jato dirigido para a f ace inf erior das folhas, imediatamente após o surgimento da praga, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias.
Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis): Diluir o produto em água, f iltrar e aplicar sobre as culturas com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado), com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo.
Gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis): Diluir o produto em água, aplicando-se 70% do volume da calda no corte da soqueiras (jato dirigido) e o restante sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Broca-do-caf é (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de inf estação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve
ser direcionada à "saia" do caf eeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos f rutos. Aplicar no f inal da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de inf estação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de inf estação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na f aixa.
Beauveria bassiana é um f ungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca- do-caf é) e a sua ef iciência varia em f unção:
do nível de inf estação pela broca - apresenta maior ef iciência quando aplicado sob níveis de inf estação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o f ungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perf urar os novos f rutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do f ungo, sobretudo em folhas e f rutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo f ruto para perf urar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o f ungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no f inal da tarde ou à noite f avorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na ef iciência do f ungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desf avoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-caf é ataca tanto a espécie Coffea arabica (caf é arábica) quanto a espécie Coffea canephora (caf é robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da saf ra anterior que f icaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressaf ra, e são a principal fonte de inf estação na nova saf ra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca. Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a f icar próximo dos f rutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "f ocos" no início da inf estação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de inf estação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de f rutos prontamente disponíveis para a perf uração pelo inseto. Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é f undamental para o manejo sustentável da broca-do-caf é e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específ ica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de f rutos seja mais preciso. Quando f eito de forma
preventiva, o monitoramento torna possível identif icar o "período de trânsito" das f êmeas f undadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira unif orme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do f ungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo inf luenciados por f atores como a espécie e a cultivar de caf é, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos f rutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da f lorada, pois tal situação amplia o período com f rutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se: - Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo; - Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros f rutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira f lorada, mesmo que seja parcelada). Os f rutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta f ase tem como objetivo identif icar o início da inf estação, quando a f êmea f undadora sai do f ruto onde passou a entressaf ra e f ica mais exposta e vulnerável à ação do f ungo, já que os f rutos "chumbinho" da nova saf ra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição; - Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de inf estação, realizá-lo com periodicidade quinzenal; - Manter um registro ano a ano dos resultados para identif icar talhões que, historicamente, apresentem uma inf estação mais acentuada.
O nível de inf estação tende a variar entre talhões com dif erenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões: - Com histórico de "focos" ou de altos níveis de inf estação; - Limítrof es com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais; - Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de benef iciamento, pois as brocas deixam os f rutos que estão secando e voam para inf estar novos f rutos próximos; - Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do f ungo e na realização de uma boa colheita (deixando- se muitos f rutos nas plantas ou no solo).
O nível de inf estação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.
Limpar muito bem o tanque/bicos de pulverização para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou f ungicidas químicos, que possam danif icar o ingrediente ativo biológico.
Intervalo de segurança não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Produto Fitossanitário com Uso Aprovado pela
Agricultura Orgânica
Cor da faixa: branca
AUIN CANA WP é um inseticida e acaricida microbiológico de contato, indicado para aplicação em pulverização de plantas e solos para o controle de mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do- milho (Dalbulus maidis), gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei).
Cultura | DOENÇA | Dose(s) do produto comercial | Observações | |
Nome comum | Nome científico | |||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico * | Mosca branca | Bemisia tabaci raça B | 0,75 a 1,5 kg p.c/ha | Reaplicar com intervalo de 14 dias. Aplicar com pulverizadores tratorizados de barra ou pingente. |
Moleque da Bananeira | Cosmopolites sordidus | 0,5 a 1,0 kg p.c/ha (100 iscas/ha) | Utilizar isca de pasta fúngica do tipo ‘telha’ com 50 mL de pasta fúngica por isca (1 x 109 con/ml de pasta). Iscas tipo telha – prepara uma pasta misturando 50g do produto com um pouco de água limpa. Cortar porções do pseudo caule remanescente da colheita da bananeira, com 50cm de comprimento. Partir ao meio e pincelar a pasta na superfície cortada, deixando-a em contato com o solo. | |
Ácaro rajado | Tetranychus urticae | 0,1 a 0,2 kg p.c/ha | Realizar aplicações em baixas infestações da praga com umidade relativa elevada, visando a parte inferior da folha. Intervalo de aplicação: 3 a 4 dias. | |
Cigarrinha do milho | Dalbulus maidis | 0,8 a 1,6 kg p.c/ha | Quando for constatada a presença da praga, realizar entre 1 a 3 aplicações, dependendo do nível de infestação encontrado. | |
Gorgulho- da-cana | Sphenophorus levis | 0,72 a 1,44 kg p.c/ha | Quando for constatada presença de adultos da praga na área, realizar única aplicação após 1 mês da colheita da cultura. Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas com bico leque. | |
Broca- do-café | Hypothenemus hampei |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
Vide tabela em MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Iniciar as aplicações quando o resultado do
monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e
umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de
chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto.
Mosca-branca (Bemisia tabaci Raça B): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. As aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas. A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada.
Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo).
Distribuir na base das plantas 100 iscas/há, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
Ácaro Rajado (Tetranychus urticae): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizadores de barra com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. Devido ao hábito do ácaro, pulverizar de baixo para cima, com jato dirigido para a face inferior das folhas, imediatamente após o surgimento da praga, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias.
Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado), com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo.
Gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis): Diluir o produto em água, aplicando-se 70% do volume da calda no corte da soqueiras (jato dirigido) e o restante sobre as plantas, com bico leque.
Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto.
Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare (L/ha) | |
Mínima | Máxima | |
Até 5.000 | 0,25 | 0,5 |
Entre 5.000 e 10.000 | 0,45 | 0,9 |
Entre 10.000 e 15.000 | 0,65 | 1,3 |
Entre 15.000 e 20.000 | 0,85 | 1,7 |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se: - Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo; - Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição; - Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal; - Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões: - Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação; - Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais; - Adjacentes ao terreiro
de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos; - Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.
Limpar muito bem o tanque/bicos de pulverização para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos, que possam danificar o ingrediente ativo biológico.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o LMR para este produto.
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse periodo, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
BALLVÉRIA é um inseticida microbiológico de contato, indicado para aplicação foliar para o controle da Mosca branca (Bemisia tabaci raça B), Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), Ácaro rajado (Tetranychus urticae), Broca do café (Hypothenemus hampei), Gorgulho do eucalipto (Gonipterus scutellatus), Cochonilha (Coccus viridis) e Diaphorina citri.
Culturas | Alvo(s) Biológico(s) | Doses do produto comercial (kg p.c./ha) | Volume de Calda L/ha |
Bemisia tabaci raça B (Mosca | 0,15 a 0,25 | 200 a 500 | |
branca) | |||
Cosmopolites sordidus | 5 | 100 iscas do tipo telha/há | |
(Moleque da bananeira) | com 50mL de pasta/ isca | ||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dalbulus maidis (Cigarrinha do milho) | 8 | 150 |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | 1 | 100 | |
Hypothenemus hampei | 0,05 – 0,075 | 400 | |
(Broca do café) | |||
Gonipterus scutellatus | 0,2 | - | |
(Gorgulho do eucalipto) | |||
Coccus viridis (Cochonilha) | 0,15 a 0,25 | 1500 | |
Diaphorina citri | 1,5 a 2 | 2000 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Coccus viridis | Cochonilha-verde | Ver detalhes |
Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 Km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto por evaporação.
Intervalo de segurança não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
BASSI CONTROL é um agente microbiológico de controle que pode ser usado em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico de mosca branca (Bemisia tabaciraça B), moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis).
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO Nome comum (Nome científico) | DOSE | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino | Mosca branca (Bemisia tabaciraça B), | Aplicar a dose 0,75 kg/ha (o que equivale a 0,75 x 1012 conídios/ha). | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira | Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus) | Aplicar a dose 5,0 kg/ha (o que equivale a 5 x 1012 conídios/ha). | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo "telha"/ha; 50 mL de pasta fúngica/ isca; 1 x 109 esporos/mL de pasta. Realizar 3 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango | Ácaro rajado (Tetranychus urticae), | Aplicar a dose 1,0 kg/ha (o que equivale a 1 x 1012 conídios/100 litros de calda). | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para | Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) | Aplicar a dose 8,0 kg/ha (o que equivale a 8 x 1012 conídios/ha). | Realizar mais de uma aplicação. |
a cultura do milho | |||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana- de-açúcar | Gorgulho-da-cana ou bicudo da cana- de-açúcar (Sphenophorus levis). | Aplicar a dose 7,2 kg/ha (o que equivale a 7,2 x 1012 conídios/ha). | Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Por meio de contato, sendo que o produto atua em todas as fases do desenvolvimento do inseto. O fungo germina na superfície do inseto alvo penetrando no tegumento e colonizando internamente o hospedeiro. No processo de colonização o patógeno libera toxinas, muda os hábitos da praga e causa a sua morte. Todo o processo ocorre normalmente de 6 a 10 dias. Primeiro ocorre morte fisiológica do inseto, onde cessa a alimentação, locomoção e reprodução. No final do ciclo do patógeno o inseto pode mostrar tons esbranquiçados, parecendo pluma de algodão.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Realizar uma pré-calda do produto, dissolvendo cada embalagem do produto (100 g) em 20 litros de água, usando um recipiente limpo, agitar até formar uma calda homogênea na forma líquida.
No tanque de pulverizador limpo, encher 2/3 do reservatório com água, com agitador ligado, acrescentar a calda preparada no reservatório e iniciar a operação de pulverização.
Aplicar por meio de pulverizadores de barra ou costal, com volume de 200 L/ha.
O produto deve ser aplicado quando constar o nível de dano no campo da praga, realizado através de monitoramento constante.
Realizar duas aplicações por ciclo da cultura, no período chuvoso e aguardar um intervalo de aplicação de aproximadamente 60 dias.
O Engenheiro Agrônomo pode recomendar os equipamentos utilizados para aplicação, desde que sejam tomados os cuidados para evitar a deriva e perdas do produto por evaporação.
Não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
BATUK, KUBERA (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de contato que atua sobre os diferentes estágios de desenvolvimento dos hospedeiros (larvas, pupas e adultos), com eficiência agronômica comprovada para o controle de Bemisia tabaci raça B nas culturas de soja e pepino, de Cosmopolites sordidus na cultura da banana, de Tetranychus urticae na cultura do morango , de Dalbulus maidis na cultura do milho, Sphenophorus levis na cultura da cana-de-açúcar e de Hypothenemus hampei na cultura do café, podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
Cultura | Alvo Biológico (nome comum) | Dose (p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Bemisia tabaci raça B (Mosca-branca) | 3 L/ha | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Realizar até 4 (quatro) aplicações por safra da cultura em intervalos de 14 dias. |
Cosmopolites sordidus (Moleque da bananeira) | 2 L/ha | . A aplicação deve ser realizada espalhando 100 iscas do tipo “telha”/ha. Para cada isca, preparar uma pasta com a dose do produto e 50 mLde água; realizar até 3 (três) aplicações por ano. | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | 0,4 L/100L água | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, em condições de umidade relativa elevada, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Realizar até 6 (seis) pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias | |
Dalbulus maidis (Cigarrinha-do- milho) | 3,2 L/ha | Aplicar via pulverização foliar no início da infestação. Realizar mais de uma aplicação. | |
Sphenophorus levis (Gorgulho-da-cana) | 2,880 L/ha | Realizar 1 (uma) única aplicação 1 mês após a colheita da cultura, quando constatada a presença de adultos da praga na área, com umidade relativa acima de 46% Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. | |
Hypothenemus hampei (Broca-do-café) | Vide modo de aplicação* | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Utilizar volume de calda de 100L/ha ou acordo com a cultura de ocorrência da praga e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura da parte aérea das plantas, evitando o escorrimento excessivo da calda, após a aplicação. Para a cultura de pastagens de capim- braquiária, o produto pode ser aplicado em volume de calda de 300 L/ha.
Preparo da calda: antes de adicionar o produto ao tanque do pulverizador, misturar o produto com água em um volume menor, agitar vigorosamente até obter uma solução homogênea e então adicionar ao tanque, mantendo a agitação da calda no tanque.
Aplicar via pulverização com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
*Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 1,0 L/ha | 1,8 L/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 1,8 L/ha | 2,6 L/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 2,6 L/ha | 3,4 L/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 3,4 L/ha | 4,0 L/ha |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de
Hypothenemus hampei (broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação
tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Utilizar avião agrícola, equipado com barra de bicos cônicos ou micronair, altura de voo de 2 a 4 metros, pressão de 30 a 50 lb/pol2, com volume de calda de 20 a 40 L/ha, velocidade do vento menor que 8 km/hora e UR do ar maior que 70%.
Observe as condições climáticas para a aplicação aérea:
Evitar aplicações em dias de muito calor e umidade muito baixa;
Aplicações devem ser feitas pela manhã ou ao entardecer;
Realizar a limpeza do pulverizador quando este estiver com algum resíduo de defensivos agrícolas.
Aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda.
Recomenda-se que as aplicações sejam realizadas de preferência no final da tarde, nas horas mais frescas (umidade relativa ~ 70% e temperatura máxima de 30ºC).
Não armazenar o produto em locais com temperatura acimar de 25ºC.
Aplicar com adjuvante siliconado
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
BB-PROTEC / BEAUVISAN é um inseticida/acaricida microbiológico, recomendado para o controle de Bemisia tabaci (mosca-branca), Hypothenemus hampei (broca-do-café), Dalbulus maidis (cigarrinha-do-milho) e Tetranychus urticae (ácaro-rajado) em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos.
CULTURAS | ALVOS BIOLÓGICOS | DOSES g/ha (p.c.) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | INTERVALO DE APLICAÇÃO |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||
Em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico (*) | Mosca-branca Bemisia tabaci, biotipo B | 50 a 200 | 2 | 10 dias |
Broca-do-café Hypothenemus hampei | 400 a 500 | 15 dias | ||
Ácaro-rajado Tetranychus urticae | 100 a 300 | 4 | 10 dias *Adicionar adjuvante siliconado não iônico na dose recomendada pelo fabricante. | |
Cigarrinha-do-milho Dalbulus maidis | 200 a 500 | 10 | 4 Dias *Adicionar adjuvante siliconado não iônico na dose recomendada pelo fabricante. |
p.c. – produto comercial
(*) Produto com eficiência agronômica comprovada na cultura do tomate para o controle de Bemisia tabaci, na cultura do café para o controle de Hypothenemus hampei, na cultura do milho para o controle de Dalbulus maidis e na cultura da soja para Tetranychus urticae, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência destes alvos biológicos.
Para o controle da Broca-do-café, realizar até 2 aplicações num intervalo de 15 dias.
Para o controle do Ácaro-rajado, realizar até 4 aplicações num intervalo de 10 dias. Recomenda- se a adição de adjuvante siliconado não iônico na dose recomendada pelo fabricante.
Para o controle da Cigarrinha-do-milho, realizar até 10 aplicações num intervalo de 4 dias. Recomenda-se a adição de adjuvante siliconado não iônico na dose recomendada pelo fabricante.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante. Utilizar volume de calda entre 100 a 1000 L/ha de acordo com a cultura, de forma a obter uma boa cobertura.
Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 a 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica.
Armazenamento por 24 meses a 4ºC mantém a integridade do produto.
Umidade relativa do ar acima de 55%
Temperatura abaixo de 30°C
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h
Não determinado em função da não necessidade de estipular limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
BEAUVE PROTECTION: Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos: (Bemisia tabaci raça B) mosca-branca, (Tetranychus urticae) ácaro rajado, (DaIbuIus maidis) cigarrinha do milho, Gorgulho-da- cana ou bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) e Broca do café (Hypothenemus hampei).
CULTURA | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Dose (p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | Dose de 110 g/ha | Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | Dose de 150 g/100 L de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada. Fazer 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias, com jato dirigido para a face inferior das folhas. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. | Cigarrinha-do-milho (DaIbuIus maidis) | Dose de 1,2 kg/ha | Realizar mais de uma aplicação. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de- açúcar. | Gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de- açúcar (Sphenophorus levis | Dose de 1,1 kg/ha | Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café. | Broca do café (Hypothenemus hampei) | Nº de plantas/ha | Dose (Kg/ha) | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
Até 5.000 | 0,4 a 0,6 | |||
Entre 5.000 e 10.000 | 0,6 a 0,9 | |||
Entre 10.000 e 15.000 | 0,9 a 1,2 | |||
Entre 15.000 e 20.000 | 1,2 a 1,5 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Preparo da calda: Utilizar 200 litros de calda por hectare. É recomendado que a calda esteja em constante agitação para a melhor homogeneização do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo ser aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador cos tal ou tratorizado). Época de aplicação: O produto deverá ser aplicado quando forem identificados focos da praga alvo no campo.
Recomendações de uso:
Realizar a limpeza do pulverizador quando este estiver com algum resíduo de produtos químicos.
Recomenda-se que se inicie a aplicação logo após o preparo da calda.
É recomendado que as aplicações sejam realizadas sempre no final do dia, nas horas frescas, ou em dias nublados (umidade relativa de 70 %) ou ainda com chuva fina.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO (Nome comum) Nome científico | DOSE (p.c./ha) | NÚMERO, INTERVALO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO | |
(Equivalente a 0,75 x 10¹² conídios/ha) | ||||
(mosca-branca) Bemisia tabaci raça B | Dose de 0,375 kg/ha | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura. | ||
(Equivalente a 1 x 10¹² conídios/ 100 L de calda). | ||||
(ácaro rajado) Tetranychus urticae | Dose de 0,5 kg/100 L de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias, com jato dirigido para a face inferior das folhas. | ||
(cigarrinha do milho) DaIbuIus maidis | Dose de 4,0 kg/ha | (Equivalente a 8 x 10¹² conídios/ha). Realizar mais de uma aplicação | ||
(Equivale a 5x1012 conídios/ha). | ||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | (moleque da bananeira) Cosmopolites sordidus | Dose 2,5 kg/ha | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo "telha"/ha; 50 ml de pasta fúngica/ isca; 1 x 109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações | |
(Equivale a 7,2 x 1012 de conídios/ha). | ||||
(gorgulho da cana ou bicudo da cana-de- açúcar) Sphenophorus levis | Dose 3,6 kg/ha | Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área | ||
(broca-do-café) Hypothenemus hampei | Número de plantas/ha | Dose (Kg/ha) | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70% pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização é | |
Até 5.000 | 0,4 a 0,6 | |||
Entre 5.000 e 10.000 | 0,6 a 0,9 | |||
Entre 10.000 e 15.000 | 0,9 a 1,2 |
Entre 15.000 e 20.000 | 1,2 a 1,5 | necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Cosmopolites sordidus | Moleque da bananeira | Ver detalhes |
Preparo da calda: Utilizar 200 litros de calda por hectare. É recomendado que a calda esteja em constante agitação para a melhor homogeneização do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo ser aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
Época de aplicação: O produto deverá ser aplicado quando forem identificados focos da praga alvo no campo.
Recomendações de uso:
-Realizar a limpeza do pulverizador quando este estiver com algum resíduo de produtos químicos.
-Recomenda-se que se inicie a aplicação logo após o preparo da calda.
-É recomendado que as aplicações sejam realizadas sempre no final do dia, nas horas frescas, ou em dias nublados (umidade relativa de 70%) ou ainda com chuva fina.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à natureza microbiológica do produto e a não determinação de LMR para esse produto.
Não entrar na área tratada logo após a aplicação do produto, esperar 4 horas ou até a secagem da calda. Caso tenha necessidade de entrar na área tratada antes deste período, utilizar os EPIs recomendados pela Saúde. Após a secagem da calda, para acessar a área tratada utilizar calçados fechados.
COR DA FAIXA: BRANCA
PRODUTO FITOSSANITÁRIO COM USO APROVADO PELA AGRICULTURA ORGÂNICA | ||
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INSTRUÇÕES DE USO:
BeaveOuro é um agente microbiológico de controle que pode ser usado em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico de Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), Ácaro rajado (Tetranychus urticae), Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), Gorgulho-da-cana ou Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) e Broca-do-café (Hypothenemus hampei).
CULTURA | DOENÇA / ALVO-BIOLÓGICO | Dose de produto comercial | Época, Número e Intervalo de Aplicações | |
Nome comum | Nome científico | |||
Iniciar as aplicações no início da | ||||
Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 0,15 kg/ha | infestação, sempre em condições de umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Realizar no | |
máximo 4 aplicações por safra da cultura. | ||||
Moleque-da- bananeira | Cosmopolites sordidus | 1,0 kg/ha | Para cada isca, preparar uma pasta com a dose do produto e 50mL de água. Espalhar 100 iscas do tipo telha/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |
A aplicação deve ser realizada em baixas | ||||
infestações da praga, com o jato dirigido | ||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) | Ácaro-rajado | Tetranychus urticae | 0,2 kg/ha | para a face interior das folhas, sempre em condições de umidade relativa acima de 70%. Realizar até 6 pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias. |
Cigarrinha-do- milho | Dalbulus maidis | 1,6 kg/ha | Aplicar via pulverização foliar no início da infestação. Realizar mais de uma aplicação. | |
Realizar uma única aplicação após 1 mês | ||||
da colheita da cultura, quando constatada | ||||
a presença de adultos da praga na área. | ||||
Bicudo-da-cana- de-açúcar | Sphenophorus levis | 1,44 kg/ha | 70% do volume de calda deve ser aplicado no corte da soqueira (em jato | |
dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico | ||||
leque. Aplicar apenas em condições de | ||||
umidade relativa acima de 46%. | ||||
Broca-do-café | Hypothenemus hampei | Vide modo de aplicação(**) | Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as |
demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
(*) Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja, pepino, bananeira, morango, milho e cana-de-açúcar.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Preparar a calda imediatamente antes da aplicação. Sob agitação constante e intensa, adicionar a dose recomendada aos poucos, até formar uma calda homogênea.
(**) Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa:
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 0,5 Kg/ha | 0,9 Kg/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 0,9 Kg/ha | 1,3 Kg/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 1,3 Kg/ha | 1,7 Kg/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 1,7 Kg/ha | 2,0 Kg/ha |
Para cada isca tipo ‘telha’, preparar uma pasta com a dose do produto e 50mL de água. Espalhar a pasta em pedaços do pseudocaule da bananeira com aproximadamente 50 centímetro. Espalhar 100 iscas do tipo telha/ha.
Através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.
As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência na parte da manhã ou à tarde em condições de temperatura inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 70% e ventos abaixo de 3 km/h, para diminuir perdas por deriva e/ou evaporação.
Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 a 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com baixa umidade relativa e velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica.
Realizar a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente, à noite, no fim da tarde, ou em dias nublados. Evitar aplicar com temperaturas acima de 27°C, umidade relativa do ar abaixo de 70%
e com ventos fortes, ou seja, acima de 10 km/h. Ajustar a altura da barra e observar a direção do vento, de modo a evitar deriva.
O Engenheiro Agrônomo pode recomendar os equipamentos utilizados para aplicação, desde que sejam tomados os cuidados para evitar a deriva e perdas do produto por evaporação.
Preparar a calda imediatamente antes da aplicação.
Encher pela metade o tanque auxiliar.
Fazer funcionar lentamente o agitador ou mexer manualmente, ir jogando aos poucos a quantidade desejada de BeaveOuro.
Completar o volume do tanque, adicionando água lentamente e sempre com urna moderada agitação.
Durante a pulverização, deve-se procurar manter uma agitação mínima
Intervalo de segurança não determinado devido à característica biológica do ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
CULTURA | DOENÇA / ALVO-BIOLÓGICO | Dose de produto comercial | Época, Número e Intervalo de Aplicações | |
Nome comum | Nome científico | |||
Qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico | Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 375 g/ha | Iniciar as aplicações preventivamente ou no início da infestação, sempre em condições de umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por safra da cultura. |
Moleque-da- bananeira | Cosmopolites sordidus | 25 g/isca ou 2,5 kg/ha | Para cada isca, preparar uma pasta com a dose do produto e 50mL de água. Espalhar 100 iscas do tipo telha/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |
Ácaro-rajado | Tetranychus urticae | 500 g/100 litros de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com o jato dirigido para a face interior das folhas, sempre em condições de umidade relativa acima de 70%. Realizar até 6 pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias. | |
Cigarrinha-do- milho | Dalbulus maidis | 4,0 kg/ha | Aplicar via pulverização foliar no início da infestação. Realizar mais de uma aplicação. | |
Bicudo-da-cana- de-açúcar | Sphenophorus levis | 3,6 kg/ha | Realizar uma única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, quando constatada a presença de adultos da praga na área. 70% do volume de calda deve ser aplicado no corte da soqueira (em jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Aplicar apenas em condições de umidade relativa acima de 46%. | |
Broca-do-café | Hypothenemus hampei | *Vide Tabela em MODO DE APLICAÇÃO | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
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Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Para cada isca tipo ‘telha’, preparar uma pasta com a dose do produto e 50mL de água. Espalhar a pasta em pedaços do pseudocaule da bananeira com aproximadamente 50 centímetro. Espalhar 100 iscas do tipo telha/ha
Através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.
As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência na parte da manhã ou à tarde em condições de temperatura inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 70% e ventos abaixo de 3 km/h, para diminuir perdas por deriva e/ou evaporação.
Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 10 a 20 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com baixa umidade relativa e velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica.
* Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 1,250 kg/ha | 2,250 kg/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 2,250 kg/ha | 3,250 kg/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 3,250 kg/ha | 4,250 kg/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 4,250 kg/ha | 5,000 kg/ha |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei
(broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos,
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cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem
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uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Temperatura abaixo de 30°C
Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h
Preparar a calda imediatamente antes da aplicação. Antes de adicionar o produto ao tanque do pulverizador, misturar o produto com água em um volume menor, agitar vigorosamente até obter uma solução homogênea e então adicionar ao tanque, mantendo a agitação da calda no tanque.
Durante a pulverização, deve-se procurar manter agitação mínima.
Intervalo de segurança não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação do produto.
ao Meio Ambiente
Beauveria JCO (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um agente microbiológico de controle utilizado no controle do bicudo da cana-de-açucar (Sphenophorus levis), da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no controle do moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no controle do acaro rajado (Tetranychus urticae), no controle da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e da broca-do-café (Hypothenemus hampei)
CULTURA | Alvo controlado | Dose s | Número e época de aplicação e intervalo deaplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) | Sphenophorus levis (bicudo da cana-de- açucar) | Dose de aplicação: 3 kg/ha (equivalente a 7,2x1012 conídios/ha). | Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Únicaaplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Bemisia tabaci raça B (mosca-branca) Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) Tetranychus urticae (acaro rajado) | Dose de aplicação: 312,5 g/ha (equivalente a 0,75x1012 conídios/ha). Dose de aplicação: 2,08 kg/ha (equivalente a 5x1012 conídios/ha). Dose de aplicação: 416 g/ha (equivalente a 1 x 1012 conídios/100 L de calda). | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadasmais que 4 aplicações por safra da cultura. A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; 1 x 109 esporos /mL de pasta. Realizar 3 aplicações. A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. | |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | Dose de aplicação: 3,3 kg/ha (equivalente a 8 x 1012 conídios/ha). | Realizar mais de uma aplicação. | |
Hypothenemus hampei ( broca-do-café) | Para escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada. | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 a 3,5% nos “focos” ou na área toda. Realizar três |
Até 5000 plantas por ha (2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios/ha) De 1,04 a 1,8 kg/ha Entre 5000 a 10000 plantas por ha (4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios/ha) De 1,8 a 2,7 kg/ha Entre 10000 a 15000 plantas por ha (6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios/ha) De 2,7 a 3,54 kg/ha Entre 15000 a 20000 plantas por ha (8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios) De 3,54 a 4,16 kg/ha | pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à “saia” do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*)
Soja e pepino: Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura.
Banana: A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; 1 x 109 esporos /mL de pasta. Realizar 3 aplicações.
Morango: A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
Milho: Realizar mais de uma aplicação.
Café: Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas. Continuar o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectar deve ser levado em consideraçao; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Para o monitoramento, recomenda-se:
dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões( topo, baixada, proximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio ( convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio “chumbinho” ou, no máximo, entre os estágios “chumbinho” e “chumbão” (os da primeira florada, mesmo que seja paecelada). Os frutos “chumbinho” não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos “chumbinho” da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição.
realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá- lo com periodicidade quinzenal;
manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente , apresentem uma infestação mais acentuada.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
Moleque-da-bananeira: Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
Hortaliças, ornamentais: Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. Para o controle da mosca-branca (B. tabaci biótipo B) as aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas.
Broca-do-café: a primeira pulverização deve ser direcionada à “saia” do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos
Preparo da calda:
Pré-mistura: após abrir a embalagem acrescentar o produto na proporção de 1:3, ou seja, 1 kg de produto para 3 litros de água e mistura a calda até alcançar a homogeneização do produto, em seguida deixar a mistura em repouso por 30 minutos. Realizar a coagem da mistura.
Aplicação terrestre via barra de pulverização:
Preencher o tanque de pulverização até a metade, ligar o agitador por 10 minutos para em seguida acrescentar a pré-mistura já coada, completar com água até a capacidade do tanque em contínua agitação. A aplicação deverá ser iniciada logo após a mistura no tanque, o pulverizador deverá ser posicionado rente a lavoura, ligar a barra e deixar esguichar o produto diluído para então iniciar a pulverização. Realizar a aplicação no horário mais fresco do dia.
Aplicação via pivô:
Preencher o recipiente de irrigação até a metade, acrescentar o produto aos poucos agitando continuamente até a completa homogeneização, completar com água até a capacidade do tanque em contínua agitação. Após completado o recipiente em sua capacidade iniciar a aplicação via pivô.
Realizar a pré-mistura da seguinte forma, em um recipiente acrescentar o produto na proporção de 1:3, ou seja, 0,4 -1,2 kg de produto para 1,2-3,6 litros de água e mistura a calda até alcançar a homogeneização do produto, em seguida deixar a mistura por 30 minutos em repouso. Realizar a coagem da mistura. No tanque de pulverizador costal, preencher com água até a metade seguida acrescentar a pré-mistura já coada, completar com água até a capacidade do tanque.
A aplicação deverá ser iniciada logo após a mistura no tanque. Realizar a aplicação no horário mais fresco do dia.
Sem restrições.
Sem restrições.
Beauveria Oligos WP é um inseticida e acaricida microbiológico indicado para aplicação foliar para o controle Bemisia tabaci raça B, Tetranychus urticae, Dalbulus maidis, Sphenophorus levis e na aplicação em iscas “tipo telha” no controle de Cosmopolites sordidus.
Cultura | Alvo(s) Biológico(s) | Dose (p.c./ha) | Intervalo, Número e Época de aplicação. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Bemisia tabaci raça B (mosca branca) | 750 g/ha | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. | Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) | 5 kg/ha ou 50 ml de pasta fúngica/isca | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; Realizar 3 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Tetranychus urticae (ácaro rajado) | 1kg/100 litros de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. | Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 8 kg/ha | Realizar mais de uma aplicação. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de- açúcar. | Sphenophorus levis (gorgulho-da- cana ou bicudo da cana-de-açúcar) | 7,2 kg/ha | Deve-se aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Bananeira: A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha” /ha 50 ml de pasta fúngica/isca; 1x109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Tetranychus urticae | Ácaro-rajado | Ver detalhes |
Efetuar as aplicações foliares de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra. Recomenda- se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27º C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a formação de deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entrar na área tratada até completa secagem da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO (Nome comum) Nome científico | DOSE (p.c./ha) | NÚMERO, INTERVALO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO | |
(Equivalente a 0,75 x 10¹² conídios/ha) | ||||
(mosca-branca) Bemisia tabaci raça B | Dose de 0,375 kg/ha | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura. | ||
(Equivalente a 1 x 10¹² conídios/ 100 L de calda). | ||||
(ácaro rajado) Tetranychus urticae | Dose de 0,5 kg/100 L de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias, com jato dirigido para a face inferior das folhas. | ||
(cigarrinha do milho) DaIbuIus maidis | Dose de 4,0 kg/ha | (Equivalente a 8 x 10¹² conídios/ha). Realizar mais de uma aplicação | ||
(Equivale a 5x1012 conídios/ha). | ||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | (moleque da bananeira) Cosmopolites sordidus | Dose 2,5 kg/ha | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo "telha"/ha; 50 ml de pasta fúngica/ isca; 1 x 109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações | |
(Equivale a 7,2 x 1012 de conídios/ha). | ||||
(gorgulho da cana ou bicudo da cana-de- açúcar) Sphenophorus levis | Dose 3,6 kg/ha | Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área | ||
(broca-do-café) Hypothenemus hampei | Número de plantas/ha | Dose (Kg/ha) | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70% pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização é | |
Até 5.000 | 0,4 a 0,6 | |||
Entre 5.000 e 10.000 | 0,6 a 0,9 | |||
Entre 10.000 e 15.000 | 0,9 a 1,2 |
Entre 15.000 e 20.000 | 1,2 a 1,5 | necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Cosmopolites sordidus | Moleque da bananeira | Ver detalhes |
Preparo da calda: Utilizar 200 litros de calda por hectare. É recomendado que a calda esteja em constante agitação para a melhor homogeneização do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo seraplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
Época de aplicação: O produto deverá ser aplicado quando forem identificados focos da praga alvo no campo.
Recomendações de uso:
-Realizar a limpeza do pulverizador quando este estiver com algum resíduo de produtos químicos.
-Recomenda-se que se inicie a aplicação logo após o preparo da calda.
-É recomendado que as aplicações sejam realizadas sempre no final do dia, nas horas frescas, ou em dias nublados(umidade relativa de 70%) ou ainda com chuva fina.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à natureza microbiológica do produto e a não determinação de LMR para esse produto.
Não entrar na área tratada logo após a aplicação do produto, esperar 4 horas ou até a secagem da calda. Caso tenha necessidade de entrar na área tratada antes deste período, utilizar os EPIs recomendados pelaSaúde. Após asecagem da calda, para acessar a área tratada utilizar calçados fechados.
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO (Nome comum) Nome científico | DOSE (p.c./ha) | NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (*). | (psilídeo-dos- citros) Diaphorina citri | 200 a 1000 mL/ha | 3 aplicações 14 dias | A primeira aplicação no início do fluxo vegetativo das plantasquando da infestação da praga. A segunda aplicação deve ser qua torze diasapós a primeira. |
(mosca branca) Bemisia tabaci | 100 a 500 mL/ha | 3 aplicações | E a terceira aplicação quatorze dias após a segunda. | |
14 dias | ||||
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) | 0,15 a 0,30 L/ha | 4 aplicações; Intervalo de 7 dias | Quatro aplicações. A primeira aplicação no estádio vegetativo V3, quando da incidência da praga. A segunda aplicação deve ser sete dias após a primeira. E a terceira aplicação sete dias após a segunda. E a quarta aplicação sete dias após a terceira. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci | Mosca-branca | Ver detalhes |
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré- mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação.
Utilizar 2000 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo ser aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
Época de aplicação: O produto deverá ser aplicado no período vegetativo.
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré- mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação.
Utilizar 200 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante
toda a aplicação do produto.
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré-mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação.
Utilizar 150 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo ser aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
Época de aplicação: O produto deverá ser aplicado no período vegetativo.
Recomendações de uso:
Realizar a limpeza do pulverizador após utilização.
Iniciar a aplicação logo após o preparo da calda.
Preparar somente o volume de calda a ser usado no dia.
Não deixar o produto parado no tanque por mais de 2 horas.
Sempre que deixar o produto parado no tanque fazer vigorosa agitação antes de voltar a utilizar.
É recomendado que o produto seja aplicado em solo com ótima umidade e temperatura adequada para implantação da cultura.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à natureza microbiológica do produto e a não determinação de LMR para esse produto.
Não entrar na área tratada logo após a aplicação do produto, esperar 4 horas ou até a secagem da calda. Caso tenha necessidade de entrar na área tratada antes deste período, utilizar os EPIs recomendados para uso durante aplicação. Após a secagem da calda, para acessar a área tratadautilizar calçados fechados.
BIO CENTULES (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida microbiológico de contato, indicado para aplicação foliar para o controle da mosca branca (Bemisia tabaci raça B),cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), ácaro rajada (Tetranychus urticae), aplicação via iscas para Cosmopolites sordidus e gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis).O produto apresenta eficiência agronômica comprovada nas culturas da soja, pepino, banana, morango, milho e pode ser utilizado em qualquer outra cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
Cultura | Alvo Biológico (nome comum) | Dose (p.c./ha) | Volume de calda | Número, época e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Bemisia tabaci raça B (mosca- branca) | 75 g/ha | 100 - 200L/ha | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar num intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. |
Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) | 500 g/ha | -- | Aplicação em iscas do tipo “telha”/ha: diluir 500g do produto em 5 litros de água ou óleo vegetal formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalo de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações. | |
Tetranychus urticae (ácaro rajado) | 100 g/ha | 100L/ha | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. | |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 800 g/ha | 100-200L/ha | Realizar mais de uma aplicação. | |
Sphenophorus levis (gorgulho-da- cana) | 720 g/ha | 100-200L/ha | Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
(principalmente fungicida e bactericidas) é de fundamental importância a limpeza do equipamento, pois pode afetar o desempenho do produto.
Calibrar a pressão e vazão do pulverizador de forma a ajustar o volume de calda.
Recomenda-se que se inicie a aplicação logo após o preparo da calda de pulverização.
Para a aplicação pode-se utilizar pulverizador costal tratorizado ou aérea.
Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas com a presença da praga alvo, sem causar escorrimento. Sendo o volume de calda variável de acordo com a espécie de planta. Utilizar o tamanho de gota fina (Bico tipo cone).
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27°C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 Km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70% ou com alta intensidade de radiação ultravioleta (UV).
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto por evaporação.
Iscas: Diluir 500g do produto em 5 litros de água ou óleo vegetal formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/h a, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
BIOBASSI, inseticida e acaricida microbiológico, indicado para o controle de Bemisia tabaci raça B (mosca-branca), Cosmopolitas sordidus (moleque da bananeira), Tetranychus urticae (ácaro rajado), Dalbulus maidis (cigarrinha do milho), Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana) e Hypothenemus hampei (broca-do-café).
Cultura | Alvo Biológico | Dose | Número, Época e intervalo de Aplicações. | |||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Bemisia tabaci raça B (mosca-branca) | Aplicar a dose de 100 g/ha | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. | |||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. | Cosmopolitas sordidus (moleque da bananeira) | Aplicar a dose de 625 g/ha | A aplicação dever ser realizada: 100 iscas do tipo “telha” /ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; Realizar 3 aplicações. | |||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Tetranychus urticae (ácaro rajado) | Aplicar a dose de 125 g/ha | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. | |||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. | Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | Aplicar a dose de 1.000 g/ha | Realizar mais de uma aplicação. | |||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de- açúcar. | Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana) | Aplicar a dose de 900,00 g/ha | Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | |||||
Em | todas | as | culturas | Hypothenemus hampei | Vide Tabela em | Iniciar | as | aplicações |
com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café. | (broca-do-café) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
quando o resultado
do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve serdirecionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a
pulverização, é necessário reaplicar o produto.
Mosca-branca (Bemisia tabaci Raça B): Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. Dose de 0,75 x 1012 conídios/ha. Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. As aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas. A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada.
Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. Dose de 5 x 102 conídios/ha. Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/há, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
Ácaro Rajado (Tetranychus urticae): Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. Dose de 1 x 1012 conídios/100 litros de calda. Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizadores de barra com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. Devido ao hábito do ácaro, pulverizar de baixo para cima, com jato dirigido para a face inferior das folhas, imediatamente após o surgimento da praga, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias.
Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis): Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. Dose de aplicação de 8 x 1012 conídios/ha. Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado), com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo.
Gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis): Diluir o produto em água, aplicando-se 70% do volume
da calda no corte da soqueiras (jato dirigido) e o restante sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 312,5 g/ha | 562,5 g/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 562,5 g/ha | 812,5 g/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 812,5 g/ha | 1062,5 g/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 1062,5 g/ha | 1250 g/ha |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo está a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca
V.05_24_BIOBASSI_Bula
não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO: BioBVB, inseticida e acaricida microbiológico, indicado para o controle de Bemisia tabaci raça B (mosca-branca), Cosmopolitas sordidus (moleque da bananeira), Tetranychus urticae (ácaro rajado), Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) e Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana ou bicudo da cana- de-açúcar) e (Hypothenemus hampei) Broca-do-café.
Alvo Biológico | Dose Ingrediente Ativo | Dose Produto Comercial (g/ha) | Volume de Calda | Núme ro de Aplica ções | Número, Época e intervalo de Aplicações. |
Bemisia tabaci raça B (mosca- branca) | 0,75 x 1012 conídios/ha | 750 | 200 a 1000** | 4 | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. |
Cosmopolitas sordidus (moleque da bananeira) | 5 x 1012 conídios/ha | 5000 | 500 a 800 | 3 | A aplicação dever ser realizada: 100 iscas do tipo “telha” /há; 50 mL de pasta fungica/isca; 1 x 109 esporos/mL de pasta. |
Tetranychus urticae (ácaro rajado) | 1 x 1012 conídios/100L de calda | 1000 | 200 a 2000** | 6 | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 8 x 1012 conídios/ha | 8000 | 150 a 200 | --- | Realizar mais de uma aplicação. |
Sphenophorus levis (gorgulho-da- cana ou bicudo da cana- de- açúcar). | 7,2 x 1012 conídios/ha | 7200 | 200 | 1 | Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | 2,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios*** | 2500 a 4500 | ----- | 3 | Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. |
*Produto com eficiência agronômica comprovada em todas as culturas na qual ocorram.
** O volume de calda será indicado de acordo com a cultura na qual a praga ocorre.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Dalbulus maidis | cigarrinha-do-milho | Ver detalhes |
Mosca-branca (Bemisia tabaci Raça B): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. As aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas. A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada.
Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
Ácaro Rajado (Tetranychus urticae): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizadores de barra com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. Devido ao hábito do ácaro, pulverizar de baixo para cima, com jato dirigido para a face inferior das folhas, imediatamente após o surgimento da praga, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias.
Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado), com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo.
Gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis): Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Broca do Café (Hypothenemus hampei): Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea canephora). Iniciar as aplicações
quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. . Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Intervalo de segurança não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
BIOKATO, BIODDAM é um inseticida microbiológico formulado a partir das bactérias Pseudomonas chlororaphis e Pseudomonas fluorescens indicado para o controle dos alvos biológicos conforme quadro abaixo, via foliar.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Diaphorina citri | Pisilíeo | Ver detalhes |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS Nome comum / Nome científico | DOSE p.c.* | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÕES | MODO DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 0,8 a 1,6 L/ha | Terrestre: 100 Aérea: 30 – 50 | 03 aplicações, com intervalos de 07 dias | Foliar |
Psilídeo-dos-citros (Diaphorina citri) | 0,075 a 0,15 L / 100L água | Terrestre: 2000 Aérea: 30 – 50 | |||
Percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 150 Aérea: 30 – 50 | |||
Tripes (Caliothrips brasiliensis) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | |||
Tripes (Frankliniella schultzei) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 1000 Aérea: 30 – 50 | |||
Cigarrinha-verde (Empoasca vitis) | 0,50 a 1,50 L/ha | Terrestre: 150 Aérea: 30 – 50 | |||
Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) | 1,6 L / 100L agua | Terrestre: 600 Aérea: 30 – 50 | 04 aplicações, com intervalos de 21 dias | ||
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | 03 aplicações, com intervalos de 10 dias | ||
Pulgão-verde-dos-cereais (Rhopalosiphum graminum) | 0,8 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | |||
Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii) | 1,2 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | |||
Percevejo-marrom (Euschistus heros) | 0,8 a 1,6 L/ha | Terrestre: 100 Aérea: 30 – 50 | |||
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) | 0,6 a 1,2 L/ha | Terrestre: 100 Aérea: 30 – 50 |
Para o controle da Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Psilídeo-dos-citros (Diaphorina citri), Percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus), Tripes (Caliothrips brasiliensis e Frankliniella schultzei) e Cigarrinha-verde (Empoasca vitis): realizar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar 3 aplicações com intervalos de 7 dias.
Para o controle da Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella): realizar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar 4 aplicações com intervalos de 21 dias.
Para o controle da Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), Percevejo-marrom (Euschistus heros), Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii), Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) e Pulgão- verde-dos-cereais (Rhopalosiphum graminum): realizar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar 3 aplicações com intervalos de 10 dias.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de BIOKATO, BIODDAM. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 a 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
BIOSPARTA é um inseticida e acaricida eficaz no controle das pragas: Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), Ácaro rajado (Tetranychus urticae), Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), Gorgulho-da-cana ou Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) e Broca-do-café (Hypothenemus hampei). O produto apresenta eficiência agronômica comprovada nas culturas da soja, pepino, banana, morango, milho, cana-de-açúcar e café, podendo ser utilizado em qualquer outra cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO Nome comum / Nome científico | DOSE | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 340 g p.c./ha | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura | |
Moleque-da- bananeira (Cosmopolites sordidus) | 2.300 g p.c./ha | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha, com 50 mL de pasta fúngica/isca. Realizar 3 aplicações. | ||
Ácaro rajado (Tetranychus urticae) | 455 g p.c./100 L de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com jato dirigido para a face inferior das folhas. | ||
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) | 3.640 g p.c./ha | Realizar mais de uma aplicação. | ||
Gorgulho-da-cana ou Bicudo da cana- de-açúcar (Sphenophorus levis) | 3.300 g p.c/ha | Na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | ||
Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | Número de plantas por hectare | Dose | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. | |
Até 5.000 | 1.137,5 a 2.047,5 g p.c./ha | |||
Entre 5.000 e 10.000 | 2.047,5 a 2.957,5 g p.c./ha | |||
Entre 10.000 e 15.000 | 2.957,5 a 3.867,5 g p.c./ha | |||
Entre 15.000 e 20.000 | 3.867,5 a 4.550 g p.c./ha |
Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B): Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura.
Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus): Aplicação de 100 iscas do tipo “telha”/ha, com 50 mL de pasta fúngica/isca. Realizar 3 aplicações.
Ácaro rajado (Tetranychus urticae): A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com jato dirigido para a face inferior das folhas.
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis): Realizar mais de uma aplicação.
Gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis): Aplicar com umidade relativa acima de 46%. Uma única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Efetuar as aplicações foliares de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/h).
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de BIOSPARTA. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto por evaporação.
Limpar bem o tanque/bicos de pulverização para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos, que possam danificar o ingrediente ativo biológico. A limpeza deve ser feita com água limpa e sabão neutro, longe de rios e nascentes.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
BIOVÉRO é um inseticida e acaricida microbiológico indicado para aplicação foliar para o controle Bemisia tabaci raça B, Tetranychus urticae, Dalbulus maidis, Sphenophorus levis, na aplicação em iscas “tipo telha” no controle de Cosmopolites sordidus e Hypothenemus hampei.
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | DOSE (P.C./HA) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Produto com eficiência agronômica comprovada para as culturas da banana, cana-de-açúcar, café, milho, morango, pepino e soja | Bemisia tabaci raça B (mosca branca) | 0,75 kg/ha | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura. |
Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) | 5 kg/ha ou 50 ml de pasta fúngica/isca | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha 50 ml de pasta fúngica/isca; 1x109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações. | |
Tetranychus urticae (ácaro rajado) | 1 kg/100 litros de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações dapraga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. | |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 8 kg/ha | Realizar mais de uma aplicação. | |
Sphenophorus levis (gorgulho-da- cana ou bicudo da cana- de-açúcar) | 7,2 kg/ha | A aplicação da calda deverá ser realizada em 70% no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | |
Hypothenemus hampei (broca-do-café) | Até 5000 plantas/ha: 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios/ha | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. | |
Entre 5000 e 10.000 plantas/ha: 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios/ha | |||
Entre 10.000 e 15.000 plantas/ha: 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios/ha | |||
Entre 15.000 e 20.000 plantas/ha: 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios/ha |
Banana: A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha 50 ml de pasta fúngica/isca; 1x109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações.
Café: A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se: - dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo; - iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). . Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição; - realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal; - manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões: - com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação; - limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais; - adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos; - nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo). .
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Efetuar as aplicações foliares de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra. Recomenda- se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27º C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como com umidade relativa do ar
abaixo de 70%.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a formação de deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Intervalo de segurança não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
BONVERO (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um agente microbiológico indicado para o controle de Bemisia tabaci raça B (Mosca-Branca), Cosmopolites sordidus (Moleque-da-bananeira), Tetranychus urticae (Ácaro-rajado), Dalbulus maidis (Cigarrinha-do-Milho), Sphenophorus levis (Bicudo-da-cana-de- açúcar) e Hypothenemus hampei (Broca-do-café), acordo com Especificação de Referência publicada através da Portaria 784, de 19 de abril de 2023.
Cultura | Alvo(s) biológico(s) | Dose p.c. (kg/ha) | Intervalo, número e Época de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Bemisia tabaci raça B (Mosca-Branca) | 0,234 | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. | Cosmopolites sordidus (Moleque-da- bananeira) | 1,562 | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; Realizar 3 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Tetranychus urticae (Ácaro-rajado) | 0,312 | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Utilizar 100L de calda/há. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho | Dalbulus maidis (Cigarrinha-do-Milho) | 2,5 | Realizar mais de uma aplicação. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de- açúcar. | Sphenophorus levis (Bicudo-da-cana-de- açúcar) | 2,25 | Na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Em todas as culturas com | Iniciar as aplicações quando o | |||
ocorrência do alvo | resultado do monitoramento indicar | |||
biológico. | Hypothenemus | nível de infestação entre 1 e 3,5% | ||
Eficiência agronômica | hampei | nos “focos” ou na área toda. Se a | ||
comprovada | (Broca-do-café) | infestação estiver em 3,5%, o número | ||
para a cultura do café | de plantas por hectare deve ser | |||
(Coffea arabica, Coffea | levado em consideração; se o nível | |||
canefora). | de infestação estiver em 3,5%, | |||
utilizar a maior dose indicada na | ||||
faixa. | ||||
plantas/ha | Dose (conídios)/ha | |||
1,40* | até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x1012 | ||
2,03* | de 5.000 a 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x1012 | ||
2,66* | de 10.000 a 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x1012 | ||
3,13* | de 15.000 a 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x1013 |
*Dose do produto comercial indicada (g/ ha), calculada considerando a infestação em 3,5%.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Aplicado na forma liquida, via terrestre e via aérea.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde.
Para o alvo Hypothenemus hampei, iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos “focos” ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à “saia” do cafeeiro: as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Utilizar de 200 a 300L de calda/ha. Em tanque contendo água e sob agitação, adicionar a quantia indicade deixar misturar por 5 minutos.
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela saúde humana – ANVISA/MS).
(Vide Modo e Equipamentos de Aplicação).
Não determinado em função da não necessidade de estipular o LMR para este produto.
Intervalo de 4 horas, ou até a secagem da calda. Caso necessite entrar na área tratada, antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
BOTANIGARD WP é um inseticida microbiológico indicado para todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos apresentados na tabela a seguir. Produto com eficiência agronômica comprovada nas culturas de Feijão para o controle de Bemisia tabaci e Thrips tabaci, na cultura da Banana para Cosmopolites sordidus, na cultura do Milho para Dalbulus maidis, na cultura do Citros para Diaphorina citri, na cultura do Eucalipto para na Gonipterus scutellatus, cultura do Café para Hypothenemus hampei e na cultura da Soja para Tetranychus urticae.
Com base nas conclusões dos laudos de eficácia e praticabilidade agronômica apresentadas, recomenda- se a seguinte instrução de uso para o produto:
Cultura | Alvo Biológico | Dose (g/ha) | Época e modo de Aplicação | Número de Aplicações | Intervalo de aplicação (dias) | |
Nome científico | Nome comum | |||||
Todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos | Bemisia tabaci | Mosca-branca | 75 a 125 | Aplicar via foliar no início da infestação | 4 | 14 |
Cosmopolites sordidus | Moleque-da- bananeira | 5g/isca | Espalhar 100 iscas do tipo telha/ha. | 3 | 14 | |
Dalbulus maidis | Cigarrinha | 750 a 1250 | Aplicar via foliar no início da infestação | 4 | 7 | |
Diaphorina citri | Psilídeo | 500 a 1000 | Aplicar via pulverização foliar no início da infestação | 2 | 21 | |
Gonipterus scutellatus | Gorgulho-do- eucalipto | 75 a 125 | Aplicar via pulverização foliar no início da infestação | 3 | 30 | |
Hypothenemus hampei | Broca-do-café | 100 a 500 | Aplicar via foliar no início da infestação até 3% de frutos brocados | 2 | 14 | |
Tetranychus urticae | Ácaro-rajado | 100 a 250 | Aplicar via foliar no início da infestação | 4 | 4 | |
Thrips tabaci | Tripes | 500 a 1000 | Aplicar via foliar no início da infestação | 5 | 7 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci | Mosca-branca | Ver detalhes |
BOTANIGARD WP deve ser aplicado na forma de pulverização foliar sobre a cultura. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.
Através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.
Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 a 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica.
Temperatura abaixo de 30°C
Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h
Intervalo de segurança não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente alvo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
BOUVERIZ WP PRO é um inseticida e acaricida microbiológico formulado a partir do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana que age por contato, indicado para aplicação em iscas para o controle do moleque-da- bananeira (Cosmopolites sordidus), aplicação foliar para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), ácaro- rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), broca-do-café (Hypothenemus hampei) e para aplicação foliar ou jato dirigido para o controle do bicudo-da-cana (Sphenophorus levis).
Cultura | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Dose (p.c./ha) e Volume da calda | Intervalo, número e época de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Mosca-Branca (Bemisia tabaci raça B) | 0,094 kg/ha (equivalendo a 0,75x10¹² de conídios/ha) | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. | Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus) | 0,625 Kg/ha (equivalendo a 5x10¹² de conídios/ha) 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca (1x109 esporos/mLde pasta) | Realizar 3 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 0,125 Kg/ha (equivalendo a 1x10¹² de conídios)/100 litros de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. | Cigarrinha-do-Milho (Dalbulus maidis) | 1 Kg/ha (equivalendo a 8x10¹² de conídios/ha) | Realizar mais de uma aplicação. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de- açúcar. | Bicudo-da-cana-de açúcar (Sphenophorus levis) | 0,9 Kg/ha (equivalendo a 7,2x10¹² de conídios/ha) | Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatado a presença de adultos da praga na área, aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea canephora). | Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. |
Até 5.000 | 0,313 a 0,563 Kg/ha (equivalendo a 2,5x10¹² a 4,5x10¹² conídios/ha) | |||
Entre 5.000 e 10.000 | 0,563 a 0,813 Kg/ha (equivalendo a 4,5x10¹² a 6,5x10¹² conídios/ha) | |||
Entre 10.000 e 15.000 | 0,813 a 1,063 Kg/ha (equivalendo a 6,5x10¹² a 8,5x10¹² conídios/ha) | |||
Entre 15.000 e 20.000 | 1,063 a 1,25 Kg/ha (equivalendo a 8,5x10¹² a 1,0x1013 conídios/ha) |
p.c = Produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra ou pingente. O produto não deve ser administrado em volume de calda inferior a 200L/ha. Recomenda-se bico triplo leque com vazão igual ou superior a 0,75 L/ min.
O produto deve ser administrado no campo por meio de aeronaves preparadas para pulverizações agrícolas utilizando altura de voo entre 3 e 4 metros. Recomenda-se volume de calda entre 40 e 60 L/ha.
Vide dados relativos à proteção da saúde humana.
secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilizar os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante à aplicação.
BOVAX é um inseticida e acaricida microbiológico de contato, indicado para aplicação em
pulverização de plantas e solos para o controle de Cigarrinha-do-milho, Mosca-branca, Ácaro-rajado, Moleque-da-bananeira, Bicudo da cana-de-açúcar e Broca-do-café de acordo com especificação de referência publicada através da Portaria 784 de 2023.
Cultura | Alvo(s) biológico(s) | Dose p.c. (Kg/ha) | Intervalo, número e Época de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Bemisia tabaci raça B (Mosca-Branca) | 0,576 | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. | Cosmopolites sordidus (Moleque-da-bananeira) | 3,846 | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; Realizar 3 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Tetranychus urticae (Ácaro-rajado) | 0,769 | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Utilizar 100L de calda/ha |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho | Dalbulus maidis (Cigarrinha-do-Milho) | 6,153 | Realizar mais de uma aplicação. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana- de-açúcar. | Sphenophorus levis (Bicudo-da-cana-de- açúcar) | 5,538 | Na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea | Hypothenemus hampei (Broca-do-café) | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos “focos” ou na área toda. Se a infestação estiver em 3,5%, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a |
canefora). | maior dose indicada na faixa. | |||
plantas/ha | Dose (conídios)/ha | |||
3,46* | até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x1012 | ||
5,00* | de 5.000 a 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x1012 | ||
6,53* | de 10.000 a 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x1012 | ||
7,69* | de 15.000 a 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x1013 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde.
Em Bemisia tabaci B, aplicar em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para culturas de soja e pepino. A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuados mais que 4 aplicações por safra da cultura.
Para Cosmopolites sordidus, deve ser aplicado em todas as culturas com ocorrência do alvo e, eficiência comprovada para cultura da bananeira.
Para Tetranychus urticae a eficiência é comprovada para cultura do morango. Para o alvo Dalbulus maidis, deve ser realizada mais de uma aplicação.
Para o alvo Sphenophorus levis, deve ser realizada uma aplicação.
Para o alvo Hypothenemus hampei, iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos “focos” ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à “saia” do cafeeiro: as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o LMR para este produto.
Não pertinente.
PRODUTO FITOSSANITARIO COM USO APROVADO PARA AGRICULTURA ORGÂNICA
BovCombat (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) produto microbiológico utilizado no controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no controle do moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no controle do acaro rajado (Tetranychus urticae), controle da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e no controle do gorgulho da cana (Sphenophorus levis), em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURA | Alvo controlado | Doses (g/ha) | Numero e época de Aplicação e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) | Bemisia tabaci raça B (mosca-branca) Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) Tetranychus urticae (acaro rajado) Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de- açucar) | 100 670 134 1100 960 | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas maisque 4 aplicações por safra da cultura A aplicação deve serrealizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca. Realizar 3 aplicações. A aplicação deve serrealizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Realizar mais de uma aplicação. Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura após constatada a presença de adultos da praga na área. |
(*) Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja, pepino, banana, morango, milho e cana-de- açucar. (**) Concentração do produto: 7,5 x 109 conídios/g
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 80%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite Maximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entrar na área tratada até completa secagem da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
BOVEMAX EC é um inseticida microbiológico de contato indicado via aplicação foliar para o controle da broca-do-café (Hypothenemus hampei) e psilídeo (Diaphorina citri), e direcionado ao tronco da planta onde o inseto oviposita para o controle da broca da erva-mate (Hedypathes betulinus).
Produto com eficiência agronômica comprovada nas culturas de erva-mate, café e citros, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
Cultura | Alvos controlados | Dose(s) (L p.c./ha) | Época | Volume de calda (L/ha) | Pressão de trabalho (lb/pol2) | Número de Aplicaçõe s | Intervalo (dias) | |
Terrestre | Apl | Seg | ||||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Hypothenemus hampei (Broca-do- café) | 0,5-1,5 | Nível de controle = 3 a 5% frutos brocados | 300-400 | 200 | 2 | 15 | * |
Diaphorina citri (Psilídeo) | 0,5-2,0 | No aparecimento das primeiras ninfas | 2000 | 150 | 2 | 21 | * | |
Hedypathes betulinus (Broca-da-erva- mate) | 1,0 | Meses de fevereiro e novembro | 150 mL/planta | 20-40 | 2 | 270 | * |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Café | Hypothenemus hampei | Broca-do-café | Ver detalhes |
Citros | Diaphorina citri | Psilídeo | Ver detalhes |
Erva-mate | Hedypathes betulinus | Broca-da-erva-mate, Corintiano | Ver detalhes |
Todas as culturas | Bemisia tabaci | Mosca-branca | Ver detalhes |
Diluir a dose recomendada de BOVEMAX EC em água para cada situação. A calda deve permanecer em agitação para homogeneidade do ingrediente ativo.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde ou à noite, em dias nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor.
Não definido devido à natureza microbiológica do ingrediente ativo.
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI´s) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
BOVEMIP é um inseticida microbiológico formulado a partir do fungo Beauveria bassiana com modo de ação por contato e ingestão, utilizado no controle de Bemisia tabaci raça B (mosca-branca), Cosmopolites sordidus (moleque- da-bananeira), Tetranychus urticae (ácaro-rajado), Dalbulus maidis (cigarrinha-do-milho) e Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana ou bicudo-da-cana-de-açúcar).
Cultura | Alvo Biológico | Dose (g p.c./ha) | Volume de calda | Número de aplicações |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência comprovada para a soja e pepino. | Bemisia tabaci raça B (Mosca-branca) | 94 g/ha (Equivalente à dose de 0,75 x 1012 conídios viáveis/ha) | 200 L/ha | Realizar no máximo 4 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência comprovada para a cultura da bananeira. | Cosmopolites sordidus (Moleque-da- bananeira) | 625 g/ha (Equivalente à dose de aplicação de 5 x 1012 conídios viáveis/ha) | 100 iscas do tipo tela/ha com 50 mL de pasta/isca | Realizar no máximo 3 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência comprovada para a cultura do morango. | Tetranychus urticae (Ácaro-rajado) | 125 g/100 L (Equivalente à dose de aplicação de 1 x 1012 conídios viáveis/100L de calda) | 400-800 L/ha | Realizar no máximo 6 aplicações com intervalo de 3 a 4 dias. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência comprovada para a cultura do milho. | Dalbulus maidis (Cigarrinha-do- milho) | 1000 g/ha (Equivalente à dose de aplicação de 8 x 1012 conídios viáveis/ha) | 200 L/ha | Realizar mais de 1 aplicação por ciclo da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência comprovada para a cultura da cana-de- açúcar. | Sphenophorus levis (Gorgulho-da-cana ou bicudo-da-cana- de- açúcar) | 900 g/ha (Equivalente à dose de aplicação de 7,2 x 1012 conídios viáveis/ha) | 200 L/ha | Realizar aplicação única após 1 mês da colheita da cultura, quando constatada a presença de adultos da praga na área. |
Hypothenemus hampei (broca- do-café) | Número plantas café x | 400 - 800 L/ha | Realizar no máximo 3 aplicações. | ||
dose/ha | |||||
312,5 – | |||||
Até 5.000 | 562,5 g/ha | ||||
plantas | (Equivalente à | ||||
2,5 x 1012 - 4,5 x | |||||
1012 conídios/ha) | |||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | De 5.000 – | 562,5 – 812,5 g/ha | |||
Eficiência comprovada para a cultura do café. | 10.000 | (Equivalente à 4,5 x 1012 - 6,5 x 1012 conídios/ha) | |||
812,5 – | |||||
De 10.000 | 1062,5 g/ha | ||||
– | |||||
15.000 | (Equivalente à 6,5 x 1012 - 8,5 x | ||||
1012 conídios/ha) | |||||
1062,5 – | |||||
De 15.000 | 1250 g/ha | ||||
– 20.000 | (Equivalente à 8,5 x 1012 - 1 x | ||||
1013 conídios/ha) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Bemisia tabaci biótipo B (Mosca-branca): Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 14 dias. A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%.
Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira): A aplicação deve ser realizada com 100 iscas do tipo "telha"/ha; 50 ml de pasta fúngica/ isca; 1 x 109 esporos/ml de pasta. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Tetranychus urticae (ácaro-rajado): Realizar no máximo 6 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 3 a 4 dias. A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada. O jato deve ser dirigido para a face inferior das folhas.
Dalbulus maidis (cigarrinha-do-milho): Realizar mais de 1 aplicação por ciclo da cultura. A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada. O jato deve ser dirigido para a face inferior das folhas.
Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana ou bicudo-da-cana-de- açúcar): Realizar aplicação única após 1 mês da colheita da cultura, quando constatada a presença de adultos da praga na área. Deve-se aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%.
Hypothenemus hampei (broca-do-café): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite;
em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do- café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintesa ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso. Informações sobre o alvo biológico:
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca. Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá- lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
A limpeza do tanque deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. O tanque pulverizador deve estar devidamente limpo para que resíduos de inseticidas, herbicidas e fungicidas não inviabilizem o produto.
Atenção: a limpeza deve ocorrer longe de rios e nascentes.
Transferir água para o tanque de pulverização até 50% de sua capacidade.
Em outro recipiente, suspender o produto em água sob agitação. Utilizar 2 L de água para cada 1 Kg do produto.
Transferir a suspenção concentrada para o tanque de pulverização, utilizando filtros na linha de transferência.
Manter tanque de pulverização sob agitação.
Transferir água para o tanque de pulverização até 100% de sua capacidade.
Aplicado na forma líquida, através de pulverizadores de barra ou costais, aplicado em polvilhamento e via aplicação foliar com auxílio de pulverizadores hidropneumáticos tratorizados ou tracionados.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação).
Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Compatível com aplicação de inseticidas químicos seletivos a este organismo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Cor da Faixa: Branca
BOVENAT (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um agente microbiológico de controle utilizado no controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), no controle do gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis) e broca- do-café (Hypothenemus hampei), em todas as culturas nas quais ocorram.
Cultura | Alvo Biológico (nome comum) | Dose (p.c./ha) | Volume de calda | Número, época e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Bemisia tabaci raça B (mosca- branca) | 75 g/ha (equivalente a 0,75 x 1012 conídios /ha) | 100 – 200 L/ha | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar num intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. |
Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) | 500 g/ha (equivalente a 5 x 1012 conídios /ha) | - | Aplicação em iscas do tipo “telha” /ha: diluir 500g do produto em 5 litros de água ou óleo vegetal formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as |
iscas em intervalo de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações. | ||||
Tetranychus urticae (ácaro rajado) | 100 g/ha (equivalente a 1 x 1012 conídios/100L de calda | 100 L/ha | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. | |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 800 g/ha (equivalente a 8 x 1012 conídios/ha) | 100 – 200 L/ha | Realizar mais de uma aplicação. | |
Sphenophorus levis (gorgulho-da- cana) | 720 g/ha (equivalente a 7,2 x 1012 conídios /ha) | 100 – 200 L/ha | Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | |
Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. Até 5.000 números de plantas por ha, utilizar 250 a 450 g/ha (equivalente 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios /ha). Entre 5000 a 10000 números de plantas por ha, utilizar 450 a 650 g/ha (equivalente 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios /ha). Entre 10000 a 15000 números de plantas por ha, utilizar 650 a 850 g/ha (equivalente 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios /ha). Entre 15000 a 20000 | Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas. | A primeira pulverização deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. |
números de plantas por ha, utilizar 850 a 1000 g/ha (equivalente 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios /ha). |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Calibrar a pressão e vazão do pulverizador de forma a ajustar o volume de calda.
Recomenda-se que se inicie a aplicação logo após o preparo da calda de pulverização.
Para a aplicação pode-se utilizar pulverizador costal tratorizado ou aérea.
Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura do solo. Utilizar o tamanho de gota fina (Bico tipo cone ou leque).
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27°C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 Km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70% ou com alta intensidade de radiação ultravioleta (UV).
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto por evaporação.
Iscas: Diluir 500g do produto em 5 litros de água ou óleo vegetal formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/h a, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
É recomendo a utilização de adjuvante compatível para melhoria da mistura da formulação da água de tratamento de semente ou aplicação.
produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
BOVÉRIA-GUARD é um produto microbiológico utilizado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no ácaro rajado (Tetranychus urticae), na cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e no bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURA | Alvo biológico (Nome comum/ Nome científico) | Doses (g p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 394 g/ha (equivalente a 0,75 x 1012 conídios/ha). | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. . Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (**) | Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus) | 2.632 g/ha (equivalente a 5 x 1012 conídios/ha). | A aplicação deve ser realizada em 100 iscas do tipo “telha” /ha; correspondendo a 50 mL de pasta fúngica/isca; 1 x 109 esporos/mL de pasta. Realizar 3 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (***) | Ácaro rajado (Tetranychus urticae) | 526 g/ha (equivalente a 1 x 1012 conídios/100 L de calda). | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. . Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (****) | Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) | 4.210 g/ha (equivalente a 8 x 1012 conídios/ha). | As aplicações deverão ser realizadas no início de infestação da praga. Deverão ser realizadas mais de uma aplicação. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*****) | Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) | 3.789 g/ha (equivalente a 7,2 x 1012 conídios/ha) | Realizar uma aplicação após um mês da colheita da cultura. Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. |
p.c.: produto comercial
(*) Eficiência comprovada na cultura da soja e pepino. (**) Eficiência comprovada na cultura da bananeira. (***) Eficiência comprovada na cultura do morango. (****) Eficiência comprovada na cultura do milho.
(*****) Eficiência comprovada na cultura da cana-de-açúcar.
MOSCA-BRANCA (Bemisia tabaci raça B): Para uma maior eficiência do produto BOVÉRIA-GUARD no controle da mosca branca, o produto deverá ser aplicado no início de infestação da praga, com umidade relativa do ar acima de 70%. Deverão ser realizados até quatro aplicações em intervalo de 14 dias durante o ciclo da cultura. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre. Recomenda-se adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v para aplicações terrestres e para aplicações aéreas adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 ml / ha.
MOLEQUE DA BANANEIRA (Cosmopolites sordidus): A aplicação deve ser realizada na forma de pasta em iscas do tipo “telha” no total de 100 iscas /ha. Utilizar o volume de 50 mL de pasta fúngica/isca (1 x 109 esporos /mL de pasta). Realizar 3 aplicações. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre.
ÁCARO RAJADO (Tetranychus urticae): A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre. Recomenda-se adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v para aplicações terrestres e para aplicações aéreas adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 ml / ha.
CIGARRINHA DO MILHO (Dalbulus maidis): As aplicações deverão ser realizadas no início de infestação da praga. Deverão ser realizadas mais de uma aplicação. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre. Recomenda-se adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v para aplicações terrestres e para aplicações aéreas adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 ml / ha.
BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR (Sphenophorus levis): Realizar uma única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. Deverá ser realizada a aplicação de 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. A umidade relativa no momento da aplicação deverá ser superior a 46%. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
APLICAÇÃO TERRESTRE: A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal, barra tratorizado ou turbo atomizador, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Devem ser equipados com pontas de pulverização que reduzam as perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de 80 a 300 L/ha.
APLICAÇÃO AÉREA: Para as aplicações foliares, utilizar aeronave agrícola equipada com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de 30 a 60 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose 50 a 100 ml / ha.
A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com um agente limpante, e o procedimento de limpeza deve ser executado longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.
A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.
Recomenda-se o adjuvante Naft® a calda de pulverização na dose de 0,025 a 0,05%. Após o preenchimento de água no tanque até 75% da sua capacidade. O Naft® deverá ser o primeiro produto a ser adicionado.
Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.
Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
-Aplicar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h. Nunca aplicar sem vento.
Para aplicação aérea pulverizar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h na direção perpendicular em relação à faixa de aplicação.
Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%
As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
Escolha o volume de calda de acordo com a cultura a ser aplicada. As aplicações devem ser realizadas evitando a deriva do produto para áreas vizinhas.
Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado ou tratorizados dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho suficiente (60 a 120 libras/pol2) para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas.
Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, tratorizado ou atomizador, dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho (60 a 120 libras/pol2) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, turbo atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas entre 105 a 235 micrômetros com densidade maior que 100 gotas/cm2.
Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrestre com pontas de pulverização jato cone vazio, jato leque duplo ou jato leque tridimensional com pressão de trabalho, velocidade de deslocamento do pulverizador e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerado fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²). Evitando sempre altas pressões de trabalho do pulverizador.
Pulverizar com altura da barra adequada em relação a parte aérea da planta para evitar o risco de deriva.
Para culturas anuais também é possível utilizar aeronaves agrícola podendo adotar pontas de pulverização ou atomizadores rotativos com pressão de trabalho, altura de voo, velocidade de deslocamento da aeronave e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerada fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²).
Não determinado em função da não necessidade de estipular o Limite Máximo de Resíduos (LMR) para este ingrediente ativo.
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
BOVÉRIA-TURBO é um produto microbiológico utilizado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), do moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), do ácaro rajado (Tetranychus urticae), da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), do bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) e da broca-do-café (Hypothenemus hampei) em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURA | Alvo biológico (Nome comum/ Nome científico) | Doses (g p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (*) | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 394 g/ha (equivalente a 0,75 x 1012 conídios/ha) | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (**) | Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus) | 2.631 g/ha (equivalente a 5 x 1012 conídios/ha) | A aplicação deve ser realizada em 100 iscas do tipo “telha” /ha; correspondendo a 50 mL de pasta fúngica/isca; 1 x 109 esporos/mL de pasta. Realizar 3 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (***) | Ácaro rajado (Tetranychus urticae) | 526 g/ha (equivalente a 1 x 1012 conídios/100 L de calda) | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (****) | Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis ) | 4.210 g/ha (equivalente a 8 x 1012 conídios/ha) | As aplicações deverão ser realizadas no início de infestação da praga. Deverão ser realizadas mais de uma aplicação. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (*****) | Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) | 3.789 g/ha (equivalente a 7,2 x 1012 conídios/ha) | Realizar uma aplicação após um mês da colheita da cultura. Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. | |
Número | Iniciar as aplicações quando o | |||
de plantas | Dose por | resultado do monitoramento | ||
por | hectare | indicar nível de infestação entre 1 | ||
hectare | e 3,5% nos "focos" ou na área | |||
toda. Realizar três pulverizações | ||||
Até 5.000 | 2500 g a 4500 g/ha (2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios) | com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos | ||
frutos. Aplicar no final da tarde | ||||
com umidade relativa acima de | ||||
4500 g a | 60% ou à noite; em dias | |||
Entre | 6500 g/ha | nublados, com temperatura | ||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (******) | Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | 5.000 e 10.000 | (4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios) | amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário |
6500 g a | reaplicar o produto. Continuar | |||
Entre | 8500 g/ha | com o monitoramento, mesmo | ||
10.000 e | (6,5 x 1012 a | depois da terceira aplicação; se | ||
15.000 | 8,5 x | os resultados indicarem que o | ||
1012 conídios) | nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para | |||
a escolha da dose, o número de | ||||
Entre 15.000 e 20.000 | 8500 g a 10000 g/ha (8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios) | plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. Adicionar o adjuvante Naft® na | ||
dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
p.c.: produto comercial
(*) Eficiência comprovada na cultura da soja e pepino. (**) Eficiência comprovada na cultura da bananeira. (***) Eficiência comprovada na cultura do morango. (****) Eficiência comprovada na cultura do milho.
(*****) Eficiência comprovada na cultura da cana-de-açúcar.
(******) Eficiência comprovada na cultura do café (Coffea arabica; Coffea canephora).
MOSCA-BRANCA (Bemisia tabaci raça B): Para uma maior eficiência do produto BOVÉRIA TURBO no controle da mosca branca, o produto deverá ser aplicado no início de infestação da praga, com umidade relativa do ar acima de 70%. Deverão ser realizados até quatro aplicações em intervalo de 14 dias durante o ciclo da cultura. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 400 L/ha em aplicação terrestre. Recomenda-se adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v para aplicações terrestres e para aplicações aéreas adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 mL/ha.
MOLEQUE DA BANANEIRA (Cosmopolites sordidus): A aplicação deve ser realizada na forma de pasta em iscas do tipo “telha” no total de 100 iscas /ha. Utilizar o volume de 50 mL de pasta fúngica/isca (1 x 109 esporos /mL de pasta). Realizar 3 aplicações. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 400 L/ha em aplicação terrestre.
ÁCARO RAJADO (Tetranychus urticae): A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 400 L/ha em aplicação terrestre. Recomenda-se adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v para aplicações terrestres e para aplicações aéreas adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 mL/ha.
CIGARRINHA DO MILHO (Dalbulus maidis): As aplicações deverão ser realizadas no início de infestação da praga. Deverão ser realizadas mais de uma aplicação. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 400 L/ha em aplicação terrestre. Recomenda-se adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v para aplicações terrestres e para aplicações aéreas adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 mL/ha.
BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR (Sphenophorus levis): Realizar uma única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. Deverá ser realizada a aplicação de 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. A umidade relativa no momento da aplicação deverá ser superior a 46%. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 400 L/ha em aplicação terrestre.
BROCA-DO-CAFÉ (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arábica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada).
Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 400 L/ha em aplicação terrestre. Recomenda-se adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v para aplicações terrestres e para aplicações aéreas adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 mL/ha.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
APLICAÇÃO TERRESTRE: A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal, barra tratorizado ou turbo atomizador, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Devem ser equipados com pontas de pulverização que reduzam as perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de 80 a 400 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v.
APLICAÇÃO AÉREA: Para as aplicações foliares, utilizar aeronave agrícola equipada com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de 30 a 60 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 mL/ha.
APLICAÇÃO VIA DRONE: Para as aplicações foliares, utilizar drones de pulverização agrícola com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de no mínimo 20 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 mL/ha.
Seguir as recomendações de tecnologia de aplicação recomendadas pelo agrônomo responsável.
A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com um agente limpante, e o procedimento de limpeza deve ser executado longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.
A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.
Recomenda-se o adjuvante Naft® a calda de pulverização na dose de 0,025 a 0,05%. Após o preenchimento de água no tanque até 75% da sua capacidade. O Naft® deverá ser o primeiro produto a ser adicionado.
Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.
Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
-Aplicar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h. Nunca aplicar sem vento.
Para aplicação aérea pulverizar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h na direção perpendicular em relação à faixa de aplicação.
Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%
As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
Escolha o volume de calda de acordo com a cultura a ser aplicada. As aplicações devem ser realizadas evitando a deriva do produto para áreas vizinhas.
Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado ou tratorizados dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho suficiente (60 a 120 libras/pol2) para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas.
Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, tratorizado ou atomizador, dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho (60 a 120 libras/pol2) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, turbo atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas entre 105 a 235 micrômetros com densidade maior que 100 gotas/cm2.
Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrestre com pontas de pulverização jato cone vazio, jato leque duplo ou jato leque tridimensional com pressão de trabalho, velocidade de deslocamento do pulverizador e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerado fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²). Evitando sempre altas pressões de trabalho do pulverizador.
Pulverizar com altura da barra adequada em relação a parte aérea da planta para evitar o risco de deriva.
Para culturas anuais também é possível utilizar aeronaves agrícola podendo adotar pontas de pulverização ou atomizadores rotativos com pressão de trabalho, altura de voo, velocidade de deslocamento da aeronave e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerada fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²).
Não determinado em função da não necessidade de estipular o Limite Máximo de Resíduos (LMR) para este ingrediente ativo.
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
Cultura | Alvo biológico | Dose de produto comercial | Época e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (*) | Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | 0,5 a 2,0 L/ha p.c. | Iniciar as aplicações para o controle de broca-do- café durante o seu período de transição no campo. Realizar 4 aplicações em intervalos de 15 dias. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (*) | Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) | 0,25 a 2,0 L/ha p.c. | Iniciar as aplicações no início de infestação da praga. Realizar 4 aplicações em intervalos de 7 dias. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (*) | Mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B) | 0,5 a 2,0 L/ha p.c. | Iniciar as aplicações no início de infestação da praga. Realizar 4 aplicações em intervalos de 7 dias. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (*) | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 0,25 a 2,0 L/ha p.c. | Iniciar as aplicações no início de infestação da praga. Realizar 4 aplicações em intervalos de 7 dias. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (**) | Bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis) | 0,5 a 2,0 L/ha | Realizar 4 aplicações em intervalos de 5 dias. As aplicações devem ser realizadas via foliar. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (***) | Cochonilha-branca (Planococcus citri) | 1,0 a 2,0 L/ha | Realizar 2 aplicações em intervalos de 10 dias. As aplicações devem ser realizadas via foliar no início de infestação da praga. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. Utilizar o volume de calda de 2000 L/ha |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (****) | Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) | 1,0 a 2,0 L/ha | Realizar 4 aplicações em intervalos de 10 dias. A aplicação deve ser realizada via foliar no início de infestação da praga. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico (***) | Ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis) | 0,5 a 2,0 L/ha | Realizar até 4 aplicações em intervalos de 10 dias. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar, com a primeira aplicação no início de infestação da praga. Recomenda-se a adição de adjuvante Naft (0,05% v.v.) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 2000 L/ha. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico. (*****) | Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) | 0,5 a 2,0 L/ha | Realizar duas aplicações via pulverização foliar com 30 dias de intervalo, com o início após o corte da soqueira. Recomenda-se a adição de adjuvante Naft (0,05% v.v.) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha. |
(*) Eficiência agronômica comprovada nas culturas Café, Soja, Milho e Tomate. (**) Eficiência comprovada para a cultura do algodão.
(***) Eficiência comprovada para a cultura do citros. (****) Eficiência comprovada para a cultura do milho.
(*****) Eficiência comprovada para a cultura da cana-de-açúcar.
BOVERIA-TURBO SC deve ser aplicado de acordo com a presença da praga.
O número e o intervalo de aplicações variam de acordo com o nível de infestação da praga no campo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
ÁCARO DA LEPROSE (Brevipalpus phoenicis): Realizar até 4 aplicações em intervalos de 10 dias. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar, com a primeira aplicação no início de infestação da praga. Recomenda-se a adição de adjuvante Naft (0,05% v.v.) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 2000 L/ha.
BROCA-DO-CAFÉ (Hypothenemus hampei): A primeira aplicação deve ser realizada via drench e demais aplicações realizar através de pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v à calda de pulverização. Realizar 4 aplicações em intervalos de 15 dias. O volume de calda utilizado deve ser de 200 L/ha para aplicação via drench e 400 L/ha para pulverização foliar.
CIGARRINHA DO MILHO (Dalbulus maidis): A aplicação deve ser realizada via pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v a calda de pulverização. Realizar 4 aplicações em intervalos de 7 dias. O volume de calda deve ser de 150L/ha.
MOSCA-BRANCA (Bemisia tabaci biótipo B): A primeira aplicação deve ser realizada via pulverização foliar, no início de infestação da praga. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v à calda de pulverização. Realizar 4 aplicações em intervalos de 7 dias. O volume de calda deve ser de 100 a 150L/ha.
ACARO-RAJADO (Tetranychus urticae): A primeira aplicação deve ser realizada via pulverização foliar, no início de infestação da praga. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v a calda de pulverização. Realizar 4 aplicações em intervalos de 7 dias. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha.
BICUDO DO ALGODOEIRO (Anthonomus grandis): Realizar 4 aplicações em intervalos de 5 dias. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha.
COCHONILHA-BRANCA (Planococcus citri): Realizar 2 aplicações em intervalos de 10 dias. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v. Utilizar o volume de calda de 2000 L/ha.
LAGARTA DO CARTUCHO (Spodoptera frugiperda): Realizar 4 aplicações em intervalos de 10 dias. A aplicação deve ser realizada via pulverização foliar no início de infestação da praga. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha.
BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR (Sphenophorus levis): Realizar duas aplicações via pulverização foliar com 30 dias de intervalo, com o início após o corte da soqueira. Recomenda-se a adição de adjuvante Naft (0,05% v.v.) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 200 L/ha.
APLICAÇÃO TERRESTRE: A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal, barra tratorizado ou turbo atomizador, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Devem ser equipados com pontas de pulverização que reduzam as perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.
APLICAÇÃO VIA DRONE: Para as aplicações foliares, utilizar drones de pulverização agrícola com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de no mínimo 10 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose 50 a 100 mL/ha.
Seguir as recomendações de tecnologia de aplicação recomendadas pelo agrônomo responsável.
A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com um agente limpante, e o procedimento de limpeza deve ser executado longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.
A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.
Recomenda-se o adjuvante Naft® a calda de pulverização na dose de 0,025 a 0,05%. Após o preenchimento de água no tanque até 75% da sua capacidade. O Naft® deverá ser o primeiro produto a ser adicionado.
Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.
Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
-Aplicar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h. Nunca aplicar sem vento.
Para aplicação aérea pulverizar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h na direção perpendicular em relação à faixa de aplicação.
Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%
As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
Escolha o volume de calda de acordo com a cultura a ser aplicada. As aplicações devem ser realizadas evitando a deriva do produto para áreas vizinhas.
Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado ou tratorizados dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho suficiente (60 a 120 libras/pol2) para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas.
Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, tratorizado ou atomizador, dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho (60 a 120 libras/pol2) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, turbo atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas entre 105 a 235 micrômetros com densidade maior que 100 gotas/cm2.
Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrestre com pontas de pulverização jato cone vazio, jato leque duplo ou jato leque tridimensional com pressão de trabalho, velocidade de deslocamento do pulverizador e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerado fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²). Evitando sempre altas pressões de trabalho do pulverizador.
Pulverizar com altura da barra adequada em relação a parte aérea da planta para evitar o risco de deriva.
Por se tratar de um agente microbiológico de controle não se tem relatos da resistência dos insetos pragas.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entrar na área tratada logo após a aplicação do produto, esperar 4 horas ou até a secagem da calda. Caso tenha necessidade de entrar na área tratada antes deste período, utilizar os EPIs recomendados pela Saúde para aplicação do produto, tendo em vista que o produto pode causar problemas a imunossuprimidos.
BOVERIL CANA (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um agente microbiológico de controle utilizado no controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), no controle do gorgulho-da- cana (Sphenophorus levis) e broca -do-café (Hypothenemus hampei), em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURAS | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Dose (produto comercial/ha) | Número de Aplicações | Época / Intervalo de Aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | Dose de aplicação: 0,5 kg/ha do produto comercial (equivalente a 0,75 x 1012 conídios/ha). | Realizar não mais que 4 aplicações por ciclo de cultura. | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. | Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus) | Dose de aplicação: 3,4 kg/ha do produto comercial (equivalente a 5 x 1012 conídios/ha). | Realizar 3 aplicações. | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; 1 x 109 esporos/mL de pasta. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | Dose de 0,7 kg/ha do produto comercial (Equivalente a 1 x 1012 conídios/100L de calda). | Realizar seis pulverizações a cada 3 a 4 dias. | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada. Aplicar com o jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. | Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) | Dose de 5,4 kg/ha do produto comercial (Equivalente a 8 x 1012 conídios/ha). | Realizar mais de uma aplicação. | Realizar mais de uma aplicação. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis) | Dose de 4,8kg/ha do produto comercial (equivalente a 7,2 x 10¹² de conídios/ha). | Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | Larva: aplicação via jato dirigido ou corte de soqueira. Adulto: aplicação via folha. Larva e Adulto: Aplicando-se 70% da calda no corte da |
Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de- açúcar. | soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com o bico leque. Aplicar de acordo com a presença da praga, sempre com a umidade relativa acima de 46%. | ||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (coffea arabica, coffea canephora). | Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | Nº de Plantas / ha | Dose Kg/ha | Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas. | A primeira pulverização deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. |
Até 5.000 | 1,6 a 3 (equivalente 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios). | ||||
Entre 5.000 e 10.000 | 3 e 4,3 (equivalente 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios). | ||||
Entre 10.000 e 15.000 Entre 15.000 e 20.000 Para a escol número d hectare deve consideraçã infestação es utilizar a indicad | 4,3 e 5,6 (equivalente 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios). 5,6 e 6,6 (equivalente 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios). ha da dose, o e plantas por ser levado em o; se o nível de tiver em 3,5%, maior dose a na faixa. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
(Vide Modo e Equipamentos de Aplicação).
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão federal competente – MAPA).
Não determinado devido a não determinação de LMR para esse produto.
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
BOVERYD (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um agente microbiológico utilizado no controle da Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), Ácaro- rajado (Tetranychus urticae), Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) e Broca-do-café (Hypothenemus hampey), em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURA | Alvo controlado | Doses | Número e época de aplicação e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) | Bemisia tabaci raça B (Mosca-branca) | 166 g/ha | Iniciar as aplicações preventivamente ou no início da infestação, sempre em condições de umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Realizar, no máximo, 4 aplicações por safra da cultura |
Cosmopolites sordidus (Moleque-da- bananeira) | 1,05 kg /ha ou 10,5g por isca do tipo telha | Para cada isca, preparar uma pasta com a dose do produto e completar com água até obter 50ml de pasta. Espalhar 100 iscas do tipo telha/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | 210 g/100 L de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da paga com jato dirigido para a face inferior das folhas, sempre em condições de umidade relativa acima de 70%. Realizar até 6 pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias. | |
Dalbulus maidis (Cigarrinha-do-milho) | 1,68 kg/ha | Aplicar via pulverização foliar no início da infestação. Realizar mais de uma aplicação |
Sphenophorus levis (Gorgulho-da- cana) | 1,51 kg/ha | Realizar uma única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, quando constatada a presença de adultos da praga na área. 70% do volume de calda deve ser aplicado no corte da soqueira (em jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Aplicar apenas em condições de umidade relativa acima de 46%. | ||
Hypothenemus hampei (Broca-do- café) | A dose será estabelecida conforme o número de plantas por hectare: | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação for entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre ela: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro e as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, podendo ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; e se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração. Se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. (Vide Monitoramento abaixo) | ||
Até 5.000 | 0,525 a 0,945 Kg/ha | |||
Entre 5.000 e 10.000 | 0,945 a 1,365 Kg/ha | |||
Entre 10.000 e 15.000 | 1,365 a 1,80 Kg/ha | |||
Entre 15.000 e 20.000 | 1,80 a 2,10 Kg/ha |
(*) Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja, pepino, banana, morango, milho, cana-de-açúcar e café.
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da Broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
Para cada isca tipo ‘telha’, preparar uma pasta com a dose do produto e 50mL de água. Espalhar a pasta em pedaços do pseudocaule da bananeira com aproximadamente 50 centímetro (telha). Espalhar 100 iscas do tipo telha/ha
Pulverização terrestre e aérea. A aplicação do inseticida biológico deve ocorrer após as 16 hrs ou em dias chuvosos ou com a umidade acima de 65%. É de extrema importância seguir essas recomendações, pois raios UV podem afetar a germinação do conídio e assim não haverá o controle esperado da praga. Em dias chuvosos, mesmo o céu estando nublado, deve-se evitar aplicar próximo ao meio dia, pois também há uma grande incidência de raios UV.
A umidade relativa do ar é de grande importância, já que ela estando acima de 65%, facilitará a germinação do conídio sobre o alvo.
A aplicação pode ocorrer com um pulverizador autopropelido, o qual deverá utilizar um bico leque com vazão de acordo com o porte da planta. Já se a aplicação ocorrer com avião, o bico deverá ter uma vazão de 30 a 40L/ha.
Lavar o tanque de pulverização três vezes com água limpa, com a finalidade de retirar resíduos de fungicidas.
Encher o tanque de pulverização até a metade de seu volume com água limpa.
A água a ser utilizada na pulverização deve estar na temperatura aproximada de 20º a 25ºC.
O pH da água deve girar em torno do neutro (pH 7) a levemente ácido (pH 6,8)
Abrir a embalagem para ter acesso ao produto na formulação de pó molhável (WP), já pronta para o uso
É interessante que a calda seja preparada no momento da aplicação, evitando guardar a calda preparada por vários dias. Caso isso aconteça por problemas climáticos, é desejável descartar a calda e preparar nova calda depois de 48 horas.
Despejar o produto Boveryd no tanque de pulverização aos poucos para evitar o “empelotamento”.
A quantidade de Boveryd a ser despejada no tanque de pulverização dependerá da dose a ser aplicada por hectare.
Completar o tanque de pulverização com o restante do volume.
Manter agitação constante da calda durante o preparo e aplicação
Intervalo de Segurança não determinado devido a não determinação LMR para esse produto.
4 horas, até a secagem da calda.
BOVETA é um Inseticida e Acaricida Microbiológico indicado para aplicação foliar para o controle Bemisia tabaci raça B, Tetranychus urticae, Dalbulus maidis, Sphenophorus levis e Hypothenemus hampei,, na aplicação em iscas “tipo telha” no controle de Cosmopolites sordidus.
Cultura | Alvos Biológicos Nome científico (nome comum) | Dose(s) do produto comercial | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos | Bemisia tabaci raça B(mosca branca) | 75 g/ha | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. |
Cosmopolites sordidus (moleque-da- bananeira). | 500 gr/ha ou 50 ml de pasta fúngica/isca | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha” /ha; 50 ml de pasta fúngica/isca; realizar 3 aplicações. | |
Tetranychus urticae (ácaro rajado) | 100gr/100 litros de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Utilizar 100L de calda/ha. | |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 800 g/ha | Realizar mais de uma aplicação. | |
Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana oubicudo da cana- de- açúcar) | 720gr/ ha | Na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês de colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos | Hypothenemus hampei (broca-do- café) | Número de plantas por hectare: Até 5.000 Entre 5.000 e 10.000 Entre 10.000 e 15.000 Entre 15.000 e 20.000 | 250 g a 450 g/ha 450 a 650 g/ha 650 a 850 g/ha 850 g a 1kg/ha | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Se a infestação estiver em 3,5%, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração. Se o número de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. |
Produto com eficiência agronômica comprovada para as culturas da soja, pepino, bananeira, morango, milho, cana-de-açúcar e café, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
Soja e pepino: Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura.
Bananeira: A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha” /ha, 50 ml de pasta fúngica/isca; 1x109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações.
Morango: A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em 06 (seis) pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
Milho: Realizar mais de uma aplicação.
Cana de açúcar: Umidade relativa acima de 46%, única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Café: Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos “focos” ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci | Mosca-branca | Ver detalhes |
Efetuar as aplicações foliares de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27º C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Iscas:
Diluir 500g do produto em 5 litros de água ou óleo vegetal formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas do tipo “telha” /ha 50 ml de pasta fúngica/isca; 1x109 esporos/ml de pasta.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a formação de deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite, em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva, logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo está a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), as lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas apósa aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
BOVETTUS ORG é um agente microbiológico de controle que pode ser usado em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico de mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei).
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO Nome comum (Nome científico) | DOSE | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | Aplicar a dose de 0,15 kg/ha | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. | Moleque-da- bananeira (Cosmopolites sordidus) | Aplicar a dose de 1,0 kg/ha | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; Realizar 3 aplicações. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | Aplicar a dose de 0,2 kg/ha | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. | Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) | Aplicar a dose de 1,6 kg/ha | Realizar mais de uma aplicação. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de- açúcar. | Gorgulho-da-cana ou bicudo-da-cana- de-açúcar (Sphenophorus levis) | Aplicar a dose de 1,44 kg/ha | Deve-se aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica e Coffea canephora). | Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | Aplicar a dose conforme o número de plantas por hectare: - Até 5.000 plantas/ha: 0,5 a 0,9 kg/ha - Entre 5.000 e 10.000 plantas/ha: 0,9 e 1,3 kg/ha - Entre 10.000 e 15.000 plantas/ha: 1,3 a 1,7 kg/ha - Entre 15.000 e 20.000 plantas/ha: 1,7 a 2,0 kg/ha | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. |
Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite. Em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca- do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca: apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada: doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios: uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo essa a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais: o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação: uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
Informações sobre o alvo biológico:
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de
trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), como objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada).
Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Preparar a calda imediatamente antes da aplicação. Sob agitação constante e intensa, adicionar a dose recomendada aos poucos, até formar uma calda homogênea.
A calda variará conforme o alvo biológico:
Mosca-branca, de 200 a 500 L/ha;
Ácaro-rajado, de 100 a 300 L/ha;
Cigarrinha-do-milho, de 200 a 500 L/ha; Bicudo-da cana-de-açúcar, de 100 a 300 L/ha; Broca-do-café, de 300 a 400 L/ha
A aplicação poderá ser executada com pulverizador costal manual ou motorizado ou equipamento tratorizado. Usar bicos apropriados para aplicação de inseticida de contato, que proporcionem gotas finas a médias (diâmetros de 100 a 200 micra), procurando-se obter uma densidade média de 60 gotas/cm². Caso sejam utilizados pulverizadores autopropelidos, obedeça a pressão e bicos indicados pelo fabricante para aplicação de inseticidas de contato. Durante a aplicação, manter a calda em agitação constante, independentemente do tipo de equipamento de aplicação. Calibrar o pulverizador previamente à aplicação, conforme as recomendações do fabricante.
Realizar a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente, à noite, no fim da tarde, ou em dias nublados. Evitar aplicar com temperaturas acima de 27°C, umidade relativa do ar abaixo de 70% e com ventos fortes, ou seja, acima de 10 km/h. Ajustar a altura da barra e observar a direção do vento, de modo a evitar deriva.
O Engenheiro Agrônomo pode recomendar os equipamentos utilizados para aplicação, desde que sejam tomados os cuidados para evitar a deriva e perdas do produto por evaporação.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
BPT-02; BEBA (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de contato que atua sobre os diferentes estágios de desenvolvimento dos hospedeiros (larvas, pupas e adultos), com eficiência agronômica comprovada para o controle de Bemisia tabaci raça B nas culturas de soja e pepino, de Cosmopolites sordidus na cultura da banana, de Tetranychus urticae na cultura do morango , de Dalbulus maidis na cultura do milho, Sphenophorus levis na cultura da cana-de-açúcar e de Hypothenemus hampei na cultura do café, podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
CULTURA | ALVO-BIOLÓGICO (nome comum) | Dose (p.c./ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicações |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Bemisia tabaci raça B (Mosca-branca) | 0,375 L/ha | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Realizar até 4 (quatro) aplicações por safra da cultura em intervalos de 14 dias. |
Cosmopolites sordidus (Moleque da bananeira) | 2,5 L/ha | A aplicação deve ser realizada espalhando 100 iscas do tipo “telha”/ha. Para cada isca, preparar uma pasta com a dose do produto e 50 mL de água; realizar até 3 (três) aplicações por ano. | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | 0,500 L/100L água | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, em condições de umidade relativa elevada, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Realizar até 6 (seis) pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias | |
Dalbulus maidis (Cigarrinha-do-milho) | 4,0 L/ha | Aplicar via pulverização foliar no início da infestação. Realizar mais de uma aplicação. | |
Sphenophorus levis (Gorgulho-da-cana) | 3,60 L/ha | Realizar 1 (uma) única aplicação 1 mês após a colheita da cultura, quando constatada a presença de adultos da praga na área, com umidade relativa acima de 46% Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. | |
Hypothenemus hampei (Broca-do-café) | Vide modo de aplicação* | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Utilizar volume de calda de 100L/ha ou acordo com a cultura de ocorrência da praga e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura da parte aérea das plantas, evitando o escorrimento excessivo da calda, após a aplicação. Para a cultura de pastagens de capim-braquiária, o produto pode ser aplicado em volume de calda de 300 L/ha.
Preparo da calda: antes de adicionar o produto ao tanque do pulverizador, misturar o produto com água em um volume menor, agitar vigorosamente até obter uma solução homogênea e então adicionar ao tanque, mantendo a agitação da calda no tanque.
Aplicar via pulverização com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
*Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 1,25 L/ha | 2,25 L/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 2,25 L/ha | 3,25 L/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 3,25 L/ha | 4,25 L/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 4,25 L/ha | 5,0 L/ha |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do- café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para
a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá- lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Utilizar avião agrícola, equipado com barra de bicos cônicos ou micronair, altura de voo de 2 a 4 metros, pressão de 30 a 50 lb/pol2, com volume de calda de 20 a 40 L/ha, velocidade do vento menor que 8 km/hora e UR do ar maior que 70%.
Observe as condições climáticas para a aplicação aérea:
Evitar aplicações em dias de muito calor e umidade muito baixa;
Aplicações devem ser feitas pela manhã ou ao entardecer;
Realizar a limpeza do pulverizador quando este estiver com algum resíduo de defensivos agrícolas.
Aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda.
Recomenda-se que as aplicações sejam realizadas de preferência no final da tarde, nas horas mais frescas (umidade relativa ~ 70% e temperatura máxima de 30ºC).
Não armazenar o produto em locais com temperatura acimar de 25ºC.
Aplicar com adjuvante siliconado
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
BRAVO (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida microbiológico indicado para aplicação em pulverização de plantas e solos para o controle de Bemisia tabaci raça B (Mosca-Branca), Cosmopolites sordidus (Moleque-da-bananeira), Tetranychus urticae (Ácaro-rajado), Dalbulus maidis (Cigarrinha-do-Milho), Sphenophorus levis (Bicudo-da-cana-de-açúcar) e Hypothenemus hampei (Broca-do- café), acordo com Especificação de Referência publicada através da Portaria 784 de 19 de abril de 2023.
Cultura | Alvo(s) biológico(s) | Dose p.c. (kg/ha) | Intervalo, número e Época de aplicação | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Bemisia tabaci raça B (Mosca-Branca) | 0,15 | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. | Cosmopolites sordidus (Moleque-da-bananeira) | 1 | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; Realizar 3 aplicações. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Tetranychus urticae (Ácaro-rajado) | 0,2 | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Utilizar 100L de calda/ha | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho | Dalbulus maidis (Cigarrinha-do-Milho) | 1,6 | Realizar mais de uma aplicação. | |
Na cultura da cana-de-açúcar | ||||
aplicar 70% da calda no corte da | ||||
Em todas as culturas com | Sphenophorus levis | soqueira (jato dirigido) e 30% | ||
ocorrência do alvo biológico. | (Bicudo-da-cana-de- | 1,44 | sobre as plantas, com bico leque. | |
Eficiência agronômica | açúcar) | Umidade relativa acima de 46%. | ||
comprovada para a cultura da | Única aplicação após 1 mês da | |||
cana-de-açúcar. | colheita da cultura, após | |||
constatada a presença de adultos | ||||
da praga na área. | ||||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea canefora). | Hypothenemus hampei (Broca-do-café) | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos “focos” ou na área toda. Se a infestação estiver em 3,5%, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. | ||
plantas/ha | Dose (conídios)/ha | |||
0,9* | até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x1012 | ||
1,3* | de 5.000 a 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x1012 |
1,7* | de 10.000 a 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x1012 | ||
2* | de 15.000 a 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x1013 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde.
Em Bemisia tabaci, aplicar em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para culturas de soja e pepino. A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuados mais que 4 aplicações por safra da cultura. Para Cosmopolites sordidus, deve ser aplicado em todas as culturas com ocorrência do alvo e, eficiência comprovada para cultura da bananeira.
Para Tetranychus urticae a eficiência é comprovada para cultura do morango. Para o alvo Dalbulus maidis, deve ser realizada mais de uma aplicação.
Para o alvo Sphenophorus levis, deve ser realizada uma aplicação.
Para o alvo Hypothenemus hampei, iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos “focos” ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à “saia” do cafeeiro: as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
Não determinado em função da não necessidade de estipular o LMR para este produto.
Não pertinente.
BTP 077-20 é um inseticida e acaricida eficaz no controle das pragas: Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), Ácaro rajado (Tetranychus urticae), Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), Gorgulho-da-cana ou Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) e Broca-do-café (Hypothenemus hampei). O produto apresenta eficiência agronômica comprovada nas culturas da soja, pepino, banana, morango, milho, cana-de-açúcar e café, podendo ser utilizado em qualquer outra cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO Nome comum / Nome científico | DOSE | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 340 g p.c./ha | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura | |
Moleque-da- bananeira (Cosmopolites sordidus) | 2.300 g p.c./ha | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha, com 50 mL de pasta fúngica/isca. Realizar 3 aplicações. | ||
Ácaro rajado (Tetranychus urticae) | 455 g p.c./100 L de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com jato dirigido para a face inferior das folhas. | ||
Cigarrinha-do- milho (Dalbulus maidis) | 3.640 g p.c./ha | Realizar mais de uma aplicação. | ||
Gorgulho-da- cana ou Bicudo da cana-de- açúcar (Sphenophorus levis) | 3.300 g p.c/ha | Na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | ||
Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | Número de plantas por hectare | Dose | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. | |
Até 5.000 | 1.137,5 a 2.047,5 g p.c./ha | |||
Entre 5.000 e 10.000 | 2.047,5 a 2.957,5 g p.c./ha | |||
Entre 10.000 e 15.000 | 2.957,5 a 3.867,5 g p.c./ha | |||
Entre 15.000 e 20.000 | 3.867,5 a 4.550 g p.c./ha |
Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B): Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura.
Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus): Aplicação de 100 iscas do tipo “telha”/ha, com 50 mL de pasta fúngica/isca. Realizar 3 aplicações.
Ácaro rajado (Tetranychus urticae): A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com jato dirigido para a face inferior das folhas.
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis): Realizar mais de uma aplicação.
Gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis): Aplicar com umidade relativa acima de 46%. Uma única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Efetuar as aplicações foliares de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora).
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de BTP 077-20. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto por evaporação.
Limpar bem o tanque/bicos de pulverização para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos, que possam danificar o ingrediente ativo biológico. A limpeza deve ser feita com água limpa e sabão neutro, longe de rios e nascentes.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este produto.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
BV-BIO WP é um inseticida e acaricida microbiológico a base de Beauveria bassiana. Indicado para o controle de Bemisia tabaci raça B (mosca-branca), Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira), Tetranychus urticae (ácaro rajado), Dalbulus maidis (cigarrinha do milho), Sphenophorus levis (bicudo da cana de açúcar) e Hypothenemus hampei (broca-do-café).
Cultura | Alvo biológico | Dose de p. c. (kg/ha) | Número, Época e Intervalo de aplicação |
Bemisia tabaci raça B (mosca- branca) | 0,5 - 1,5 | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. | |
Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) | 3,3 - 10 | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; Realizar 3 aplicações. | |
Tetranychus urticae (ácaro rajado) | 0,67 - 2,0 | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. | |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | Realizar mais de uma aplicação. | ||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | 5,33 - 16 | ||
Sphenophorus levis (bicudo da cana de açúcar) | 4,8 – 14,4 | Deve-se aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | |
5,0 – 9,0 (para até 5.000 plantas/ha) | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70% pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização é necessário reaplicar o produto. | ||
Hypothenemus hampei (broca- do-café). | 9,0 – 13,0 (entre 13.000 e 10.000 plantas/ha) | ||
13,0 – 17,0 (entre 10.000 e 15.000 plantas/ha) | |||
17,0 – 20,0 (entre 15.000 e 20.000 plantas/ha) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Terrestre, diretamente sobre a praga alvo utilizando equipamentos como pulverizador costal ou tratorizado.
Utilizar 200 litros de calda por hectare sendo recomendado que a calda esteja em agitação constante para homogeneização da calda.
Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27º C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. Dose de 0,75 x 1012 conídios/ha. A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura.
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. Dose de 5 x 1012 conídios/ha. A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo "telha"/ha; 50 ml de pasta fúngica/ isca; 1 x 109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações.
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. Dose de 1 x 1012 conídios/100 litros de calda. A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. Dose de 8 x 1012 conídios/ha. Realizar mais de uma aplicação.
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de-açúcar. Dose de 7,2 x 1012 de conídios/ha, aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea canephora). Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento
indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação es ver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Vide Modo de Aplicação.
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela saúde humana – ANVISA.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este produto.
Intervalo de 4 horas ou até a secagem da calda. Caso seja necessário a reentrada na área antes deste prazo, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
BVF1523 é um inseticida microbiológico a base de Beauveria bassiana BVF15. É um fungo entomopatogênico, que atua sobre diferentes estágios de desenvolvimento dos hospedeiros, como larvas e ninfas, pupas e adultos. Os conídios do fungo germinam na superfície do inseto-praga, penetrando em seu tegumento, colonizando-o internamente. Produto com eficiência agronômica comprovada, podendo ser recomendado para qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos descritos na tabela.
Cultura | Alvo biológico | Doses (kg de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico (*) | Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) | 0,5 a 1,25 kg/ha | Iniciar as aplicações no início de infestação da praga. Realizar 4 aplicações em intervalos de 7 dias, via foliar. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 mL/100L de água. Utilizar o volume de calda de 150L/ha. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico (**) | Mosca branca (Bemisia tabaci) | 0,5 a 1,5 kg/ha | Iniciar as aplicações no início de infestação da praga. Realizar 4 aplicações em intervalos de 7 dias, via foliar. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 mL/100L de água. Utilizar o volume de calda de 150L/ha. |
p.c.: produto comercial.
(*) Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. (**) Eficiência agronômica comprovada para a cultura da soja.
Concentração: 2,00 x 108 UFC/g.
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis): Iniciar as aplicações no início de infestação da praga. Realizar 4 aplicações em intervalos de 7 dias. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 mL/100L de água. Utilizar o volume de calda de 150L/ha.
Mosca branca (Bemisia tabaci): Iniciar as aplicações no início de infestação da praga. Realizar 4 aplicações em intervalos de 7 dias. Adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 mL/100L de água. Utilizar o volume de calda de 150L/ha.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Dalbulus maidis | cigarrinha-do-milho | Ver detalhes |
APLICAÇÃO AÉREA: Para as aplicações foliares, utilizar aeronave agrícola equipada com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de 30 a 60 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose 50 a 100 mL/ha.
APLICAÇÃO VIA DRONE: Para as aplicações foliares, utilizar drones de pulverização agrícola com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de no mínimo 10 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose 50 a 100 mL/ha. Seguir as recomendações de tecnologia de aplicação recomendadas pelo agrônomo responsável.
A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com um agente limpante, e o procedimento de limpeza deve ser executado longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.
A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.
Recomenda-se o adjuvante Naft® a calda de pulverização na dose de 50 mL/100L de água. Após o preenchimento de água no tanque até 75% da sua capacidade. O Naft® deverá ser o primeiro produto a ser adicionado.
Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.
Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
Aplicar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h. Nunca aplicar sem vento.
Para aplicação aérea pulverizar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h na direção perpendicular em relação à faixa de aplicação.
Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%
As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
Escolha o volume de calda de acordo com a cultura a ser aplicada. As aplicações devem ser realizadas evitando a deriva do produto para áreas vizinhas.
Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado ou tratorizados dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho suficiente (60 a 120 libras/pol2) para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas.
Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, tratorizado ou atomizador, dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho (60 a 120 libras/pol2) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, turbo atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas entre 105 a 235 micrômetros com densidade maior que 100 gotas/cm2.
Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrestre com pontas de pulverização jato cone vazio, jato leque duplo ou jato leque tridimensional com pressão de trabalho, velocidade de deslocamento do pulverizador e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerado fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²). Evitando sempre altas pressões de trabalho do pulverizador.
Pulverizar com altura da barra adequada em relação a parte aérea da planta para evitar o risco de deriva.
Por se tratar de um agente microbiológico de controle não se tem relatos da resistência dos insetos pragas.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entrar na área tratada logo após a aplicação do produto, esperar 4 horas ou até a secagem da calda. Caso tenha necessidade de entrar na área tratada antes deste período, utilizar os EPIs recomendados pela Saúde para aplicação do produto, tendo em vista que o produto pode causar problemas a imunossuprimidos.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
BRV LEWIS é um inseticida e acaricida microbiológico indicado para aplicação foliar para o controle Bemisia tabaci raça B, Tetranychus urticae, Dalbulus maidis, Sphenophorus levis, Hypothenemus hampei e na aplicação em iscas “tipo telha”no controle de Cosmopolites sordidus.
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSE | NÚMERO DE APLICAÇÕES | ÉPOCA/INTEVELALO DE APLICAÇÕES |
Em todas as culturas com ocorrência do alvobiológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Bemisia tabaci raça B (mosca branca)* | 375 mL/ha | Realizar não mais que 4 aplicações por ciclo de cultura. | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvobiológico. Eficiência agronômica comprovada paraa cultura da bananeira. | Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) | 2,5 L/ha ou 50 ml de pasta fúngica/isca | Realizar 3 aplicações. | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pastafúngica/isca; Realizar 3 aplicações |
Em todas as culturas com ocorrência do alvobiológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura domorango. | Tetranychus urticae (ácaro rajado) | 500 mL/100 litros de calda | Realizar 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias com o jato dirigido para a face inferior das folhas. | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com ojato dirigido para a face inferior das folhas. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvobiológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. | Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 4 L/ha | Realizar mais de uma aplicação. | - |
Em todas as culturas com ocorrência do alvobiológico. Eficiência agronômica comprovada paraa cultura dacana-de-açúcar. | Sphenophorus levis (gorgulho- dacana ou bicudoda cana-de- açúcar) | 3,6 L/ha | Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | Deve-se aplicar 70% da calda no corteda soqueira (jato dirigido) e 30% sobreas plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Em todas as culturas comocorrência doalvo biológico. Eficiência agronômica comprovada paraa cultura do café. | Hypothenemus hampei (broca- do-café) | Nº de Plantas / ha Dose L/ha Até 5.000: 1,250 a 2,250 (equivalente 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios). Entre 5.000 e 10.000: 2,250 e 3,250 (equivalente 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios). Entre 10.000 e 15.000: 3,250 e 4,250 (equivalente 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios). Entre 15.000 e 20.000: 4,250 e 5 (equivalente 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios). Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. | Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas. | A primeira pulverização deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. |
(Hypothenemus hampei): A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica(café arábica) quanto a espécie Coffea canéfora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira
uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada).
Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
A limpeza do tanque deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. O tanque pulverizador deve estar devidamente limpo para que resíduos de inseticidas, herbicidas e fungicidas não inviabilizem o produto.
Atenção: a limpeza deve ocorrer longe de rios e nascentes.
Encher com água 2/3 do reservatório do pulverizador. Paralelamente, dissolver cada embalagem (1 L) do produto em 20 litros de água, usando um balde limpo como recipiente.
Agitar com intensidade até formar calda homogênea.
Derramar a calda no reservatório com água e iniciar a operação de pulverização.
Tanque reservatório ou de pulverização em constante agitação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27°C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como umidade relativa do ar abaixo de 70%. Durante a aplicação do produto, é necessária a agitação constante da calda no tanque, a fim de manter uma boa homogeneização durante toda a operação.
O BRV LEWIS deve ser aplicado na forma líquida, por meio de pulverizador de barra (tratorizado) ou costal (manual ou motorizado).
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Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem complete da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilizar os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para a aplicação do produto.
Aplicar o produto isoladamente.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
CELTIC é um inseticida microbiológico formulado a partir de Beauveria bassiana e Isaria javanica, indicado para o controle de Mosca-Branca (Bemisia tabaci raça B), Psilídeo (Diaphorina citri), Cochonilha-Escama-Farinha (Unaspis citri ) e Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) via aplicação foliar.
Cultura | Alvos Biológicos Nome comum (nome científico) | Modo de emprego | Dose(s) do produto comercial g/ha p.c | Volume da calda L/ha |
Em todas | Mosca-Branca (Bemisia tabaci raça B) | Via foliar | 200 – 350 | 200 |
as culturas | ||||
com ocorrência | Psilídeo (Diaphorina citri) | Via foliar | 600 - 1000 | 400 |
dos alvos biológicos | Cochonilha-Escama- Farinha (Unaspis citri) | Via foliar | 200 - 1000 | 400 |
Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) | Via Foliar | 300 - 500 | 200 |
É recomendado a aplicação do produto 3 (três) vezes via tratamento foliar com um intervalo de 14 dias entre as mesmas. A primeira aplicação deve ser feita no início da infestação da Mosca-Branca (Bemisia tabaci raça B).
É recomendado a aplicação do produto 2 (duas) vezes via tratamento foliar com um intervalo de 14 dias entre as mesmas. A primeira aplicação deve ser feita no ínico da infestação do Psilídeo (Diaphorina citri).
Para Cochonilha-Escama-Farinha (Unaspis citri) o produto pode ser aplicado até 4 (quatro) vezes via tratamento foliar com um intervalo de 14 dias entre as mesmas. A primeira aplicação deve ser feita no início da infestação da praga.
É recomendado a aplicação do produto 4 (quatro) vezes via tratamento foliar com intervalo de 7 dias entre as mesmas. A primeira aplicação deve ser realizada no início da infestação de Dalbulus maidis em V2.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Unaspis citri | Escama farinha | Ver detalhes |
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Intervalo de segurança não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
COMPOSTEC MCO BETHA (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de contato de acordo com especificação de referência publicada através da Portaria n° 784 de 19 de abril de 2023.
Cultura | Alvo(s) biológico(s) | Dose p.c. (L/ha) | Intervalo, número e Época de aplicação | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Bemisia tabaci raça B (Mosca- Branca) | 1,1 | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. | Cosmopolites sordidus (Moleque-da- bananeira) | 7,3 | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca. Realizar 3 aplicações. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Tetranychus urticae (Ácaro- rajado) | 1,4 | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Utilizar 100L de calda/ha | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho | Dalbulus maidis (Cigarrinha-do- Milho) | 11 | Realizar mais de uma aplicação. | |
Em todas as culturas com corrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de- açúcar. | Sphenophorus levis (Bicudo-da- cana-de- açúcar) | 10,5 | Na cultura da cana-de- açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea canefora). | Hypothenemus hampei (Broca-do-café) | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos “focos” ou na área toda. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. | ||
plantas/ha | Dose (conídeos)/ha | |||
6,6* | até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x1012 | ||
9,6* | de 5.000 a 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x1012 |
12,5* | de 10.000 a 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x1012 | ||
14,7* | de 15.000 a 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x1013 |
*Dose do produto comercial indicada (L/ha), calculada considerando a infestação em 3,5%.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27°C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como umidade relativa do ar abaixo de 70%. Durante a aplicação do produto, é necessária a agitação constante da calda no tanque, a fim de manter uma boa homogeneização durante toda a operação. Modo de aplicação terrestre: Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra ou pingente. O produto não deve ser administrado em volume de calda inferior a 200L/ ha. Recomenda-se bico triplo leque com vazão igual ou superior a 0,75 L/ min.
Modo de aplicação aérea: O produto deve ser administrado no campo por meio de aeronaves preparadas para pulverizações agrícolas utilizando altura de vôo entre 3 e 4 metros. Recomenda-se volume de calda entre 40 e 60 litros/ha.
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
Vide Modo de Aplicação.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Entrar na área após secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilizar os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante à aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO: Concriz, inseticida e acaricida microbiológico, à base do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana isolado IBCB 66, atua sobre diferentes estágios de desenvolvimento dos hospedeiros, como larvas, pupas e adultos. Este fungo apresenta vantagem, em relação a outros agentes microbianos do controle biológico, porque não necessita ser ingerido para causar doença nos insetos. A infecção ocorre por adesão dos conídios fúngicos, e subsequente penetração na cutícula protetora dos insetos devido à produção de enzimas extracelulares e pressão mecânica exercida pelas estruturas de reprodução dos conídios. Essa infecção via tegumento, onde o fungo coloniza totalmente o inseto decorridas 72 horas, leva-o à morte. As recomendações de uso devem ser obtidas com o Departamento Técnico da empresa VSF Agricultura Sustentável e Comércio LTDA. E-mail: contato@vsfagrosustentavel.com.br.
Alvo Biológico | Doses e Ingrediente Ativo | Dose do Produto comercial | Número, época, intervalo e |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
modo de aplicação
Bemisia tabaci raça B (mosca-branca) (1)
0,75 x 1012 conídios/ha
150 g/ha
A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura.
Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) (2)
5 x 1012 conídios/ha
1000g/ha
A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo "telha"/ha; 50 ml de pasta fúngica/ isca; 1 x 109 esporos/ml de pasta. Realizar 3
aplicações.
Tetranychus urticae
(ácaro rajado) (3)
1 x 1012 conídios/100 litros de calda
200 g/ha
A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a
face inferior das folhas.
Dalbulus maidis
(cigarrinha do milho) (4)
8 x 1012 conídios/ha
1600 g/ha
Realizar mais de uma aplicação.
Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de- açúcar) (5)
7,2 x 1012 de conídios/ha
1440 g/ha
Aplica-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de
adultos da praga na área.
Hypothenemus hampei
(broca-do-café) (6)
Plantas por hectare
Dose de
Ingrediente Ativo
Dose Produto Comercial
A aplicações deve ser realizada quando o nível de infestação estiver entre 1 e 3,5%. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas.
Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto.
Até 5000
3,5 x 1012 de conídios/ha
1400 g/há
Entre 5.000 e
10.000
5,5 x 1012 de conídios/ha
2200 g/ha
Entre 10.000
e 15.000
7,5 x 1012 de conídios/ha
3000 g/ha
Entre 15.000
e 20.000
9,25 x 1012 de
conídios/ha
3700 g/ha
(1) Eficiência comprovada para as culturas de soja e pepino (2) banana, (3) morango, (4) milho, (5) cana-de-açúcar e
(6) café.
MOSCA-BRANCA (Bemisia tabaci raça B): O produto deverá ser aplicado no início de infestação da praga, com umidade relativa do ar acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura.
MOLEQUE DA BANANEIRA (Cosmopolites sordidus): A aplicação deve ser realizada na forma de pasta em iscas do tipo telha" no total de 100 iscas/ha. 9 Utilizar o volume de 50ml de pasta fúngica/isca (1 x 10 esporos /ml de pasta). Realizar 3 aplicações.
ÁCARO RAJADO (Tetranychus urticae): A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. CIGARRINHA DO MILHO (Dalbulus maidis): As aplicações deverão ser realizadas no início de infestação da praga. Deverão ser realizadas mais de uma aplicação.
BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR (Sphenophorus levis): Realizar uma única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. Deverá ser realizada a aplicação de 70% da calda no corte da soqueira Gato dirigido e 30% sobre as plantas, com bico leque. A umidade relativa no momento da aplicação deverá ser superior a 46%.
BROCA-DO-CAFÉ (Hypothenemus hampei): A aplicação de ser iniciada quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO TERRESTRE: A aplicação deve ser realizada através de pulverizador terrestre equipado com pontas que reduzam as perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.
APLICAÇÃO AÉREA: Para as aplicações foliares, utilizar avião agrícola equipado com barra com bicos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.
Modo de Preparo da Calda: Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento. Recomenda-se realizar uma pré-diluição. Ao abrir a embalagem, quebre os torrões, pressionando-a com as mãos; Em um recipiente de 20L limpo, adicione 1 Kg do produto (sem água). Na sequência, aos poucos e sempre agitando, deve ser adicionada água até o volume 10L. A agitação deve ser continua por no máximo 3 minutos ou até a completa diluição. Essa pré-diluição deve ser adicionada no tanque de aplicação com o sistema de agitação ligado, para em seguida, dar início a operação. Caso necessário utilizar mais produto, aumente o volume de água proporcionalmente (exemplo: 1 Kg - 10L / 2Kg - 20L). A adição do preparo do produto deve ser diretamente no tanque de pulverização de tal forma que a agitação proporcione a homogeneização da calda. Em situações de parada do equipamento de pulverização, a retomada da aplicação deve ser iniciada somente após a total homogeneização da solução da calda.
Limpeza do Equipamento:
Limpar muito bem os equipamentos a fim de eliminar resíduos de outros produtos e/ou moléculas químicas. Atenção: Para descontaminação dos equipamentos de aplicação recomenda-se:
Não realizar a limpeza do pulverizador próximo de lagos, rios ou reservas de água.
Realizar esta limpeza em local adequado onde os resíduos tenham o destino estabelecido em legislação.
- A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização, utilizando água e sabão neutro. Posteriormente, enxaguar com água limpa usando como escoamento sempre os bicos. Nessa operação aproveita- se para testar a regulagem da vazão.
reentrada de 4 horas, ou até a secagem da calda.
CORVAIR (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um agente microbiológico de controle utilizado no controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro- rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), no controle do gorgulho-da-cana (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei), em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURAS | PRAGAS | DOSES | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Kg p.c.*/ha | |||
Nome comum (Nome científico) | |||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 0,5 kg/ha (equivalente a 0,75 x 1012 conídios/ha). | Realizar não mais que 4 aplicações por ciclo de cultura. A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Moleque-da- bananeira (Cosmopolites sordidus) | 3,4 kg/ha (equivalente a 5 x 1012 conídios/ha). | Realizar 3 aplicações. A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; 1 x 109 esporos/mL de pasta. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 0,7 kg/ha (equivalente a 1 x 1012 conídios/100L de calda). | Realizar 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias. A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, realizar a pulverização com o jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Cigarrinha-do- milho (Dalbulus maidis) | 5,4 kg/ha (equivalente a 8 x 1012 conídios/ha). | Realizar mais de uma aplicação. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Gorgulho-da- cana (Sphenophorus levis) | 4,8 kg/ha (equivalente a 7,2 x 10¹² de conídios/ha). | Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. Larva: aplicação via jato dirigido ou corte de soqueira. Adulto: aplicação via folha. Larva e Adulto: Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com o bico leque. Aplicar de acordo com a presença da praga, sempre com a umidade relativa acima de 46%. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | Nº Plantas/ha | Dose Kg/ha | Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas. A primeira pulverização deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. |
Até 5.000 | 1,6 a 3,0 Kg (equivalente 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios) | |||
Entre 5.000 e 10.000 | 3,0 a 4,3 Kg (equivalente 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios) | |||
Entre 10.000 e 15.000 | 4,3 a 5,6 Kg (equivalente 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios) | |||
Entre 15.000 e 20.000 | 5,6 a 6,6 Kg (equivalente 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
Aplicação terrestre:
A aplicação deve proporcionar contato direto entre produto e pragas alvo. Aplicar, preferencialmente, no final da tarde ou dias nublados, com temperatura média de 25°C e umidade relativa do ar mínima de 60%. Utilizar pulverizadores costais, tratorizados, irrigação, jato dirigido, corte de soqueira ou iscas. A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo em toda sua extensão, estar na mesma altura e ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. Recomenda-se que a regulagem seja feita de maneira a manter as doses recomendadas para o produto e cobertura uniforme das plantas.
Aplicação aérea:
A aplicação deve proporcionar contato direto entre produto e pragas alvo. Aplicar, preferencialmente, no final da tarde ou dias nublados, com temperatura média de 25°C e umidade relativa do ar mínima de 60%.
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra. A altura de voo deve ser de 2 a 4 metros sobre a cultura, observando-se uma largura das faixas de deposição mínima efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura e visando ao máximo reduzir as perdas por deriva e evaporação. INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduos (LMR) para este ingrediente ativo.
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Myzus persicae | Pulgão verde | Ver detalhes |
DUX é um inseticida microbiológico indicado para aplicação foliar para o controle Bemisia tabaci raça B, Tetranychus urticae, Dalbulus maidis, Sphenophorus levis e na aplicação em iscas “tipo telha” no controle de Cosmopolites sordidus, Hypothenemus hampei, Gonipterus scutellatus, Coccus viridis e Diaphorina citri
Culturas | Alvo(s) Biológico(s) | Doses do produto comercial (kg p.c./ha) | Volume de Calda L/ha |
Bemisia tabaci raça B | 0,15 a 0,25 | 200 a 500 | |
(Mosca branca) | |||
Cosmopolites sordidus | 5 | 100 iscas do tipo telha/há | |
(Moleque da bananeira) | com 50mL de pasta/ isca | ||
Dalbulus maidis (Cigarrinha | 8 | 150 | |
do milho) | |||
Tetranychus urticae (Ácaro | 1 | 100 | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | rajado) | ||
Hypothenemus hampei (Broca do café) | 0,05 – 0,075 | 400 | |
Gonipterus scutellatus (Gorgulho do eucalipto) | 0,2 | - | |
Coccus viridis (Cochonilha) | 0,15 a 0,25 | 1500 | |
Diaphorina citri | 1,5 a 2 | 2000 | |
(Psilídeo asiático do citros) | |||
Sphenophorus levis (Gorgulho da cana ou Bicudo da cana-de-açúcar) | 7,2 | Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com o bico leque. |
Bananeira: A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha” /ha 50 ml de pasta fúngica/isca; 1x109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
Efetuar as aplicações foliares de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra. Recomenda- se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27º C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a formação de deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Intervalo de segurança não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
PRODUTO MICROBIOLÓGICO
CROPÛINNER
INSTRUÇÕES DE USO: EcoBALS, inseticida e acaricida microbiológico, indicado para o controle de Bemisia tabaci raça B (mosca-branca), Cosmopolitas sordidus (moleque da bananeira), Tetranychus urticae (ácaro rajado), Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) e Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana ou bicudo da cana- de-açúcar) e (Hypothenemus hampei) Broca-do-café.
Alvo Biológico | Dose Ingrediente Ativo | Dose Produto Comercial (g/ha) | Volume de Calda | Núme ro de Aplica ções | Número, Época e intervalo de Aplicações. |
Bemisia tabaci raça B (mosca- branca) | 0,75 x 1012 conídios/ha | 750 | 200 a 1000** | 4 | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. |
Cosmopolitas sordidus (moleque da bananeira) | 5 x 1012 conídios/ha | 5000 | 500 a 800 | 3 | A aplicação dever ser realizada: 100 iscas do tipo “telha” /há; 50 mL de pasta fungica/isca; 1 x 109 esporos/mL de pasta. |
Tetranychus urticae (ácaro rajado) | 1 x 1012 conídios/100L de calda | 1000 | 200 a 2000** | 6 | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 8 x 1012 conídios/ha | 8000 | 150 a 200 | --- | Realizar mais de uma aplicação. |
Sphenophorus levis (gorgulho-da- cana ou bicudo da cana-de- açúcar). | 7,2 x 1012 conídios/ha | 7200 | 200 | 1 | Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Broca-do-café (Hypothenemus hampei) | 2,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios*** | 2500 a 4500 | ----- | 3 | Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. |
*Produto com eficiência agronômica comprovada em todas as culturas na qual ocorram.
** O volume de calda será indicado de acordo com a cultura na qual a praga ocorre.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Mosca-branca (Bemisia tabaci Raça B): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. As aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas. A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada.
Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
Ácaro Rajado (Tetranychus urticae): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizadores de barra com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. Devido ao hábito do ácaro, pulverizar de baixo para cima, com jato dirigido para a face inferior das folhas, imediatamente após o surgimento da praga, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias.
Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado), com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo.
Gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis): Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Broca do Café (Hypothenemus hampei): Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea canephora). Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. . Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Intervalo de segurança não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
ECOBASS (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de controle utilizado no controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no controle do moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no controle do acaro rajado (Tetranychus urticae), no controle da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e gorgulho da cana (Sphenophorus levis), em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURA | Alvo controlado | Doses | Numero e época de Aplicação e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) | Bemisia tabaci raça B (mosca-branca) Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) Tetranychus urticae (acaro rajado) Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) Sphenophorus levis (gorgulho da cana) | Dose de aplicação: 750g de produto comercial/ha Dose de aplicação: 5000g de produto comercial /ha Dose de aplicação: 1000g de produto comercial / 100 litros de calda (equivalente a 1 x 1012 conídios/100 L de calda). Dose de aplicação: 8000g de produto comercial/ha. Dose de aplicação: 7200g do produto comercial/ha | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; 1 x 109 esporos /mL de pasta. Realizar 3 aplicações. A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Realizar mais de uma aplicação. Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico de leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
(*) Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja, pepino, banana, morango, milho e cana de açúcar.
Mosca Branca (Bemisia tabaci Raça B): Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura.
Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; 1 x 109 esporos /mL de pasta. Realizar 3 aplicações.
Ácaro Rajado (Tetranychus urticae): A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas
Cigarrinha do Milho (Dalbulus maidis): Realizar mais de uma aplicação.
Gorgulho da Cana (Sphenophorus levis): Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico de leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Dalbulus maidis | cigarrinha-do-milho | Ver detalhes |
Mosca-branca (Bemisia tabaci Raça B): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. As aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas. A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada.
Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
Acaro Rajado (Tetranychus urticae): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizadores de barra com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. Devido ao hábito do ácaro, pulverizar de baixo para cima, com jato dirigido para a face inferior das folhas, imediatamente após o surgimento da praga, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias.
Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado), com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo.
Gorgulho da Cana (Sphenophorus levis): Diluir o produto em agua e aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico de leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite Maximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
ECOBASS ULTRA (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) produto microbiológico utilizado no controle da mosca- branca (Bemisia tabaci raça B), moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), gorgulho da cana (Sphenophorus levis), e broca do café (Hypothenemus hampei) em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURA | Alvo controlado | Doses | Número e época de Aplicação e intervalo de aplicação | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Bemisia tabaci raça B (mosca-branca) | Dose de aplicação: 100g de produto comercial/ha (equivalente a 0,75 x 1012 conídios/ha/7,5 x 109 conídios/g). | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. | |
Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) | Dose de aplicação: 670g de produto comercial /ha (equivalente a 1 x 109 esporos/ml= 5 x 1012 conídios/g). | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 ml de pasta fúngica/isca. Realizar 3 aplicações. | ||
Tetranychus urticae (acaro rajado) | Dose de aplicação: 134g de produto comercial / ha (equivalente a 1 x 1012 conídios/ha / 7,5 .x 109 conídios/g) | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. | ||
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | Dose de aplicação: 100g de produto comercial/ha (equivalente a 0,75 x 1012 conídios/ha / 7,5 x 109 conídios/g). | Realizar mais de uma aplicação. | ||
Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de- açúcar) | Dose de aplicação: 960g de produto comercial/ha (equivalente a 7,2 x 1012 conídios/ha / 7,5 x 109 conídios/g). | Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura após constatada a presença de adultos da praga na área. | ||
Hypothenemus hampei (broca-do-café) | Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o | |
Até 5000 | 333 a 600g (2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios) | |||
Entre 5.000 e 10.000 | 600 a 866g (6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios) | |||
Entre 10.000 e 15.000 | 866 a 1133g (6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios) |
Entre 15.000 e 20.000 | 1133 a 1333g (8,5 x 10 12 a 1,0 x 1013 conídios) | produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. |
(**) Concentração do produto: 7,5 x 109 conídios/g
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 80%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite Maximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
EXCELLENCE MIG 66/ MIG DUO EVOLUTION / FLY EQUILIBRIO é um inseticida e acaricida microbiológico formulado a partir do fungo Beauveria bassina cepa IBCB 66, com eficácia comprovada para o controle da mosca-branca (Bemissia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), gorgulo-da-cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei).
CULTURAS | ALVO BIOLÓGICO Nome comum (Nome científico) | DOSE (g p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÕES |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Mosca-branca (Bemissia tabaci raça B) | Dose de aplicação 0,3kg/ha do produto comercial (equivalente a 0,75 x 1012 conídios viáveis/ha) | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. |
Moleque-da- bananeira (Cosmopolites sordidus), | Dose de aplicação 2kg/ha do produto comercial (equivalente a 5 x 1012 conídios viáveis/ha) | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha;50 mL de pasta fúngica/isca; 1x109 esporos/mL pasta. Realizar 3 aplicações. | |
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae), | Dose de aplicação 0,4kg/ha do produto comercial (equivalente a 1 x 1012 conídios viáveis/ha) | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias. Com jato dirigido para a parte inferior das folhas. | |
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), | Dose de aplicação 3,2kg/ha do produto comercial (equivalente a 8 x 1012 conídios viáveis/ha) | Realizar mais de uma aplicação | |
Gorgulo-da-cana-de- açúcar (Sphenophorus levis) | Dose de aplicação 2,88 kg/ha do produto comercial (equivalente a 7,2 x 1012 conídios viáveis/ha) | Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatado a presença de adultos da praga na área, aplicando-se 70% da calda | |
Broca-do-café (Hypothenemus hampei | Para escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada. Até 5000 plantas por ha (2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios/ha) De 1,00 a 1,8 kg/ha. Entre 5000 a 10000 plantas por ha (4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios/ha) De 1,8 a 2,6 kg/ha. Entre 10000 a 15000 plantas por ha (6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios/ha) De 2,6 a 3,4 kg/ha. Entre 15000 a 20000 plantas por ha (8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios) De 3,4 a 4,0 kg/ha. | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 a 3,5% nos “focos” ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à “saia” do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
Soja e pepino: Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. Banana: A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; 1 x 109 esporos /mL de pasta. Realizar 3 aplicações.
Morango: A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
Milho: Realizar mais de uma aplicação.
Café: Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas. Continuar o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio “chumbinho” ou, no máximo, entre os estágios “chumbinho” e “chumbão” (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos “chumbinho” não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos “chumbinho” da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição.
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Moleque-da-bananeira: Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
Hortaliças, ornamentais: Diluir o produto em água e aplicar sobre as culturas com pulverizador. Para o controle da mosca- branca (B. tabaci biótipo B) as aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas.
Broca-do-café: a primeira pulverização deve ser direcionada à “saia” do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos
Pré-mistura: após abrir a embalagem acrescentar o produto na proporção de 1:10, ou seja, 1 kg de produto para 10 litros de água e mistura a calda até alcançar a homogeneização do produto.
Preencher o tanque de pulverização até a metade, ligar o agitador por 10 minutos para em seguida acrescentar a pré- mistura, completar com água até a capacidade do tanque em contínua agitação. A aplicação deverá ser iniciada logo após a mistura no tanque, o pulverizador deverá ser posicionado rente a lavoura, ligar a barra e deixar esguichar o produto diluído para então iniciar a pulverização. Realizar a aplicação no horário mais fresco do dia.
Preencher o recipiente de irrigação até a metade, acrescentar o produto aos poucos agitando continuamente até a completa homogeneização, completar com água até a capacidade do tanque em contínua agitação. Após completado o recipiente em sua capacidade iniciar a aplicação via pivô.
Realizar a pré-mistura da seguinte forma, em um recipiente acrescentar o produto na proporção de 1:5, ou seja, 0,5 -1,0 kg de produto para 2,5-5,0 litros de água e mistura a calda até alcançar a homogeneização do produto. No tanque de pulverizador costal, preencher com água até a metade seguida acrescentar a pré-mistura, completar com água até a capacidade do tanque. A aplicação deverá ser iniciada logo após a mistura no tanque. Realizar a aplicação no horário mais fresco do dia.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO (Nome comum) Nome científico | DOSE (p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | (cigarrinha- do-milho) Dalbulus maidis | 0,1 a 0,5 L/ha | 4 aplicações | Iniciar as aplicações quando da incidência de 01 inseto/ planta. Realizar as aplicações com intervalo de 7 dias. |
(mosca-branca) Bemisia tabaci | 0,1 a 0,5 L/ha | 4 aplicações | 1ª aplicação quando da incidência de 01 inseto/planta; 2ª aplicação, 14 dias após a primeira; 3ª aplicação, 14 dias após a segunda; 4ª aplicação, 14 dias após a terceira. | |
(Percevejo-marrom) Euschistus heros | 0,2 a 0,35 L/ha | 4 aplicações | 1ª aplicação quando da incidência de 02 insetos/m²; 2ª aplicação, 7 dias após a primeira; 3ª aplicação, 7 dias após a segunda; 4ª aplicação 7 dias após a terceira. | |
(Percevejo barriga- verde) Dichelops melacanthus (Diceraeus melacanthus) | ||||
(Broca do café) Hypothenemus hampei | 0,2 a 0,3 L/ha | 4 aplicações | 1ª aplicação: início da floração; 2ª aplicação: 45 dias após a primeira; 3ª aplicação: 30 dias após a segunda; 4ª aplicação: 30 dias após a terceira. | |
(Tripes) Frankliniella schultzei | 100 a 250 mL/ha | 4 aplicações | 1ª Aplicação quando da incidência; 2ª aplicação 7 dias após a primeira; 3ª aplicação 7 dias após a segunda; e a 4ª aplicação 7 dias após a terceira. | |
(Bicudo-do-algodoeiro) Anthonomus grandis | 250 a 400 ml/ha | 4 aplicações | 1ª Aplicação quando da incidência; 2ª aplicação 7 dias após a primeira; 3ª aplicação 7 dias após a segunda; e a 4ª aplicação 7 dias após a terceira. | |
(Ácaro-rajado) Tetranychus urticae | 0,25 a 0,5 L/ha | 4 aplicações | 1ª a aplicação no início da identificação da presença da praga; 2ª aplicação, 7 dias após a primeira; 3a a aplicação, 7 dias após a segunda; 4a a aplicação 7 dias após a terceira. |
p.c.: produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Hypothenemus hampei | Broca do café | Ver detalhes |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) e Bemisia tabaci (mosca-branca)
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré- mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação. Utilizar 200 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Euschistus heros (Percevejo-marrom) e Dichelops melacanthus (Diceraeus melacanthus) (Percevejo barriga-verde)
Frankliniella schultzei (Tripes) Anthonomus grandis (Bicudo-do-algodoeiro) Tetranychus urticae (ácaro-rajado)
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré- mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação. Utilizar 150 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Hypothenemus hampei (Broca do café)
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto: Realizar a pré-mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação. Utilizar 400 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante a aplicação do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo ser aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
Recomendações de uso:
-Realizar a limpeza do pulverizador após utilização.
-Iniciar a aplicação logo após o preparo da calda.
-Preparar somente o volume de calda a ser usado no dia.
-Não deixar o produto parado no tanque por mais de 2 horas.
-Sempre que deixar o produto parado no tanque fazer vigorosa agitação antes de voltar a utilizar.
-É recomendado que o produto seja aplicado em solo com ótima umidade e temperatura adequada para implantação da cultura.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO Nome científico (Nome comum) | DOSE (p.c./ha) | NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÕES |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Dalbulus maidis (cigarrinha-do-milho) | 50 a 250 g/ha | Quatro aplicações com intervalo de 7 dias. |
Bemisia tabaci biotipo B (mosca-branca) | 50 a 250 g/ha | Quatro aplicações com intervalo de 14 dias. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Preparo da calda: Fazer a pré mistura do produto em água, agitando em um recipiente (a dosagem de recomendação do produto em um litro de água). Realizar pré-mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado,sempre sob agitação. Utilizar 200 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo ser aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
Época de aplicação: O produto deverá ser aplicado no momento da incidência da praga.
Recomendações de uso:
-Realizar a limpeza do pulverizador após utilização.
-Iniciar a aplicação logo após o preparo da calda.
-Preparar somente o volume de calda a ser usado no dia.
-Não deixar o produto parado no tanque por mais de 2 horas.
-Sempre que deixar o produto parado no tanque fazer vigorosa agitação antes de voltar a utilizar.
-É recomendado que o produto seja aplicado em solo com ótima umidade e temperatura adequada para implantação da cultura.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à natureza microbiológica do produto e a não determinação de LMR para esse produto.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
Fulminante AKb é um agente microbiológico de controle que pode ser usado em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico de Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), Ácaro-rajado (Tetranychus urticae), Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), Gorgulho-da-cana/Bicudo-da-cana- de-açúcar (Sphenophorus levis) e Broca do café (Hypothenemus hampei).
CULTURAS | DOENÇA / ALVO- BIOLÓGICO | Dose de produto comercial | Época | |
Nome comu m | Nome científico | |||
A aplicação deve ser realizada sempre em | ||||
Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 0,353 L/ha | condições de umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por safra da cultura. | |
Moleque-da- bananeira | Cosmopolites sordidus | 2,358 L/ha | Diluir a dose em 5L de água para o preparo da pasta. Utilizar 50ml da pasta/isca e espalhar 100 iscas do tipo telha/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |
A aplicação deve ser realizada em baixas | ||||
infestações da praga, com o jato dirigido para | ||||
Ácaro-rajado | Tetranychus urticae | 0,471L/ha | a face interior das folhas, sempre em condições de umidade relativa acima de 70%. Realizar até 6 pulverizações em intervalos de | |
3 a 4 dias. | ||||
Cigarrinha- do- milho | Dalbulus maidis | 3,773 L/ha | Aplicar via pulverização foliar no início da infestação. Realizar mais de uma aplicação. | |
Qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico | ||||
Bicudo-da- cana-de- açúcar | Sphenophorus levis | 3,396 L/ha | Realizar uma única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, quando constatada a presença de adultos da praga na área. 70% do volume de calda deve ser aplicado no corte da soqueira (em jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Aplicar apenas em | |
condições de umidade relativa acima de 46%. | ||||
Hypothenem us hampei | Iniciar as aplicações quando o resultado do | |||
monitoramento indicar nível de infestação entre 1 | ||||
e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três | ||||
pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias | ||||
Broca-do-café | Vide modo de aplicação* | entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa | ||
acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com | ||||
temperatura amena e umidade relativa acima de | ||||
70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em | ||||
caso de ocorrência de chuva logo após a | ||||
pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
Com eficiência agronômica comprovada em soja, pepino, bananeira, morango, milho e cana-de-açúcar, podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
Levar a campo a quantidade necessária, considerando a área a receber a aplicação.
Em tanque auxiliar, faça a diluição da dose recomendada de Fulminante AKb em água. A calda deve permanecer em agitação para homogeneidade do ingrediente ativo.
Transfira o volume do tanque auxiliar para o tanque de aplicação (pulverizador). Matenha agitação.
Para garantir a eficiência da calda, observe o pH, a qualidade da água e mantenha os tanques devidamente limpos, sem quaisquer resíduos.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Cosmopolites sordidus | Moleque da bananeira | Ver detalhes |
* Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 1,170 L/ha | 2,120 L/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 2,120 L/ha | 3,05 L/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 3,05 L/ha | 4,00 L/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 4,00 L/ha | 4,71 L/ha |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso. Informações sobre o alvo biológico:
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com
periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão
secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra ou pingente. O produto não deve ser administrado em volume de calda inferior a 200L/ ha. Recomenda-se o uso de bico cone.
O produto deve ser administrado no campo por meio de aeronaves preparadas para pulverizações agrícolas utilizando altura de voo entre 3 e 4 metros. Recomenda-se volume de calda entre 40 e 60 litros/ha.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o LMR para este produto.
Entrar na área após secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilizar os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante à aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Sphenophorus levis | Bicudo da cana-de-açúcar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
PRODUTO FITOSSANITÁRIO COM USO APROVADO PELA AGRICULTURA ORGÂNICA
GRATTO-BOVER_Bula_Versao03_26-10-2023
GRATTO BOVER (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de contato que atua sobre os diferentes estágios de desenvolvimento dos hospedeiros (larvas, pupas e adultos). A infecção por B. bassiana ocorre, inicialmente, por adesão dos conídios ao corpo do inseto e/ou ácaro, seguido de germinação e penetração da cutícula devido à ação mecânica e enzimática do fungo. A partir da penetração inicia-se o processo de colonização do hospedeiro levando-o posteriormente à morte (entre 3 e 8 dias). Os insetos atacados apresentam-se cobertos por micélio branco que esporula em condições de elevada umidade e temperatura na faixa de 20 a 30ºC.
Eficiência agronômica comprovada para soja e pepino (Bemisia tabaci raça B), para banana (Cosmopolites sordidus), para morango (Tetranychus urticae), para o milho (Dalbulus maidis), para a cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) e para o café (Hypothenemus hampei), podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
Cultura | Alvo Biológico (nome científico / nome comum) | Dose (p.c./ha) | Volume de calda | Número máximo de aplicações, época e intervalo |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Bemisia tabaci raça B (mosca-branca) | 150 g/ha | 100L/ha | Até 4 (quatro) aplicações por safra da cultura. A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar num intervalo de 14 dias. |
Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) | 1 kg/ha | - | 3 (três) aplicações. A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha” /ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; 1 x 109 esporos/mL pasta. | |
Tetranychus urticae (ácaro rajado) | 200 g/ha | 100L/ha | 6 (seis) pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada. | |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 1,6 kg/ha | 100L/ha | Realizar mais de uma aplicação. | |
Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana) | 1,44 kg/ha | 100 L/ha | Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. |
GRATTO-BOVER_Bula_Versao03_26-10-2023
Cultura | Alvo Biológico (nome científico / nome comum) | Dose (p.c./ha) | Volume de calda | Número máximo de aplicações, época e intervalo |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Hypothenemus hampei (broca-do-café) | Vide texto e tabela abaixo* | - | Realizar 3 (três) pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. * |
* Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 500 g/ha | 900 g/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 900 g/ha | 1,30 kg/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 1,30 kg/ha | 1,70 kg/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 1,70 kg/ha | 2,00 kg/ha |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei
(broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
GRATTO-BOVER_Bula_Versao03_26-10-2023
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos
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que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Aplicar via pulverização com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado). Utilizar 100 litros de calda por hectare. É recomendado que a calda esteja em constante agitação para a melhor homogeneização do produto.
Realizado através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante. O pulverizador tratorizado deve proporcionar agitação constante da calda durante a aplicação para evitar decantação do produto.
Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 a 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica.
*Realizar a limpeza do pulverizador quando este estiver com algum resíduo de defensivos agrícolas.
*Aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda.
*Recomenda-se que as aplicações sejam realizadas de preferência no final da tarde, nas horas mais frescas (umidade relativa ~ 70%).
*Não armazenar o produto em locais com temperatura acimar de 25ºC.
*Aplicar com adjuvante siliconado.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO (Nome comum) Nome científico | DOSE (p.c./ha) | NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | (psilídeo-dos- citros) Diaphorina citri | 200 a 1000 mL/ha | 3 aplicações 14 dias | A primeira aplicação no iníciodo fluxo vegetativo das plantas quando da infestação da praga. A segunda aplicação deve ser quatorze dias após a primeira. |
(mosca branca) Bemisia tabaci | 100 a 500 mL/ha | 3 aplicações 14 dias | E a terceira aplicação quatorze dias após a segunda. | |
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) | 0,15 a 0,30 L/ha | 4 aplicações; Intervalo de 7 dias | Quatro aplicações. A primeira aplicação no estádio vegetativo V3, quando da incidência da praga. A segunda aplicação deve ser sete dias após a primeira. E a terceira aplicação sete dias após a segunda. E a quarta aplicação sete dias após a terceira. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci | Mosca-branca | Ver detalhes |
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré-mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação.
Utilizar 2000 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo ser aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
Época de aplicação: O produto deverá ser aplicado no período vegetativo.
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré-mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação.
Utilizar 200 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo ser aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
Época de aplicação: O produto deverá ser aplicado no período vegetativo.
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré-mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação.
Utilizar 150 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo ser aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado).
Época de aplicação: O produto deverá ser aplicado no período vegetativo.
Recomendações de uso:
-Realizar a limpeza do pulverizador após utilização.
-Iniciar a aplicação logo após o preparo da calda.
-Preparar somente o volume de calda a ser usado no dia.
-Não deixar o produto parado no tanque por mais de 2 horas.
-Sempre que deixar o produto parado no tanque fazer vigorosa agitação antes de voltar a utilizar.
-É recomendado que o produto seja aplicado em solo com ótima umidade e temperatura adequada para implantação da cultura.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à natureza microbiológica do produto e a não determinação de LMR para esse produto.
Não entrar na área tratada logo após a aplicação do produto, esperar 4 horas ou até a secagem da calda. Caso tenha necessidade de entrar na área tratada antes deste período, utilizar os EPIs recomendados para uso durante aplicação. Após a secagem da calda, para acessar a área tratada utilizar calçados fechados.
IZATURBO é um inseticida microbiológico indicado para qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos Bemisia tabaci (Mosca branca), Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e Psilídeo–do–citros (Diaphorina citri).
Cultura | Alvo biológico | Doses (mL de p.c. /ha) | Número e época de Aplicação e intervalo de aplicação |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico (*) | Mosca branca (Bemisia tabaci) | 0,5 a 2,0 L/ha | Realizar 4 a 5 aplicações em intervalos de 7 dias. A aplicação deve ser realizada via pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar volume de calda de 150 L/ha. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico (**) | Psilídeo–do–citros (Diaphorina citri) | 0,5 a 2,0 L/ha | Realizar máximo de 4 aplicações em intervalos de 7 dias. A aplicação deve ser realizada via pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 500 L/ha. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico (***) | Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) | 0,5 a 2,0 L/ha | Realizar máximo de 4 aplicações em intervalos de 7 dias. A aplicação deve ser realizada via pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha. |
Em qualquer cultura com a ocorrência do alvo biológico (***) | Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) | 0,5 a 2,0 L/ha | Realizar quatro aplicações, a primeira no início da infestação da praga e as demais com intervalos de 7 dias entre as aplicações. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha para as pulverizações. |
p.c.: Produto Comercial
(*) Eficiência agronômica comprovada para a cultura da soja e tomate. (**) Eficiência agronômica comprovada para a cultura do citros.
(***) Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho.
MOSCA BRANCA (Bemisia tabaci): Utilizar a dose de 0,5 a 2,0 L/ha. Realizar 4 a 5 aplicações na cultura do tomate e para a cultura da soja, 4 aplicações. A aplicação deve ser realizada via pulverização foliar em intervalos de 7 dias. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha.
PSILÍDEO–DO–CITROS (Diaphorina citri) : Utilizar a dose de 0,5 a 2,0 L/ha. Realizar máximo de 4 aplicações em intervalos de 7 dias. A aplicação deve ser realizada via pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 500 L/ha.
LAGARTA-DO-CARTUCHO (Spodoptera frugiperda) : Realizar máximo de 4 aplicações em intervalos de 7 dias. A aplicação deve ser realizada via pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha.
CIGARRINHA DO MILHO (Dalbulus maidis): Realizar quatro aplicações, a primeira no início da infestação da praga e as demais com intervalos de 7 dias entre as aplicações. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100 L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha para as pulverizações.
APLICAÇÃO VIA DRONE: Para as aplicações foliares, utilizar drones de pulverização agrícola com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de no mínimo 10 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose 50 a 100 mL/ha. Seguir as recomendações de tecnologia de aplicação recomendadas pelo agrônomo responsável.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
PREPARO DA CALDA:
A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.
Recomenda-se o adjuvante Naft® a calda de pulverização na dose de 0,025 a 0,05%. Após o preenchimento de água no tanque até 75% da sua capacidade. O Naft® deverá ser o primeiro produto a ser adicionado.
Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado ou tratorizados dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho suficiente (60 a 120 libras/pol2) para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas.
Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, tratorizado ou atomizador, dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho (60 a 120 libras/pol2) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado,
turbo atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas entre 105 a 235 micrômetros com densidade maior que 100 gotas/cm2.
Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrestre com pontas de pulverização jato cone vazio, jato leque duplo ou jato leque tridimensional com pressão de trabalho, velocidade de deslocamento do pulverizador e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerado fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²). Evitando sempre altas pressões de trabalho do pulverizador.
Pulverizar com altura da barra adequada em relação a parte aérea da planta para evitar o risco de deriva.
Para culturas anuais também é possível utilizar aeronaves agrícola podendo adotar pontas de pulverização ou atomizadores rotativos com pressão de trabalho, altura de voo, velocidade de deslocamento da aeronave e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerada fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²).
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas da calça por cima das botas, botas de borracha, máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
Não aplique o produto contra o vento, se utilizar distribuidor costal.
Se utilizar trator, aplique o produto contra o vento.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas da calça por cima das botas, botas de borracha, máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
Os equipamentos de proteção individual (EPl) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
Troque e lave as suas roupas de proteção em separado das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável.
Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão impermeável com mangas compridas e botas de borracha.
A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com um agente limpante, e o procedimento de limpeza deve ser executado longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.
Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
Velocidade do vento: até 10 km/h.
Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%.
As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
Durante as pulverizações, observar a direção e intensidade dos ventos.
Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de Isaria javanica.
Não determinado em função da não necessidade de espular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente avo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, ulize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Dalbulus maidis | cigarrinha-do-milho | Ver detalhes |
Meio Ambiente
LASSEN (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) produto microbiológico utilizado no controle da mosca-branca
(Bemisia tabaci raça B), no controle do moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no controle do acaro rajado (Tetranychus urticae), controle da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), no controle do gorgulho da cana (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei), em todas as culturas nas quais ocorram.
Cultura | Alvo(s) biológico(s) | Dose p.c ( g/ha) | Intervalo, Número e Época de Aplicação |
Em todas as culturas comocorrência doalvo biológico. Eficácia agronomica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Bemisia tabaci raça B(mosca- branca) | 750 g/ha (equivalente a 0,75 x 1012 conídios/ha). | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura |
Em todas as culturas comocorrência doalvo biológico. Eficácia agronomica comprovada para a cultura da babaneira. | Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) | 5.000 g/ha (equivalente a 5 x 1012 conídios/ ha) | A aplicação deve ser realizada: 100iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; Realizar 3 aplicações. |
Em todas as culturas comocorrência doalvo biológico. Eficácia agronomica comprovada para a cultura do morango. | Tetranychus urticae (acaro rajado) | 1.000 g/ha (equivalente a 1 x 1012 conídios/ ha) | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Em todas as culturas comocorrência doalvo biológico. Eficácia agronomica comprovada para a cultura do milho | Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 8.000 g/ha (equivalente a 8 x 1012 conídios/ ha). | Realizar mais de uma aplicação. |
Em todas as culturas comocorrência doalvo biológico. Eficácia agronomica comprovada para a cultura da cana de açucar. | Sphenophorus levis (gorgulho- da-cana oubicudo da cana-de- açucar) | 7.200 g/ha (equivalente a 7,2 x 1012 conídios/ ha) | Na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobreas plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Em todas as culturas comocorrência doalvo biológico. Eficácia agronomica comprovada para a cultura do café | Hypothenemus hampei (broca-do- café) | Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa. | Iniciar as aplicações quando oresultado do monitoramento indicarnível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa |
2.500 a 4.500 g/ha (2,5 x 1012 a 4,5 x1012 conídios) para até 5.000 plantas/ha | acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%,pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, énecessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento,mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. | ||
4.500 a 6.500 g/ha (equivalente 2,5 x 1012 a 4,5 x1012 conídios) entre 5.000 e 10.000 plantas/ha | |||
6.500 – 8.500 g/ha (6,5 x 1012 a 8,5 x1012 conídios) entre 10.000 e 15.000 plantas/ha) | |||
8.500 a 10.000 g/ha (8,5 x 1012 a 1,0 x1013 conídios) entre 15.000 e 20.000 plantas/ha |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Preparo da calda:
Encher com água 2/3 do reservatório do pulverizador. Em seguida, dissolver o produto num balde limpo como recipiente adicionando água. Agitar com intensidade para homogeneização. Derramar a calda no reservatório do pulverizador, passando a pré-calda em uma peneira com abertura de 60 mesh. Agitar por 5 minutos antes da pulverização. A água utilizada deve ter pH entre 5 e 7 e a temperatura da água e/ou da calda deve ser sempre inferior a 35°C.
Aplicação terrestre via Pulverizador:
Realizar a limpeza do pulverizador antes de preparar a calda se o mesmo estiver com resíduos de produtos químicos que podem afetar a viabilidade do produto; Levar ao local de preparo somente a quantidade de produto que será utilizada; Utilizar 200 L ou 300L de calda por hectare, de acordo com a dose indicada por alvo. Recomenda-se que a calda esteja em agitação constante para que o produto seja homogeneizado de forma mais eficiente; Não é recomendado o armazenamento da calda, sendo que a aplicação deve ser iniciada logo após seu preparo; Recomenda-se que asaplicações sejam realizadas nas horas mais frescas do dia, de preferência ao final do dia ou em dias nublados, evitando-se a aplicações em temperaturas acima de 27 C, umidade relativa inferior a 70% e na ocorrência de ventos fortes; A aplicação pode ser feita diretamente sobre as pragas alvo,quando forem identificados focos da mesma no campo, utilizando-se pulverizador costal ou tratorizado.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite Maximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LATRIA (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida microbiológico de contato, indicado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar (Shenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei) em todas as culturas nas quais ocorram. O produto apresenta eficiência agronômica comprovada nas culturas da soja, pepino, banana, morango, milho, cana-de- açúcar e pode ser utilizado em qualquer outra cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
Culturas | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Dose (produto comercial/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicações |
Em todas as culturas de ocorrência do alvo biológico. | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B)* | 94 g/ha do produto comercial (equivalente a 0,75 x 1012 conídios/ha) | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. |
Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus)** | 625 g/ha do produto comercial (equivalente a 5 x 1012 conídios/ha) | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; 1 x 109 esporos/mL pasta. Realizar 3 aplicações. | |
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)*** | 125 g/ha do produto comercial (equivalente a 1 x 1012 conídios/100 L de calda) | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. | |
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)**** | 1 kg/ha do produto comercial (equivalente a 8 x1012 conídios/ha) | Realizar mais de uma aplicação |
Gorgulho-da-cana ou Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis)***** | 0,9 kg/ha do produto comercial (equivalente a 7,2 x1012 conídios/ha) | Aplicação 1 mês após a da colheita da cultura após a constatação de adultos da praga na área. Aplicação deve ser feita de 70% do volume no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas (bico leque). Umidade relativa acima de 46%. Realizar uma aplicação. | |
Broca-do-café1 (Hypothenemus hampei)****** | Vide abaixo1 | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
*Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino.
**Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira.
***Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango.
****Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho.
*****Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de-açúcar.
******Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea canephora).
Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 0,312 mL/ha | 0,562 mL/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 0,562 mL/ha | 0,812 mL/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 0,812 mL/ha | 1,06 L/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 1,06 L/ha | 1,25 L/ha |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a
modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada).
Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Levar a campo o que irá aplicar, abrir a embalagem e fazer uma pré calda em um balde com água pH menor que 7, colocar no tanque do pulverizador devidamente limpo para que resíduos de inseticidas, herbicidas e fungicidas não inviabilizem o produto. Essa limpeza deve ser longe de rios e nascentes.
Completar o tanque do pulverizador com água.
Utilizar um volume de calda de 100 L/ha.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
Cultura | Alvo(s) Biológicos | Dose p.c. (L/ha) | Intervalo e número máximo de aplicações | Volume de Calda (L/ha) |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. | Bemisia tabaci raça B (Mosca-Branca) | 0,375 | Reaplicar em intervalo de 14 dias. Não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura. | 150 |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira | Cosmopolites sordidus (Moleque-da- bananeira) | 2,5 | Realizar 3 aplicações | --- |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. | Tetranychus urticae (Ácaro-rajado) | 0,5 | Devem ser realizadas seis pulverizações a cada 3 a 4 dias. | 100 |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho | Dalbulus maidis (Cigarrinha-do- Milho) | 4 | Realizar mais de uma aplicação. | 200 |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana- de- açúcar. | Sphenophorus levis (Bicudo-da- cana-de- açúcar) | 3,6 | Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | 200-300 |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para cultura do café (Coffea arabica, Coffea canefora). | Hypothenemus hampei (Broca-do-café) | Observar abaixo | Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. | --- |
Dose p.c. (L/ha) | Número de plantas por hectare | Dose (conídios) por hectare | ||
0,5-0,9 | Até 5.000 | 12 2,5 x 10 a 12 4,5 x 10 | ||
0,9-1,3 | Entre 5.000 e 10.000 | 12 4,5 x 10 a 12 6,5 x 10 | ||
1,3-1,7 | Entre 10.000 e 15.000 | 12 6,5 x 10 a |
12 8,5 x 10 | ||||
1,7-2,0 | Entre 15.000 e 20.000 | 12 8,5 x 10 a 13 1,0 x 10 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Em Bemisia tabaci B, a aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%.
Para Cosmopolites sordidus: A aplicação deve ser realizada com 100 iscas do tipo “telha”/ha, utilizando 50 mL de pasta fúngica/isca.
Para Tetranychus urticae: A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
Para o alvo Dalbulus maidis, deve ser realizada mais de uma aplicação.
Para o alvo Sphenophorus levis: na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%.
Para o alvo Hypothenemus hampei: Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do- café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos,
cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de
cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita
(deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Diluir o produto no volume de calda recomendado e manter sob agitação. Caso haja formação de precipitado, descartar.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde ou à noite, em dias nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições a exposição dos conídios do fungo à radiação UV do sol é menor. Evitar aplicação na presença de ventos fortes (acima de 10 Km/hora), nas horas mais quentes do dia (temperatura acima de 27º) e umidade relativa do ar abaixo de 70%.
Aplicado na forma líquida via pulverizadores hidropneumáticos tratorizados ou tracionados, via irrigação ou através de iscas.
Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas com a presença da praga alvo, sem causar escorrimento. Sendo o volume de calda variável de acordo com a espécie de planta.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o LMR para este produto.
Aguardar 24 horas, ou até a secagem da calda. Caso necessite entrar na área tratada, antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
COR DA FAIXA: BRANCA
PRODUTO FITOSSANITÁRIO COM USO APROVADO PELA AGRICULTURA ORGÂNICA
MIRAH é um Inseticida e acaricida microbiológico de contato de controle que pode ser usado em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico de Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), Ácaro-rajado (Tetranychus urticae), Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), Gorgulho-da-cana/Bicudo-da-cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) e Broca do café (Hypothenemus hampei).
CULTURA | DOENÇA / ALVO-BIOLÓGICO | Dose de produto comercial | Época, Número e Intervalo de Aplicações | |
Nome comum | Nome científico | |||
Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 93,75 g/ha | A aplicação deve ser realizada sempre em condições de umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por safra da cultura. | |
Moleque-da- bananeira | Cosmopolites sordidus | 625 g/ha | Diluir a dose em 5L de água para o preparo da pasta. Utilizar 50ml da pasta/isca e espalhar 100 iscas do tipo telha/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |
Ácaro-rajado | Tetranychus urticae | 125 g/ 100 L de calda | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com o jato dirigido para a face interior das folhas, sempre em condições de umidade relativa acima de 70%. Realizar até 6 pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias. | |
Cigarrinha-do- milho | Dalbulus maidis | 1,0 kg/ha | Aplicar via pulverização foliar no início da infestação. Realizar mais de uma aplicação. | |
Qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico | ||||
Bicudo-da-cana- de-açúcar | Sphenophorus levis | 900 g/ha | Realizar uma única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, quando constatada a presença de adultos da praga na área. 70% do volume de calda deve ser aplicado no corte da soqueira (em jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Aplicar apenas em condições de umidade relativa acima de 46%. | |
broca-do-café | Hypothenemus hampei | Vide Tabela em MODO DE APLICAÇÃO (**) | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
Com eficiência agronômica comprovada em soja, pepino, bananeira, morango, milho, cana-de-açúcar e café, podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Preparar a calda imediatamente antes da aplicação. Sob agitação constante e intensa, adicionar a dose recomendada aos poucos, até formar uma calda homogênea.
(**) Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 312,5 g/ha | 562,5 g/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 562,5 g/ha | 812,5 g/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 812,5 g/ha | 1062,5 g/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 1062,5 g/ha | 1700 g/ha |
Para cada isca tipo ‘telha’, preparar uma pasta com a dose do produto e 50mL de água. Espalhar a pasta em pedaços do pseudocaule da bananeira com aproximadamente 50 centímetro. Espalhar 100 iscas do tipo telha/ha.
Através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.
As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência na parte da manhã ou à tarde em condições de temperatura inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 70% e ventos abaixo de 3 km/h, para diminuir perdas por deriva e/ou evaporação.
Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 à 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com baixa umidade relativa e velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica.
Realizar a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente, à noite, no fim da tarde, ou em dias nublados. Evitar aplicar com temperaturas acima de 27°C, umidade relativa do ar abaixo de 70% e com ventos fortes, ou seja, acima de 10 km/h. Ajustar a altura da barra e observar a direção do vento, de modo a evitar deriva.
O Engenheiro Agrônomo pode recomendar os equipamentos utilizados para aplicação, desde que sejam tomados os cuidados para evitar a deriva e perdas do produto por evaporação.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite Máximo de resíduo (LMR)
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
Produto fitossanitário com Uso Aprovado para Agricultura Orgânica
NAT BEAUVERIA é um inseticida e acaricida microbiológico de contato, indicado para aplicação em pulverização de plantas e solos para o controle de Cigarrinha do milho, Mosca-branca, Ácaro rajado, Moleque da bananeira e Bicudo da cana-de-açúcar.
PRAGAS/DOENÇAS/PLANTAS INFESTANTES: Bemisia tabaci raça B (Mosca-branca), Cosmopolites sordidus (Moleque da bananeira), Tetmnychus urticae (Ácaro rajado), Dalbulus maidis (Cigarrinha domilho), Sphenophorus levis (Bicudo da cana-de-açúcar) de acordo com especificação de referência publicada através da INC SDA/SDC 36/2019.
de infectividade.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para recolhimento
de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
CEP: 62.823-000, Cidade: Jaguaruana, Estado: Ceará -Tel.: (85) 3923.1362.WPP: (85) 99978.9869.
Alvo biológico | Dose | Observações | |
Nome Comum | Nome Científico | ||
Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 0,3 kg do PC/ha | Utilizar de 200 a 300 Lde calda/ ha. Umidade relativa acima de 70%. Reaplicar com intervalo de 14 dias. Não realizar mais que 4 aplicações por safra. Aplicar com pulverizadores trato- rizados de barra ou pingente. |
Moleque da bananeira | Cosmopolites sordidus | 1,8 kg do PC/ha | Utilizar 100 iscas/ha. Utilizar isca de pasta fúngica do tipo “telha “ com 50 ml de pasta fúngica por isca. Iscas tipo telha - preparar uma pasta misturando 10g do produto com um pouco de agua limpa. Cortar porções do pseudocaule remanescente da colheita da bananeira, com 50 cm de compri- mento, partir ao meio e pincelar a pasta na superfície cortada, dei- xando-a em contato com o solo. Realizar3 aplicações. |
C.N.P.J.: 05.373.212/0009-95. SAC: sac.agropaulo.com - sac@agropaulo.com Número de registro do estabelecimento/Estado – 211/2016
Nº. do lote ou partida: | VIDE RÓTULO |
Data de fabricação: | |
Data de vencimento: |
Produto indicado para o controle da Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), Ácaro rajado (Tetranychus urticae), Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e Bicudo da cana-de açúcar (Sphenophorus levis), em todas as culturas nas quais ocorram.
Ácaro rajado | Tetranychus urticae | 0,4 kg do PC/ha | Utilizar 100L de calda/ha. Rea- lizar aplicações em baixas infes- tações da praga com umidade relativa elevada Seis pulverizações a cada 3 a 4 dias com jato dirigido para a face inferior das folhas. |
Cigarrinha do milho | Dalbulus maidis | 2,8 kg do PC/ha | Utilizar de 200 a 300L de calda/ ha. Realizar mais de 1 aplicação caso seja necessário. |
Bicudo da cana-de- açucar | Sphenopho- rus levis | 2,6 kg do PC/ha | Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (corte dirigi- do) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa aci- ma de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
Devem ser realizadas aplicações quando da ocorrência da praga e de acordo com o levantamento populacional em área total.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27°C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como umidade relativa do ar abaixo de 70%. Durante a aplicação do produto, é necessária a agitação constante da calda no tanque, a fim de manter uma boa homogeneização durante toda a operação.
Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra ou pingente. O produto não deve ser administrado em volume de calda inferior a 200L/ ha. Recomenda-se bico triplo leque com vazão igual ou superior a 0,75 L/ min.
O produto deve ser administrado no campo por meio de aeronaves preparadas para pulverizações agrícolas utilizando altura de voo entre 3 e 4 metros. Recomenda-se volume de calda entre 40 e 60 litros/ha.
Procedimento 1 - Limpeza do equipamento
Realizar a limpeza de todas as partes do pulverizador retirando todo o resíduo dos agroquímicos utilizados anteriormente. A lavagem de todo equipamento de pulveri- zação deve ser feita em local adequado, longe de qualquer corpo hídrico e seguindo as regras de adequação orientadas pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para destinação dos resíduos provenientes da limpeza.
Para realizar a lavagem, deve-se utilizar uma solução de água com produto saneante apropriado para o defensivo anteriormente utilizado com auxílio de sistema pressuri- zado de água que possibilite a limpeza sob pressão de todas as partes do pulverizador. Atenção especial deve ser dada para filtros e bicos, onde fica retida grande quantidade de resíduos. Após a lavagem do equipamento, recomenda-se encher com água ¼ do volume do tanque, deixar sob agitação e liberar pelos bicos do pulverizador.
Procedimento 2 - Preparo da calda de pulverização
Deve-se misturar o produto com água em um balde na proporção de 5 L de água para cada 1 Kg de produto. Após homogeneizar bem a mistura, aguardar 5 minutos para que o material inerte possa ser depositado no fundo do balde. Decorrido os 5 minutos, o sobrenadante deve ser despejado no tanque do pulverizador, tomando o cuidado de não permitir que o sólido decantado vá junto à suspensão. O mesmo procedimento deve ser realizado por mais 3 vezes.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o LMR para este produto.
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilizar os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
NOMITE (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de controle utilizado no controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no controle do moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no controle do acaro rajado (Tetranychus urticae), no controle da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e gorgulho da cana (Sphenophorus levis), em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURA | Alvo controlado | Doses | Número, época de Aplicação e intervalo de aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) | Bemisia tabaci raça B (mosca-branca) Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) Tetranychus urticae (acaro rajado) Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) Sphenophorus levis (gorgulho da cana) | Dose de aplicação: 750g de produto comercial/ha Dose de aplicação: 5000g de produto comercial /ha Dose de aplicação: 1000g de produto comercial / 100 litros de calda. Dose de aplicação: 8000g de produto comercial/ha. Dose de aplicação: 7200g do produto comercial/ha | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; 1 x 109 esporos /mL de pasta. Realizar 3 aplicações. A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Realizar mais de uma aplicação. Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico de leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. |
(*) Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja, pepino, banana, morango, milho e cana de açúcar.
Mosca Branca (Bemisia tabaci Raça B): Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura.
Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; 1 x 109 esporos /mL de pasta. Realizar 3 aplicações.
Ácaro Rajado (Tetranychus urticae): A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas
Cigarrinha do Milho (Dalbulus maidis): Realizar mais de uma aplicação.
Gorgulho da Cana (Sphenophorus levis): Aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico de leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Mosca-branca (Bemisia tabaci Raça B): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. As aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas. A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada.
Moleque da Bananeira (Cosmopolites sordidus): Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações.
Acaro Rajado (Tetranychus urticae): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizadores de barra com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. Devido ao hábito do ácaro, pulverizar de baixo para cima, com jato dirigido para a face inferior das folhas, imediatamente após o surgimento da praga, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias.
Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado), com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo.
Gorgulho da Cana (Sphenophorus levis): Diluir o produto em agua e aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico de leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Não se aplica.
Não se aplica.
OCTANE é um acaricida e inseticida microbiológico a base do fungo entomopatogênico Isaria fumosorosea ESALQ 1296. Após a aplicação de OCTANE, os conídios da Isaria fumosorosea são depositados sobre o alvo, aderindo ao tegumento do inseto ou do ácaro e em condições ideais de temperatura e umidade relativa do ar iniciam seu processo de germinação produzindo um complexo de enzimas que atuam na degradação do tegumento do inseto ou ácaro, permitindo com que o fungo penetre em seu hospedeiro. Uma vez no interior do inseto ou do ácaro o fungo continua seu processo de desenvolvimento, liberando enzimas e metabólitos que acabam levando o inseto ou ácaro a morte. Logo em seguida, o fungo inicia o processo de extrusão, colonizando desta vez a parte externa do inseto, onde comumente o inseto fica recoberto com uma fina e pulverulenta camada de conídios de tom rosáceo, confirmando assim a morte do inseto ou ácaro pelo fungo Isaria fumosorosea. Tanto as fases de ninfas e adultos dos insetos e ácaros são susceptíveis a ação do fungo.
OCTANE é uma ferramenta que complementa o manejo integrado de pragas em diferentes culturas. Produto com eficiência agronômica comprovada, podendo ser recomendado para qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos descritos na tabela.
CULTURAS | PRAGAS | DOSES | VOLUME DE CALDA L/ha | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome comum (Nome científico) | L p.c. /ha* | |||
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) | 0,5 a 0,8 | 250 | Iniciar a aplicação após a constatação da presença da praga. Repetir se necessário, com intervalos de 7 dias. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Tripes (Frankliniella schultzei) | 0,5 a 1,0 | Terrestre: 400 Aérea: 40 | Deve ser aplicado quando evidenciado a presença da praga. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata) | 0,3 a 0,5 | Terrestre: 150 Aérea: 30 | Deve ser aplicado quando evidenciado a presença da praga. Repetir se necessário, com intervalo de 30 dias. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 0,5 a 1,0 | Terrestre: 100 Aérea: 30 | Deve ser aplicado quando evidenciado a presença da praga. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Cochonilha (Planococcus minor) | 0,5 a 1,0 | 600 | Deve ser aplicado quando evidenciado a presença da praga. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Psilídeo-de-Concha (Glycaspis brimblecombei) | 0,5 a 1,0 | Terrestre: 150 Aérea: 30 | Deve ser aplicado quando evidenciado a presença da praga. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Lagarta-do-algodão (Helicoverpa armígera) | 1,0 a 1,5 | Terrestre: 300 Aérea: 40 | Iniciar a aplicação após a constatação da presença da praga. Repetir se necessário, com intervalos de 7 dias. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Psilídeo (Diaphorina citri) | 0,1 a 0,4 L/100L de calda | 40 a 60 mL/m3 | Iniciar a aplicação após a constatação da presença da praga. Repetir se necessário, com intervalos de 7 dias. |
*p.c.: Produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Diaphorina citri | Pisilíeo | Ver detalhes |
Preparo da calda:
Antes do preparo da calda, realizar limpeza prévia do equipamento de aplicação, bem como verificar se o mesmo está regulado e em condições de realizar as aplicações sem proporcionar riscos ao operador e ao meio ambiente. O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. A calda deverá ser aplicada no período de até 4 horas do preparo. Evitar calda pronta.
Aplicação terrestre:
A aplicação deve proporcionar contato direto entre produto e pragas alvo. Aplicar, preferencialmente, no final da tarde ou dias nublados, com temperatura média de 25°C e umidade relativa do ar mínima de 60%. Utilizar pulverizadores costais, tratorizados ou turbo atomizadores. A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo em toda sua extensão, estar na mesma altura e ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. Recomenda- se que a regulagem seja feita de maneira a manter as doses recomendadas para o produto e cobertura uniforme das plantas.
Aplicação aérea:
A aplicação deve proporcionar contato direto entre produto e pragas alvo. Aplicar, preferencialmente, no final da tarde ou dias nublados, com temperatura média de 25°C e umidade relativa do ar mínima de 60%. Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra. A altura de voo deve ser de 2 a 4 metros sobre a cultura, observando-se uma largura das faixas de deposição mínima efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura e visando ao máximo reduzir as perdas por deriva e evaporação.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
4 horas ou até a secagem da calda. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto.
PAPILLON (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida microbiológico de contato, indicado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus) gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de- açúcar (Shenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei) em todas as culturas nas quais ocorram. O produto apresenta eficiência agronômica comprovada nas culturas da soja, pepino, banana, morango, milho, cana-de-açúcar e pode ser utilizado em qualquer outra cultura com ocorrência dos alvos biológicos.
Culturas | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Dose produto comercial (g/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicações |
Em todas as culturas de ocorrência do alvo biológico. | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B)* | 190 | A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura. |
Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus)** | 1.250 | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fúngica/isca; 1 x 109 esporos/mL de pasta. Realizar 3 aplicações. | |
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)*** | 250 | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. | |
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)**** | 2.000 | Realizar mais de uma aplicação | |
Gorgulho-da-cana ou Bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis)***** | 1.800 | Aplicação 1 mês após a da colheita da cultura após a constatação de adultos da praga na área. Aplicação deve ser feita de 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas (bico leque). Umidade relativa acima de 46%. Realizar uma aplicação. |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. | Broca-do-café (Hypothenemus hampei)****** | Vide abaixo1 | Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. |
*Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino.
**Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira.
***Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango.
****Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho.
***** Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de-açúcar.
******Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea canephora).
Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 0,312 ml/ha | 0,562 ml/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 0,562 ml/ha | 0,812 ml/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 0,812 ml/ha | 1,06 L/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 1,06 L/ha | 1,25 L/ha |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei (broca-do- café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
Monitoramento do alvo biológico:
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Para o monitoramento, recomenda-se:
dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada).
Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Levar a campo o que irá aplicar, abrir a embalagem e fazer uma pré calda em um balde com água pH menor que 7, colocar no tanque do pulverizador devidamente limpo para que resíduos de inseticidas, herbicidas e fungicidas não inviabilizem o produto. Essa limpeza deve ser longe de rios e nascentes.
Completar o tanque do pulverizador com água.
Utilizar um volume de calda de 100 L/ha.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
SOLETRA (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um agente microbiológico de controle utilizado no controle da Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), Ácaro rajado (Tetranychus urticae), Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e Gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis).
Cultura | Alvo biológico | |
Nome científico | Nome comum | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. * | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca |
Cosmopolites sordidus | Moleque da bananeira | |
Tetranychus urticae | Ácaro rajado | |
Dalbulus maidis | Cigarrinha do milho | |
Sphenophorus levis | Gorgulho-da-cana ou Bicudo da Cana-de-açúcar |
* Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja, pepino, morango, bananeira, milho e cana-de- açúcar.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. Dose de 0,75 kg/ha. A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura.
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. Dose de 5 kg/ha. A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo "telha"/ha; 50 ml de pasta fúngica/ isca; 1 kg/ml de pasta. Realizar 3 aplicações.
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. Dose de 1 kg/100 litros de calda. A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. Dose de 8 kg/ha. Realizar mais de uma aplicação.
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de-açúcar. Dose de 7,2 kg/ha, aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Suspender o produto em água sob agitação em um balde ou recipiente: usar 5 litros de água para cada kg do produto.
Aguardar 5 minutos para precipitação do inerte e levar o líquido até o tanque do pulverizador passando pela peneira do equipamento. Evite deixar ir o precipitado.
Repetir este procedimento por três vezes para retirar o máximo de esporos do fungo. Descartar o precipitado.
Para o controle de moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), diluir o produto em água formando uma pasta fúngica homogênea, contendo 1x109 esporos/mL de pasta. Aplicar 50 mL da pasta sobre toda a superfície de iscas-atrativas tipo “telha”.
Aplicado na forma líquida via pulverizadores hidropneumáticos tratorizados ou tracionados, via aérea, via irrigação ou através de iscas.
APLICAÇÃO TERRESTRE: A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal, barra tratorizado ou turbo atomizador, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Devem ser equipados com pontas de pulverização que reduzam as perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de 80 a 300 L/ha. Para aplicação através de iscas, espalhar 100 iscas do tipo "telha"/ha; 50 ml de pasta fúngica/ isca; 1x109 esporos/ml de pasta.
APLICAÇÃO AÉREA: Para as aplicações foliares, utilizar aeronave agrícola equipada com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de 30 a 60 L/ha.
Não determinado devido à natureza microbiológica do produto e a não determinação de LMR para esse produto.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada, antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
TAKOTROP é um inseticida microbiológico formulado a partir das bactérias Pseudomonas chlororaphis e Pseudomonas fluorescens indicado para o controle dos alvos biológicos conforme quadro abaixo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Diaphorina citri | Pisilíeo | Ver detalhes |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS Nome comum / Nome científico | DOSE p.c.* | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÕES | MODO DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 0,8 a 1,6 L/ha | Terrestre: 100 Aérea: 30 – 50 | 03 aplicações, com intervalos de 07 dias | Foliar |
Psilídeo dos citros (Diaphorina citri) | 0,6 a 1,6 L / 100L água | Terrestre: 1000 Aérea: 30 – 50 | |||
Percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 150 Aérea: 30 – 50 | |||
Tripes (Caliothrips brasiliensis) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | |||
Tripes (Frankliniella schultzei) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 1000 Aérea: 30 – 50 | |||
Cigarrinha-verde (Empoasca vitis) | 0,50 a 1,50 L/ha | Terrestre: 150 Aérea: 30 – 50 | |||
Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) | 1,6 L / 100L água | Terrestre: 600 Aérea: 30 – 50 | 04 aplicações, com intervalos de 21 dias | ||
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 0,4 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | 03 aplicações, com intervalos de 10 dias | ||
Pulgão-verde-dos-cereais (Rhopalosiphum graminum) | 0,8 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | |||
Pulgão do algodoeiro (Aphis gossypii) | 1,2 a 1,6 L/ha | Terrestre: 200 Aérea: 30 – 50 | |||
Percevejo-marrom (Euschistus heros) | 0,8 a 1,6 L/ha | Terrestre: 100 Aérea: 30 – 50 | |||
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) | 0,6 a 1,2 L/ha | Terrestre: 100 Aérea: 30 – 50 |
Para o controle da Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), Psilídeo dos citros (Diaphorina citri), Percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus), Tripes (Caliothrips brasiliensis e Frankliniella schultzei) e Cigarrinha-verde (Empoasca vitis): realizar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar 3 aplicações com intervalos de 7 dias.
Para o controle da Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella): realizar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar 4 aplicações com intervalos de 21 dias.
Para o controle da Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), Percevejo-marrom (Euschistus heros), Pulgão do algodoeiro (Aphis gossypii), Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) e Pulgão- verde-dos-cereais (Rhopalosiphum graminum): realizar as aplicações no início da infestação da praga. Realizar 3 aplicações com intervalos de 10 dias.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de TAKOTROP. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 a 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
TEC WHITE (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de controle utilizado no controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no controle do moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no controle do acaro rajado (Tetranychus urticae), no controle da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), gorgulho da cana (Sphenophorus levis) e broca-do-café (Hypothenemus hampei), em todas as culturas nas quais ocorram.
CULTURA | Alvo(s) biológico(s) | Dose (g/ha) | Intervalo, Número e época de Aplicação |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. (*) | Bemisia tabaci raça B (mosca-branca) | 75 | Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais que 4 aplicações por safra da cultura |
Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira) | 500 | A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha; 50 mL de pasta fungica/isca; Realizar 3 aplicações. | |
Tetranychus urticae (acaro rajado) | 100 | A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. Utilizar 100L de calda/ha. | |
Dalbulus maidis (cigarrinha do milho) | 800 | Realizar mais de uma aplicação. | |
Sphenophorus levis (gorgulho da cana) | 720 | Na cultura da cana-de-açúcar aplicar 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico de leque. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. | |
Hypothenemus hampei (broca-do-café) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Vide Tabela em MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO (**)
Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência
de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto.
(*) Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja, pepino, banana, morango, milho e cana de açúcar.
(**) Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
Número de plantas por hectare | Dose por hectare | Mínima | Máxima |
Até 5.000 | 2,5 x 1012 a 4,5 x 1012 conídios | 5,000 kg/ha | 9,000 kg/ha |
Entre 5.000 e 10.000 | 4,5 x 1012 a 6,5 x 1012 conídios | 9,000 kg/ha | 13,000 kg/ha |
Entre 10.000 e 15.000 | 6,5 x 1012 a 8,5 x 1012 conídios | 13,000 kg/ha | 17,000 kg/ha |
Entre 15.000 e 20.000 | 8,5 x 1012 a 1,0 x 1013 conídios | 17,000 kg/ha | 20,000 kg/ha |
Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus hampei
(broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:
do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis de infestação baixos;
da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto);
da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha em busca de um novo fruto para perfurar, sendo esta a principal forma de contaminação do inseto;
das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a germinação dos conídios);
do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis a ele, a redução pode ocorrer antes disso.
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea canephora (café robusta, conilon), mas lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um
ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de repasse e de varrição são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.
Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.
O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.
O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com frutos em estágio compatível com o ataque da broca.
Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre outros aspectos relevantes em cada cultivo;
Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde passou a entressafra e fica mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra ainda não estão em estágio ideal para a oviposição;
Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal;
Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente, apresentem uma infestação mais acentuada.
O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:
Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem destruição dos restos vegetais;
Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).
O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite Maximo de resíduo (LMR)
para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO (Nome comum) Nome científico | DOSE (p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | (cigarrinha- do-milho) Dalbulus maidis | 0,1 a 0,5 L/ha | 4 aplicações | Iniciar as aplicações quando da incidência de 01 inseto/ planta. Realizar as aplicações com intervalo de 7 dias. |
(mosca-branca) Bemisia tabaci | 0,1 a 0,5 L/ha | 4 aplicações | 1a aplicação quando da incidência de 01 inseto/planta; 2ª aplicação, 14 dias após a primeira; 3a aplicação, 14 dias após a segunda; 4a aplicação, 14 dias após a terceira. | |
(Percevejo-marrom) Euschistus heros | 0,2 a 0,35 L/ha | 4 aplicações | 1a aplicação quando da incidência de 02 insetos/m²; 2ª aplicação, 7 dias após a primeira; 3a aplicação, 7 dias após a segunda; 4a aplicação 7 dias após a terceira. | |
(Percevejo barriga- verde) Dichelops melacanthus (Diceraeus melacanthus) | ||||
(Broca do café) Hypothenemus hampei | 0,2 a 0,3 L/ha | 4 aplicações | Quatro aplicações 1ª aplicação: início da floração; 2ª aplicação: 45 dias após a primeira; 3ª aplicação: 30 dias após a segunda; 4ª aplicação: 30 dias após a terceira. | |
(Tripes) Frankliniella schultzei | 100 a 250 mL/ha | 4 aplicações | 1ª Aplicação quando da incidência; 2ª aplicação 7 dias após a primeira; 3ª aplicação 7 dias após a segunda; e a 4ª aplicação 7 dias após a terceira. | |
(Bicudo-do-algodoeiro) Anthonomus grandis | 250 a 400 ml/ha | 4 aplicações | 1ª Aplicação quando da incidência; 2ª aplicação 7 dias após a primeira; 3ª aplicação 7 dias após a segunda; e a 4ª aplicação 7 dias após a terceira. | |
(Ácaro-rajado) Tetranychus urticae | 0,25 a 0,5 L/ha | 4 aplicações | 1ª a aplicação no início da identificação da presença da praga; 2ª aplicação, 7 dias após a primeira; 3a a aplicação, 7 dias após a segunda; 4a a aplicação 7 dias após a terceira. |
p.c.: produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Hypothenemus hampei | Broca do café | Ver detalhes |
Dalbulus maidis (cigarrinha-do-milho) e Bemisia tabaci (mosca-branca)
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré- mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação. Utilizar 200 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Euschistus heros (Percevejo-marrom) e Dichelops melacanthus/ Diceraeus melacanthus (Percevejo barriga-verde)
Frankliniella schultzei (Tripes) Anthonomus grandis (Bicudo-do-algodoeiro) Tetranychus urticae (ácaro-rajado)
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto. Realizar pré- mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação. Utilizar 150 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante toda a aplicação do produto.
Hypothenemus hampei (Broca do café)
Preparo da calda: Agitar vigorosamente o frasco antes da utilização do produto: Realizar a pré-mistura do produto com três vezes o volume de água. Após colocar a pré-mistura no tanque de pulverização e completar com água até o volume de calda desejado, sempre sob agitação. Utilizar 400 L litros de calda por hectare. A calda deve ficar em constante e vigorosa agitação durante a aplicação do produto.
Modo e equipamentos de aplicação: O produto deve ser aplicado diretamente sobre a praga alvo, podendo ser aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado), pontas de pulverização com classificação de gotas média a grossa e pressão de trabalho de 2 a 4 bar.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Recomendações de uso:
-Realizar a limpeza do pulverizador após utilização.
-Iniciar a aplicação logo após o preparo da calda.
-Preparar somente o volume de calda a ser usado no dia.
-Não deixar o produto parado no tanque por mais de 2 horas.
-Recomenda-se que o produto seja aplicado sob temperatura ambiente inferior a 28°C, umidade relativa do ar acima de 70% , tempo nublado ou final de tarde.-Sempre que deixar o produto parado no tanque fazer vigorosa agitação antes de voltar a utilizar.
-É recomendado que o produto seja aplicado em solo com ótima umidade e temperatura adequada para implantação da cultura.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
Cor da Faixa: Branca
Produto Fitossanitário com Uso Aprovado pela Agricultura Orgânica |
INSTRUÇÕES DE USO: TRAPPER, inseticida e acaricida microbiológico, indicado para o controle de Bemisia tabaci raça B (Mosca-branca), Cosmopolitas sordidus (Moleque-da-bananeira), Tetranychus urticae (Ácaro-rajado), Dalbulus maidis (Cigarrinha-do-milho) e Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar).
Alvo Biológico | Dose Produto Comercial (g/ha) | Época de Aplicação | Número máximo de aplicações por ciclo da cultura | Intervalo de aplicação (dias) |
Bemisia tabaci raça B (Mosca-branca) | 750 | Iniciar as aplicações quandoa umidade relativa apresenta-se acima de 70%. | 4 | 14 |
Cosmopolitas sordidus (Moleque-da-bananeira) | 5000 | Para cada isca, preparar uma pasta com 50g de produto e 50mL de água. Espalhar 100 iscas do tipo telha/ha. Substituir as iscas a cada 15 dias. | 3 | 15 |
Tetranychus urticae (Ácaro-rajado) | 1000 | Iniciar as aplicações no início da infestação, em condições de umidade relativa elevada. | 6 | 3 a 4 |
Dalbulus maidis (Cigarrinha-do-milho) | 8000 | Iniciar as aplicações no início da infestação. | 4 | 7 |
Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de- açúcar). | 7200 | Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. | 1 | - |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Todas as culturas | Bemisia tabaci raça B | Mosca branca | Ver detalhes |
Mosca-branca (Bemisia tabaci Raça B): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizador. As aplicações deverão ser feitas visando à face inferior das folhas onde se encontram as pragas. A aplicação deve ser realizada, através de pulverizadores de barra, com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição a raios ultravioletas e a temperatura elevada. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.
Moleque-da-Bananeira (Cosmopolites sordidus): Diluir o produto em água formando uma pasta homogênea. Aplicar a pasta sobre toda a superfície de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo). Distribuir na base das plantas 100 iscas/ha, mantendo-as com a superfície tratada voltada para o solo. Substituir as iscas em intervalos de 15 dias, observando o limite máximo de 3 aplicações. Volume de calda: 50mL de água por isca ou 5L de água por hectare.
Ácaro-Rajado (Tetranychus urticae): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com pulverizadores de barra com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. Devido ao hábito do ácaro, pulverizar de baixo para cima, com jato dirigido para a face inferior das folhas, imediatamente após o surgimento da praga, em 6 pulverizações a cada 3 a 4 dias. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis): Diluir o produto em água, filtrar e aplicar sobre as culturas com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado), com umidade relativa acima de 70%. Evitar exposição e raios ultravioletas e temperaturas de 27ºC ou presença de ventos fortes. O produto deve ser
aplicado diretamente sobre a praga alvo. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.
Gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis): Aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Intervalo de segurança não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.
4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci | Mosca-branca | Ver detalhes |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia tabaci | Mosca-branca | Ver detalhes |