O “ARTYS” é um herbicida recomendado para Pastagens e Cana-de-açúcar no controle de plantas infestantes dicotiledôneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo.
Cultura | Plantas Infestantes | Dose/ha (Litros p.c.) | Número e Época de aplicação | Volume de calda Terrestre | |
Nome Científico | Nome Comum | ||||
Acacia plumosa | arranha-gato | 3,5 | Para pulverização foliar de qualquer tipo: Pastagem: Deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, em que as plantas infestantes estejam em intenso processo vegetativo. Isso ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Estado do Pará e no Amazonas, a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época mais favorável às aplicações aéreas. Na cultura de Pastagem efetuar, por ano, apenas uma aplicação em pós-emergência das plantas infestantes. Cana-de-açúcar: deve-se efetuar, por safra, apenas uma aplicação em pós-emergência das plantas infestantes. A aplicação deverá ser feita quando as plantas infestantes estiverem no início do desenvolvimento, ou seja, no estágio de 25cm até 30cm. Observação: Para uma maior eficiência do produto, deve-se adotar o seguinte parâmetro na aplicação: Temperatura máxima = 30ºC | ||
Baccharis coridifolia | vassourinha | 3,5 | |||
Baccharis trimera | carqueja | 3,5 | |||
Bidens pilosa | picão-preto | 3,5 | |||
Conyza bonariensis | buva | 3,5 | |||
Croton floribundus | capixingui | 3,5 – 5,0 | |||
Eichhornia crassipes | aguapé | 3,5 | |||
Eupatorium laevigatum | mata-pasto | 3,5 | |||
Euphorbia heterophylla | amendoim- | 3,5 – 5,0 | |||
bravo | |||||
Peschiera fuchsiaefolia | leiteiro | 3,5 | 200 - 600 L | ||
Plantago major | tanchagem | 3,5 | de calda/ha | ||
Polygonum punctatum | erva-de-bicho | 3,5 | |||
PASTAGENS | Pteridium aquilinum | samambaia | 3,5 | ||
Senecio brasiliensis | flor-das-almas | 3,5 | |||
Sida rhombifolia | guanxuma | 3,5 – 5,0 | |||
Sidastrum micranthum | malva-preta | 3,0 – 4,0 | |||
Sidastrum paniculatum | malva-roxa | 3,0 – 4,0 | |||
Solanum aculeatissimum | Joá-bravo | 3,0 – 4,0 | |||
Solanum lycocarpum | lobeira | 3,5 – 5,0 | |||
Solanum paniculatum | jurubeba | 3,5 | |||
Solanum rugosum | amor-de-cunhã | 3,5 – 5,0 | |||
Solanum sisymbriifolium | joá-bravo | 3,5 | |||
Solidago chilensis | erva-lanceta | 3,5 | |||
Ulex europaeus | tojo | 3,5 | |||
Vernonia polyanthes | assa-peixe- | 3,5 – 5,0 | |||
branco | |||||
Vernonia tweediana | assa-peixe | 3,5 – 5,0 |
Vernonia westiniana | assa-peixe-roxo | 4,0 – 5,0 | Umidade relativa do ar: maior que 55% Estes parâmetros (medidos através de um termo- higrômetro) normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no período de 6:00 às 10:00 horas da manhã e recomeçando às 16:00 horas. | ||
Waltheria indica | malva-veludo | 3,0 – 4,0 | |||
Sida rhombifolia | guanxuma | 3,0 – 4,0 | |||
Amaranthus viridis | caruru-de- | 4,0 | |||
mancha | |||||
Bidens pilosa | picão-preto | 3,0 – 4,0 | 200 - 400 L | ||
CANA-DE- | Commelina benghalensis | trapoeraba | 3,0 – 4,0 | de calda/ha | |
Portulaca oleracea | beldroega | 3,0 – 4,0 | |||
AÇÚCAR | |||||
(**) | |||||
Ipomoea | corda-de-viola | 4,0 | |||
aristolochiaefolia | |||||
Conyza bonariensis | buva | 3,0 – 4,0 | |||
Raphanus raphanistrum | nabo | 3,0 – 4,0 | |||
Gnaphalium spicatum | macela | 3,0 – 4,0 |
p.c. produto comercial
Aplicação com trator e barra: aplicar 3 a 5 litros do produto/ha.
Aplicação aérea: em pastagens, aplicar de 4 a 5 litros do produto/ha.
Aplicação aérea: em cana-de-açúcar, aplicar de 3 a 4 litros do produto/ha
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Pastagens | Plantago major | plantagem (1), tanchagem (2), tanchagem-maior | Ver detalhes |
RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de Abacate, Mandioca, Pimentão, Pimenta, Tomate, Uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes. Atenção aos itens abaixo:
efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
nunca fazer a aplicação terrestre a menos de 50 metros de plantas ou culturas sensíveis.
nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
controlar permanentemente o sentido do vento durante as aplicações terrestres e aéreas: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Deve-se utilizar pulverizador de bicos com ou sem barra, de deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato plano com indução de ar, ou jato plano estendido (sem barra), visando a produção de gotas grossas a ultra grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar (30 a 70 PSI). Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Recomenda-se um volume de aplicação mínimo de 40 L/ha. Não aplique volumes de aplicação abaixo da faixa indicada.
Use ARPs (Drones) que trabalhem com bicos rotativos em vez de hidráulicos (pontas) e que tenham seus bicos posicionados abaixo ou dentro da faixa de ar gerado pelos rotores, de modo que a corrente de ar consiga empurrar todos os jatos dos bicos para baixo em direção ao alvo.
Utilize pontas que produzam gotas Muito Grossas a Ultra Grossas, para boa cobertura do alvo. Recomendações de velocidade de aplicação, Altura de voo em relação ao alvo e largura de faixa estão indicadas na tabela X. Considerar a altura de voo em relação ao topo da vegetação e não em relação ao solo. Para isso é importante monitorar a altura média das plantas antes da aplicação.
Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do fabricante do ARP (Drone).
Tabela X – Parâmetros recomendados regulagem de ARP (Drones):
Volume de aplicação | Tamanho das gotas | Altura de voo em relação ao início do alvo | Velocidade de aplicação | Largura da faixa de trabalho |
40 L/ha | Muito Grossas a Ultra Grossas | 3 m | 10 a 15* km/h | 2 m |
*Para drones de maior capacidade de carga, com mais de 16 L de tanque de calda, a depender do modelo e das orientações do fabricante, pode trabalhar mais próximo do limite máximo de Velocidade de aplicação.
Uma vez misturado o produto em água, a aplicação com o Drone deve ser feita o mais rápido possível. Portanto, não dilua o produto em água se não for realizar a aplicação dentro de 30 min, no máximo. Quanto maior esse intervalo, maiores as chances de incompatibilidade física entre eventuais outros produtos.
Mantenha uma faixa de segurança de 100 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas sensíveis ao produto.
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Limpeza do pulverizador:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
. Pastagens: Uso não alimentar.
. Cana-de-açúcar: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós- emergência, até três meses após o plantio ou corte.
Obs.: Aprovados pela ANVISA, em monografias.
Cultura | Modalidade de emprego | Intervalo de reentrada * | |
2h de atividade | 8h de atividade | ||
Cana-de-açúcar | Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (1) |
Pastagem | Pós-emergência | 5 dias (2) | 23 dias (2) |
(1) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho na cultura de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(2) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu
interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Obrigatória utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
COR DA FAIXA: AZUL (Azul PMS Blue 293 C)
CAMP-D® é um herbicida recomendado para o controle de plantas invasoras na cultura de arroz e para o controle de dicotiledôneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e subarbustivo em pastagens, cana-de-açúcar (cana planta) e para erradicação de touças de eucalipto na reforma de áreas florestais.
Cultura | Planta Daninha Nome comum (Nome científico) | Dose de produto comercial (L/ha) | Volume de Calda | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
PASTAGENS | Arranha-gato (Acacia plumosa) | 1,5 - 2,0 | Aplicação Terrestre: 400 - 700 L/ha Aplicação Aérea: 30 - 50 L/ha | Para pulverização foliar de qualquer tipo: Deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, em que as plantas daninhas estejam em intenso processo vegetativo. Para tratamento de tocos e anéis: Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota em qualquer época do ano. |
Vassourinha (Baccharis coridifolia) | 3,5 | |||
Carqueja (Baccharis trimera) | ||||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
Capixingui (Croton floribundus) | ||||
Cambarazinho (Eupatorium laevigatum) | ||||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | ||||
Leiteiro (Peschiera fushsiaefolia) | ||||
Trançagem (Plantago major) | ||||
Erva-de-bicho (Polygonum punctatum) | ||||
Samanbaia (Pteridium aquilinum) | ||||
Maria-mole (Senecio brasiliensis) | ||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | ||||
Amor-de-cunhã (Solanum rugosum) | ||||
Erva-lanceta (Solidago chilensis) | ||||
Tojo (Ulex europaeus) | ||||
Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | ||||
Aguapé (Eichornia crassipes) | 3,0 - 5,0 | |||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | ||||
Jurubeba (Solanum paniculatum) | ||||
Joá-bravo (Solanum sisymbriifolium) | ||||
ARROZ | Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,0 - 1,5 | Aplicação Terrestre: 200 - 400 L/ha | Fazer uma única aplicação no período após o perfilhamento e antes do emborrachamento do arroz, em pós-emergência das |
Junquinho (Cyperus ferax) | 1,5 - 2,0 |
Cultura | Planta Daninha Nome comum (Nome científico) | Dose de produto comercial (L/ha) | Volume de Calda | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
Tiriricão (Cyperus luzulae) | plantas daninhas. Estas devem estar em estágio de plântula ou ainda jovens, com 2 a 8 folhas. | |||
Capim-colchão ou milhã (Digitaria sanguinalis) | ||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | ||||
Capim-mimoso (Eragrostis ciliaris) | ||||
Falso-alegria-da-praia (Fimbristylis dichotoma) | ||||
Flor-amarela (Melampodium divaricatum) | ||||
Capim-milhã (Panicum fasciculatum) | ||||
Joá-de-capote, Papo-de-rã (Physalis angulata) | ||||
Vassourinha (Sida acuta) | ||||
Guanxuma, malva ou vassourinha (Sida rhombifolia) | ||||
Lombrigueira (Spigelia anthelmia) | ||||
CANA-DE- AÇÚCAR (cana planta) | Corda-de-viola (Ipomoea pupurea) | 0,75 – 2,0 | Aplicação Terrestre: 200 - 400 L/há Aplicação Aérea: 30 - 50 L/ha | Realizar no máximo 1 aplicação. Aplicar com a cultura no estádio de 6 folhas e os alvos biológicos corda-de-viola com até 6 folhas e mamona com até 4 folhas. Utilizar a maior dose para as plantas infestantes mais desenvolvidas. |
Corda-de-viola (Merremia cissoides) | ||||
Mamona (Ricinus communis) | ||||
EUCALIPTO | Touças (tocos) de Eucalipto | Aplicar de 3 a 7% (misturar de 3 a 7 L do produto em 97 a 93 L de água), aplicando-se 200 a 250 mL por toco logo após o corte. | Aplicação terrestre no toco: aplicar na quantidade de calda individual indicado acima, de modo que o volume de produto por área não exceda a 6,0 L/ha. | Realizar no máximo 1 aplicação ao ano. Aplicar em qualquer época do ano para erradicação de touças (tocos de eucalipto na reforma de áreas florestais). |
Aplicação aérea
Aplicação foliar em área total: Este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
Tipo de equipamento: Aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45° para trás com referência à corda da asa.
Volume de aplicação: de 30 a 50 L/ha.
Pressão: 20 psi na barra.
Agitação do produto: na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através do retomo.
Largura da faixa de deposição: característica específica para cada tipo ou modelo de avião, observe uma largura das faixas de deposição de acordo com a aeronave e de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Para aviões: Garantir a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação, normalmente as aplicações ocorrem de 3 a 4 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo da deposição.
Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros.Tamanho de gotas: utilizar gotas grossas a extremamente grossas, ou seja, acima de 350 µm
Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva (velocidade do vento entre 3 e 7 Km/h e umidade relativa maior que 60%).
Seguir as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal quanto as atividades de aplicação aérea e consulte o Engenheiro Agrônomo responsável. As aeronaves devem estar devidamente regulamentadas para a aplicação e providas de barras apropriadas. O equipamento deve assegurar uma boa cobertura do alvo com uma distribuição uniforme da calda e prevenindo sobreposições das faixas de deposição. A faixa de segurança durante a aplicação deve resguardar uma faixa adequada e segura para as culturas sensíveis, cursos d’agua, povoações, moradias e agrupamento de animais.
Aplicação terrestre – trator com barra
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Somente aplique o produto com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do responsável técnico.
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350 micra
Densidade de gotas: 30 gotas/cm²
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Eucalyptus spp | Ver detalhes | ||
Arroz | Cyperus ferax | capim-de-cheiro (2), chufa, junquinho (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Merremia cissoides | amarra-amarra (3), campainha (11), corda-de-viola (13) | Ver detalhes |
Pastagens | Polygonum punctatum | erva-de-bicho (5) | Ver detalhes |
Condições climáticas: Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir recomendações rígidas quanto as condições climáticas e do equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas:
Velocidade do trator: 6 s 8 km/h
Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Temperatura ambiente inferior a 30°C;
Pressão: 20 a 45 Lb/pol2;
Ajuste da altura da barra: regular a altura de modo que se obtenha uma cobertura uniforme e com reduzido potencial de deriva e exposição das gotas a evaporação. A altura da barra e o espaçamento entre as pontas de
pulverização devem proporcionar uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme do alvo, seguindo-se sempre as recomendações do fabricante.
Faixa de deposição: priorizar a maior uniformidade da distribuição de gotas e sem áreas com falhas ou sobreposição,
Faixa de segurança: consultar o Engenheiro Agrônomo responsável para resguardar uma faixa de segurança adequada e segura a culturas sensíveis durante a aplicação.
Pulverize na ausência de orvalho, na presença de luz solar e evite período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
Manter a calda sob agitação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto. Prevenção de deriva e contaminação de culturas sensíveis:
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima, e mais:
Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas;
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis;
- Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação.
Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas, equipamentos de pulverização e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva. De modo a evitar a deriva FICA PROIBIDA A APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle utilizar grotas grossas a extremamente grossas, ou seja, acima de 350 µm). Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Consulte um engenheiro agrônomo. As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, mediante uso de tecnologia adequada.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for
rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre quehouver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de CAFÉ e CANA-DE-AÇÚCAR de pelo menos 55% para aplicação costal.
Cultura | Intervalo de Segurança |
Arroz | Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento. |
Pastagens | Uso não alimentar. |
Eucalipto | Uso não alimentar. |
Cana-de-açúcar | Intervalo de segurança não determinado por ser uso em pré e pós- emergência até três meses após o plantio ou corte |
Tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do agrotóxico 2,4D, segundoa cultura e o tempo de atividades:
Culturas | Intervalo de Reentrada* | |
2h de atividades | 8h de atividades | |
Arroz | 24 horas | 14 dias |
Eucalipto | 24 horas (1) | 24 horas (1) |
Pastagem | 5 dias (2) | 23 dias (2) |
Cana-de-açúcar | 13 dias (3) | 31 dias (3) |
*A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
* Os intervalos de reentrada são resultantes da avaliação do risco ocupacional realizada durante a reavaliação do ingrediente ativo. Outros intervalos de reentrada poderão ser indicados, se a avaliação do risco ocupacional do produto formulado, realizada pela Anvisa, assim determinar (Parágrafo Único do Art. 2º da RDC nº 284, de 19 de maio de 2019).
Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.
Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
Para a cultura da cana-de-açúcar, após o intervalo de reentrada, o trabalhador deverá utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luva como equipamento de proteção individual.
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES | DOSE | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Arroz Irrigado | Angiquinho Aeschynomene rudis | 0,375 – 0,5 L/ha | Pode ser aplicado no período de pós- emergência das plantas infestantes e da cultura até antes do início da fase de emborrachamento da cultura. Apenas uma aplicação é suficiente para o controle das plantas infestantes emergidas na época de aplicação. |
Pastagem | Erva Quente Spermacoce alata Cambará Lantana camara Assa-peixe Vernonia polyantes Espinheiro Acacia farnesiana Jurubeba Solanum paniculatum | 1,5 a 2,0 L/ha | Aplicar na época em que as plantas estejam em intenso processo vegetativo (uma aplicação ao ano). |
Pindoba Orbinya phalerata | 5% em óleo diesel | Diluir 5L de CLOTIP em 95L de óleo diesel. Aplicar 5 mL em plantas jovens e 10 mL em plantas adultas, na gema apical. Aplicar com pistola veterinária ou costal manual P JH Jacto dosadora. Aplicar na época em que as plantas estejam em intenso processo vegetativo (uma aplicação ao ano). | |
Eucalipto | Pau-terra Qualea parviflora Lobeira Solanum lycocarpum Murta Myrcia bella Miroró Bauhinia corifolia | 1,5 L/100L de calda (*) | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando as plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Utilizar adjuvante óleo mineral a 0,5% V/V |
Eucalipto Eucalyptus urograndis | 1,0 L/100L de calda (*) |
(*) L/100L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % V/V. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
Eucalipto | Bauhinia corifolia | Miroró | Ver detalhes |
Pastagens | Orbignya phalerata | babaçu, coco-pindoba, palha-branca | Ver detalhes |
ARROZ IRRIGADO
Sistema de semeadura em solo seco
Prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás e outros.
O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. As aplicações devem restringir-se ao período de emergência até antes do início da fase de emborrachamento das plantas do arroz.
A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação.
Sistema de semeadura em solo inundado
Prática comum no Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do Itajaí e Vale do Rio Araranguá.
O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.
A área a ser tratada deve encontrar-se drenado no momento da aplicação.
Para os dois sistemas:
O CLOTIP deve ser diluído em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e aspergido por meio de equipamento terrestre manual e/ou tratorizado ou por meio de equipamentos aéreos.
No caso de equipamento tratorizado usar preferentemente bicos tipo leque 80.02; 80.03; 80.04; 110.02; 110.03; 110.04 ou correspondentes.
Volume de calda: 200 a 400 L/ha.
Pressão: 40 a 60 lb/pol2.
Densidade de gotas: 478 a 7639 gotas/cm2.
Tamanho de gota: 100 a 200 μ.
Em caso de aplicação aérea, utilizar os seguintes parâmetros:
Tipos de bico: bicos cônicos com orifícios de D8 a D12 sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo.
Volume de aplicação: 30 a 50 L/ha.
Pressão: 20 psi na barra.
Tamanho e densidade de gotas: de 180 a 200 μ com 40 gotas/cm².
PASTAGENS
Aplicação foliar em área total:
Este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas infestantes de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
Tipo de equipamento:
Aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45° para trás com referência à corda da asa.
Volume de aplicação: de 30 a 50 L/ha.
Altura de voo:
Para áreas sem obstáculos: “paliteiros” (remanescente da derrubada, árvores secas, etc.) cerca de 15 m sobre a vegetação a controlar.
Para áreas com obstáculos: “paliteiros” impedindo o voo uniforme à baixa altura, cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar.
Largura da faixa de deposição:
Para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de voo. Obs.: no caso de 40 m de altura de voo, a faixa total poderá atingir 20 m, porém consideram-se 18 metros de faixa útil.
Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros.
Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação:
De 200 a 400 μ com 6 a 18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota.
Condições climáticas:
Aplicar de outubro a março (no período chuvoso) seguindo os seguintes limites meteorológicos:
Vento: de 0 a 6 km/h - controlado por anemômetro.
Umidade relativa > 50%.
T < 30°C - controlado por termohigrômetro.
Tipos de bicos:
Bicos cônicos com orifícios de D8 a D12, sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo.
Pressão: 20 psi na barra. Agitação do produto:
Na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através do retorno.
Prevenção de deriva: Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites definidos acima e mais:
Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
EUCALIPTO
CLOTIP é aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamento costal ou tratorizado, com proteção da cultura.
Aplicação Terrestre:
Equipamento costal:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas infestantes a serem controladas e a calda não deverá atingir as plantas do resflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os
rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois CLOTIP não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser falta com a proteção da cultura.
Equipamento tratorizado:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas infestantes e a calda não deverá atingir as plantas do resflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois CLOTIP não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 32ºC, umidade relativa superior a 60% e vento entre 2 e 10 Km/h.
Colocar água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar CLOTIP na dose previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de pulverização. Ao aplicar o produto faz-se necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização. O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras do equipamento aplicador ou poderá haver danos à cultura.
Cultura | Dias |
Arroz | * |
Eucalipto | UNA |
Pastagens | * |
UNA – Uso Não Alimentar
*Não determinado devido à modalidade de emprego
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
“CRATER” é um herbicida recomendado para Pastagens e Cana-de-açúcar no controle de plantas infestantes dicotiledôneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo.
Cultura | Plantas infestantes | Dose/ha (Litros p.c.) | Número e Época de aplicação | Volume de calda Terrestre | |
Nome científico | Nome comum | ||||
Acacia plumosa | arranha-gato | 3,5 | Para pulverização foliar de qualquer tipo: Pastagem: Deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, em que as plantas infestantes estejam em intenso processo vegetativo. Isso ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Estado do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época mais favorável às aplicações aéreas. Na cultura de Pastagem efetuar por ano apenas uma aplicação em pós- emergência das plantas infestantes. Cana-de-açúcar: deve-se efetuar por safra apenas uma aplicação em pós- emergência das plantas infestantes. A aplicação deverá ser feita quando as plantas infestantes estiverem no início do desenvolvimento, ou seja, no estágio de 25cm até 30cm. Observação: Para uma maior eficiência do produto, deve-se adotar os seguintes parâmetros na aplicação: Temperatura máxima = 30ºC Umidade relativa do ar: maior que 55% Esses parâmetros (medidos através de um termo higrômetro) normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no período de 6:00 às 10:00 horas da manhã e recomeçando às 16:00 horas. | 200 - 600 L de calda/ha | |
Baccharis coridifolia | vassourinha | 3,5 | |||
Baccharis trimera | carqueja | 3,5 | |||
Bidens pilosa | picão-preto | 3,5 | |||
Conyza bonariensis | buva | 3,5 | |||
Croton floribundus | capixingui | 3,5 – 5,0 | |||
Eichhornia crassipes | aguapé | 3,5 | |||
Eupatorium laevigatum | mata-pasto | 3,5 | |||
Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo | 3,5 – 5,0 | |||
Peschiera fuchsiaefolia | leiteiro | 3,5 | |||
PASTAGENS | Plantago major | tanchagem | 3,5 | ||
Polygonum punctatum | erva-de-bicho | 3,5 | |||
Pteridium aquilinum | samambaia | 3,5 | |||
Senecio brasiliensis | flor-das-almas | 3,5 | |||
Sida rhombifolia | guanxuma | 3,5 – 5,0 | |||
Solanum lycocarpum | Lobeira | 3,5 – 5,0 | |||
Solanum paniculatum | jurubeba | 3,5 | |||
Solanum rugosum | amor-de-cunhã | 3,5 – 5,0 | |||
Solanum sisymbriifolium | joá-bravo | 3,5 | |||
Solidago chilensis | erva-lanceta | 3,5 | |||
Ulex europaeus | tojo | 3,5 | |||
Vernonia polyanthes | assa-peixe-branco | 3,5 – 5,0 | |||
Vernonia tweediana | assa-peixe | 3,5 – 5,0 | |||
Sida rhombifolia | guanxuma | 3,0 – 4,0 | |||
Amaranthus viridis | caruru-de-mancha | 4,0 | |||
Bidens pilosa | picão-preto | 3,0 – 4,0 | |||
CANA-DE- AÇÚCAR (**) | Commelina benghalensis | trapoeraba | 3,0 – 4,0 | 200 - 400 L de calda/ha | |
Portulaca oleracea | beldroega | 3,0 – 4,0 | |||
Ipomoea | corda-de-viola | 4,0 | |||
aristolochiaefolia | |||||
Conyza bonariensis | buva | 3,0 – 4,0 | |||
Raphanus raphanistrum | nabo | 3,0 – 4,0 | |||
Gnaphalium spicatum | macela | 3,0 – 4,0 |
p.c. produto comercial
Aplicação com trator e barra: aplicar 3 a 5 litros do produto/ha.
Aplicação aérea: em pastagens, aplicar de 4 a 5 litros do produto/ha.
Aplicação aérea: em cana-de-açúcar, aplicar de 3 a 4 litros do produto/ha.
ATENÇÃO: Volumes totais de calda inferiores a 50 L/ha exigem calibração e equipamentos do avião que possam produzir gotas de grande diâmetro.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Pastagens | Plantago major | plantagem (1), tanchagem (2), tanchagem-maior | Ver detalhes |
RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de Abacate, Mandioca, Pimentão, Pimenta, Tomate, Uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes. Atenção aos itens abaixo:
efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
nunca fazer a aplicação terrestre a menos de 50 metros de plantas ou culturas sensíveis.
nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
controlar permanentemente o sentido do vento durante as aplicações terrestres e aéreas: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Deve-se utilizar pulverizador de bicos com ou sem barra, de deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato plano com indução de ar, ou jato plano estendido (sem barra), visando à produção de gotas grossas a ultra grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar (30 a 70 PSI). Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Limpeza do pulverizador:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
. Pastagens: Uso não alimentar.
. Cana-de-açúcar: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós- emergência, até três meses após o plantio ou corte.
Obs.: Aprovados pela ANVISA, em monografias.
Cultura | Modalidade de emprego | Intervalo de reentrada * | |
2h de atividade | 8h de atividade | ||
Cana-de-açúcar | Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (1) |
Pastagem | Pós-emergência | 5 dias (2) | 23 dias (2) |
(1) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho na cultura de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(2) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Obrigatória utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
Aplicação em área total:
Cultura | Alvos | Dose (L/ha) | Época de Aplicação |
Pastagem | Pata-de-vaca (Bauhinia variegata) | 3,0 | Aplicar em qualquer época do ano, em pós-emergência das plantas daninhas, quando estas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo e sob condições fisiológicas favoráveis, como ausência de estresse hídrico e por temperatura, e antes do florescimento. |
Cabriteiro (Bauhinia curvula) | 3,0 | ||
Chumbinho (Lantana camara) | 5,0 | ||
Aromita (Acacia farnesiana) | 2,0 - 4,0(1) | ||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | 2,0 - 3,0(1) | ||
Cagaita (Eugenia dysenterica) | 4,0 - 5,0(1) | ||
Cipó-capeta (Doliocarpus dentatus) | 5,0 | ||
Guanxuma-branca (Sida glaziovii) | 1,0 - 1,5(1) | ||
Mucunã (Dioclea grandiflora) | 5,0 | ||
Joá-bravo (Solanum aculeatissimum) | 1,25 | ||
Malva-relógio (Sida acuta cv carpinifolia) | 0,75 - 1,0(1) | ||
Fedegoso-branco (Senna obtusifolia) | 0,5 - 1,0 (1) | ||
Fedegoso (Hyptis suaveolens) | 0,5 - 1,0(1) | ||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | 1,0 - 1,25(1) | ||
Nº máximo de aplicações: 1/ano Volume de calda: Adicionar 1,0 L/ha de adjuvante óleo mineral. (1) Utilizar a dose menor para plantas jovens provenientes de sementes e dose maior para plantas desenvolvidas vindas de rebrotes de roçadas anteriores. |
Aplicação terrestre: 200 - 300 L/ha.
Aplicação aérea: 50 L/ha.
Aplicação localizada:
Cultura | Alvos | Dose (L/100 L) | Época de Aplicação |
Pata-de-vaca (Bauhinia variegata) | 2,0 | Aplicar em qualquer época do ano, em pós-emergência das plantas daninhas, quando estas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo e sob condições fisiológicas favoráveis, como ausência de estresse hídrico e por temperatura, e antes do florescimento. | |
Cabriteiro (Bauhinia curvula) | 2,0 | ||
Cipó-capeta (Doliocarpus dentatus) | 1,5 | ||
Cagaita (Eugenia dysenterica) | 2,5 - 3,0(2) | ||
Camboatá (Tapirira guianensis) | 1,5 - 2,0(2) | ||
Pastagem | Araticum-miúdo (Duguetia furfuracea) | 2,5 | |
Nº máximo de aplicações: 1/ano | |||
Volume de calda: - Aplicação terrestre: aplicar a calda individualmente nas plantas daninhas, até ponto de escorrimento nas folhas, assegurando que esteja ocorrendo uma boa cobertura. O volume de produto diluído na calda não deverá exceder 5,0 L/ha. | |||
Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral (0,5 L/100 L de calda). | |||
(2) Dose menor para plantas mais jovens, de menor porte e antes do florescimento, e dose maior para plantas mais desenvolvidas vindas de rebrotes de roçadas anteriores. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Pastagens | Bauhinia variegata | unha-de-vaca (3) | Ver detalhes |
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, para aplicação costal, a recomendação de tecnologia de aplicação do DOMINUM XT é utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tal como AI, capaz de gerar gotas da classe grossa (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes com densidade adequada de gotas.
A aplicação deverá ser efetuada até o ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico,
com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do DOMINUM XT é a pulverização do produto através de equipamentos tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA no
máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque tais como XP, XT e MVI, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A aplicação deverá ser efetuada observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Taxa de aplicação: Para aplicações de DOMINUM XT, recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 50 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 30 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas
é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação de DOMINUM XT, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
(2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques; (3) lavagem com água. Seguem as etapas em detalhes:
Pastagem (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Aplicação foliar em área total
Cultura | Alvo | Dose | Época de Aplicação |
Pastagem | Cheirosa (Hyptis suaveolens) | 0,5 - 0,75 * L/ha | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, em pós-emergência das plantas daninhas e quando estas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Fedegoso-branco (Senna obtusifolia) | 0,5 - 1,0 * L/ha | ||
Malva-relógio (Sida acuta cv carpinifolia) | 0,75 L/ha | ||
Guanxuma-branca (Sida glaziovii) | 0,75 - 1,25 * L/ha | ||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | 1,25 L/ha | ||
Joá-bravo (Solanum aculeatissimum) | 1,50 L/ha | ||
Pata-de-vaca (Bauhinia variegata) | 3,0 L/ha | ||
Cabriteiro (Bauhinia curvula) | |||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | |||
Aromita (Acacia farnesiana) | 2,0 - 3,0 * L/ha | ||
Cagaita (Eugenia dysenterica) | 4,0 - 5,0 * L/ha | ||
Chumbinho (Lantana camara) | 5,0 L/ha | ||
Mucunã (Dioclea grandiflora) | 5,0 L/ha | ||
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano Volume de calda: Adicionar óleo mineral como adjuvante: * Dose menor para plantas mais jovens provenientes de sementes, e dose maior para plantas mais desenvolvidas vindas de rebrotes de roçadas anteriores. |
Aplicação terrestre: 200 - 300 L/ha
Aplicação aérea:
Aeronave tripulada: 50 L/ha
Aeronave remotamente pilotada (ARP/drones): mínimo 10 L/ha
Aplicação terrestre e aplicação aérea com aeronava tripulada: 1,0 L/ha
Aplicação aérea com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones): 0,5% v/v (50 mililitros em 10 litros de calda)
Aplicação Foliar Localizada - Costal ou Tratorizado
Cultura | Alvo | Dose | Época de Aplicação |
Pastagem | Pata-de-vaca (Bauhinia variegata) | 1,0 L/100L | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, em pós-emergência das plantas daninhas e quando estas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Cabriteiro (Bauhinia curvula) | |||
Camboatá (Tapirira guianensis) | 2,0 - 2,5 * L/100L | ||
Araticum-miúdo (Duguetia furfuracea) | 2,5 L/100L | ||
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano Volume de calda: - Aplicação terrestre: Foliar tratorizado ou costal localizado: aplicar a calda individualmente nas plantas daninhas, até o ponto de escorrimento nas folhas, assegurando que esteja ocorrendo uma boa cobertura. O volume de produto diluído na calda não deverá exceder 5,0 L/ha. Adicionar óleo mineral a 0,5% v/v (0,5 L/100 L de calda) como adjuvante. * Dose menor para plantas mais jovens provenientes de sementes, e dose maior para plantas mais desenvolvidas vindas de rebrotes de roçadas anteriores. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Pastagens | Lantana camara | camará, cambará (1), cambará-branco (2) | Ver detalhes |
Equipamento costal
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, para aplicação costal, a recomendação de tecnologia de aplicação do DominumXT-S, StopperXT-S é utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tal como AI, capaz de gerar gotas da classe grossa (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes com densidade adequada de gotas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Equipamento tratorizado
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do DominumXT-S, StopperXT-S é a pulverização do produto através de equipamentos tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque tais como XP, XT e MVI, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa
(G) ou superior.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Equipamento costal
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, para aplicação costal, a recomendação de tecnologia de aplicação do DominumXT-S, StopperXT-S é utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tal como AI, capaz de gerar gotas da classe grossa (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes com densidade adequada de gotas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Equipamento tratorizado
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo em geral, realizar a pulverização do produto através de pulverizador tratorizado com auxílio de lanças de aplicação localizada no toco, equipado pontas de pulverização com indução a ar, tais como AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA, com gotas
da classes grossa (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes com densidade adequada de gotas.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, pulverizar o produto com auxílio de lanças de aplicação localizada no toco, utilizando pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque tais como XP, XT e MVI, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa
(G) ou superior.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de
aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Aplicação aérea:
Aeronave tripulada:
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
Taxa de aplicação: Para aplicações de DominumXT-S, StopperXT-S, recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 50 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 30 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Aeronaves remotamente pilotadas (drones):
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
A aplicação deste produto pode ser realizada com drones agrícolas de pulverização mantendo- se uma altura de voo de 4 metros acima do alvo da pulverização. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos aumentam o risco de deriva e impactam na faixa efetiva de deposição. O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) de no mínimo 10 L/ha. A seleção das pontas ou o ajuste da rotação de bicos rotativos deve propiciar espectro de gotas das classes de média a grossa, de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado.
No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que que propiciem gotas das classes de média a grossa dentro de toda a faixa útil de vazões e pressões de trabalho.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. Não utilize o drone para aplicação em uma faixa única (sem sobreposição de passadas), pois a uniformidade de deposição pode ficar inadequada. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multirrotores com até 30 kg de carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4 e 6 m. Havendo dúvida, consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo de drone.
Evite utilizar o drone com velocidade de trabalho superior a 5 m/s, principalmente em terrenos de topografia mais acidentada, para garantir uma boa estabilidade da aeronave durante a pulverização, buscando evitar falhas de deposição que possam levar a uma menor qualidade da aplicação.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para a redução da deriva. Lembre-se que o drone é uma plataforma de aplicação aérea e requer os devidos cuidados para evitar a deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas.
Ao pulverizar com drones, mantenha uma faixa de segurança de 50 metros de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas sensíveis ao produto.
Para a preparação da calda de pulverização, utilize óleo mineral a 0,5% v/v (50 mL/10L de calda) como adjuvante.
A Corteva não recomenda o uso de drones para pulverização em alvos que necessitem de doses deste produto maiores do que 3,0 L/ha, por não haverem dados que suportem essas aplicações.
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de drones do DominumXT-S, StopperXT- S com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
Volume de calda | Classe de gotas | Altura de voo | Faixa de aplicação |
No mínimo 10 L/ha | Média a Grossa | 4 metros acima do alvo da pulverização | Ajuste de acordo com cada modelo de drone |
Condições meterológicas para pulverização:
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
< 30°C | > 60% | entre 3 e 10 km/h |
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação de DominumXT-S, StopperXT-S, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
Pastagem UNA UNA: Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
APLICAÇÃO FOLIAR TRATORIZADA | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação | Época de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||||
Beldroega | Portulaca oleracea | 1 (uma) aplicação | Aplicar em época quente (acima de 20ºC), com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época favorável às aplicações aéreas. | |||
Caruru | Amaranthus viridis | 1,0 | ||||
Losna-branca | Parthenium hysterophorus | |||||
Cheirosa | Hyptis suaveolens | |||||
Erva-quente; Poaia-do-campo | Spermacoce alata | 2,0 | ||||
Pastagens | Malva-veludo | Sida cordifolia | 3,0 | 200 a 400 | ||
Guanxuma | Sida rhombifolia | |||||
Maria-mole | Senecio brasiliensis | (trator com barra) | ||||
Malva-preta; Malvisco | Sidastrum micranthum | |||||
Malva-roxa | Sidastrum paniculatum | |||||
Assa-peixe-branco | Vernonia polyanthes | |||||
Fedegoso; Mata-pasto | Senna occidentalis | |||||
Malva-veludo | Waltheria indica | |||||
Canela-de-perdiz; Gervão-branco | Croton glandulosus |
APLICAÇÃO FOLIAR TRATORIZADA | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação | Época de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||||
Pastagens | Lobeira | Solanum lycocarpum | 4,0 | 200 a 400 (trator com barra) | 1 (uma) aplicação | Aplicar em época quente (acima de 20ºC), com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época favorável às aplicações aéreas. |
Joá-bravo | Solanum aculeatissimum | |||||
Assa-peixe-roxo | Vernonia westiniana | 5,0 | ||||
Cana-de- açúcar | Corda-de-viola | Merremia aegyptia | 2,0 | 200 | 1 (uma) aplicação | Aplicação pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. |
Corda-de-viola | Merremia cissoides | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Mamona | Ricinus communis |
PULVERIZAÇÃO TRATORIZADA DE TOCOS | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (1) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação | Época de aplicação (2) | |
Pastagens | Nome comum | Nome científico | ||||
Assa-peixe-roxo | Vernonia westiniana | 3,0-4,0% (misturar 3,0 a 4,0 L do produto em 97,0 a 96,0 L de água) | 200 a 400 | 1 (uma) aplicação | Aplicar em qualquer época do ano, aplicando-se até ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo-se molhar o solo próximo ao toco recém cortado. Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota. Para o repasse respeitar a época indicada anteriormente. | |
Unha-de-vaca | Bauhinia variegata | |||||
Unha-de-boi | Bauhinia divaricata | |||||
Jacarandá-de-espinho; Jacarandá-de-bico-de-pato | Machaerium aculeatum | |||||
Lobeira | Solanum lycocarpum | |||||
Roseta; Espinho-de-agulha | Randia armata | |||||
Leiteira | Peschiera fuchsiaefolia | 4,0% (misturar 4,0 L do produto em 96,0 L de água) | ||||
Aroerinha | Schinus terebinthifolius | |||||
Arranha-gato | Acacia plumosa | |||||
Unha-de-gato | Acacia paniculata | |||||
Espinho-agulha | Barnadesia rosea |
(1) Utilizar as doses mais altas para plantas com roçadas anteriores, que são mais resistentes ao produto.
(2) Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. Para rebrota de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de rebrota. Isso porque essa área foliar de rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário.
APLICAÇÃO AÉREA | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (L/ha) | Volume de calda (L/ha) (1) | Número de aplicação | Época de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||||
Pastagens | Assa-peixe-branco | Vernonia polyanthes | 6,0 | 8 a 50 | 1 (uma) aplicação | Aplicar em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época favorável às aplicações aéreas. |
Assa-peixe-roxo | Vernonia westiniana | |||||
Vassourinha-botão | Spermacoce verticillata | |||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | |||||
Amor-de-cunhã; Cajuçara | Solanum rugosum | |||||
Lobeira | Solanum lycocarpum | |||||
Cana-de- açúcar | Corda-de-viola | Merremia aegyptia | 2,0 | 8 a 50 | 1 (uma) aplicação | Aplicação pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. |
Corda-de-viola | Merremia cissoides | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Mamona | Ricinus communis |
(1) Volumes totais inferiores a 50 L/ha exigem calibração e equipamentos do avião que possam produzir gotas de grande diâmetro.
ERRADICAÇÃO DO EUCALIPTO | |||
Dose | Volume de calda | Época de aplicação | Número de aplicação |
3,0 a 7,0% (misturar de 3,0 a 7,0 L do produto em 97,0 a 93,0 L de água), | 200 a 250 mL/touça | Aplicar em qualquer época do ano o produto no toco, logo após o corte das árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador tratorizado. Aplicar na superfície do corte até o ponto de escorrimento. | 1 (uma) aplicação em qualquer época do ano |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Merremia cissoides | amarra-amarra (3), campainha (11), corda-de-viola (13) | Ver detalhes |
Pastagens | Hyptis suaveolens | bamburral, betônica-brava (2), cheirosa (2) | Ver detalhes |
Pastagens e Cana-de-açúcar:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Somente aplique o produto com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do responsável técnico.
Utilize pontas de pulverização com indução de ar de jato leque para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350 micra
Densidade de gotas: 30 gotas/cm²
Para aplicação foliar em área total, quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte, deve-se aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ARP.
A aplicação aérea (AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ARP -
DRONES) deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de FACCA, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, conforme abaixo:
boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação do produto.
As empresas que utilizarem drones na aplicação precisam ter realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substitui-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Para aplicação terrestre e aérea, somente aplique o produto FACCA com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do equipamento e do responsável pela aplicação.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá conciliar o tipo de bico (por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
O profissional responsável que prescrever o uso do FACCA deverá recomendar a especificação do equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto as condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas:
Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
Toda a pulverização com o produto FACCA feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
Prevenção de deriva e contaminação de culturas sensíveis:
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima, e mais:
Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas;
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis;
Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
CULTURA | INTERVALO DE SEGURANÇA: |
Pastagens | Não determinado devido a modalidade de emprego |
Erradicação de eucalipto | Não determinado devido a modalidade de emprego |
Cana-de-açúcar | Não determinado por ser de uso em pré/pós-emergência até 3 meses após o plantio ou corte |
CULTURA | Modalidade de Emprego (Aplicação) | INTERVALO DE REENTRADA* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Pastagens | Pré/Pós-emergência | 5 dias (1) | 23 dias (1) |
Cana-de-açúcar | Pré/Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (2) |
- | Erradicação do eucalipto (tocos) | 24 horas (3) | 24 horas (3) |
*A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização, pelos trabalhadores, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
(1) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
(2) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas, como equipamento de proteção individual (EPI), para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(3) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos à base de 2,4-D. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu
interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Para aplicação através de aeronaves agrícolas, fica proibido o sobrevoo com o produto em áreas povoadas, moradias e agrupamentos humanos. Não execute aplicação aérea em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoações e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
Inclusão de medidas que dificultem a entrada em área tratada de transeuntes e residentes (ex. uso de placas de advertência com avisos sobre aplicação de produtos à base de 2,4-D).
Cultura | Plantas infestantes | Dose/ha (Litros p.c.) | Número e época de aplicação | Volume de calda Terrestre | |
Nome científico | Nome comum | ||||
Acacia plumosa | arranha-gato | 3,5 | Para pulverização foliar de qualquer tipo: Pastagem: Deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, em que as plantas infestantes estejam em intenso processo vegetativo. Isso ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Estado do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época mais favorável às aplicações aéreas. Na cultura de Pastagem efetuar por ano apenas uma aplicação em pós-emergência das plantas infestantes. Cana-de-açúcar: deve-se efetuar por safra apenas uma aplicação em pós-emergência das plantas infestantes. A aplicação deverá ser feita quando as plantas infestantes estiverem no início do desenvolvimento, ou seja, no estágio de 25cm até 30cm Observação: Para uma maior eficiência do produto, deve se adotar o seguinte parâmetro na aplicação: Temperatura máxima = 30ºC | 200 a 600 L de calda/ha | |
Baccharis coridifolia | vassourinha | 3,5 | |||
Baccharis trimera | carqueja | 3,5 | |||
Bidens pilosa | picão-preto | 3,5 | |||
Conyza bonariensis | buva | 3,5 | |||
Croton floribundus | capixingui | 3,5 – 5,0 | |||
Eichhornia crassipes | aguapé | 3,5 | |||
Eupatorium laevigatum | mata-pasto | 3,5 | |||
Euphorbia heterophylla | amendoim- | 3,5 – 5,0 | |||
bravo | |||||
Peschiera fuchsiaefolia | Leiteiro | 3,5 | |||
Plantago major | Tanchagem | 3,5 | |||
PASTAGENS | Polygonum punctatum | erva-de-bicho | 3,5 | ||
Pteridium aquilinum | Samambaia | 3,5 | |||
Senecio brasiliensis | flor-das-almas | 3,5 | |||
Sida rhombifolia | Guanxuma | 3,5 – 5,0 | |||
Solanum lycocarpum | Lobeira | 3,5 – 5,0 | |||
Solanum paniculatum | Jurubeba | 3,5 | |||
Solanum rugosum | amor-de-cunhã | 3,5 – 5,0 | |||
Solanum | joá-bravo | 3,5 | |||
sisymbriifolium | |||||
Solidago chilensis | erva-lanceta | 3,5 | |||
Ulex europaeus | Tojo | 3,5 | |||
Vernonia polyanthes | assa-peixe- | 3,5 – 5,0 | |||
branco | |||||
Vernonia tweediana | assa-peixe | 3,5 – 5,0 | |||
CANA-DE- AÇÚCAR (*) | Sida rhombifolia | Guanxuma | 3,0 – 4,0 | ||
Amaranthus viridis | caruru-de- mancha | 4,0 |
Bidens pilosa | picão-preto | 3,0 – 4,0 | Umidade relativa do ar: maior que 55% Estes parâmetros (medidos através de um termohigrômetro) normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no período de 6:00 às 10:00 horas da manhã e recomeçando às 16:00 horas. | 100 - 300 L de calda/ha | |
Commelina benghalensis | Trapoeraba | 3,0 – 4,0 | |||
Portulaca oleracea | Beldroega | 3,0 – 4,0 | |||
Ipomoea | corda-de-viola | 4,0 | |||
aristolochiaefolia | |||||
Conyza bonariensis | Buva | 3,0 – 4,0 | |||
Raphanus raphanistrum | Nabo | 3,0 – 4,0 | |||
Gnaphalium spicatum | macela | 3,0 – 4,0 |
p.c. produto comercial
Aplicação com trator e barra: aplicar 3 a 5 litros do produto/ha.
Aplicação aérea: em pastagens, aplicar de 4 a 5 litros do produto/ha.
Aplicação aérea: em cana-de-açúcar, aplicar de 3 a 4 litros do produto/ha.
ATENÇÃO: Volumes totais de calda inferiores a 50 L/ha exigem calibração e equipamentos do avião que possam produzir gotas de grande diâmetro.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Pastagens | Plantago major | plantagem (1), tanchagem (2), tanchagem-maior | Ver detalhes |
RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de Abacate, Mandioca, Pimentão, Pimenta, Tomate, Uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes. Atenção aos itens abaixo:
efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
nunca fazer a aplicação terrestre a menos de 50 metros de plantas ou culturas sensíveis
nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
controlar permanentemente o sentido do vento durante as aplicações terrestres e aéreas: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Deve-se utilizar pulverizador de bicos com ou sem barra, de deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato plano com indução de ar, ou jato plano estendido (sem barra), visando à produção de gotas grossas a ultra grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação
desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar (30 a 70 PSI). Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Recomenda-se um volume de aplicação mínimo de 40 L/ha. Não aplique volumes de aplicação abaixo da faixa indicada.
Use ARPs (Drones) que trabalhem com bicos rotativos em vez de hidráulicos (pontas) e que tenham seus bicos posicionados abaixo ou dentro da faixa de ar gerado pelos rotores, de modo que a corrente de ar consiga empurrar todos os jatos dos bicos para baixo em direção ao alvo.
Utilize pontas que produzam gotas Muito Grossas a Ultra Grossas, para boa cobertura do alvo. Recomendações de velocidade de aplicação, Altura de voo em relação ao alvo e largura de faixa estão indicadas na tabela X. Considerar a altura de voo em relação ao topo da vegetação e não em relação ao solo. Para isso é importante monitorar a altura média das plantas antes da aplicação.
Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do fabricante do ARP (Drone).
Tabela X – Parâmetros recomendados regulagem de ARP (Drones):
Volume de aplicação | Tamanho das gotas | Altura de voo em relação ao início do alvo | Velocidade de aplicação | Largura da faixa de trabalho |
40 L/ha | Muito Grossas a Ultra Grossas | 3 m | 10 a 15* km/h | 2 m |
*Para drones de maior capacidade de carga, com mais de 16 L de tanque de calda, a depender do modelo e das orientações do fabricante, pode trabalhar mais próximo do limite máximo de Velocidade de aplicação. |
Uma vez misturado o produto em água, a aplicação com o Drone deve ser feita o mais rápido possível. Portanto, não dilua o produto em água se não for realizar a aplicação dentro de 30 min, no máximo. Quanto maior esse intervalo, maiores as chances de incompatibilidade física entre eventuais outros produtos.
Mantenha uma faixa de segurança de 100 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas sensíveis ao produto.
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Limpeza do pulverizador:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
. Pastagens: Uso não alimentar.
. Cana-de-açúcar: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós- emergência, até três meses após o plantio ou corte.
Obs.: Aprovados pela ANVISA, em monografias.
Cultura | Modalidade de emprego | Intervalo de reentrada * | |
2h de atividade | 8h de atividade | ||
Cana-de-açúcar | Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (1) |
Pastagem | Pós-emergência | 5 dias (2) | 23 dias (2) |
(1) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho na cultura de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(2) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Obrigatória utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
INSTRUÇÕES DE USO:
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Dose | Volume de Calda | Número e Intervalo de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Cana-de-açúcar (Cana-planta) | Corda-de-viola Corda-de-viola Mamona | Ipomoea purpurea Merremia cissoides Ricinus communis | 0,75 a 2,0 L/ha | Terrestre: 200 a 300 L/ha Aérea: 8 a 40 L/ha | Realizar no máximo 1 aplicação durante a safra da cultura. |
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: A aplicação do GALOP M® deve ser realizada em cana-planta após a emergência das plantas infestantes. É recomendado utilizar a maior dose para as plantas infestantes mais desenvolvidas. |
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Dose | Volume de Calda | Número e Intervalo de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Pastagem | Losna-do-campo | Ambrosia elatior | 1,0 L/ha | Terrestre: 200 a 300 L/ha Aérea: 8 a 40 L/ha | Realizar no máximo 1 aplicação durante o ciclo da cultura. |
Buva | Conyza bonariensis | ||||
Maria-mole | Senecio brasiliensis | ||||
Gervão-branco | Croton glandulosus | 2,0 a 3,0 L/ha | |||
Guanxuma | Sida cordifolia | ||||
Malva-preta | Sidastrum micranthum | 3,0 a 4,0 L/ha | |||
Vassourinha | Sidastrum paniculatum | ||||
Joá-bravo | Solanum aculeatissimum | ||||
Malva-veludo | Waltheria indica | ||||
Lobeira | Solanum lycocarpum | 4,0 a 5,0 L/ha | |||
Assa-peixe | Vernonia polyanthes | ||||
Assa-peixe-roxo | Vernonia westiniana | ||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Reforma de pastagem: aplicar GALOP M® antes do florescimento das plantas infestantes, após a pastagem já estar totalmente germinada e iniciado seu perfilhamento. Isso ocorre normalmente entre os 35 e 45 dias após o plantio do capim. Nessa fase, as plantas infestantes encontram-se menos resistentes. Manutenção (Limpeza) da pastagem: aplicar GALOP M® quando as plantas infestantes estiverem crescendo ativamente, bem enfolhadas e antes do florescimento. Se as plantas estiverem adultas, de grande porte ou florescidas, roçá-las e aplicar o produto quando estiverem novamente bem enfolhadas. Plantas adultas ou espécies lenhosas necessitam das maiores doses do produto para seus controles. Para reforma ou manutenção fazer aplicação do produto em época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas infestantes a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Merremia cissoides | amarra-amarra (3), campainha (11), corda-de-viola (13) | Ver detalhes |
Pastagens | Croton glandulosus | gervão (3), gervão-branco (1), malva-vermelha | Ver detalhes |
Fica proibido o emprego de aplicação tratorizada com turbina de fluxo de ar.
Para o uso e aplicação do produto GALOP M®, observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de pulverização tipo leque com indução de ar, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350µ (micra);
Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a altura da barra.
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA:
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de GALOP M®, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, como também o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo, evitando a quebra secundária das gotas, conforme abaixo:
As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado pela velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas da bula.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo com curso de coordenador ou o técnico agropecuário com curso de executor de aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br ) para realizar a aplicação de GALOP M®.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá conciliar o tipo de bico (por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA – ARP DRONE
Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA.
Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e serem registrados, tendo o operador licença para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da documentação e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos de acordo com a recomendação do fabricante.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, poderá ocorrer perdas significativas do produto e eficiência.
Para a aplicação, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar GALOP M® na dose recomendada completando o tanque com água limpa e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante toda a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.
Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto as condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas:
Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto GALOP M®, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto GALOP M®, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
Não aplique o produto GALOP M® se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
Toda a pulverização com o produto GALOP M® feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis a produtos a base de 2,4-D, tais como: algodão, cucurbitáceas ou tomate antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos.
Preferencialente utilizá-lo unicamente para aplicação de produtos a base de 2,4-D.
INTERVALO DE SEGURANÇA: | |
CULTURA | INTERVALO DE SEGURANÇA |
Cana-de-Açúcar | (1) |
Pastagem | UNA* |
*UNA - Uso Não Alimentar
(1) Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até três meses após o plantio ou corte.
Culturas | Modalidade de emprego | Intervalo de reentrada * | |
2h de atividade | 8h de atividade | ||
Cana-de-açúcar | Pré/Pós – emergência | 13 dias ¹ | 31 dias ¹ |
Pastagem | Pós – emergência | 5 dias ² | 23 dias ² |
¹ Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho na cultura de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4 D.
² Mantido em 24 horas para as situações de aplicação individuais nas plantas que se quer eliminar.
*Caso necessite entrar na cultura em um período anterior ao do intervalo de reentrada, é necessário a utilização de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e de equipamentos de proteção individual (EPI’s – macacão hidrorrepelente, botas e luvas).
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos à base de 2,4-D. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Para aplicação através de aeronaves agrícolas, fica proibido o sobrevoo com o produto em áreas povoadas, moradias e agrupamentos humanos. Não execute aplicação aérea em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoações e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
Inclusão de medidas que dificultem a entrada em área tratada de transeuntes e residentes (ex. uso de placas de advertência com avisos sobre aplicação de produtos à base de 2,4-D).
INVERNADA é um herbicida seletivo, sistêmico, de pós-emergência, recomendado para o controle de plantas infestantes dicotiledôneas em pastagens de gramíneas forrageiras e cana-de-açúcar.
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L de p.c./ha) | RECOMENDAÇÕES DE USO | ||
ÉPOCA/ INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | |||
Cana-de- açúcar | Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 2,0 a 3,0 | Fazer uma aplicação ao ano, em cana-planta ou cana-soca, após o plantio ou corte, em pós-emergência das plantas daninhas. A aplicação deve ser feita quando as plantas estiverem no estágio inicial de desenvolvimento (4 a 6 folhas) e em pleno crescimento vegetativo. | 1 | Terrestre: 200 L/ha |
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||||
Buva; Rabo-de-foguete (Conyza bonariensis) | |||||
Corda-de-viola; Campainha (Ipomoea grandifolia) | 3,0 a 4,0 | ||||
Corda-de-viola; Campainha (Ipomoea triloba) | |||||
Guanxuma; Mata-pasto (Sida glaziovii) | |||||
Guanxuma; Mata-pasto (Sida rhombifolia) | |||||
Pastagem (Aplicação Foliar Tratorizada) | Flor-das-almas; Maria- mole (Senecio brasiliensis) | 3,0 | Deve-se fazer uma única aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. | 1 por ano | Terrestre: 150 a 400 L/ha |
Guanxuma; Mata-pasto (Sida rhombifolia) | |||||
Assa-peixe-branco; Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | |||||
Lobeira; Fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum) | 4,0 | ||||
Pastagem (Pulverização Tratorizada de Tocos) | Lobeira; Fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum) | 3,0 a 4,0% (Misturar 3 a 4 litros do produto em 96 - 97 litros de água) | Aplicação no toco pode ser realizada em qualquer época do ano, aplicando- se até ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo molhar o solo próximo ao toco recém cortado. * Obs.: Utilizar as doses mais altas para manejo de plantas que foram roçadas anteriormente – estas plantas tendem a ser mais resistentes ao produto. | 1 por ano | Terrestre no toco: Aplicar imediatamente após ao corte proporcionando um bom molhamento dos tocos, de modo que o volume de produto por área não exceda a 5,0L/ha. |
Leiteiro; Leiteira (Peschiera fuchsiaefolia) | 4,0% (Misturar 4 litros do produto em 96 litros de água) | ||||
Arranha-gato; Unha-de- gato (Acacia plumosa) |
Pastagem (Aplicação aérea) | Guanxuma; Mata-pasto (Sida rhombifolia) | 5,0 | Deve-se fazer uma única aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. | 1 por ano | Aérea: 30 a 50 L/ha |
Lobeira; Fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum) | |||||
Assa-peixe-branco; Assapeixe (Vernonia polyanthes) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Sida glaziovii | guanxuma-branca, malva-guaxima, mata-pasto (3) | Ver detalhes |
Pastagens | Solanum lycocarpum | beringela, fruta-de-lobo, jurubebão | Ver detalhes |
Pastagem: Para melhor molhabilidade e cobertura das plantas daninhas, adicione um espalhante adesivo não iônico ou óleo emulsionável, conforme recomendação do fabricante.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Aplicação Foliar Tratorizada
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do INVERNADA é a pulverização do produto através de equipamentos tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução de ar, com pressão de trabalho de 2,1 a 4,8 bar ou 30 a 70 psi (lbf/pol²), no máximo a 0,5 metro acima do alvo, volume de calda de 150 a 400 L/ha, e com gotas da classe grossa (G) ou superior, ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 350 micras.
Pulverização Tratorizada de Tocos
Em geral, recomenda-se realizar a pulverização do produto através de pulverizador tratorizado com auxílio de lanças de aplicação localizada no toco, equipado com pontas de pulverização com indução de ar, com a taxa de aplicação de 150 litros de calda de pulverização por hectare, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
O volume de aplicação deverá ser de 150 a 400 L de calda/ha, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas. Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento aéreo, como ângulo de barra, tipos e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade e altura de voo, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do avião definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar volume de calda de 30 a 50 litros de calda, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 350 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva. Se a velocidade do vento estiver abaixo de 3 km/hora, pode ocorrer inversão térmica principalmente nas primeiras horas do dia, assim como se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/hora, maior é o potencial de deriva pelo movimento de ar. Portanto para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo:
. Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
. Umidade relativa do ar acima de 55%.
. Velocidade do vento entre 3 e 10 km/hora.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Cana-de-açúcar (1)
Pastagem UNA
(1) Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pós-emergência até 3 (três) meses após o plantio ou corte.
UNA = Uso não alimentar
Cultura | Modalidade de Emprego (Aplicação) | Intervalo de reentrada* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Cana-de-açúcar | Pós-emergência | 13 dias | 31 dias(1) |
Pastagens | Pós-emergência | 5 dias(2) | 23 dias(2) |
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.
(1) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(2) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco de exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Pastagens | Plantago major | plantagem (1), tanchagem (2), tanchagem-maior | Ver detalhes |
Cultura | Época de Aplicação | Alvos | Doses (mL/ha) |
Cana-de- açúcar | Pré-emergência da planta daninha: Aplicar em cana planta ou cana soca, mesmo já brotada ou em desenvolvimento, nas diferentes épocas do ano, quando as plantas daninhas alvo estiverem em pré-emergência. | Mucuna-preta (Mucuna pruriens) | 1000 a 1250 |
Mamona (Ricinus communis) | 750 a 1250 | ||
Pós-emergência da planta daninha (até 6 folhas): Aplicar em cana planta ou cana soca, mesmo já brotada ou em desenvolvimento, nas diferentes épocas do ano, quando as plantas daninhas alvo estiverem em pós-emergência (até 6 folhas) e sob condições fisiológicas favoráveis. | Corda-de-viola (Ipomoea purpurea) | 500 a 1500 | |
Corda-de-viola (Merremia aegyptia) | 750 a 1500 | ||
Corda-de-viola (Merremia cissoides) | 500 | ||
Mucuna-preta (Mucuna pruriens) | 500 a 1000 | ||
Mamona (Ricinus communis) | 500 a 750 | ||
Pós-emergência tardia da planta daninha (acima de 12 folhas): Aplicar em cana planta ou cana soca, mesmo já brotada ou em desenvolvimento, ou na pré-colheita da cana, nas diferentes épocas do ano, quando as plantas daninhas alvo estiverem em pós-emergência tardia (acima de 12 folhas) e sob condições fisiológicas favoráveis. | Corda-de-viola (Ipomoea nil) | 1500 | |
Corda-de-viola (Ipomoea quamoclit) | 750 a 1500 | ||
Bucha (Luffa cyllindrica*) | 750 a 1000 | ||
Corda-de-viola (Merremia aegyptia) | 1500 | ||
Mucuna-preta (Mucuna pruriens) | 750 a 1000 | ||
Mamona (Ricinus communis) | 750 a 1000 | ||
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo entre as aplicações: primeira aplicação em pré-emergência da cultura ou até o início do desenvolvimento vegetativo da cultura (3 folhas) e a segunda até 28 dias antes da colheita. Volume de calda:
15 L/ha para Aeronaves Remotamente Pilotadas (drones/ARP) As doses menores devem ser adotadas quando forem plantas daninhas menos desenvolvidas ou em menor densidade de plantas daninhas alvo na área. |
*Sinonímia: Luffa aegyptiaca
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ipomoea nil | amarra-amarra (2), campainha (8), corda-de-viola (9) | Ver detalhes |
Pastagens | Duguetia furfuracea | Ata-brava | Ver detalhes |
Em cana-de-açúcar, Linear pode ser aplicado sobre a cultura já emergida. No caso de cana planta e aplicação em pré-emergência, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões.
Evitar a deriva durante a aplicação é responsabilidade do aplicador, que deve ser instruído e treinado com informações para tomadas de decisão de continuar ou suspender uma pulverização.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, para aplicação costal, a recomendação de tecnologia de aplicação do Linear é utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tais como AI, capaz de gerar gotas da classe grossa (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes com densidade adequada de gotas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do Linear é a pulverização do produto através de equipamentos tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 100 a 200 litros de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico,
com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A aplicação deverá ser efetuada observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas. Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
Taxa de aplicação: Para aplicações de Linear, recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 50 L/ha, com gotas das classes grossas (G) ou superior, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 30 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento
vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
A aplicação deste produto pode ser realizada com drones agrícolas de pulverização, mantendo-se uma altura de voo de 3 a 5 m acima dos alvos. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos aumentam o risco de deriva. O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) mínima de 15 L/ha e máxima de 30 L/ha. A seleção das pontas ou o ajuste da rotação de bicos rotativos deve propiciar espectro de gotas das classes grossa (G) ou superior, para que resulte em uma deposição suficiente para a obtenção da eficácia do produto. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado.
No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes de média a grossa, dentro de toda a faixa útil de vazões e pressões de trabalho.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multirrotores com até 30 kg de carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4 e 6 m. Havendo dúvida, consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo de drone.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para a redução da deriva. Lembre-se que o drone é uma plataforma de aplicação aérea e requer os devidos cuidados para evitar a deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas.
Mantenha uma faixa de segurança de 50 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas sensíveis ao produto.
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de drones do Linear com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e
qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto. Uma bordadura mínima de 20 metros para aplicações de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP) deve ser respeitada.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
A aplicação deverá ser efetuada observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas. Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Volume de calda | Classe de gotas | Altura de vôo | Faixa de aplicação |
Entre 15 e 30 L/ha | Grossa ou superior | 3 a 5m do alvo | Ajuste de acordo com cada modelo de drone |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
< 30 °C | > 60% | Entre 3 e 10 km/h |
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação de Linear, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
Cana-de-açúcar 28 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Alvos | Dose | Época de Aplicação |
Eucalipto | Pau-terra* (Qualea parviflora) | 1,5 L/100 L | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Lobeira* (Solanum Iycocarpum) | 1,5 L/100 L | ||
Murta* (Myrcia bella) | 2,0 L/100 L | ||
Miroró* (Bauhinia corifolia) | 1,5 L/100 L | ||
Eucalipto* (Eucalyptus urograndis) | 1,0 L/100 L | ||
Corda-de-viola* (Ipomoea grandifolia) | 0,4 - 0,8 L/ha | ||
Picão-preto* (Bidens pilosa) | 0,2 - 0,6 L/ha | ||
Cipó-preto* (Adenocalymma flaviflorum) | 4,0 - 5,0 L/ha | ||
N° máximo de aplicações: 1/ano. Volume de calda:
Aeronaves tripulada: 20 a 50 L/ha. Aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones): 10L/ha * Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral. | |||
Pinus | Pau-terra* (Qualea parviflora) | 1,5 L/100 L | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Lobeira* (Solanum Iycocarpum) | 1,5 L/100 L | ||
Murta* (Myrcia bella) | 2,0 L/100 L | ||
Miroró* (Bauhinia corifolia) | 1,5 L/100 L | ||
Corda-de-viola* (Ipomoea grandifolia) | 0,4 - 0,8 L/ha | ||
Picão-preto* (Bidens pilosa) | 0,2 - 0,6 L/ha | ||
Cipó-preto* (Adenocalymma flaviflorum) | 4,0 - 5,0 L/ha | ||
N° máximo de aplicações: 1/ano. Volume de calda:
Aeronaves tripulada: 20 a 50 L/ha. Aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones): 10L/ha * Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral. |
L/100 L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Eucalipto | Qualea parviflora | Pau-terra | Ver detalhes |
Pinus | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Aplicação terrestre
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do Outliner é a pulverização do produto através de equipamento tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA,
HF, TF, no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 100 litros/ha de calda de pulverização, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas das classes grossa (G) ou superior, assegurando que a dose do produto não exceda 2,0 L/ha.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque tais como XP, XT, e MVI, com a taxa de aplicação de 100 litros/ha de calda de pulverização, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas das classes grossa (G) ou superior, assegurando que a dose do produto não exceda 2,0 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem controladas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto e pinus), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre pois Outliner não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tais como AI, capaz de gerar gotas das classes grossas (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes alvo com densidade adequada de gotas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 100 L/ha, para assegurar que a dose do produto não exceda 2,0 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto e pinus), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois Outliner não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Aplicação aérea
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo.
Taxa de aplicação: Para aplicações de Outliner, recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 20 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto. Devido ao volume de calda para a aplicação aérea com aeronaves agrícolas, assegure-se que a dose do produto não exceda 2,0 L/ha.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 4 m do alvo, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor
uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
A aplicação deste produto pode ser realizada com drones agrícolas de pulverização mantendo- se uma altura de voo de 3 m acima dos alvos. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos aumentam o risco de deriva e impactam na faixa efetiva de deposição. O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) mínima de 10 L/ha. A seleção das pontas ou o ajuste da rotação de bicos rotativos deve propiciar espectro de gotas das classes de média a grossa, de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado. Devido ao volume de calda para a aplicação aérea por drones, assegure-se que a dose do produto não exceda 2,0 L/ha.
No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes de média a grossa dentro de toda a faixa útil de vazões e pressões de trabalho.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os
drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multirrotores com até 30 kg de carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4 e 6 m. Havendo dúvida, consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo de drone.
Evite utilizar o drone com velocidade de trabalho superior a 15 km/h, principalmente em terrenos de topografia mais acidentada, para garantir uma boa estabilidade da aeronave durante a pulverização, buscando evitar falhas de deposição que possam levar a uma menor qualidade da aplicação.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para a redução da deriva. Lembre-se que o drone é uma plataforma de aplicação aérea e requer os devidos cuidados para evitar a deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas.
Mantenha uma faixa de segurança de 100 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas sensíveis ao produto.
Para a preparação da calda de pulverização, utilize óleo mineral a 0,5% v/v como adjuvante.
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de drones do Outliner com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
Volume de calda | Classe de gotas | Altura de voo | Faixa de aplicação |
Mínimo de 10L/ha | Média a Grossa | 3m acima do alvo da pulverização | Ajuste de acordo com cada modelo de drone. |
Condições meteorológicas para pulverização:
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
< 30 °C | > 55% | Entre 3 e 10 km/h |
A limpeza do pulverizador deve ser realizada após o término das aplicações com Outliner.
Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o gerenciamento de resíduos.
A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem com água; (2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques; (3) lavagem com água.
Seguem as etapas em detalhes:
Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por 20 minutos. Pulverize o conteúdo do tanque em local adequado.
Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa e agente de limpeza comercial na dosagem recomendada pelo fabricante. Recircule por 20 minutos. Passe água pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Esgote completamente o tanque através das pontas. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha e faça a lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale no sistema de pulverização.
Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por 20 minutos. Drene a solução através do sistema, se possível passando pelas bombas, para esgotar completamente o tanque.
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
COR DA FAIXA: AZUL (Azul PMS Blue 293 C)
APLICAÇÃO FOLIAR TRATORIZADA | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação | Época de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||||
Beldroega | Portulaca oleracea | 1 (uma) aplicação | Aplicar em época quente (acima de 20ºC), com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época favorável às aplicações aéreas. | |||
Caruru | Amaranthus viridis | 1,0 | ||||
Losna-branca | Parthenium hysterophorus | |||||
Cheirosa | Hyptis suaveolens | |||||
Erva-quente; Poaia-do-campo | Spermacoce alata | 2,0 | ||||
Pastagens | Malva-veludo | Sida cordifolia | 3,0 | 200 a 400 | ||
Guanxuma | Sida rhombifolia | |||||
Maria-mole | Senecio brasiliensis | (trator com barra) | ||||
Malva-preta; Malvisco | Sidastrum micranthum | |||||
Malva-roxa | Sidastrum paniculatum | |||||
Assa-peixe-branco | Vernonia polyanthes | |||||
Fedegoso; Mata-pasto | Senna occidentalis | |||||
Malva-veludo | Waltheria indica | |||||
Canela-de-perdiz; Gervão-branco | Croton glandulosus |
APLICAÇÃO FOLIAR TRATORIZADA | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação | Época de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||||
Pastagens | Lobeira | Solanum lycocarpum | 4,0 | 200 a 400 (trator com barra) | 1 (uma) aplicação | Aplicar em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época favorável às aplicações aéreas. |
Joá-bravo | Solanum aculeatissimum | |||||
Assa-peixe-roxo | Vernonia westiniana | 5,0 | ||||
Cana-de- açúcar | Corda-de-viola | Merremia aegyptia | 2,0 | 200 | 1 (uma) aplicação | Aplicação pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. |
Corda-de-viola | Merremia cissoides | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Mamona | Ricinus communis |
PULVERIZAÇÃO TRATORIZADA DE TOCOS | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (1) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação | Época de aplicação (2) | |
Pastagens | Nome comum | Nome científico | ||||
Assa-peixe-roxo | Vernonia westiniana | 3,0-4,0% (misturar 3,0 a 4,0 L do produto em 97,0 a 96,0 L de água) | 200 a 400 | 1 (uma) aplicação | Aplicar em qualquer época do ano, aplicando-se até ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo-se molhar o solo próximo ao toco recém cortado. Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota. Para o repasse respeitar a época indicada anteriormente. | |
Unha-de-vaca | Bauhinia variegata | |||||
Unha-de-boi | Bauhinia divaricata | |||||
Jacarandá-de-espinho; Jacarandá-de-bico-de-pato | Machaerium aculeatum | |||||
Lobeira | Solanum lycocarpum | |||||
Roseta; Espinho-de-agulha | Randia armata | |||||
Leiteira | Peschiera fuchsiaefolia | 4,0% (misturar 4,0 L do produto em 96,0 L de água) | ||||
Aroerinha | Schinus terebinthifolius | |||||
Arranha-gato | Acacia plumosa | |||||
Unha-de-gato | Acacia paniculata | |||||
Espinho-agulha | Barnadesia rosea |
(1) Utilizar as doses mais altas para plantas com roçadas anteriores, que são mais resistentes ao produto.
(2) Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. Para rebrota de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de rebrota. Isso porque essa área foliar de rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário.
APLICAÇÃO AÉREA | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (L/ha) | Volume de calda (L/ha) (1) | Número de aplicação | Época de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||||
Pastagens | Assa-peixe-branco | Vernonia polyanthes | 6,0 | 8 a 50 | 1 (uma) aplicação | Aplicar em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época favorável às aplicações aéreas. |
Assa-peixe-roxo | Vernonia westiniana | |||||
Vassourinha-botão | Spermacoce verticillata | |||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | |||||
Amor-de-cunhã; Cajuçara | Solanum rugosum | |||||
Lobeira | Solanum lycocarpum | |||||
Cana-de- açúcar | Corda-de-viola | Merremia aegyptia | 2,0 | 8 a 50 | 1 (uma) aplicação | Aplicação pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. |
Corda-de-viola | Merremia cissoides | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Mamona | Ricinus communis |
(1) Volumes totais inferiores a 50 L/ha exigem calibração e equipamentos do avião que possam produzir gotas de grande diâmetro.
ERRADICAÇÃO DO EUCALIPTO | |||
Dose | Volume de calda | Época de aplicação | Número de aplicação |
3,0 a 7,0% (misturar de 3,0 a 7,0 L do produto em 97,0 a 93,0 L de água) | 200 a 250 mL/touça | Aplicar em qualquer época do ano o produto no toco, logo após o corte das árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador tratorizado. Aplicar na superfície do corte até o ponto de escorrimento. | 1 (uma) aplicação em qualquer época do ano |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Pastagens | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
Pastagens e Cana-de-açúcar:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Somente aplique o produto com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do responsável técnico.
Utilize pontas de pulverização com indução de ar de jato leque para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350 micra
Densidade de gotas: 30 gotas/cm²
Para aplicação foliar em área total, quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte, deve-se aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ARP.
A aplicação aérea (AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ARP -
DRONES) deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de PAMPA,NOBREZA, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, conforme abaixo:
uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação do produto.
As empresas que utilizarem drones na aplicação precisam ter realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substitui-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Para aplicação terrestre e aérea, somente aplique o produto PAMPA,NOBREZA com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do equipamento e do responsável pela aplicação.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá conciliar o tipo de bico (por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
O profissional responsável que prescrever o uso do PAMPA,NOBREZA deverá recomendar a especificação do equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto as condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas:
Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
Toda a pulverização com o produto PAMPA,NOBREZA feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
Prevenção de deriva e contaminação de culturas sensíveis:
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima, e mais:
Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas;
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis;
Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
CULTURA | INTERVALO DE SEGURANÇA: |
Pastagens | Não determinado devido a modalidade de emprego |
Erradicação de eucalipto | Não determinado devido a modalidade de emprego |
Cana-de-açúcar | Não determinado por ser de uso em pré/pós-emergência até 3 meses após o plantio ou corte |
CULTURA | Modalidade de Emprego (Aplicação) | INTERVALO DE REENTRADA* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Pastagens | Pré/Pós-emergência | 5 dias (1) | 23 dias (1) |
Cana-de-açúcar | Pré/Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (2) |
- | Erradicação do eucalipto (tocos) | 24 horas (3) | 24 horas (3) |
*A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização, pelos trabalhadores, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
(1) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
(2) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas, como equipamento de proteção individual (EPI), para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(3) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos à base de 2,4-D. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Para aplicação através de aeronaves agrícolas, fica proibido o sobrevoo com o produto em áreas povoadas, moradias e agrupamentos humanos. Não execute aplicação aérea em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoações e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
Inclusão de medidas que dificultem a entrada em área tratada de transeuntes e residentes (ex. uso de placas de advertência com avisos sobre aplicação de produtos à base de 2,4-D).
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES | DOSES | NÚMERO, ÉPOCA, MODALIDADE E INTERVALO DE APLICAÇÃO. | ||
NOME COMUM | Nome científico | e.a¹ | p.c¹ | ||
PASTAGEM | Espinheiro | Acacia farnesiana | 720 a 960 g e.a./ha | 1,5 a 2,0 L/ha | Aplicação terrestre ou aérea, na época que as plantas estejam em intenso processo vegetativo, 1 vez ao ano. |
Cambará | Lantana camara | ||||
Jurubeba | Solanum paniculatum | ||||
Erva-quente | Spermacoce alata | ||||
Assa-peixe | Vernonia polyanthes | ||||
Pindoba | Orbignya phalerata | 2.400 g e.a. em 95 L de óleo diesel | 5% em óleo diesel³ | Aplicação terrestre, na época que as plantas estejam em intenso processo vegetativo, 1 vez ao ano. | |
ARROZ IRRIGADO | Angiquinho | Aeschynomene rudis | 180 a 240 g e.a./ha | 0,375 a 0,5 Lha | Pode ser aplicado no período de pós emergência das plantas infestantes e da cultura até antes do início da fase de emborrachamento da cultura. Apenas uma aplicação é suficiente para o controle das plantas infestantes emergidas na época de aplicação. Aplicação terrestre ou aérea. |
¹ e.a. = dose do equivalente ácido do ingrediente ativo Triclopi-butotílico.
² p.c. = dose do produto comercial.
³ Para controle de Pindoba utilizar a dose de 5% em óleo diesel. Diluir 5 litros em 95 Litros de óleo diesel. Aplicar 5 mL em plantas jovens e 10 mL em plantas adultas, na gema apical. Aplicar com pistola veterinária ou costal manual PJH Jacto dosadora.
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES | DOSE (L/100 L)¹ | Volume máximo de calda | NÚMERO, ÉPOCA, MODALIDADE E INTERVALO DE APLICAÇÃO. | |
NOME COMUM | Nome científico | ||||
EUCALIPTO | Pau-terra | Qualea parvivlora | 1,5 | 120 L/ha | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Utilizar adjuvante óleo mineral a 0,5 % v/v. Realizar apenas aplicação terrestre. |
Lobeira | Solanum lycocarpum | ||||
Murta | Myrcia bella | ||||
Miroró | Bauhinia corifolia | ||||
Eucalipto | Eucalyptus urograndis | 1,0 |
¹ L/100L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
Eucalipto | Eucalyptus urograndis | Ver detalhes | |
Pastagens | Vernonia polyanthes | assa-peixe (2), assa-peixe-branco, cambará-açú | Ver detalhes |
MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Aplicação foliar em área total
Este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas infestantes de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
Tipo de equipamento: Aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45° para trás com referência à corda da asa.
Volume de aplicação: de 30 a 50 L/ha.
Altura de voo:
Para áreas sem obstáculos: “paliteiros” (remanescente da derrubada, árvores secas etc.) cerca de 15 m sobre a vegetação a controlar.
Para áreas com obstáculos: “paliteiros” impedindo o voo uniforme à baixa altura, cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar.
Largura da faixa de deposição:
Para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de voo. Obs.: no caso de 40 m de altura de voo, a faixa total poderá atingir 20 m, porém consideram-se 18 metros de faixa útil.
Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros.
Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: de 200 a 400 μ com 6 a 18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota.
Condições climáticas: Aplicar de outubro a março (no período chuvoso) seguindo os seguintes limites meteorológicos:
Vento: de 0 a 6 km/h - controlado por anemômetro. Umidade relativa > 50%.
Temperatura < 30° C - controlado por termo-higrômetro
Tipos de bicos: Bicos cônicos com orifícios de D8 a D12, sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo.
Pressão: 20 psi na barra.
Agitação do produto: Na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através do retorno.
Prevenção de deriva: Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites definidos acima e mais:
Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas. Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Sistema de semeadura em solo seco
Prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás e outros. O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. As aplicações devem restringir-se ao período de emergência até antes do início da fase de emborrachamento das plantas do arroz. A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação.
Sistema de semeadura em solo inundado
Prática comum no Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do Itajaí e Vale do Rio Araranguá. O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. A área a ser tratada deve encontrar-se drenada no momento da aplicação.
Para os dois sistemas
Deve ser diluído em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e aspergido por meio de equipamento terrestre manual e/ou tratorizado ou por meio de equipamentos aéreos.
No caso de equipamento tratorizado usar preferentemente bicos tipo leque 80.02; 80.03; 80.04; 110.02; 110.03; 110.04 ou correspondentes.
Volume de calda: 200 a 400 L/ha.
Pressão: 40 a 60 lb/pol2.
Densidade de gotas: 478 a 7639 gotas/cm2.
Tamanho de gota: 100 a 200 μ.
Em caso de aplicação aérea, utilizar os seguintes parâmetros:
Tipos de bico: bicos cônicos com orifícios de D8 a D12 sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo.
Volume de aplicação: 30 a 50 L/ha.
Pressão: 20 psi na barra.
Tamanho e densidade de gotas: de 180 a 200 μ com 40 gotas / cm2.
Aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamento costal ou tratorizado, com proteção da cultura.
Aplicação terrestre
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas.O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem controladas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois o produto não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 32ºC, umidade relativa superior a 60% e vento entre 2 e 10 km/h.
Não determinado devido a modalidade de emprego.
*O Intervalo de Segurança para a cultura do arroz é não determinado quando o produto for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O Intervalo de Segurança é de 65 dias quando o produto for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Número de aplicação: uma aplicação por ciclo da cultura.
Aplicação Foliar Tratorizada | |||
CULTURA | Planta daninha | DOSE Produto comercial (L/ha) | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Nome comum (Nome científico) | |||
Pastagem | Beldroega (Portulaca oleracea) Caruru (Amaranthus viridis) Losna-branca (Parthenium hysterophorus) Cheirosa (Hyptis suaveolens) | 1 | Aplicar o produto na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20 °C, quando as plantas infestantes a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Quando houver indicação de faixa de doses, utilizar a dose mais alta para plantas mais desenvolvidas ou provenientes de sucessivas roçadas (perenizadas). |
Erva-quente; Poaia-do-campo (Spermacoce alata) | 2 | ||
Malva-veludo (Sida cordifolia) Guanxuma (Sida rhombifolia) Maria-mole (Senecio brasiliensis) Malva-preta; Malvisco (Sidastrum micranthum) Malva-roxa (Sidastrum paniculatum) Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) Fedegoso-branco; Mata-pasto (Senna occidentalis) Malva-veludo (Waltheria indica) Canela-de-perdiz; Gervão-branco (Croton glandulosus) | 3 | ||
Lobeira (Solanum lycocarpum) Joá-bravo (Solanum aculeatissimum) | 4 | ||
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 5 | ||
Arroz | Leiteira, Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) Angiquinho, Pinheirinho (Aeschynomene rudis) Guanxuma (Sida cordifolia) Guanxuma (Sida glaziovii) Guanxuma (Sida rhombifoli) Picão-preto (Bidens pilosa) | 1,5-2 | Aplicar o produto em pós- emergência entre o perfilhamento e a fase de emborrachamento da cultura, estando as plantas infestantes no estádio de até 4 folhas. |
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 1,8-2 | ||
Beldroega (Portulaca oleracea) | 2 | ||
Volume de calda: 200-300 L/ha Arroz: Não utilizar adjuvante adicionado à calda. Utilizar as doses mais elevadas para plantas infestantes mais desenvolvidas |
Pulverização Tratorizada de Tocos | |||
CULTURA | Planta daninha | DOSE Produto comercial | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Nome comum (Nome científico) | |||
Pastagem | Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) Unha-de-vaca (Bauhinia variegata) Unha-de-boi (Bauhinia divaricata) Jacarandá-de-espinho; Jacarandá-de-bico-de- pato (Machaerium aculeatum) Lobeira (Solanum lycocarpum) Roseta; Espinho-de-agulha (Randia armata) | 3-4% (misturar 3-4 L do produto em 97-96 L d’água) | Aplicar o produto no toco pode ser feita em qualquer época do ano, aplicando-se até ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo-se molhar o solo próximo ao toco recém cortado |
Leiteira (Peschiera fuchsiaefolia) Aroeirinha (Schinus terebinthifolius) Arranha-gato (Acacia plumosa) Unha-de-gato (Acacia paniculata) Espinho-agulha (Barnadesia rosea) | 4% (misturar 4 L do produto em 96 L d’água) |
Pulverização Tratorizada de Tocos | |||
CULTURA | Planta daninha | DOSE Produto comercial | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Nome comum (Nome científico) | |||
Eucalipto | Touças (tocos) de Eucalipto | Aplicar o produto de 3 a 7% (misturar de 3 a 7 L do produto em 97 a 93 L d’água), aplicando-se 200 a 250 mL por toco logo após o corte. | Aplicar o produto em qualquer época do ano para erradicação de touças (tocos de eucalipto na reforma de áreas florestais) |
Volume de calda: aplicar imediatamente após o corte proporcionando um bom molhamento dos tocos, de modo que o volume de produto por área não exceda a 6 L/ha. Utilizar as doses mais altas para plantas com roçadas anteriores, que são mais resistentes ao produto. |
Aplicação Aérea | |||
CULTURA | Planta daninha Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto comercial (L/ha) | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Pastagem | Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) Vassourinha-botão (Spermacoce verticillata) Guanxuma (Sida rhombifolia) Amor-de-cunhã; Cajuçara (Solanum rugosum) Lobeira (Solanum lycocarpum) | 6 | Aplicar o produto na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20 °C, quando as plantas infestantes a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Cana-de- açúcar | Corda-de-viola (Merremia aegyptia) Corda-de-viola (Merremia cissoides) Corda-de-viola (Ipomoea purpurea) Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Picão-preto (Bidens pilosa) Mamona (Ricinus communis) | 2 | Aplicar o produto em pós- emergência da cultura e das plantas infestantes. |
Volume de calda: 50 L/ha |
1 L de QUATY contém PICLORAM 64 g, expresso em ácido + 2,4-D 240 g, expresso em ácido. Utilizar as doses mais altas para plantas com roçadas anteriores, que são mais resistentes ao produto.
Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ricinus communis | carrapateira, mamona, palma-de-cristo | Ver detalhes |
Eucalipto | Ver detalhes | ||
Pastagens | Croton glandulosus | gervão (3), gervão-branco (1), malva-vermelha | Ver detalhes |
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidadedo pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Pontas de pulverização com indução de ar de jato leque para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol². Diâmetro de gotas: acima de 350 micras. Densidade de gotas: 30 gotas/cm²
Tipo de bico: tipo leque que gerem gotas médias, grossas ou muito grossas de forma aminimizar
os riscos com deriva; Vazão: 200-300 (L/ha)
Pressão: deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Aeronave agrícola. Aplicar o produto de forma bem uniforme para atingir toda a folhagem das plantas infestantes.
Barra com bicos para aeronaves de asa fixa. Utilizar bicos que gerem gotas de forma a minimizar os riscos com deriva.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme.
Volume de aplicação: 50 L/ha
Altura de voo: 4-5 m do topo da cultura. Praticar a menor altura desde que garanta segurança adequada ao voo.
Para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
Os ajustes da barra devem ser realizados para que se obtenha distribuição uniforme, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
Largura da faixa de deposição: De acordo com o tipo de aeronave.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento aéreo, como ângulo de barra, tipos e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade e altura de voo, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do avião definido pelo fabricante e as recomendações do engenheiro agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Aplicar o produto no toco, logo após o corte das árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador tratorizado. Aplicar na superfície do corte até o pontode escorrimento.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas infestantes alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade do vento inferior a 10 km/h (2,8 m/s), na ausência de orvalho,na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
Temperatura inferior a 30 °C. Umidade relativa do ar acima de 60%.
Velocidade do vento inferior a 10 km/h.
Pulverizar na ausência de orvalho, na presença de luz solar e evite período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade
do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. Consulte um engenheiro agrônomo. Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos.
Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas.
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis. Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Nas culturas da cana-de-açúcar e da pastagem é obrigatória a utilização de tecnologias de redução de deriva de pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
Cultura | Intervalo de Segurança |
Arroz | 90 dias |
Eucalipto | Uso não alimentar |
Cana-de-açúcar | Não determinado por ser de uso em pré/pós-emergência até 3 meses após o plantio ou corte |
Pastagens | Uso não alimentar Intervalo de segurança não determinado |
Adicionar água ao tanque pulverizador até ¾ de sua capacidade, adicionar QUATY. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume dotanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu preparo edurante a operação de sua aplicação.
A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
CULTURA | Modalidade de Emprego (Aplicação) | INTERVALO DE REENTRADA* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Arroz | Pré/Pós-emergência | 24 horas | 14 dias |
Pastagens | Pré/Pós-emergência | 5 dias (1) | 23 dias (1) |
Cana-de-açúcar | Pré/Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (2) |
- | Erradicação do eucalipto (tocos) | 24 horas (3) | 24 horas (3) |
*A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada deve ser evitada. Caso necessário, somente deve ser realizada com a utilização, pelos trabalhadores, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
(1) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
(2) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas, como equipamento de proteção individual (EPI), para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(3) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.
As medidas de mitigação do risco são resultantes da avaliação do risco para residentes e transeuntes realizada durante a reavaliação do ingrediente ativo, conforme RDC nº 284, de 19 de maio de 2019.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação do risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal.
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-de-açúcar de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
2
RAIO é um herbicida recomendado para o controle de plantas invasoras na cultura de arroz e para o controle de dicotiledôneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e subarbustivo em pastagens e para erradicação de touças de eucalipto na reforma de áreas florestais.
CULTURAS, MODALIDADE DE APLICAÇÃO, DOSES:
Cultura | Planta Daninha Nome comum (Nome científico) | Dose de produto comercial (L/ha) | Volume de Calda | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
PASTAGENS | Arranha-gato (Acacia plumosa) | 1,5 - 2,0 | Aplicação Terrestre: 400 - 700 L/ha Aplicação Aérea: 30 - 50 L/ha | Para pulverização foliar de qualquer tipo: Deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, em que as plantas daninhas estejam em intenso processo vegetativo. Para tratamento de tocos e anéis: Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota em qualquer época do ano. |
Vassourinha (Baccharis coridifolia) | 3,5 | |||
Carqueja (Baccharis trimera) | ||||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
Capixingui (Croton floribundus) | ||||
Cambarazinho (Eupatorium laevigatum) | ||||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | ||||
Leiteiro (Peschiera fushsiaefolia) | ||||
Trançagem (Plantago major) | ||||
Erva-de-bicho (Polygonum punctatum) | ||||
Samanbaia (Pteridium aquilinum) | ||||
Maria-mole (Senecio brasiliensis) | ||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | ||||
Amor-de-cunhã (Solanum rugosum) | ||||
Erva-lanceta (Solidago chilensis) | ||||
Tojo (Ulex europaeus) | ||||
Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | ||||
Aguapé (Eichornia crassipes) | 3,0 - 5,0 | |||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | ||||
Jurubeba (Solanum paniculatum) | ||||
Joá-bravo (Solanum sisymbriifolium) | ||||
ARROZ | Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,0 - 1,5 | Aplicação Terrestre: 200 - 400 L/ha | Fazer uma única aplicação no período após o perfilhamento e antes do emborrachamento do arroz, em pós-emergência das |
Junquinho (Cyperus ferax) | 1,5 - 2,0 |
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Cultura | Planta Daninha Nome comum (Nome científico) | Dose de produto comercial (L/ha) | Volume de Calda | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
Tiriricão (Cyperus luzulae) | plantas daninhas. Estas devem estar em estágio de plântula ou ainda jovens, com 2 a 8 folhas. | |||
Capim-colchão ou milhã (Digitaria sanguinalis) | ||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | ||||
Capim-mimoso (Eragrostis ciliaris) | ||||
Falso-alegria-da-praia (Fimbristylis dichotoma) | ||||
Flor-amarela (Melampodium divaricatum) | ||||
Capim-milhã (Panicum fasciculatum) | ||||
Joá-de-capote, Papo-de-rã (Physalis angulata) | ||||
Vassourinha (Sida acuta) | ||||
Guanxuma, malva ou vassourinha (Sida rhombifolia) | ||||
Lombrigueira (Spigelia anthelmia) | ||||
EUCALIPTO | Touças (tocos) de Eucalipto | Aplicar de 3 a 7% (misturar de 3 a 7 L do produto em 97 a 93 L de água), aplicando-se 200 a 250 mL por toco logo após o corte. | Aplicação terrestre no toco: aplicar na quantidade de calda individual indicado acima, de modo que o volume de produto por área não exceda a 6,0 L/ha. | Realizar no máximo 1 aplicação ao ano. Aplicar em qualquer época do ano para erradicação de touças (tocos de eucalipto na reforma de áreas florestais). |
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Aplicação aérea
Aplicação foliar em área total: Este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
Tipo de equipamento: Aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45° para trás com referência à corda da asa.
Volume de aplicação: de 30 a 50 L/ha.
Pressão: 20 psi na barra.
Agitação do produto: na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através do retomo.
Largura da faixa de deposição: característica específica para cada tipo ou modelo de avião, observe uma largura das faixas de deposição de acordo com a aeronave e de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Para aviões: Garantir a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação, normalmente as aplicações ocorrem de 3 a 4 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo da deposição.
Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros.Tamanho de gotas: utilizar gotas grossas a extremamente grossas, ou seja, acima de 350 µm
Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva (velocidade do vento entre 3 e 7 Km/h e umidade relativa maior que 60%).
Seguir as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal quanto as atividades de aplicação aérea e consulte o Engenheiro Agrônomo responsável. As aeronaves devem estar devidamente regulamentadas para a aplicação e providas de barras apropriadas. O equipamento deve assegurar uma boa cobertura do alvo com uma distribuição uniforme da calda e prevenindo sobreposições das faixas de deposição. A faixa de segurança durante a aplicação deve resguardar uma faixa adequada e segura para as culturas sensíveis, cursos d’agua, povoações, moradias e agrupamento de animais.
Aplicação terrestre – trator com barra
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Somente aplique o produto com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do responsável técnico.
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350 micra
Densidade de gotas: 30 gotas/cm²
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Eragrostis ciliaris | capim-de-canário, capim-de-rola, capim-mimoso (4) | Ver detalhes |
Pastagens | Solanum lycocarpum | beringela, fruta-de-lobo, jurubebão | Ver detalhes |
Condições climáticas: Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir recomendações rígidas quanto as condições climáticas e do equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas:
Velocidade do trator: 6 s 8 km/h
Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Temperatura ambiente inferior a 30°C;
Pressão: 20 a 45 Lb/pol2;
Ajuste da altura da barra: regular a altura de modo que se obtenha uma cobertura uniforme e com reduzido potencial de deriva e exposição das gotas a evaporação. A altura da barra e o espaçamento entre as pontas de pulverização devem proporcionar uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme do alvo, seguindo-se sempre as recomendações do fabricante.
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Faixa de deposição: priorizar a maior uniformidade da distribuição de gotas e sem áreas com falhas ou sobreposição,
Faixa de segurança: consultar o Engenheiro Agrônomo responsável para resguardar uma faixa de segurança adequada e segura a culturas sensíveis durante a aplicação.
Pulverize na ausência de orvalho, na presença de luz solar e evite período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
Manter a calda sob agitação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto. Prevenção de deriva e contaminação de culturas sensíveis:
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima, e mais:
Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas;
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis;
- Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação.
Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas, equipamentos de pulverização e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva. De modo a evitar a deriva FICA PROIBIDA A APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle utilizar grotas grossas a extremamente grossas, ou seja, acima de 350 µm). Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Consulte um engenheiro agrônomo. As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, mediante uso de tecnologia adequada.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
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É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre quehouver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de CAFÉ e CANA-DE-AÇÚCAR de pelo menos 55% para aplicação costal.
Cultura | Intervalo de Segurança |
Arroz............................................. | Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento. |
Pastagens.................................... | Uso não alimentar. |
Eucalipto....................................... | Uso não alimentar. |
Tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do agrotóxico 2,4D, segundo a cultura e o tempo de atividades:
Culturas | Intervalo de Reentrada* | |
2h de atividades | 8h de atividades | |
Arroz | 24 horas | 14 dias |
Eucalipto | 24 horas (1) | 24 horas (1) |
Pastagem | 5 dias (2) | 23 dias (2) |
*A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
* Os intervalos de reentrada são resultantes da avaliação do risco ocupacional realizada durante a reavaliação do ingrediente ativo. Outros intervalos de reentrada poderão ser indicados, se a avaliação do risco ocupacional do produto formulado, realizada pela Anvisa, assim determinar (Parágrafo Único do Art. 2º da RDC nº 284, de 19 de maio de 2019).
Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.
Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
Cultura | Alvos | Dose | Época de Aplicação |
Eucalipto | Pau-terra* (Qualea parviflora) | 1,5 L/100 L | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Lobeira* (Solanum Iycocarpum) | |||
Murta* (Myrcia bella) | |||
Miroró* (Bauhinia corifolia) | |||
Eucalipto* (Eucalyptus urograndis) | 1,0 L/100 L | ||
Corda-de-viola* (Ipomoea grandifolia) | 0,4 L/ha | ||
Picão-preto* (Bidens pilosa) | |||
Cipó-preto* (Adenocalymma flaviflorum) | 4 L/ha | ||
N° máximo de aplicações: 1/ano. Volume de calda:
*Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral. | |||
Pinus | Pau-terra* (Qualea parviflora) | 1,5 L/100 L | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Lobeira* (Solanum Iycocarpum) | |||
Murta* (Myrcia bella) | |||
Miroró* (Bauhinia corifolia) | |||
Corda-de-viola* (Ipomoea grandifolia) | 0,4 L/ha | ||
Picão-preto* (Bidens pilosa) | |||
Cipó-preto* (Adenocalymma flaviflorum) | 4 L/ha | ||
N° máximo de aplicações: 1/ano. Volume de calda:
*Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral. |
L/100 L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Eucalipto | Cnidoscolus urens | arre-diabo, pinha-queimadeira, urtiga-brava | Ver detalhes |
Pinus | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Aplicação terrestre
Utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tais como AI, capaz de gerar gotas das classes grossas (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes alvo com densidade adequada de gotas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem controladas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto e pinus), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois Sector não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do Sector é a pulverização do produto através de equipamento tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA,
HF, TF, no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 120 litros/ha de calda de pulverização, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas das classes grossa (G) ou superior.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque tais como XP, XT, e MVI, com a taxa de aplicação de 120 litros/ha de calda de pulverização, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas das classes grossa (G) ou superior.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto e pinus), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre pois Sector não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Aplicação aérea
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo.
Taxa de aplicação: Para aplicações de Sector, recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 20 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a
uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 4 m do alvo, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto Sector por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
A limpeza do pulverizador deve ser realizada após o término das aplicações com Sector.
Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o gerenciamento de resíduos.
A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem com água; (2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques; (3) lavagem com água.
Seguem as etapas em detalhes:
Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por 20 minutos. Pulverize o conteúdo do tanque em local adequado.
Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa e agente de limpeza comercial na dosagem recomendada pelo fabricante. Recircule por 20 minutos. Passe água pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Esgote completamente o tanque através das pontas. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha
e faça a lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale no sistema de pulverização.
Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por 20 minutos. Drene a solução através do sistema, se possível passando pelas bombas, para esgotar completamente o tanque.
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
O TOPINAM; BAIHTA é um herbicida recomendado para o controle de plantas infestantes nas culturas de arroz-irrigado, eucalipto e pastagem, em pós-emergência, e milho, soja e trigo na pré semeadura, de acordo com o quadro abaixo.
Culturas | Alvos | Dose |
Arroz-Irrigado | Angiquinho (Aeschynomene rudis) | 0,375 a 0,5 L/ha |
Aplicar TOPINAM; BAIHTA em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, até antes da fase de emborrachamento da cultura (Angiquinho - Aeschynomene rudis). Sistema de semeadura em solo seco – recomenda-se aplicar o produto em pós- emergência da cultura e plantas infestantes, entre a emergência até antes da fase de emborrachamento da cultura. A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação. Sistema de semeadura em solo inundado – recomenda-se aplicar o produto em pós-emergência da cultura e plantas infestantes, entre a emergência até antes da fase de emborrachamento da cultura. A área a ser tratada deve ser drenada antes da aplicação. Aplicação Terrestre: 200 a 400 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha Nº de aplicações: 1 aplicação por ano. | ||
Cultura | Alvo | Dose |
Arroz-Irrigado | Junquinho (Cyperus iria) | 0,6 a 0,7 L/ha |
Tiriricão (Cyperus esculentus) | 0,7 a 0,8 L/ha | |
Aplicar TOPINAM; BAIHTA em pós-emergência da cultura no estádio (V3 – V4) e das plantas daninhas em estádio de 1 a 3 folhas (Junquinho – Cyperus iria e Tiriricão – Cyperus esculentus) anteriormente à entrada de água na lavoura. Sistema de semeadura em solo seco – recomenda-se aplicar o produto em pós- emergência da cultura e plantas infestantes, entre a emergência até antes da fase de emborrachamento da cultura. A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação. Sistema de semeadura em solo inundado – recomenda-se aplicar o produto em pós-emergência da cultura e plantas infestantes, entre a emergência até antes da fase de emborrachamento da cultura. A área a ser tratada deve ser drenada antes da aplicação. Aplicação Terrestre: 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha Nº de aplicações: 1 aplicação por ano. |
Cultura | Alvo | Dose | |
Pastagem | Aromita Espinheiro (Acacia farnesiana) | 1,5 a 2,0 L/ha | |
Cambará/Cambará-branco (Lantana camara) | |||
Assa-peixe-branco/Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | |||
Jurubeba/Jurubeba- verdadeiro (Solanum paniculatum) | |||
Poaia-do-campo/Erva-quente (Spermacoce alata) | |||
Erva-quente/Erva-de-lagarto (Spermacoce latifolia) | |||
Aplicar TOPINAM; BAIHTA em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, quando as plantas estiverem em intenso desenvolvimento vegetativo. Aplicação Terrestre: 200 a 400 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha Nº de aplicações: 1 aplicação por ano. | |||
Cultura | Alvo | Dose | |
Pastagem | Pindoba Babaçu* (Orbignya phalerata) | 1,5 a 2,0 L/ha | |
Aplicar TOPINAM; BAIHTA em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, quando as plantas estiverem em intenso desenvolvimento vegetativo. * Para o controle de (pindoba) recomenda preparar a calda na concentração de 5%, diluindo 5 Litros do produto em 95 Litros de óleo diesel. Aplicar a calda na dose de 5 mL/planta jovem e 10 mL/planta adulta, diretamente na gema apical. *Aplicação Terrestre para o alvo Pindoba (Orbignya phalerata): 5 mL/planta em plantas jovens e 10 mL/planta em plantas adultas Aplicação Aérea: 30 a 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha Nº de aplicações: 1 aplicação por ano. |
Cultura | Alvo | Dose |
Eucalipto | Pau-terra (Qualea parviflora) | 1,5 L /100 L |
Lobeira (Solanum lycocarpum) | ||
Murta (Myrcia bella) | ||
Miroró (Bauhinia corifolia) | ||
Eucalipto (Eucalyptus urograndis) | 1,0 L /100 L | |
Aplicar TOPINAM; BAIHTA em pós-emergência, quando as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Aplicação Terrestre localizada: 120 L/ha Aplicação Terrestre tratorizada: 150 a 300 L/ha Observação: Utilizar adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v. Nº de aplicações: 1 aplicação ao ano. |
Aplicação na pré semeadura da cultura:
Cultura | Alvo | Dose |
Algodão (soqueira) (Gossypium hirsutum) | 1,25 a 2,0 L/ha | |
Buva (Conyza bonariensis) | 1,5 a 2,0 L/ha | |
Para Destruição da soqueira de algodão: Realizar um programa de manejo na pré semeadura da Soja, com 2 aplicações sequenciais, sendo a 1° aplicação por ocasião da presença da soqueira de Algodão, e a 2° com intervalo de 20 a 30 dias após a primeira. A semeadura da Soja deve ser feita respeitando o intervalo minimo de 20 dias após a segunda pulverização. | ||
Soja | Para controle do alvo Buva: Fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 20 dias para realizar a semeadura da Soja. | |
Aplicação Terrestre: 150 a 200 L/ha | ||
Observação: Adicionar 0,5% v/v de Alquil éster etoxilado do ácido fosfórico ou óleo mineral emulsionável. | ||
Nº de aplicações para o alvo Algodão (soqueira) (Gossypium hirsutum): 2 aplicações. | ||
Nº de aplicações para o alvo Buva (Conyza bonariensis): 1 aplicação. |
Cultura | Alvo | Dose |
Algodão (soqueira) (Gossypium hirsutum) | 1,25 a 2,0 L/ha | |
Buva (Conyza bonariensis) | 1,5 a 2,0 L/ha | |
Para destruição da soqueira de algodão: realizar um programa de manejo na pré semeadura do Milho, com 2 aplicações sequenciais, sendo a 1° aplicação por ocasião da presença da soqueira de Algodão, e a 2° com intervalo de 20 a 30 dias após a primeira. A semeadura do Milho deve ser feita respeitando o intervalo minimo de 10 dias após a segunda pulverização. | ||
Milho | Para controle do alvo Buva: fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 10 dias para realizar a semeadura do Milho. | |
Aplicação Terrestre: 150 a 200 L/ha | ||
Observação: Adicionar 0,5% v/v de Alquil éster etoxilado do ácido fosfórico ou óleo mineral emulsionável. | ||
Nº de aplicações para o alvo Algodão (soqueira) (Gossypium hirsutum): 2 aplicações. Nº de aplicações para o alvo Buva (Conyza bonariensis): 1 aplicação. |
Aplicação na pré semeadura da cultura:
Cultura | Alvo | Dose |
Trigo | Buva (Conyza bonariensis) | 1,5 a 2,0 L/ha |
Fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo da 10 dias para realizar a semeadura do Trigo. Aplicação Terrestre: 150 a 200 L/ha Observação: Adicionar 0,5% v/v de Alquil éster etoxilado do ácido fosfórico ou óleo mineral emulsionável. Nº de aplicações: 1 aplicação. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Cyperus esculentus | junça (1), junquinho (2), tiririca-amarela | Ver detalhes |
Eucalipto | Qualea parviflora | Pau-terra | Ver detalhes |
Milho | Gossypium hirsutum | algodão | Ver detalhes |
Pastagens | Vernonia polyanthes | assa-peixe (2), assa-peixe-branco, cambará-açú | Ver detalhes |
Soja | Gossypium hirsutum | algodão | Ver detalhes |
O TOPINAM; BAIHTA deve ser aplicado através de equipamentos terrestres (costal ou tratorizado) ou aérea (avião ou ARP (Drones)), conforme indicado para cada cultura.
RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de abacate, mandioca, pimentão, pimenta, frutíferas, hortaliças, batata, café, cítricos, crucíferas, feijão, flores ornamentais, girassol, leguminosas, maçã, pepino, tabaco, tomate, uva, além de algodão e soja e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações:
sob temperatura inferior a 30ºC,
umidade relativa do ar acima de 55%,
velocidade do vento entre 3 e 10 km/h,
na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de no mínimo 4 horas após a aplicação.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás e outros.
O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. As aplicações devem restringir-se ao período de emergência até antes do início da fase de emborrachamento das plantas do arroz.
A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação.
Prática comum no Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do Itajaí e Vale do Rio Araranguá.
O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. A área a ser tratada deve encontrar-se drenado no momento da aplicação.
Utilizar pulverizador costal manual, com bicos do tipo jato leque com indução de ar, visando a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas.
O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem controladas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois TOPINAM; BAIHTA não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Utilizar pontas uniformes e em bom estado, sendo recomendados pontas tipo jato leque com indução de ar, visando a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micrômetros). Pressão de trabalho de 30 a 70 psi.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas.
O volume de calda deverá ser de 150 - 300 L/ha, assegurando que a dose do produto por área não exceda a 1,5 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois TOPINAM; BAIHTA não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Aplicar através de pulverizador costal manual equipado com pontas que proporcionem completo molhamento das plantas infestantes.
Utilizar volume de calda entre 200 a 400 L/ha.
Especificamente para o controle de Pindoba (Orbinya phalerata) aplicar o produto com pistola de uso veterinário ou costal manual com dosador. Preparar a calda na concentração de 5%, diluindo 5 L do produto em 95 L de óleo diesel. Aplicar a calda na dose de 5 mL/planta em plantas jovens e 10 mL/planta em plantas adultas, diretamente na gema apical.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação Ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Utilize tecnologia (s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
Não aplique em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis e mantenha a aplicação a um mínimo de 500 m de distância das mesmas.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, e inversão térmica.
maior apresentam melhor efeito de controle sobre a deriva. Dentro deste critério, para melhor cobertura do alvo use pontas que forneçam gotas de categoria muito grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Para minimizar o efeito de deriva, recomenda-se utilizar pontas com indução de ar. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (Bico).
APLICAÇÃO AÉREA
Evitar aplicações em condições de inversão térmica, nas quais as gotas permanecerão mais tempo no ar, contaminando o avião durante a pulverização e o meio ambiente e reduzindo o efeito do produto sobre o alvo desejado. Não aplicar em condições de temperaturas muito altas e umidade baixa, pois ocorrerão correntes de convecção (térmicas) causando uma dissipação vertical muito rápida das gotas, redução ou perda de seu efeito sobre o alvo desejado e ocasionando efeitos danosos ao ambiente.
Esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas, aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
recomendada para a aeronave em uso, ao contrário reduz o arraste das gotas pelos vórtices de ponta das asas e danos ao ambiente e áreas vizinhas. Avaliações práticas confirmam uma perda mínima de 30% da pulverização quando as gotas são arrastadas pelos vórtices de ponta das asas.
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima;
Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas;
Não realizar aplicações aéreas a menos de 2000 m de distância das espécies sensíveis.
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia da aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de TOPINAM; BAIHTA através de aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí- la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
Volume de calda | Classe de gotas | Altura de voo | Faixa de aplicação |
No mínimo 15 L/ha | Média a Grossa | 4 metros acima do alvo da pulverização | Ajuste de acordo com cada modelo de drone |
Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem
removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimentodo tanque.
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Cultura | Intervalo de segurança |
Arroz-irrigado(1) | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego |
Arroz-irrigado(2) | 65 dias |
Milho, Pastagem, Soja e Trigo | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego |
Eucalipto | UNA |
UNA: Uso Não Alimentar
O intervalo de segurança para a cultura do arroz é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.
O intervalo de segurança é de 65 dias quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Para milho e soja, TRICLOMAX é indicado para aplicação em manejo (dessecação) na pré-semeadura destas culturas (soja e milho), para controle da Buva (Conyza bonariensis) e da soqueira de algodão (Gossypium hirsutum). Para trigo, TRICLOMAX também é indicado para aplicação em manejo (dessecação) na pré semeadura desta cultura (trigo) e para controle da Buva (Conyza bonariensis).
Para cana-de-açúcar TRICLOMAX é indicado na aplicação em pré ou pós-emergência da cana-planta ou soca para controle da Corriola (Merremia cissoides), Corda-de-viola (Ipomoea purpurea), Mamona (Ricinus communis) e Mucuna- preta (Mucuna aterrima).
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES | DOSE | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Pode ser aplicado no período de pós- emergência das plantas infestantes e da cultura até antes do início da fase de emborrachamento da cultura. | ||||
Arroz Irrigado (1) | Angiquinho Aeschynomene rudis | 0,375 – 0,5 L/ha | Apenas uma aplicação é suficiente para o controle das plantas infestantes emergidas na época de aplicação. | |
Aplicação Terrestre: 200-400 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 50 L/ha Nº de aplicações: 1 aplicação por ano. | ||||
1 | ||||
Arroz Irrigado (2) | Junquinho Cyperus iria | 0,6 – 0,7 L/ha | Aplicação única (terrestre ou aérea) em pós-emergência da cultura no estádio (V3 – V4) e das plantas daninhas em estádio de 1 a 3 folhas (Junquinho – Cyperus iria e Tiriricão – Cyperus esculentus) anteriormente à entrada de água na lavoura. | |
Tiriricão Cyperus esculentus | 0,7 – 0,8 L/ha | Aplicação Terrestre: 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 50 L/ha Nº de aplicações: 1 aplicação por ano. | ||
Erva Quente Spermacoce alata Cambará Lantana camara Assa-peixe Vernonia polyantes Espinheiro Acacia farnesiana Jurubeba Solanum paniculatum | 1,5 a 2,0 L/ha | 1 | Aplicar na época em que as plantas estejam em intenso processo vegetativo (uma aplicação ao ano). Aplicação Terrestre: 200-300 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 50 L/ha | |
Pastagem | Diluir 5L de TRICLOMAX em 95L de óleo diesel. Aplicar 5 mL em plantas jovens e 10 mL em plantas adultas, na gema apical. Aplicar com pistola veterinária ou costal manual P JH Jacto dosadora. | |||
Pindoba Orbinya phalerata | 5% em óleo diesel | 1 | Aplicar na época em que as plantas estejam em intenso processo vegetativo (uma aplicação ao ano). | |
Aplicação Terrestre: 200-300 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 50 L/ha |
Eucalipto | Pau-terra Qualea parviflora Lobeira Solanum lycocarpum Murta Myrcia bella Miroró Bauhinia corifolia | 1,5 L/100L de calda (*) | 1 | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando as plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno processo de desenvolvimento. Utilizar adjuvante óleo mineral a 0,5% V/V Aplicação Terrestre localizada: 120 L/ha Aplicação Terrestre tratorizada 150- 300 L/ha |
Eucalipto Eucalyptus urograndis | 1,0 L/100L de calda (**) |
(*) L/100L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % V/V. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto.
(**) Utilizar adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v.
Aplicação na pré ou pós semeadura da cana-planta ou soca:
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES | Estádio do alvo | DOSE (L p.c/há) | Número máximo de aplicações | Volume de Calda Nome comum Nome científico Terrestre |
Cana-de- açúcar | Corriola Merremia cissoides | Pós- emergência da cana-planta ou soca no estádio de 6 a 8 folhas. Para as plantas infestantes também em pós-emergência entre 4 e 6 folhas. | 400 a 800 ml/ha | 1 | 100 a 300L/ha |
Corda-de-viola Ipomoea purpúrea | 400 a 800 ml/ha | ||||
Mamona Ricinus communis | 250 a 800 ml/ha | ||||
Mucuna-preta Mucuna aterrima | 250 a 800 ml/há |
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES | ESTÁDIO DO ALVO | DOSE | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA NOME COMUM NOME CIENTÍFICO TERRESTRE |
Milho | Algodão (Gossypium hirsutum) | Rebrota da Soqueira de algodão | (1,25 a 2,0) ** | 2 | 100 a 200 L/ha |
Buva (Conyza bonariensis) | Alvo menor que 15 cm de altura | (1,5 a 2,0) ** | 1 | 100 a 200 L/ha | |
Soja | Algodão (Gossypium hirsutum) | Soqueira de algodão | (1,25 a 2,0) ** | 2 | 100 a 200 L/ha |
Buva (Conyza bonariensis) | Alvo menor que 15 cm de altura | (1,5 a 2,0) ** | 1 | 100 a 200 L/ha | |
Trigo | Buva (Conyza bonariensis) | Alvo menor que 15 cm de altura | (1,5 a 2,0) ** | 1 | 100 a 300 L/ha |
Aplicação na pré semeadura da cultura:
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Cyperus iria | junquinho (5), tiririca (5), tiririca-do-brejo (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Mucuna aterrima | Ver detalhes | |
Eucalipto | Myrcia bella | Ver detalhes | |
Milho | Gossypium hirsutum | algodão | Ver detalhes |
Pastagens | Vernonia polyanthes | assa-peixe (2), assa-peixe-branco, cambará-açú | Ver detalhes |
Soja | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
Trigo | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
ARROZ IRRIGADO
Sistema de semeadura em solo seco
Prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás e outros.
O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. As aplicações devem restringir-se ao período de emergência até antes do início da fase de emborrachamento das plantas do arroz.
A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação.
Sistema de semeadura em solo inundado
Prática comum no Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do Itajaí e Vale do Rio Araranguá.
O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.
A área a ser tratada deve encontrar-se drenado no momento da aplicação.
Para os dois sistemas:
O TRICLOMAX deve ser diluído em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e aspergido por meio de equipamento terrestre manual e/ou tratorizado ou por meio de equipamentos aéreos.
No caso de equipamento tratorizado usar preferentemente bicos tipo leque 80.02; 80.03; 80.04; 110.02; 110.03; 110.04 ou correspondentes.
Volume de calda: 200 a 400 L/ha.
Pressão: 40 a 60 lb/pol2.
Densidade de gotas: 478 a 7639 gotas/cm2.
Tamanho de gota: 100 a 200 μ.
Em caso de aplicação aérea, utilizar os seguintes parâmetros:
Tipos de bico: bicos cônicos com orifícios de D8 a D12 sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo.
Volume de aplicação: 30 a 50 L/ha.
Pressão: 20 psi na barra.
Tamanho e densidade de gotas: de 180 a 200 μ com 40 gotas/cm².
CANA-DE-AÇUCAR
Realizar a aplicação em pré ou pós-emergência da cana-planta ou soca no estádio de até 6 a 8 folhas. Para as plantas infestantes também em pós-emergência entre 4 ou 6 folhas. Utilizar as maiores doses em áreas de infestação, plantas daninhas de maior porte ou períodos secos. Realizar apenas uma aplicação por ano.
Aplicação Aérea
Utilizar um volume de Aplicação de 30 a 50 litros de calda por hectare. Utilizar bicos que produzam gotas grossas a muito grossas. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Para a aplicação aérea, siga também as orientações abaixo:
Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de distância de plantas ou culturas sensíveis.
Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Para controle do alvo Buva: fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 10 dias para realizar a semeadura do Milho.
Para controle do alvo Buva: Fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 20 dias para realizar a semeadura da Soja.
Trigo: Fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 10 dias para realizar a semeadura do Trigo.
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de Abacate, Mandioca, Pimentão, Pimenta, Tomate, Uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes.
Aplicação via terrestre para Arroz Irrigado (Junquinho e Tiriricão) Milho, Soja e Trigo:
Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto, autopropelido ou costal. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando à produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar (30 a 70 PSI). Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra deve ser de no máximo 50 cm e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. O uso de espaçamento entre bicos menor que 50 cm permite diminuir a altura necessária entre a barra e o alvo, reduzindo os riscos de deriva pelo vento, desde que o terreno permita esta prática. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade
da pulverização com baixa deriva. Não aplique em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis e mantenha a aplicação a um mínimo de 500 m de distância das mesmas. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
PASTAGENS
Aplicação foliar em área total:
Este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas infestantes de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
Tipo de equipamento:
Aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45° para trás com referência à corda da asa.
Volume de aplicação: de 30 a 50 L/ha.
Altura de voo:
Para áreas sem obstáculos: “paliteiros” (remanescente da derrubada, árvores secas, etc.) cerca de 15 m sobre a vegetação a controlar.
Para áreas com obstáculos: “paliteiros” impedindo o voo uniforme à baixa altura, cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar.
Largura da faixa de deposição:
Para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de voo. Obs.: no caso de 40 m de altura de voo, a faixa total poderá atingir 20 m, porém consideram-se 18 metros de faixa útil.
Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros.
Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação:
De 200 a 400 μ com 6 a 18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota.
Condições climáticas:
Aplicar de outubro a março (no período chuvoso) seguindo os seguintes limites meteorológicos:
Vento: de 0 a 6 km/h - controlado por anemômetro.
Umidade relativa > 50%.
T < 30°C - controlado por termohigrômetro.
Tipos de bicos:
Bicos cônicos com orifícios de D8 a D12, sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo.
Pressão: 20 psi na barra. Agitação do produto:
Na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através do retorno.
Prevenção de deriva: Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites definidos acima e mais:
Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
EUCALIPTO
TRICLOMAX é aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamento costal ou tratorizado, com proteção da cultura.
Aplicação Terrestre:
Equipamento costal:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas infestantes a serem controladas e a calda não deverá atingir as plantas do resflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois TRICLOMAX não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser falta com a proteção da cultura.
Equipamento tratorizado:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas infestantes e a calda não deverá atingir as plantas do resflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois TRICLOMAX não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 32ºC, umidade relativa superior a 60% e vento entre 2 e 10 Km/h.
Colocar água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, após estar regulado com a
correta vazão. Adicionar TRICLOMAX na dose previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de pulverização. Ao aplicar o produto faz-se necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização. O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras do equipamento aplicador ou poderá haver danos à cultura.
Cultura | Dias |
Arroz irrigado (1) | * |
Arroz irrigado (2) | 65 |
Eucalipto | UNA |
Pastagens, Cana-de-açúcar, Milho, Soja, Trigo | * |
UNA – Uso Não Alimentar
*Não determinado devido à modalidade de emprego
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Aplicação em pós-emergência da cultura:
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose produto comercial | Dose ingrediente ativo* (g/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Terrestre: | |||||
Arroz - Irrigado | Angiquinho (Aeschynomene rudis) | 0,375 a 0,5 (L/ha) | 180 a 240 | 200 a 400 Aérea: | 1 |
30 a 50 | |||||
Eucalipto | Pau-terra** (Qualea parviflora) | 1,5 L/100L (1) | -- | terrestre localizada: 120 L/ha. terrestre tratorizada: 150 - 300 L/ha, | 1/ano |
Lobeira** (Solanum Iycocarpum) | |||||
Murta** (Myrcia bella) | |||||
Miroró** (Bauhinia corifolia) | assegurando que a dose do produto não exceda | ||||
Eucalipto** (Eucalyptus urograndis) | 1,0/100L | -- | 1,5 L/ha. | ||
Aromita Espinheiro (Acacia farnesiana) | |||||
Pastagem | Cambará/Cambará-branco (Lantana camara) | 1,5 a 2,0 (L/ha) | 720 a 960 | Terrestre: 200 a 400 | 1 |
Assa-peixe-branco/Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | |||||
Jurubeba/Jurubeba-verdadeiro (Solanum paniculatum) | Aérea: 30 a 50 | ||||
Poaia-do-campo/Erva-quente (Spermacoce alata) | |||||
Erva-quente/Erva-de-lagarto (Spermacoce latifolia) | |||||
Terrestre: | |||||
5 mL/planta em plantas | |||||
Pindoba Babaçu (Orbignya phalerata) | jovens e 10 mL/planta em plantas adultas | ||||
Aérea: | |||||
30 a 50 |
*em equivalente ácido.
** Utilizar adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v.
(1) L/100 L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto.
Alameda Santos, 2159. CJ 61 e 62 Cerqueira Cesar
São Paulo/SP – CEP: 01419-100
Aplicação na pré semeadura da cultura:
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose produto comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Milho | Algodão (Gossypium hirsutum) | 1,25 a 2,0*** | Terrestre: 150 a 200 | 2 |
Buva (Conyza bonariensis) | 1,5 a 2,0*** | Terrestre: 150 a 200 | 1 | |
Soja | Algodão (Gossypium hirsutum) | 1,25 a 2,0*** | Terrestre: 150 a 200 | 2 |
Buva (Conyza bonariensis) | 1,5 a 2,0*** | Terrestre: 150 a 200 | 1 | |
Trigo | Buva (Conyza bonariensis) | 1,5 a 2,0*** | Terrestre: 150 a 200 | 1 |
***Adicionar 0,5% v/v de Alquil éster etoxilado do ácido fosfórico ou óleo mineral emulsionável.
Milho - Realizar um programa de manejo na pré semeadura do Milho, com 2 aplicações sequenciais, sendo a 1° aplicação por ocasião da presença da soqueira de Algodão, e a 2° com intervalo de 20 a 30 dias após a primeira. A semeadura do Milho deve ser feita respeitando o intervalo mínimo de 10 dias após a segunda pulverização. Para controle do alvo Buva: fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 10 dias para realizar a semeadura do Milho.
Soja - Para Destruição da soqueira de algodão: Realizar um programa de manejo na pré semeadura da Soja, com 2 aplicações sequenciais, sendo a 1° aplicação por ocasião da presença da soqueira de Algodão, e a 2° com intervalo de 20 a 30 dias após a primeira. A semeadura da Soja deve ser feita respeitando o intervalo mínimo de 20 dias após a segunda pulverização. Para controle do alvo Buva: Fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 20 dias para realizar a semeadura da Soja.
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Trigo - Fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 10 dias para realizar a semeadura do Trigo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
Eucalipto | Eucalyptus urograndis | Ver detalhes | |
Milho | Gossypium hirsutum | algodão | Ver detalhes |
Pastagens | Vernonia polyanthes | assa-peixe (2), assa-peixe-branco, cambará-açú | Ver detalhes |
Soja | Gossypium hirsutum | algodão | Ver detalhes |
Trigo | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
Sistema de semeadura em solo seco – recomenda-se aplicar o produto em pós-emergência da cultura e plantas infestantes, entre a emergência até antes da fase de emborrachamento da cultura. A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação.
Sistema de semeadura em solo inundado – recomenda-se aplicar o produto em pós- emergência da cultura e plantas infestantes, entre a emergência até antes da fase de emborrachamento da cultura. A área a ser tratada deve ser drenada antes da aplicação.
Terrestre:
Realizar a aplicação através de pulverizador manual ou tratorizado equipados com pontas de jato plano (tipo leque). Utilizar volume de calda entre 200 a 400 L/ha.
Aérea:
Para pulverização através de aeronaves agrícolas utilizar volume de calda entre 30 a 50 L/ha.
Condições climáticas recomendadas durante a pulverização:
Umidade relativa do ar acima de 55%
Temperatura abaixo de 30°C
Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem controladas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois Sector não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Alameda Santos, 2159. CJ 61 e 62 Cerqueira Cesar
São Paulo/SP – CEP: 01419-100
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda deverá ser de 150 - 300 L/ha, assegurando que a dose do produto por área não exceda a 1,5 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois Sector não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura ambiente abaixo de 30°C, umidade relativa do ar superior a 60% e velocidade do vento inferior a 10 Km/h.
Terrestre
Aplicar através de pulverizador costal manual equipado com pontas que proporcionem completo molhamento das plantas infestantes. Utilizar volume de calda entre 200 a 400 L/ha.
Especificamente para o controle de Pindoba (Orbinya phalerata) aplicar o produto com pistola de uso veterinário ou costal manual com dosador. Preparar a calda na concentração de 5%, diluindo 5 L do produto em 95 L de óleo diesel. Aplicar a calda na dose de 5 mL/planta em plantas jovens e 10 mL/planta em plantas adultas, diretamente na gema apical.
Aérea
Aplicação foliar em área total, recomendada quando as áreas forem extensas e as pastagens estiverem com alta densidade de plantas infestantes de pequeno, médio ou grande porte. Promover uma aplicação uniforme e um bom molhamento das plantas. Utilizar volume de calda entre 30 a 50 L/ha.
Condições climáticas recomendadas:
Umidade relativa do ar acima de 55%
Temperatura abaixo de 30°C
Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h
As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas da pulverização por influência dos vórtices.
Evitar aplicações com velocidades de vento inferiores a 3 km/h porque ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas, causando maior permanência das gotas no ar, contaminado o avião, bandeirinhas e o meio ambiente e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas.
Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes. O fator climático mais importante a considerar deverá ser sempre a umidade relativa do ar, a qual determinará uma maior ou menor deriva das gotas pelo vento.
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São Paulo/SP – CEP: 01419-100
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Controlando o diâmetro de gotas:
Volume - Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão - Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quanto maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico - Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Controlando o diâmetro de gotas em aplicação aérea:
Número de bicos - Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme.
Orientação dos bicos - Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico - Bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
Comprimento da barra - O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor. Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra - Regule a altura da barra para a menor possível para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos.
Ventos - O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 2 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de vento ou em condições sem vento.
Alameda Santos, 2159. CJ 61 e 62 Cerqueira Cesar
São Paulo/SP – CEP: 01419-100
fumaça originária de uma fonte no solo. Formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica, enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersada com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágüe completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Tríplice Lavagem;
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
Faça esta operação 3 vezes;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Cultura | Intervalo de segurança |
Arroz | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego |
Eucalipto | |
Milho | |
Pastagem | |
Soja | |
Trigo |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante aaplicação.
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSES | VOLUME DE CALDA | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | L p.c./ha | L/ha | |
ARROZ (IRRIGADO) | Angiquinho | Aeschynomene rudis | 0,375 - 0,5 | Terrestre: 200 a 400 Aérea: 30 a 50 |
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO Pode ser aplicado no período de pós-emergência das plantas daninhas e da cultura até antes do início da fase de emborrachamento da cultura. Realizar 1 aplicação por ano. | ||||
EUCALIPTO | Eucalipto | Eucalyptus urograndis | 1,2 L p.c./ha ou 1,0 L/100 L (1) | * |
Lobeira | Solanum Iycocarpum | 1,5 p.c./ha ou 1,5 L/100 L (1) | ||
Miroró | Bauhinia corifolia | |||
Murta | Myrcia bella | |||
Pau-terra | Qualea parviflora |
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CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSES | VOLUME DE CALDA | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | L p.c./ha | L/ha | |
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO Deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. *Volume de calda: -Aplicação terrestre localizada: 120 L/ha. -Aplicação terrestre tratorizada: 150 - 300 L/ha, assegurando que a dose do produto não exceda 1,5 L/ha. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto. (1) L/100 L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v). Para aplicação do Triclopir Nortox na cultura do Eucalipto, utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo mineral. | ||||
PASTAGENS | Erva-quente | Spermacoce alata | 1,5 a 2,0 | Terrestre: 200 a 400 Aérea: 30 a 50 |
Cambará | Lantana camara | |||
Assa-peixe | Vernonia polyanthes | |||
Espinheiro | Acacia farnesiana | |||
Jurubeba | Solanum paniculatum | |||
Pindoba | Orbignya phalerata | ** | Diluir 5 L p.c. em 95 litros de óleo diesel. | |
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO Aplicação foliar em área total. Aplicar o produto na época em que as plantas de pastagem estejam em intenso processo vegetativo. Para o controle de Orbignya phalerata, aplicar 5 mL em plantas jovens e 10 mL em plantas adultas, na gema apical. Aplicar com pistola veterinária ou costal manual dosadora. Realizar 1 aplicação por ano. | ||||
SOJA | Buva | Conyza bonariensis | 1,5 - 2,0 | Terrestre: 200 Aérea: 30 a 50 |
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO Aplicar em pós emergência da planta daninha, na modalidade dessecação pré-semeadura da soja. Aplicar quando a planta daninha estiver com até 15 cm de altura. Utilizar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo mineral. Realizar apenas 1 aplicação por ciclo da cultura. Aguardar no mínimo 20 dias após a aplicação para realizar a semeadura da soja. |
Nota: ** Orbignya phalerata (Pindoba) utilizar 5% em óleo diesel.
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Nota: 1 litro de produto comercial (p.c.) possui 667 g/L do ingrediente ativo (a.i.) triclopir-butotílico (480 g/L de equivalente ácido de triclopir).
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
Eucalipto | Myrcia bella | Ver detalhes | |
Pastagens | Solanum paniculatum | gerobeba, jupeba, jurubeba (2) | Ver detalhes |
Soja | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
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Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda.
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de TRICLOPIR NORTOX no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida completar o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto.
Na aplicação do TRICLOPIR NORTOX na cultura do eucalipto e soja, é essencial a adição de adjuvante a base de óleo mineral a calda de pulverização na concentração de 0,5% v/v.
Função: quebra de lipídios componentes da cutícula e membrana celular, que são uma barreira que diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto por evaporação ou lavagem da chuva.
TRICLOPIR NORTOX deve ser aplicado através de pulverizador de barras, equipado somente com pontas de pulverização que proporcionem redução de deriva, tal como pontas tipo leque com INDUÇÃO DE AR, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micra de diâmetro médio volumétrico – DMV). Recomenda-se uma pressão de trabalho entre 30-70 psi (Ibf/pol2), com uma densidade de gotas equivalentes a 30 gotas/cm2 e taxa de aplicação variando de acordo com cada cultura conforme indicado no quadro de indicações de uso. A altura da barra e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, conforme recomendações do fabricante não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento, quanto para a altura da barra.
Para aplicação em jato dirigido, utilizar as mesmas recomendações gerais para aplicação tratorizada. Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como o volume de calda recomendado.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 4 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Volume de calda: 30 - 50 L/ha.
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As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
Umidade relativa do ar: superior a 55%
Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode haver
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inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Não aplicar quando a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h, devido ao potencial de deriva pelo movimento de ar.
Não realizar aplicações em que haja presença de neblina.
Não realizar aplicações em condições de inversão térmica
O manuseio de produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável. No entanto, o uso de gotas grossas a extremamente grossas deve ser sempre mantido. Antes de utilizar o produto, sempre consulte seu engenheiro agrônomo e sua receita, leia a bula e busque orientação do responsável técnico pela aplicação.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Intensa limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações de herbicidas hormonais de acordo com a recomendação técnica para este fim. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes de outras classes de produtos. Estes resíduos de herbicidas também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Utilizar volume de água suficiente para uma distribuição uniforme de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
Evitar aplicações em proximidade de culturas sensíveis. São sensíveis ao produto todas as culturas dicotiledôneas, hortaliças, frutíferas, quando a pulverização atinge diretamente a folhagem.
A utilização fora das especificações pode causar sérios danos em culturas sensíveis. Dessa forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir estas culturas.
Prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás e outros.
O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. As aplicações devem restringir-se ao período de emergência até antes do início da fase de emborrachamento das plantas do arroz.
A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação.
Prática comum no Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do Itajaí e Vale do Rio Araranguá.
O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. A área a ser tratada deve encontrar-se drenado no momento da aplicação.
CULTURA | DIAS |
Arroz | (2) |
Eucalipto | UNA |
Pastagens Soja | (1) |
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Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
O intervalo de segurança é de 65 dias para a cultura do arroz, quando o agrotóxico for aplicado em pós emergência das plantas infestantes e da cultura. O intervalo de segurança para a cultura do arroz é não
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determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O Intervalo de Segurança é não determinado para a cultura de Pastagens devido à modalidade de emprego.
UNA - Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES | DOSE | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Pastagem | Erva Quente Spermacoce alata Cambará Lantana camara Assa-peixe Vernonia polyantes Espinheiro Acacia farnesiana Jurubeba Solanum paniculatum | 1,5 a 2,0 L/ha | Aplicar na época em que as plantas estejam em intenso processo vegetativo (uma aplicação ao ano). |
Pindoba Orbinya phalerata | 5% em óleo diesel | Diluir 5L de TRICLOPIR R 480 EC PERTERRA em 95L de óleo diesel. Aplicar 5 mL em plantas jovens e 10 mL em plantas adultas, na gema apical. Aplicar com pistola veterinária ou costal manual P JH Jacto dosadora. | |
Aplicar na época em que as plantas estejam em intenso processo vegetativo (uma aplicação ao ano). | |||
Eucalipto | Pau-terra Qualea parviflora Lobeira Solanum lycocarpum Murta Myrcia bella Miroró Bauhinia corifolia | 1,5 L/100L de calda (*) | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando as plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno processo de desenvolvimento. Utilizar adjuvante óleo mineral a 0,5% V/V |
Eucalipto Eucalyptus urograndis | 1,0 L/100L de calda (*) |
(*) L/100L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % V/V. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Eucalipto | Bauhinia corifolia | Miroró | Ver detalhes |
Pastagens | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
PASTAGENS
Aplicação foliar em área total:
Este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas infestantes de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
Tipo de equipamento:
Aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45° para trás com referência à corda da asa.
Volume de aplicação: de 30 a 50 L/ha.
Altura de voo:
Para áreas sem obstáculos: “paliteiros” (remanescente da derrubada, árvores secas, etc.) cerca de 15 m sobre a vegetação a controlar.
Para áreas com obstáculos: “paliteiros” impedindo o voo uniforme à baixa altura, cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar.
Largura da faixa de deposição:
Para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de voo. Obs.: no caso de 40 m de altura de voo, a faixa total poderá atingir 20 m, porém consideram-se 18 metros de faixa útil.
Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros.
Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação:
De 200 a 400 μ com 6 a 18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota.
Condições climáticas:
Aplicar de outubro a março (no período chuvoso) seguindo os seguintes limites meteorológicos:
Vento: de 0 a 6 km/h - controlado por anemômetro.
Umidade relativa > 50%.
T < 30°C - controlado por termohigrômetro.
Tipos de bicos:
Bicos cônicos com orifícios de D8 a D12, sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo.
Pressão: 20 psi na barra.
Agitação do produto:
Na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através do retorno.
Prevenção de deriva: Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites definidos acima e mais:
Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
EUCALIPTO
TRICLOPIR R 480 EC PERTERRA é aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamento costal ou tratorizado, com proteção da cultura.
Aplicação Terrestre:
Equipamento costal:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas infestantes a serem controladas e a calda não deverá atingir as plantas do resflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois TRICLOPIR R 480 EC PERTERRA não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser falta com a proteção da cultura.
Equipamento tratorizado:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas infestantes e a calda não deverá atingir as plantas do resflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois TRICLOPIR R 480 EC PERTERRA não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 32ºC, umidade relativa superior a 60% e vento entre 2 e 10 Km/h.
Colocar água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar TRICLOPIR R 480 EC PERTERRA na dose previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de pulverização. Ao aplicar o produto faz-se necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização. O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras do equipamento aplicador ou poderá haver danos à cultura.
Culturas | Dias |
Eucalipto | U.N.A. |
Pastagem | * |
U.N.A. – Uso Não Alimentar
(*) Não determinado devido à modalidade de emprego
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURA | ALVO | DOSE | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Arroz Irrigado | Angiquinho (Aeschynomene rudis) | 0,375 - 0,5 L/ha | TRICLOPIR 667 EC PERTERRA pode ser aplicado no período de pós- emergência das plantas daninhas e da cultura até antes do início da fase de emborrachamento da cultura. |
Nº máximo de aplicações: 1 Volume de calda:
| |||
Pastagem | Erva-quente (Spermacoce alata / Spermacoce latifólia) | 1,5 – 2,0 L/ha | Aplicar na época em que as plantas estejam em intenso processo vegetativo (1 vez/ano) |
Cambará, chumbinho (Lantana camara) | |||
Assa-peixe-branco (Vernonia polyantes) | |||
Espinheiro, aromita (Acacia farnesiana) | |||
Jurubeba (Solanum paniculatum) | |||
Nº máximo de aplicações: 1 Volume de calda:
|
CULTURA | ALVO | DOSE | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Eucalipto | Pau-terra* (Qualea parviflora) | 1,5 L/ 100 L de água | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Lobeira* (Solanum Iycocarpum) | |||
Murta* (Myrcia bella) | |||
Miroró* (Bauhinia corifolia) | |||
Eucalipto* (Eucalyptus urograndis) | 1,0 L/ 100 L de água | ||
Nº máximo de aplicações: 1 Volume de calda:
| |||
MILHO | Algodão (Gossypium hisutum) | 1,5 – 2,0 L/ 100 L de água | Rebrota da soqueira do algodão |
Nº máximo de aplicações: 2 Volume de calda: - Aplicação terrestre: 100 – 200 L/ha | |||
Buva (Conyza bonariensis) | 1,5 – 2,0 L/ 100 L de água | Alvo menor que 15 cm de altura | |
Nº máximo de aplicações: 1 Volume de calda: - Aplicação terrestre: 100 – 200 L/ha | |||
SOJA | Algodão (Gossypium hisutum) | 1,5 – 2,0 L/ 100 L de água | Rebrota da soqueira do algodão |
Nº máximo de aplicações: 2/ano Volume de calda: - Aplicação terrestre: 100 – 200 L/ha | |||
Buva (Conyza bonariensis) | 1,5 – 2,0 L/ 100 L de água | Alvo menor que 15 cm de altura | |
Nº máximo de aplicações: 1/ano Volume de calda: - Aplicação terrestre: 100 – 200 L/ha | |||
TRIGO | Buva (Conyza bonariensis) | 1,5 – 2,0 L/ 100 L de água | Alvo menor que 15 cm de altura |
Nº máximo de aplicações: 1/ano Volume de calda: - Aplicação terrestre: 100 – 300 L/ha |
*Para Junquinho (Cyperus iria) e Tiriricão (Cyperus esculentus) utilizar adjuvante óleo mineral a 0,25% v/v, demais alvos, utilizar adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
Eucalipto | Eucalyptus urograndis | Ver detalhes | |
Milho | Gossypium hirsutum | algodão | Ver detalhes |
Pastagens | Vernonia polyanthes | assa-peixe (2), assa-peixe-branco, cambará-açú | Ver detalhes |
Soja | Gossypium hirsutum | algodão | Ver detalhes |
Trigo | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 30°C, umidade relativa superior a 60% e vento inferior a 10 km/h. Esses parâmetros normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no período das 6 às 10 horas da manhã e a partir das 16 horas. Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes.
PASTAGEM:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento aéreo, como ângulo de barra, tipos e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade e altura de voo, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do avião definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas. Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 30°C, umidade relativa do ar superior a 60% e velocidade do vento inferior a 10 Km/h.
ARROZ IRRIGADO:
Prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás e outros.
O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. As aplicações devem restringir-se ao período de emergência até antes do início da fase de emborrachamento das plantas do arroz.
A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação.
Prática comum no Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do Itajaí e Vale do Rio Araranguá.
O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.
A área a ser tratada deve encontrar-se drenado no momento da aplicação.
EUCALIPTO:
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do TRICLOPIR 667 EC PERTERRA é a pulverização do produto através de equipamento tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA, HF, TF, no
máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 150 a 300 litros/ha de calda de pulverização, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas das classes grossa (G) ou superior, assegurando que a dose do produto por área não exceda a 1,5 L/ha.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque tais como XP, XT, e MVI, com a taxa de aplicação de 150 a 300 litros/ha de calda de pulverização, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas das classes grossa (G) ou superior, assegurando que a dose do produto por área não exceda a 1,5 L/ha.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre pois TRICLOPIR 667 EC PERTERRA não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tais como AI, capaz de gerar gotas das classes grossas (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes alvo com densidade adequada de gotas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem controladas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois TRICLOPIR 667 EC PERTERRA não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
MILHO E SOJA:
MILHO, SOJA E TRIGO:
Para controle de alvo Buva: fazer aplicação única na pós- emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 10 dias pra realizar a semeadura.
Culturas | Dias |
Arroz Irrigado | 65 |
Eucalipto, Milho, Pastagem, Soja e Trigo | (1) |
(1) Intervalo de segurança no determinado devido a modalidade de emprego.
Aplicação em área total:
Cultura | Alvos | Dose | Época de Aplicação |
Pastagem | Pata-de-vaca (Bauhinia variegata) | 3,0 L/ha | Aplicar em qualquer época do ano, em pós-emergência das plantas daninhas, quando estas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo e sob condições fisiológicas favoráveis, como ausência de estresse hídrico e por temperatura, e antes do florescimento. |
Cabriteiro (Bauhinia curvula) | 3,0 L/ha | ||
Chumbinho (Lantana camara) | 5,0 L/ha | ||
Aromita (Acacia farnesiana) | 2,0 - 4,0 L/ha(1) | ||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | 2,0 - 3,0 L/ha(1) | ||
Cagaita (Eugenia dysenterica) | 4,0 - 5,0 L/ha(1) | ||
Cipó-capeta (Doliocarpus dentatus) | 5,0 L/ha | ||
Guanxuma-branca (Sida glaziovii) | 1,0 - 1,5 L/ha(1) | ||
Mucunã (Dioclea grandiflora) | 5,0 L/ha | ||
Joá-bravo (Solanum aculeatissimum) | 1,25 L/ha | ||
Malva-relógio (Sida acuta cv carpinifolia) | 0,75 - 1,0 L/ha(1) | ||
Fedegoso-branco (Senna obtusifolia) | 0,5 - 1,0 L/ha(1) | ||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | 0,5 - 1,0 L/ha(1) | ||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | 1,0 - 1,25 L/ha(1) | ||
Nº máximo de aplicações: 1/ano Volume de calda: Adicionar 1,0 L/ha de adjuvante óleo mineral. (1) Utilizar a dose menor para plantas jovens provenientes de sementes e dose maior para plantas desenvolvidas vindas de rebrotes de roçadas anteriores. |
Aplicação terrestre: 200 - 300 L/ha.
Aplicação aérea: 50 L/ha.
Aplicação localizada:
Cultura | Alvos | Dose | Época de Aplicação |
Pata-de-vaca (Bauhinia variegata) | 2,0 L/100 L | Aplicar em qualquer época do ano, em pós-emergência das plantas daninhas, quando estas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo e sob condições fisiológicas favoráveis, como ausência de estresse hídrico e por temperatura, e antes do florescimento. | |
Cabriteiro (Bauhinia curvula) | 2,0 L/100 L | ||
Cipó-capeta (Doliocarpus dentatus) | 1,5 L/100 L | ||
Cagaita (Eugenia dysenterica) | 2,5 - 3,0 L/100 L(2) | ||
Camboatá (Tapirira guianensis) | 1,5 - 2,0 L/100 L(2) | ||
Pastagem | Araticum-miúdo (Duguetia furfuracea) | 2,5 L/100 L | |
Nº máximo de aplicações: 1/ano | |||
Volume de calda: - Aplicação terrestre: aplicar a calda individualmente nas plantas daninhas, até ponto de escorrimento nas folhas, assegurando que esteja ocorrendo uma boa cobertura. O volume de produto diluído na calda não deverá exceder 5,0 L/ha. | |||
Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral (0,5 L/100 L de calda). | |||
(2) Dose menor para plantas mais jovens, de menor porte e antes do florescimento, e dose maior para plantas mais desenvolvidas vindas de rebrotes de roçadas anteriores. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Pastagens | Bauhinia variegata | unha-de-vaca (3) | Ver detalhes |
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, para aplicação costal, a recomendação de tecnologia de aplicação do TruenoXT é utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tal como AI, capaz de gerar gotas da classe grossa (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes com densidade adequada de gotas.
A aplicação deverá ser efetuada até o ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica
(deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do Trueno XT é a pulverização do produto através de equipamentos tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA no máximo
a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque tais como XP, XT e MVI, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
A aplicação deverá ser efetuada observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Aplicação aérea:
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Taxa de aplicação: Para aplicações de Trueno XT, recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 50 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 30 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se
evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Utilizar água limpa, isenta de argila em suspensão, sem a presença de sais em excesso e com pH inferior a 6,0. Caso alguma dessas condições ocorra, recomenda-se o uso de condicionadores de calda que eliminem ou minimizem o fator prejudicial identificado.
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação de Trueno XT, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
(2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques; (3) lavagem com água. Seguem as etapas em detalhes:
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
O FAMOSO é um herbicida recomendado para controle de plantas infestantes na cultura de arroz, cana-de-açúcar e para o controle de dicotiledôneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e sub- arbustivo em pastagens.
Culturas | Plantas Infestantes (Nome Comum) (Nome científico) | Dose do Produto Comercial (L/ha) | Volume de Calda terrestre (L/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
Arroz (**) | Junquinho Chufa (Cyperus ferax) | 1,5 a 2 | 200-400 | Aplicar no período após o perfilhamento e antes do emborrachamento do arroz, em pós emergência das plantas infestantes. Estas devem estar em estágio de plântula ou ainda jovens, com 2 a 8 folhas. Fazer uma aplicação por ciclo da cultura. Para eliminação de folhas largas e ciperáceas 1,5 a 2,0 litros do produto/ha. Para controlar as gramíneas invasoras complementar com uma aplicação de graminicidas específicos nas doses e recomendações registradas. |
Capim-de-botão Junça-de-botão (Cyperus luzulae) | 1,5 a 2 | |||
Capim-colchão Capim-milhã (Digitaria horizontalis) | 1,5 a 2 | |||
Capim-colchão, Milhã (Digitaria sanguinalis) | 1,5 a 2 | |||
Capim-pé-de-galinha Capim-de-pomar (Eleusine indica) | 1,5 a 2 | |||
Capim-penacho Capim-de-rola (Eragrostis ciliaris) | 1,5 a 2 | |||
Falso-alecrim-da-praia (Fimbristylis dichotoma) | 1,5 a 2 | |||
Flor-de-ouro, Estrelinha (Melampodium divaricatum) | 1,5 a 2 | |||
Capim-milhã Milhã-Vermelha (Panicum fasciculatum) | 1,5 a 2 | |||
Joá-de-capote Papo-de-rã (Physalis angulata) | 1,5 a 2 | |||
Fedegoso-branco Mata-pasto (Senna obtusifolia*) | 1,5 a 2 | |||
Vassourinha-curraleira Vassourinh (Sida acuta) | 1,5 a 2 | |||
Guanxuma Mata-pasto (Sida rhombifolia) | 1,5 a 2 | |||
Poaia-botão, Vassourinha-botão (Spermacoce verticillata*) | 1,5 a 2 | |||
Erva-lombrigueira Lombrigueira (Spigelia anthelmia) | 1,5 a 2 | |||
Cana-de-açúcar (***) | Corda-de-viola (Ipomoea triloba) | 0,75 a 2,0 | 200-400 (Aplicação aérea 20 - 50) | Realizar a aplicação em cana-planta ou soca no estádio de até 6 folhas. Para as plantas infestantes, as cordas-de-viola devem estar com até 6 folhas e a mamona e melão-de-são-caetano com até 4 folhas. Utilizar as maiores doses em áreas de alta infestação ou período seco. Realizar apenas uma aplicação por ano. |
Corda-de-viola ou Campainha (Merremia cissoides) | ||||
Mamona (Ricinus communis) | ||||
Melão-de-são-caetano (Momordica charantia) | 1,5 a 2,0 |
Pastagens | Arranha-gato Unha-de-gato (Acacia plumosa) | 3,5 | 200-600 (Aplicação aérea 20-50) | Para pulverização foliar de qualquer tipo, fazer uma só aplicação em época quente, com boa pluviosidade, em que as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isso ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época mais favorável às aplicações aéreas. Para tratamento de tocos e anéis – fazer uma só aplicação em qualquer época do ano. Em caso de rebrota onde um repasse seja necessário, devemos respeitar a época indicada anteriormente. Obs: Para repasse por via foliar esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. Para rebrota de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de rebrota. Isso porque essa área foliar de rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário. a) Aplicação foliar: misturar 1-2 litros de produto em 98-99 litros de água. b) Pincelamento ou pulverização de tocos: misturar 2-4 litros de produto em 96-98 litros de água. c) Pincelamento ou pulverização de anéis: misturar 10 litros do produto em 90 litros de água. d) Aplicação com trator e barra: aplicar 3 a 5 litros do produto/ha. e) Aplicação aérea: aplicar de 4 a 6 litros do produto/ha. |
Vassourinha Mio-mio (Baccharis coridifolia) | 3,5 | |||
Carqueja Carqueja-amarga (Baccharis trimera) | 3,5 | |||
Picão-preto, Picão (Bidens pilosa) | 3,5 | |||
Rabo-de-foguete, Buva (Conyza bonariensis*) | 3,5 | |||
Capixingui, Capexingui (Croton floribundus) | 3,5 | |||
Aguapé, Murere (Eichhornia crassipes) | 3,5 | |||
Mata-pasto, Falso-cambará (Eupatorium laevigatum) | 3,5 | |||
Amendoim-bravo, Leiteira (Euphorbia heterophylla) | 3,5 | |||
Leiteiro, Leiteira (Peschiera fuchsiaefolia) | 3,5 | |||
Tanchagem, Plantagem (Plantago major) | 3,5 | |||
Erva-de-bicho (Polygonum punctatum) | 3,5 | |||
Samambaia Samambaia-do-campo (Pteridium aquilinum) | 3,5 | |||
Flor-das-almas Flor-de-finados (Senecio brasiliensis) | 3,5 | |||
Guanxuma, Mata-pasto (Sida rhombifolia) | 3,5 | |||
Lobeira, Fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum) | 3,5 | |||
Jurubeba, Jurubeba-verdadeira (Solanum paniculatum) | 3,5 | |||
Amor-de-cunhã (Solanum rugosum) | 3,5 | |||
Joá-bravo Arrebenta-cavalo (Solanum sisymbriifolium) | 3,5 | |||
Erva-lanceta, Espiga-de-ouro (Solidago chilensis*) | 3,5 | |||
Tojo (Ulex europaeus) | 3,5 | |||
Assa-peixe-branco Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | 3,5 | |||
Assa-peixe, Lingua-de-vaca (Vernonia tweediana*) | 3,5 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Cyperus ferax | capim-de-cheiro (2), chufa, junquinho (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Merremia cissoides | amarra-amarra (3), campainha (11), corda-de-viola (13) | Ver detalhes |
Pastagens | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema
ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de Abacate, Mandioca, Pimentão, Pimenta, Tomate, Uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes. Atenção aos itens abaixo:
efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
nunca fazer a aplicação terrestre a menos de 50 metros de plantas ou culturas sensíveis.
nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
controlar permanentemente o sentido do vento durante as aplicações terrestres e aéreas: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Recomenda-se um volume de aplicação mínimo de 40 L/ha. Não aplique volumes de aplicação abaixo da faixa indicada.
Use ARPs (Drones) que trabalhem com bicos rotativos em vez de hidráulicos (pontas) e que tenham seus bicos posicionados abaixo ou dentro da faixa de ar gerado pelos rotores, de modo que a corrente de ar consiga empurrar todos os jatos dos bicos para baixo em direção ao alvo.
Utilize pontas que produzam gotas Muito Grossas a Ultra Grossas, para boa cobertura do alvo. Recomendações de velocidade de aplicação, Altura de voo em relação ao alvo e largura de faixa estão indicadas na tabela X. Considerar a altura de voo em relação ao topo da vegetação e não em relação ao solo. Para isso é importante monitorar a altura média das plantas antes da aplicação.
Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do fabricante do ARP (Drone).
Tabela X – Parâmetros recomendados regulagem de ARP (Drones):
Volume de aplicação | Tamanho das gotas | Altura de voo em relação ao início do alvo | Velocidade de aplicação | Largura da faixa de trabalho |
40 L/ha | Muito Grossas a Ultra Grossas | 3 m | 10 a 15* km/h | 2 m |
*Para drones de maior capacidade de carga, com mais de 16 L de tanque de calda, a depender do modelo e das orientações do fabricante, pode trabalhar mais próximo do limite máximo de Velocidade de aplicação. |
Uma vez misturado o produto em água, a aplicação com o Drone deve ser feita o mais rápido possível. Portanto, não dilua o produto em água se não for realizar a aplicação dentro de 30 min, no máximo. Quanto maior esse intervalo, maiores as chances de incompatibilidade física entre eventuais outros produtos.
Mantenha uma faixa de segurança de 100 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas sensíveis ao produto.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve- se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Arroz: Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
Cana-de-açúcar: Não determinado por ser de uso em pós-emergência até 3 (três) meses após o plantio ou corte.
Pastagem: Uso não alimentar
Cultura | Modalidade de emprego | Intervalo de reentrada * | |
2h de atividade | 8h de atividade | ||
Arroz | Pós-emergência | 24 horas | 14 dias |
Cana-de-açúcar | Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (1) |
Pastagem | Pós-emergência | 5 dias (2) | 23 dias (2) |
Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho na cultura de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e
blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Obrigatória utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
FLUROXIPIR + TRICLOPIR NORTOX é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, recomendado para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas de porte arbustivo e semi-arbustivo em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras, como Brachiaria humidicola, Brachiara brizantha, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Paspalum notatum, Cynodon plectostachyus. É recomendado também para o controle de plantas daninhas de folhas largas e rebrotes de eucalipto em áreas de floresta de eucalipto.
VER 00 – 07.10.2024
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (L de p.c/100 L calda) | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | |||
PASTAGEM Aplicação foliar dirigida (Equipamento Costal) | Assa-peixe-roxo Vernonia westiniana | 0,5 a 1,0 L/ 100 L calda (misturar 0,5 a 1,0 litro do produto em 99,5 ou 99,0 L de água) | Aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20ºC, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Aplicar até ponto de escorrimento da calda nas folhas, de modo que o volume de produto por área não exceda a 4,0 L/ha. |
Assa-peixe-branco Vernonia polyanthes | |||
Dormideira Mimosa pudica | 0,75 L a 1,0 L/100 L de calda (misturar 0,75 a 1,0 litro do produto em 99,25 ou 99,0 L de água) | ||
Casadinha Eupatorium squalidum | |||
Guanxuma Sida rhombifolia | 1,0 L/100 L de calda (misturar 1,0 litro do produto em 99,0 L de água) |
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (L de p.c/100 L calda) | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | |||
Realizar 1 aplicação por ano. Volume de calda: 200 a 300 L/ha. Para um controle mais efetivo dessas espécies recomenda-se adicionar 0,3% v/v de adjuvante à calda herbicida (0,3 litros em 99,7 litros de calda). | |||
PASTAGEM Aplicação Foliar em Área Total (Equipamento tratorizado) | Assa-peixe-roxo Vernonia westiniana | 2,0 a 3,0 | Aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20ºC, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Malva-branca Waltheria indica | |||
Assa-peixe-branco Vernonia polyanthes | 2,5 a 3,0 | ||
Dormideira Mimosa pudica | |||
Guanxuma Sida rhombifolia Sida santaremnensis | 3,5 a 4,0 | ||
Caraguatá Eryngium horridum | 4,0 | ||
Realizar 1 aplicação por ano. Volume de calda: 200 a 300 L/ha. Para um controle mais efetivo dessas espécies recomenda-se adicionar 0,3% v/v de adjuvante à calda herbicida (0,3 litros em 99,7 litros de calda). | |||
EUCALIPTO | Pau-terra* Qualea parviflora | 1,5 L/100 L | Deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Lobeira* Solanum Iycocarpum | 1,5 L/100 L | ||
Murta* Myrcia bella | 2,0 L/100 L | ||
Miroró* Bauhinia corifolia | 1,5 L/100 L | ||
Eucalipto* Eucalyptus urograndis | 1,0 L/100 L | ||
Realizar 1 aplicação por ano. Volume de calda: * Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral. |
Aplicação terrestre localizada: 100 L/ha.
Aplicação terrestre tratorizada: 150 - 300 L/ha, assegurando que a dose do produto não exceda 2,0 L/ha.
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Nota.: 1 L do produto comercial (p.c) contém 115,03 g/L do ingrediente ativo (a.i) Fluroxipir-meptílico (80 g/L de Equivalente Ácido de Fluroxipir) e 333,8 g/L do ingrediente ativo Triclopir-butotílico (240 g/L de Equivalente Ácido de Triclopir).
Nota: L/100 L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v.
Para o EUCALIPTO aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Eucalipto | Qualea parviflora | Pau-terra | Ver detalhes |
Pastagens | Vernonia polyanthes | assa-peixe (2), assa-peixe-branco, cambará-açú | Ver detalhes |
Recomenda-se diluir a dose de FLUROXIPIR + TRICLOPIR NORTOX indicada para cada situação em água e adicionar adjuvante na proporção indicada abaixo.
Encher o tanque do pulverizador com cerca de 2/3 da sua capacidade com água limpa. Em seguida, adicionar FLUROXIPIR + TRICLOPIR NORTOX e o adjuvante nas doses recomendadas e completar com o restante da água sempre sob agitação e aplicar em seguida. É importante que o sistema de agitação do produto no tanque se mantenha em funcionamento durante toda a aplicação.
Indicado o uso de adjuvante óleo mineral.
Função: quebra de lipídios componentes da cutícula e membrana celular, que são uma barreira que diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso pode aumentar a eficiência da absorção do herbicida pela planta.
Concentração o adjuvante na calda: 0,3 % v/v.
Concentração do adjuvante na calda: 0,5% v/v do volume de calda indicado para o eucalipto.
FLUROXIPIR + TRICLOPIR NORTOX deve ser aplicado através de pulverizador de barras, equipado somente com pontas de pulverização que proporcionem redução de deriva, tal como pontas tipo leque com INDUÇÃO DE AR, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micra de diâmetro médio volumétrico – DMV). Recomenda-se uma pressão de trabalho entre 30-70 psi (Ibf/pol2), com uma densidade de gotas equivalentes a 30 gotas/cm2 e taxa de aplicação de 200 a 300 litros de calda de pulverização por hectare. A altura da barra e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, conforme recomendações do fabricante não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento, quanto para a altura da barra.
Para aplicação em jato dirigido, utilizar as mesmas recomendações gerais para aplicação tratorizada.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
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As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como o volume de calda recomendado.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 4 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. As mesmas
recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Volume de calda: 50 L/ha.
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
Umidade relativa do ar: superior a 55%
Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode haver inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Não aplicar quando a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h, devido ao potencial de deriva pelo movimento de ar.
Não realizar aplicações em que haja presença de neblina.
Não realizar aplicações em condições de inversão térmica.
O manuseio de produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável. No entanto, o uso de gotas grossas a extremamente grossas deve ser sempre mantido. Antes de utilizar o produto, sempre consulte seu engenheiro agrônomo e sua receita, leia a bula e busque orientação do responsável técnico pela aplicação.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Intensa limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações de herbicidas hormonais de acordo com a recomendação técnica para este fim. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes de outras classes de produtos. Estes resíduos de herbicidas também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Utilizar volume de água suficiente para uma distribuição uniforme de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
Evitar aplicações em proximidade de culturas sensíveis. São sensíveis ao produto todas as culturas dicotiledôneas.
A utilização fora das especificações pode causar sérios danos em culturas sensíveis. Dessa forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir estas culturas.
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Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
CULTURAS | DIAS |
Eucalipto | U.N.A |
Pastagem | (1) |
(1) Intervalo de Segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
U.N.A – Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto comercial (L/ha) | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
ARROZ | Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla)¹ | 1,5 – 2,0 | 01 | TERRESTRE 200 |
Angiquinho (Aeschynomene rudis)¹ | ||||
Capim-de-botão (Cyperus luzulae) | TERRESTRE 200 – 400 | |||
Capim-colchão/Capim-milhã (Digitaria horizontalis) | ||||
Capim-colchão (Digitaria sanguinalis) | ||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | ||||
Capim-penacho (Eragrostis ciliaris) | ||||
Capim-milhã/Milhã-vermelha (Panicum fasciculatum) | ||||
Erva-lombrigueira/Lombrigueira (Spigelia anthelmia) | ||||
Falso-alecrim-da-praia (Fimbristylis dichotoma) | ||||
Fedegoso-branco (Senna obtusifolia) | ||||
Flor-de-ouro/Estrelinha (Melampodium divaricatum) | ||||
Guanxuma (Sida cordifolia)¹ | TERRESTRE 200 | |||
Guanxuma (Sida glaziovii)¹ | ||||
Guanxuma/Mata-pasto (Sida rhombifolia) | TERRESTRE 200 – 400 | |||
Joá-de-capote (Physalis angulata) | ||||
Junquinho/Chufa (Cyperus ferax) | ||||
Picão-preto (Bidens Pilosa)¹ | TERRESTRE 200 |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto comercial (L/ha) | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
ARROZ | Poaia-botão/Vassourinha-de- botão (Spermacoce verticillata) | 1,5 – 2,0 | 01 | TERRESTRE 200 – 400 |
Vassourinha-curraleira (Sida acuta) | ||||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis)¹ | 1,8 – 2,0 | TERRESTRE 200 | ||
Beldroega (Portulaca oleracea)¹ | 2,0 | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar no período após o perfilhamento e antes do emborrachamento do arroz, na pós- emergência das plantas daninhas que devem estar em estágio de plântula ou ainda jovens, com 2 a 8 folhas. (1) Aplicar entre o perfilhamento e a fase de emborrachamento da cultura, estando as plantas daninhas no estádio de até 4 folhas. Para controlar gramíneas invasoras, complementar com uma aplicação de graminicidas específicos nas doses e recomendações registradas. Realizar 1 aplicação durante a safra da cultura. Não utilizar adjuvante adicionado à calda. | ||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Corda-de-viola (Ipomoea purpúrea) | 0,75 – 2,0 | 01 | TERRESTRE 200 – 300 AÉREA 50 |
Corda-de-viola/Campainha (Merremia cissoides) | ||||
Mamona (Ricinus communis) | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar na pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. No caso da cultura da cana-de- açúcar (cana planta) aplicar com a cultura no estádio de 6 folhas e os alvos biológicos Corda-de- viola com até 6 folhas e Mamona com até 4 folhas. Utilizar as maiores doses em áreas de alta infestação ou período seco. Realizar 1 aplicação durante a safra da cultura. Não utilizar adjuvante adicionado à calda. | ||||
EUCALIPTO | Erradicação de touças/tocos | Dose máxima 6 L/ha (Aplicar de 3 a 7 mL de produto comercial por touça/toco*) | 01 | 200 – 250 mL/ touça ou toco (logo após o corte) |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar em qualquer época do ano para erradicação de touças (tocos de eucalipto na reforma de áreas florestais). Terrestre no toco: Aplicar após o corte, proporcionando um bom molhamento dos tocos, de modo que o volume de produto por área não exceda a 6,0 L/ha (se for usada a dose máxima de 7 mL de produto comercial por touça ou toco e o volume máximo de calda por touça ou toco de 250 mL, não tratar mais do que 345 plantas em um hectare). Realizar 1 aplicação durante a safra da cultura. Não utilizar adjuvante adicionado à calda. *Equivalente a misturar de 3,0 a 7,0 L do produto comercial em 97,0 a 93,0 L de água. |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto comercial (L/ha) | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
APLICAÇÃO FOLIAR TRATORIZADA E APLICAÇÃO AÉREA | ||||
PASTAGEM | Caruru (Amaranthus viridis) | 1,0 | 01 | TERRESTRE 200 – 400 (trator com barra) |
Losna-branca (Parthenium hysterophorus) | ||||
Losna-branca/ Erva-de-santiago (Ambrosia elatior) | TERRESTRE 150 – 300 AÉREA 20 – 40 | |||
Erva-quente/Poaia-do-campo (Spermacoce alata) | 2,0 | TERRESTRE 200 – 400 (trator com barra) | ||
Fedegoso/Mata-pasto (Senna occidentalis) | 3,0 | |||
Malva-preta/Malvisco (Sidastrum micranthum) | ||||
Malva-roxa (Sidastrum paniculatum) | ||||
Malva-veludo (Waltheria indica) | ||||
Arranha-gato (Acacia plumosa) | 3,0 – 4,0 | TERRESTRE 200 AÉREA 20 – 40 | ||
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea purpúrea) | 3,0 – 4,0 | TERRESTRE 200 AÉREA 20 – 40 | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
Agriãozinho (Synedrellopsis grisebachii) | 3,0 – 5,0 | |||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | ||||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | ||||
Assa-peixe/Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | ||||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | ||||
Gervão-branco (Croton glandulosus) | ||||
Guanxuma/Malva-branca (Sida cordifolia) |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto comercial (L/ha) | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
PASTAGEM | Guanxuma-branca (Sida glaziovii) | 3,0 – 5,0 | 01 | TERRESTRE 200 AÉREA 20 – 40 |
Guanxuma/Mata-pasto (Sida rhombifolia) | ||||
Guanxuma (Sida santaremnensis) | ||||
Joá-bravo (Solanum sisymbriifolium) | ||||
Mata-pasto (Senna obtusifolia) | ||||
Mata-pasto (Eupatorium maximilianii) | TERRESTRE 200 – 300 AÉREA 50 | |||
Aguapé/Murere (Eichhornia crassipes) | 3,5 | TERRESTRE 200 – 600 AÉREA 20 – 50 | ||
Amor-de-cunhã (Solanum rugosum) | ||||
Assa-peixe/Língua-de-vaca (Vernonia tweediana) | ||||
Buva (Conyza bonariensis) | ||||
Carqueja/Carqueja-amarga (Baccharis trimera) | ||||
Capixingui (Croton floribundus) | ||||
Erva-de-bicho (Polygonum punctatum) | ||||
Erva-lanceta/Espiga-de-ouro (Solidago chilensis) | ||||
Falso-cambará (Eupatorium laevigatum) | ||||
Flor-das-almas/Flor-de-finados (Senecio brasiliensis) | ||||
Jurubeba/Jurubeba-verdadeira (Solanum paniculatum) | ||||
Leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia) | ||||
Lobeira/Fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum) | ||||
Mio-mio/Vassourinha (Baccharis coridifolia) | ||||
Samambaia/Samambaia-do- campo (Pteridium aquilinum) |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto comercial (L/ha) | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
PASTAGEM | Tanchagem (Plantago major) | 3,5 | 01 | TERRESTRE 200 – 600 AÉREA 20 – 50 |
Tojo (Ulex europaeus) | ||||
Joá-bravo (Solanum aculeatissimum) | 4,0 | TERRESTRE 200 – 400 (trator com barra) | ||
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 5,0 (terrestre) 6,0 (aérea) | TERRESTRE 200 – 400 (trator com barra) AÉREA 30 – 50(¹) | ||
Vassourinha-botão (Spermacoce verticillata) | 6,0 (aérea) | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para pulverização foliar (de qualquer tipo): aplicar em época quente, com boa pluviosidade, em que as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo (normalmente de outubro a março) e antes do florescimento. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, tornando a época mais favorável a aplicações aéreas. ATENÇÃO: Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota alcance uma superfície foliar equilibrada o suficiente para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. No caso de pastagens tratadas, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser aberto ao gado. Assim, a partir do início da aplicação o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário até sua recuperação. Esta é uma medida que visa evitar o consumo de plantas tóxicas pelos animais, que possivelmente existe no pasto e em função do tratamento tornam-se mais atrativas aos animais.
Utilizar as doses mais elevadas para plantas daninhas mais desenvolvidas. (1) Volumes totais inferiores a 50 L/ha exigem calibração e equipamentos do avião que possam produzir gotas de grande diâmetro. Realizar 1 aplicação durante a safra da cultura. Não utilizar adjuvante adicionado à calda. | ||||
PULVERIZAÇÃO TRATORIZADA DE TOCOS | ||||
PASTAGEM | Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 6 – 16 (Misturar de 3,0 - 4,0 L do produto comercial em 97,0 a 96,0 L de água) | 01 | TERRESTRE 200 – 400 |
Unha-de-boi (Bauhinia divaricata) | ||||
Unha-de-vaca (Bauhinia variegata) | ||||
Jacarandá-de-espinho (Machaerium aculeatum) |
PASTAGEM | Roseta (Randia armata) | 6 – 16 (Misturar de 3,0 - 4,0 L do produto comercial em 97,0 a 96,0 L de água) | 01 | TERRESTRE 200 – 400 |
Aroerinha (Schinus terebinthifolius) | 8 – 16 (Misturar 4,0 L do produto comercial em 96,0 L de água) | |||
Arranha-gato (Acacia plumosa) | ||||
Espinho-agulha (Barnadesia rosea) | 8 – 16 (Misturar 4,0 L do produto comercial em 96,0 L de água) | TERRESTRE 200 – 400 | ||
Leiteira (Peschiera fuchsiaefolia) | ||||
Unha-de-gato (Acacia paniculata) | ||||
Assa-peixe-branco/Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | 3,5 | TERRESTRE 200 – 600 AÉREA 20 – 50 | ||
Assa-peixe/Lingua-de-vaca (Vernonia tweediana) | ||||
Capixingui/Capexingui (Croton floribundus) | ||||
Jurubeba/Jurubeba-verdadeira (Solanum paniculatum) | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar em qualquer época do ano, até ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo-se molhar o solo próximo ao toco recém cortado. Realizar um tratamento e, posteriormente, um repasse em caso de rebrota. Para o repasse, respeitar a época indicada anteriormente. ATENÇÃO: Para rebrota de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, deixando de aplicar nas poucas folhas de rebrota. Isso porque a área foliar de rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário.
Realizar 1 aplicação durante a safra da cultura. Não utilizar adjuvante adicionado à calda. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Merremia cissoides | amarra-amarra (3), campainha (11), corda-de-viola (13) | Ver detalhes |
Eucalipto | Ver detalhes | ||
Pastagens | Solidago chilensis | arnica-do-brasil, erva-lanceta, espiga-de-ouro | Ver detalhes |
O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das invasoras. Deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Para preparar melhor a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Verifique também se não há a necessidade de ajustes em pH e dureza da água que irá utilizar para diluir o produto.
Coloque a dose indicada de GALOPEIRO no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, quando faltar de 3-5 minutos para o início da pulverização. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água. Aplique de imediato sobre os alvos biológicos.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização, tipo leque (jato plano) calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa, acima de 300 micra e com densidade mínima de 20 gotas/cm² direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram
sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação, seguindo as boas práticas agrícolas.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora (caso o vento esteja a menos de 2km/h, não aplique, pois poderá ocorrer inversão térmica).
Caso haja a presença de orvalho na cultura de pastagem, não há restrições nas aplicações com aviões, porém deve- se evitar aplicações com máquinas terrestres.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
Para aplicação aérea do GALOPEIRO em área total, o tratamento deve ser feito com avião para grandes áreas de pastagens com altos índices de infestação e com plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte, assim como na cultura da cana-de-açúcar. Aplicar o GALOPEIRO de forma bem uniforme para atingir toda a folhagem das plantas daninhas.
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
Para a obtenção de uma boa aplicação aérea, sempre observar os limites meteorológicos acima especificados, além de:
Efetuar levantamento das espécies sensíveis ao produto nas áreas adjacentes.
Nunca realizar aplicação aérea a menos de 2 km de plantas ou culturas sensíveis.
Evitar aplicação quando o vento estiver soprando em direção a alguma cultura sensível.
Interromper a aplicação quando houver alterações das condições climáticas especificadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Culturas como abacate, mandioca, pimentão, tomate, uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais, podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros, devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Nunca fazer aplicação terrestre a menos de 500 metros de plantas e culturas sensíveis.
Nunca fazer aplicação aérea a menos de 2.000 metros de plantas e culturas sensíveis.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Caso utilizar o mesmo equipamento em culturas sensíveis, proceda lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas sensíveis ao 2,4 D.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4 D, tais como: pepino, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para aplicações posteriores.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/ culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) |
Arroz | 90 |
Cana-de-açúcar | (1) |
Eucalipto | UNA |
Pastagem | UNA |
(1) Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pós-emergência até três meses após o plantio ou corte.
UNA – Uso Não Alimentar
CULTURA | INTERVALO DE REENTRADA* | |
2H DE ATIVIDADES | 8H DE ATIVIDADES | |
Arroz | 24 horas | 14 dias |
Cana-de-açúcar | 13 dias (2) | 31 dias (2) |
Eucalipto | 24 horas (1) | 24 horas (1) |
Pastagem | 5 dias (4) | 23 dias (4) |
(1) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada. (2) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para realizar qualquer trabalho na cultura de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos formulados contendo 2,4-D. (4) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar. |
A entrada na cultura em período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
Os intervalos de reentrada são resultantes da avaliação do risco ocupacional realizada durante a reavaliação do ingrediente ativo. Outros intervalos de reentrada poderão ser indicados, se a avaliação do risco ocupacional do produto formulado, realizada pela Anvisa, assim determinar (Parágrafo Único do Art. 2º da RDC nº 284, de 19 de maio de 2019).
As medidas de mitigação do risco são resultantes da avaliação do risco para residentes e transeuntes realizada durante a reavaliação do ingrediente ativo. Medidas de mitigação do risco diferentes poderão ser indicadas, se a avaliação do risco do produto formulado, para residentes e transeuntes, realizada pela Anvisa, assim determinar (Parágrafo Único do Art. 2º da RDC nº 284, de 19 de maio de 2019).
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação do risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver
povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal.
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-de-açúcar de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
INSTRUÇÕES DE USO:
Cultura | Plantas infestantes | Doses* | Época e número de aplicação |
Pastagem | Arranha-gato (Acacia plumosa) | 40 – 80 g p.c./planta (4 – 8 g i.a./planta) | Época: O produto deve ser aplicado em pós- emergência, na época quente, com boa pluviosidade, ocasião em que as plantas daninhas estão em intenso processo vegetativo, com porte arbustivo e semi-arbustivo. Número: O produto deverá ser aplicado uma vez ao ano. |
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 20 – 40 g p.c./planta (2 – 4 g i.a./planta) | ||
Grão-de-galo (Celtis glycicarpa) | 20 g p.c./planta (2 g i.a./planta) | ||
Espinho-de-agulha (Randia armata) | 20 – 40 g p.c./planta (2 – 4 g i.a./planta) | ||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | 40 g p.c./planta (4 g i.a./planta) | ||
Aroeirinha (Schinus terebinthifolius) | 60 – 80 g p.c./planta (6 – 8 g i.a./planta) | ||
Limãozinho (Polygala klotzschii) | 60 – 80 g p.c./planta (0,6 – 0,8 g i.a./planta) | ||
Espinho-agulha (Barnadesia rosea) | 60 – 80 g p.c./planta (6 – 8 g i.a./planta) | ||
Amarelinho (Tecoma stans) | 40 – 60 g p.c./planta (4 – 6 g i.a./planta) | ||
Taboca (Guadua angustifolia) | 10 – 12 g p.c./m2 (1 – 1,2 g p.c./m2) | ||
Cipó-prata (Banisteriopsis oxyclada) | 20 Kg p.c./ha (2 Kg i.a./ha) | ||
Camboatá (Guarea trichilioides) | 20 Kg p.c./ha (2 Kg i.a./ha) | ||
Jacarandá-do-campo (Machaerium acutifolium) | 40 Kg p.c./ha (4 Kg i.a./ha) |
*p.c. = produto comercial e i.a. = ingrediente ativo
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Pastagens | Acacia plumosa | acacia-de-espinho, arranha-gato (2), unha-de-gato (1) | Ver detalhes |
O grau de controle das plantas daninhas e a sua duração dependerá da dose aplicada, textura do solo, ocorrência de chuvas após a aplicação, grau de infestação de plantas daninhas e outras condições.
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Nas condições de aplicação e, devido à baixa toxicidade do produto, não há restrições de entrada de pessoas na área tratada, desde que devidamente calçadas.
“LAVA 100” é um herbicida granulado utilizado no controle em pós-emergência das plantas infestantes em pastagem.
Cultura | Plantas Infestantes | Dose Produto Comercial (g/planta) | Época de Aplicação | Número Maximo de aplicação | |
Nome Científico | Nome Comum | ||||
Pastagem | Acacia plumosa | Arranha-gato | 20 a 40 | Aplicação dirigida em pós- emergência da planta infestante | 1 |
Baccharis trimera | Carqueja | ||||
Banisteriopsis oxyclada | Cipo-folha-de-prata | ||||
Celtis glyciacarpa | Grão-de-galo | ||||
Guadua angustifolia | Taboca | ||||
Minosa invisa | Dormideira | ||||
Paspalum notatum | Grama-batatais | ||||
Randia armata | Espinho-de-agulha | ||||
Solanum fastigiatum | Jurubeba | ||||
Solanum lycocarpum | Jurubebão | ||||
Vermonia tweediana | Assa-peixe | ||||
Cnidoscolus urens | Urtigão | 30 a 40 | |||
Peschiera fuchsiaefolia | Leiteiro | ||||
Bamadesia rosae | Espinho-agulha | 40 | |||
Polygala klotzschii | Laranjeira-brava | 60 a 80 | |||
Schinus terebinthifolius | Aroeira-mansa | ||||
Tecoma stans | Amarelinho |
Recomenda-se uma aplicação dirigida em pós-emergência, para a eliminação da planta infestante alvo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Pastagens | Acacia plumosa | acacia-de-espinho, arranha-gato (2), unha-de-gato (1) | Ver detalhes |
“LAVA 100” deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes, a lanço de forma dirigida.
A lanço com equipamento constal motorizado adaptado para aplicação de granulados.
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
A reentrada de pessoa na cultura poderá ocorrer logo após a aplicação do produto sobre as plantas, pois trata-se de um produto granulado de aplicação localizada.
APLICAÇÃO FOLIAR TRATORIZADA | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação | Época de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||||
Beldroega | Portulaca oleracea | 1 (uma) aplicação | Aplicar em época quente (acima de 20ºC), com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época favorável às aplicações aéreas. | |||
Caruru | Amaranthus viridis | 1,0 | ||||
Losna-branca | Parthenium hysterophorus | |||||
Cheirosa | Hyptis suaveolens | |||||
Erva-quente; Poaia-do-campo | Spermacoce alata | 2,0 | ||||
Pastagens | Malva-veludo | Sida cordifolia | 3,0 | 200 a 400 | ||
Guanxuma | Sida rhombifolia | |||||
Maria-mole | Senecio brasiliensis | (trator com barra) | ||||
Malva-preta; Malvisco | Sidastrum micranthum | |||||
Malva-roxa | Sidastrum paniculatum | |||||
Assa-peixe-branco | Vernonia polyanthes | |||||
Fedegoso; Mata-pasto | Senna occidentalis | |||||
Malva-veludo | Waltheria indica | |||||
Canela-de-perdiz; Gervão-branco | Croton glandulosus |
APLICAÇÃO FOLIAR TRATORIZADA | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação | Época de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||||
Pastagens | Lobeira | Solanum lycocarpum | 4,0 | 200 a 400 (trator com barra) | 1 (uma) aplicação | Aplicar em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época favorável às aplicações aéreas. |
Joá-bravo | Solanum aculeatissimum | |||||
Assa-peixe-roxo | Vernonia westiniana | 5,0 | ||||
Cana-de- açúcar | Corda-de-viola | Merremia aegyptia | 2,0 | 200 | 1 (uma) aplicação | Aplicação pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. |
Corda-de-viola | Merremia cissoides | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Mamona | Ricinus communis |
PULVERIZAÇÃO TRATORIZADA DE TOCOS | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (1) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicações | Época de aplicação (2) | |
Pastagens | Nome comum | Nome científico | ||||
Assa-peixe-roxo | Vernonia westiniana | 3,0-4,0% (misturar 3,0 a 4,0 L do produto em 97,0 a 96,0 L de água) | 200 a 400 | 1 (uma) aplicação | Aplicar em qualquer época do ano, aplicando-se até ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo-se molhar o solo próximo ao toco recém cortado. Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota. Para o repasse respeitar a época indicada anteriormente. | |
Unha-de-vaca | Bauhinia variegata | |||||
Unha-de-boi | Bauhinia divaricata | |||||
Jacarandá-de-espinho; Jacarandá-de-bico-de-pato | Machaerium aculeatum | |||||
Lobeira | Solanum lycocarpum | |||||
Roseta; Espinho-de-agulha | Randia armata | |||||
Leiteira | Peschiera fuchsiaefolia | 4,0% (misturar 4,0 L do produto em 96,0 L de água) | ||||
Aroerinha | Schinus terebinthifolius | |||||
Arranha-gato | Acacia plumosa | |||||
Unha-de-gato | Acacia paniculata | |||||
Espinho-agulha | Barnadesia rósea |
(1) Utilizar as doses mais altas para plantas com roçadas anteriores, que são mais resistentes ao produto.
(2) Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. Para rebrota de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de rebrota. Isso porque essa área foliar de rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário.
APLICAÇÃO AÉREA | ||||||
Cultura | Plantas daninhas controladas | Doses (L/ha) | Volume de calda (L/ha) (1) | Número de aplicação | Época de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||||
Pastagens | Assa-peixe-branco | Vernonia polyanthes | 6,0 | 8 a 50 | 1 (uma) aplicação | Aplicar em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época favorável às aplicações aéreas. |
Assa-peixe-roxo | Vernonia westiniana | |||||
Vassourinha-botão | Spermacoce verticillata | |||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | |||||
Amor-de-cunhã; Cajuçara | Solanum rugosum | |||||
Lobeira | Solanum lycocarpum | |||||
Cana-de- açúcar | Corda-de-viola | Merremia aegyptia | 2,0 | 8 a 50 | 1 (uma) aplicação | Aplicação pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. |
Corda-de-viola | Merremia cissoides | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Mamona | Ricinus communis |
(1) Volumes totais inferiores a 50 L/ha exigem calibração e equipamentos do avião que possam produzir gotas de grande diâmetro.
ERRADICAÇÃO DO EUCALIPTO | |||
Dose | Volume de calda | Época de aplicação | Número de aplicação |
3,0 a 7,0% (misturar de 3,0 a 7,0 L do produto em 97,0 a 93,0 L de água), | 200 a 250 ml/touça | Aplicar em qualquer época do ano o produto no toco, logo após o corte das árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador tratorizado. Aplicar na superfície do corte até o ponto de escorrimento. | 1 (uma) aplicação em qualquer época do ano |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Pastagens | Machaerium aculeatum | jacarandá-de-bico-de-pato, jacarandá-de-espinho, pau-de-angu | Ver detalhes |
Pastagens e Cana-de-açúcar:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Somente aplique o produto com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do responsável técnico.
Utilize pontas de pulverização com indução de ar de jato leque para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350 micra
Densidade de gotas: 30 gotas/cm²
Para aplicação foliar em área total, quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte, deve-se aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ARP.
A aplicação aérea (AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ARP -
DRONES) deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de LAVRA, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, conforme abaixo:
boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação do produto.
As empresas que utilizarem drones na aplicação precisam ter realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substitui-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Para aplicação terrestre e aérea, somente aplique o produto LAVRA com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do equipamento e do responsável pela aplicação.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá conciliar o tipo de bico (por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
O profissional responsável que prescrever o uso do LAVRA deverá recomendar a especificação do equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto as condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas:
Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
Toda a pulverização com o produto LAVRA feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
Prevenção de deriva e contaminação de culturas sensíveis:
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima, e mais:
Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas;
Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis;
Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
CULTURA | INTERVALO DE SEGURANÇA: |
Pastagens | Não determinado devido a modalidade de emprego |
Erradicação de eucalipto | Não determinado devido a modalidade de emprego |
Cana-de-açúcar | Não determinado por ser de uso em pré/pós-emergência até 3 meses após o plantio ou corte |
CULTURA | Modalidade de Emprego (Aplicação) | INTERVALO DE REENTRADA* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Pastagens | Pré/Pós-emergência | 5 dias (1) | 23 dias (1) |
Cana-de-açúcar | Pré/Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (2) |
- | Erradicação do eucalipto (tocos) | 24 horas (3) | 24 horas (3) |
*A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização, pelos trabalhadores, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
(1) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
(2) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas, como equipamento de proteção individual (EPI), para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(3) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos à base de 2,4-D. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu
interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Para aplicação através de aeronaves agrícolas, fica proibido o sobrevoo com o produto em áreas povoadas, moradias e agrupamentos humanos. Não execute aplicação aérea em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoações e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
Inclusão de medidas que dificultem a entrada em área tratada de transeuntes e residentes (ex. uso de placas de advertência com avisos sobre aplicação de produtos à base de 2,4-D).
Cultura | Alvo | Dose (L/ha) | Época de Aplicação |
Pastagem | Maria-mole (Senecio brasiliensis) | 1,0 | Aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20ºC, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Quando houver indicação de faixa de doses, utilizar a dose mais alta para plantas mais desenvolvidas ou provenientes de sucessivas roçadas (perenizadas). |
Losna-do-campo (Ambrosia elatior) | |||
Buva (Conyza bonariensis) | |||
Guanxuma (Sida cordifolia) | 2,0 - 3,0 | ||
Gervão-branco (Croton glandulosus) | |||
Joá-bravo (Solanum aculeatissimum) | 3,0 - 4,0 | ||
Malva-preta (Sidastrum micranthum) | |||
Malva-roxa (Sidastrum paniculatum) | |||
Malva-veludo (Waltheria indica) | |||
Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | 4,0 - 5,0 | ||
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | |||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | |||
Nº máximo de aplicações: 1/ano. Volume de calda:
|
Para se obter melhores resultados com PANORAMIC em reforma de pastagem, aplicar o produto antes do florescimento das plantas daninhas e após a pastagem já estar totalmente germinada e iniciado seu perfilhamento. Isso ocorre normalmente entre os 35 e 45 dias após o plantio do capim. Nesta fase as plantas daninhas encontram-se menos resistentes.
A aplicação de PANORAMIC deve ser realizada quando as plantas daninhas estiverem crescendo ativamente, bem enfolhadas e antes do florescimento. Se as plantas estiverem adultas, de grande porte ou florescidas, roçá-las e aplicar o produto quando estiverem novamente bem enfolhadas. Plantas daninhas adultas ou espécies lenhosas necessitam das maiores doses de PANORAMIC para seus controles.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Pastagens | Senecio brasiliensis | flor-das-almas, flor-de-finados, maria-mole (2) | Ver detalhes |
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do PANORAMIC é a pulverização do produto através de equipamentos tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA no máximo a
0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque, tais como XP, XT e MVI, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura, abastecimento e aplicação.
Aplicação aérea:
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Taxa de aplicação: Para aplicações de PANORAMIC, recomenda-se que seja utilizado volume de calda entre 30 a 50 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 30 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação de PANORAMIC, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
Pastagem Uso não alimentar
CULTURA | MODALIDADE DE EMPREGO (APLICAÇÃO) | INTERVALO DE REENTRADA* | |
2H DE ATIVIDADES | 8H DE ATIVIDADES | ||
PASTAGEM | PÓS-EMERGÊNCIA | (1) 5 DIAS | (1) 23 DIAS |
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.
(1) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Não realizar aplicação aérea a menos de 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de água para abastecimento da população e a menos de 250 metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
05032025_BL_PASTOR//ZAPAR_B
Cultura | Alvo | Dose (L p.c/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
PASTAGEM (Aplicação Foliar) | Beldroega (Portulaca oleracea) | 1,0 | Aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20ºC, quando as Plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Quando houver indicação de faixa de doses, utilizar a dose mais alta para plantas mais desenvolvidas ou provenientes de sucessivas roçadas (perenizadas). Para pulverização foliar de qualquer tipo: Uma só aplicação, em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem controladas estejam em intenso processo vegetativo. Para uma maior eficiência do produto, devem-se adotar os seguintes parâmetros na aplicação: Temperatura inferior a 30ºC e Umidade relativa do ar acima que 55%. Observação: Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente, para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. |
Caruru (Amaranthus viridis) | |||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | |||
Losna-branca (Parthenium hysterophorus) | |||
Erva-quente; Poaia-do-campo (Spermacoce alata) | 2,0 | ||
Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | 3,0 | ||
Canela-de-perdiz; Gervão-branco (Croton glandulosus) | |||
Fedegoso; Mata-pasto (Senna occidentalis) | |||
Malva-veludo (Sida cordifolia) | |||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
Malva-preta; Malvisco (Sidastrum micranthum) | |||
Malva-roxa (Sidastrum paniculatum) | |||
Malva-veludo (Waltheria indica) | |||
Maria-mole (Senecio brasilienses) | |||
Joá-bravo (Solanum aculeatissimum) | 4,0 | ||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | |||
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 5,0 | ||
Nº máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano Volume de calda em aplicação Terrestre: 200 – 300 L/ha |
Cultura | Alvos | Dose | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
PASTAGEM (Aplicação em Tocos) | Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 3,0 a 4,0% (misturar 3,0 L do produto em 97,0 L de água Ou 4,0 L de produto em 96,0 L de água) | Aplicação no toco pode ser feita em qualquer época do ano, aplicando-se até ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo-se molhar o solo próximo ao toco recém cortado. Para tratamento de tocos e anéis: Aplicar uma única vez em qualquer época do ano. Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota. Para o repasse respeitar a época indicada anteriormente. Observação: Para a redobra de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de redobra. Isso porque essa área foliar de redobra é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário. |
Unha-de-vaca (Bauhunia variegata) | |||
Unha-de-boi (Bauhinia divaricata) | |||
Jacarandá-de-espinho Jacarandá-de-bico-preto (Machaerium aculeatum) | |||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | |||
Roseta; Espinho-de-agulha (Randia armata) | |||
Leiteira (Peschiera fuchsiaefolia) | 4,0% (misturar 4,0 L do produto em 96,0 L de água) | ||
Aroeirinha (Schinus terebinthifolius) | |||
Arranha-gato (Acacia plumosa) | |||
Unha-de-gato (Acacia paniculada) | |||
Espinho-agulha (Barnadesia rosea) | |||
Nº máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano Volume de calda em aplicação terrestre no toco: Aplicar imediatamente após ao corte proporcionando um bom molhamento dos tocos, de modo que o volume de produto por área não exceda a 6,0 L/ha. |
Cultura | Alvos | Dose (L p.c/ha) | Época de Aplicação |
Assa-peixe-branco | |||
(Vernonia polyanthes) | |||
Assa-peixe-roxo | |||
(Vernonia westiniana) | Aplicar na época de maior | ||
PASTAGEM (Aplicação Aérea) | Vassourinha-botão (Spermacoce verticillata) | 6,0 | pluviosidade e temperatura média acima de 20ºC, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
Amor-de-cunhã; Cajuçara (Solanum rugosum) | |||
Lobeira | |||
(Solanum lycocarpum) | |||
Nº máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano | |||
Volume de calda em aplicação aérea: 50 L/ha | |||
Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Cultura | Alvo | Dose (L p.c /ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
EUCALIPTO | Touças (tocos) de Eucalipto | Aplicar de 3 a 7% (misturar de 3 a 7 L do produto em 97 a 93 L de água), aplicando-se 200 a 250 mL por toco logo após o corte. | Aplicar em qualquer época do ano para erradicação de touças (tocos de eucalipto na reforma de áreas florestais). |
Nº máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano Volume de calda em aplicação terrestre no toco: Aplicar imediatamente após ao corte proporcionando um bom molhamento dos tocos, de modo que o volume de produto por área não exceda a 6,0 L/ha. |
Cultura | Alvo | Dose (L p.c /ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
PASTAGEM (Foliar e tratamento de tocos e anéis) | Arranha-gato (Acacia plumosa) | 1,5 – 2,0 | Para pulverização foliar de qualquer tipo: Deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade em que as plantas daninhas estejam em intenso processo vegetativo. Para tratamento de tocos e anéis: Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota em qualquer época do ano. Observação: Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente, para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. Para a redobra de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de redobra. Isso porque essa área foliar de redobra é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário. Para uma maior, eficiência do produto, deve se adotar o seguinte parâmetro na aplicação: Temperatura máxima 30ºC Umidade relativa do ar: maior que 55% Nº máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1 Volume de Calda: Aplicação Terrestre: 400 - 700 L/ha Aplicação Aérea: 30 - 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Vassourinha-botão (Baccharis coridifolia) | 3,5 | ||
Carqueja (Baccharis trimera) | |||
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||
Buva (Conyza bonariensis) | |||
Capixingui (Croton floribundus) | |||
Cambarazinho, Mata-pasta (Eupatorium laevigatum) | |||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | |||
Leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia) | |||
Trançagem (Plantago major) | |||
Erva-de-bicho (Polygonum punctatum) | |||
Samanbaia (Pteridium aquilinum) | |||
Maria-mole (Senecio brasiliensis) | |||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
Amor-de-cunhã (Solanum rugosum) | |||
Erva-lanceta (Solidago chilensis) | |||
Tojo (Ulex europaeus) | |||
Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | |||
Malva-veludo (Waltheria indica) | 3,0 – 4,0 | ||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | 3,5 – 5,0 | ||
Aguapé (Eichornia crassipes) | 3,0 – 5,0 | ||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | |||
Jurubeba (Solanum paniculatum) | |||
Joá-bravo (Solanum sisymbrifolium) |
Cultura | Alvo | Dose (L p.c /ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,0 – 1,5 | Fazer uma única aplicação no período após o perfilhamento e antes do emborrachamento do arroz, em pós emergência das plantas daninhas. Estas devem estar em estágios de plântula ou ainda jovens, com 2 a 8 folhas. Nº máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1 Volume de Calda: Aplicação Terrestre: 200 - 400 L/ha | |
Junquinho (Cyperus ferax) | |||
Tiriricão (Cyperus luzulae) | |||
Capim-colchão ou milhã (Digitaria sanguinalis) | |||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||
Capim-mimoso (Eragrostis ciliaris) | |||
Falso-alegria-da-praia (Fimbristylis dichotoma) | |||
Arroz | Flor-amarela (Melampodium divaricatum) | 1,5 – 2,0 | |
Capim-mihã (Panicum fasciculatum) | |||
Joá-de-capote Papo-de-rã (Physalis angulata) | |||
Vassourinha (Sida acuta) | |||
Guanxuma, malva ou vassourinha (Sida rhombifolia) | |||
Lombrigueira (Spigelia anthelmia) |
Cultura | Alvo | Dose (L p.c /ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
Cana-de-açúcar | Guanxuma (Sida rhombifolia) | 3,0 – 4,0 | Para pulverização foliar de qualquer tipo: Deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, após o plantio ou corte, em pós emergência das plantas daninhas com boa pluviosidade em que plantas daninhas estejam em intenso processo vegetativo. A aplicação deve ser feita quando as plantas estiverem no estágio inicial de desenvolvimento (4 a 6 folhas) e em pleno crescimento vegetativo. Observação: Para uma maior, eficiência do produto, deve se adotar o seguinte parâmetro na aplicação: Temperatura máxima 30ºC Umidade relativa do ar: maior que 55% Estes parâmetros (medidos através de um termohigrômetro) normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no período de 6:00 às 10:00 horas da manhã e recomeçando às 16:00 horas. Nº máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1 Volume de Calda: Aplicação Terrestre: 100 - 300 L/ha Aplicação Aérea: 30 - 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||
Buva (Conyza bonariensis) | |||
Nabo (Raphanus raphanistrum) | |||
Macela (Gnaphalium spicatum) | |||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 4,0 | ||
Corda-de-viola (Ipomoea aristolochiaefolia) |
RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de abacate, mandioca, pimentão, pimenta, frutíferas, hortaliças, batata, café, cítricos, crucíferas, feijão, flores ornamentais, girassol, leguminosas, maçã, pepino, tabaco, tomate, uva, além de algodão e soja e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Cyperus luzulae | capim-de-botão, junça-de-botão, tiririca (2) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Eucalipto | Eucalyptus spp | Ver detalhes | |
Pastagens | Acacia paniculata | barbadinho (2), serra-goela, sessenta-feridas | Ver detalhes |
O PASTOR; ZAPAR deve ser aplicado através de equipamentos terrestres (tratorizado) ou aérea (avião ou ARP (Drones)).
As condições climáticas no momento da aplicação deverão estar adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, a aplicação deve ser feita nas seguintes condições:
sob temperatura inferior a 30ºC,
umidade relativa do ar acima de 55%,
velocidade do vento entre 3 e 10 km/h,
na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
Aplicação Terrestre – Trator com barra:
Barra de 18 bicos – separação de 50 cm entre bicos.
Bicos tipo jato leque com indução de ar.
Pressão: 30-70 psi (Ibf/pol²).
Velocidade do trator: 6 a 8 km/h.
Tamanho da gota (grande): acima de 350 µm
O volume de aplicação para:
Observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação Ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com gotas acima de 350 µm, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Utilize tecnologia (s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com gotas acima de 350 µm, para dar uma boa cobertura e controle.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, e inversão térmica.
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Culturas | Intervalo de segurança |
Eucalipto e Pastagens | U.N.A. |
Arroz | 90 dias |
Cana-de-açúcar | (1) |
U.N.A.: Uso Não Alimentar
(1) Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até três meses após o plantio ou corte.
Não entre na área em que o produto foi aplicado nos intervalos de reentrada específicos para as seguintes culturas e durações de atividades de reentrada, conforme tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do 2,4-D, segundo a cultura e o tempo de atividades:
Cultura | Modalidade de emprego (Aplicação) | Intervalo de reentrada* | |
2h de atividade | 8h de atividade | ||
Arroz | Pré/Pós-emergência | 24 horas | 14 dias (4) |
Cana-de-açúcar | Pré/Pós-emergência | 13 dias(3) | 31 dias(3) |
Eucalipto | Erradicação da cultura | 24 horas (1) | 24 horas(1) |
Pastagem | Pré/Pós-emergência | 5 dias (2) | 23 dias (2) (4) |
(1) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.
(2) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
(3) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para realizar qualquer trabalho na cultura de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos formulados contendo 2,4-D.
(4) Após o intervalo de reentrada, o trabalhador deve usar vestimenta simples (calças e camisa de mangas longas) para realizar as atividades na cultura.
*É necessária a utilização pelos trabalhadores de vestimentas simples de trabalho (calça e blusa de mangas longas) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas no caso de reentrada anterior aos intervalos definidos.
É exigida a manutenção de bordadura mínima de 10 metros livres na aplicação tratorizada de 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Obrigatória utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
APLICAÇÃO FOLIAR TRATORIZADA: | |||
Cultura | Plantas Infestantes Nome Comum (Nome Científico) | Doses p.c L/ha (g i.a/ha) | Volume de calda (L/ha) |
PASTAGEM | Beldroega (Portulaca oleraceae) | 1,0 (240 + 64) | 250 |
Caruru (Amaranthus viridis) | |||
Losna-branca (Parthenium hysterophorus) | |||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | |||
Erva-quante (Spermacoce alata) | 2,0 (480+128) | ||
Malva-veludo (Sida cordifolia) | 3,0L/ha (720+192) | ||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
Maria-mole (Senecio brasiliensis) | |||
Malva-preta (Sidastrum micrathum) | |||
Malva-roxa (Sidastrum paniculatum) | |||
Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | |||
Fedegoso (Senna occidentalis) | |||
Malva-veludo (Waltheria indica) | |||
Gervão-branco (Croton glandulosos) | |||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | 4,0L (960 +256) | ||
Joá-bravo (Solanum aculoetissimum) | |||
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 5,0 (1200+320) | ||
ÉPOCA E NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: Época: Realizar a aplicação, em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem controladas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna |
essa época mais favorável às aplicações aéreas.
Para repasse por via foliar esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada, o suficiente, para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o sistema radicular.
N° de Aplicações: Efetuar apenas 01 aplicação.
*i.a.= Ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D e Picloram.
PULVERIZAÇÃO TRATORIZADA DE TOCOS: | |||
Cultura | Plantas Infestantes Nome Comum (Nome Científico) | Doses | Volume de calda (L/ha) |
PASTAGEM | Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 3,0 - 4,0% (Misturar 3,0 a 4,0L do produto em 100L de água) | 100 |
Unha-de-vaca (Bauhinia variegata) | |||
Unha-de-boi (Bauhinia divaricata) | |||
Jacarandá-de-espinho (Machaerium aculeatum) | |||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | |||
Roseta; Espinho-de-agulha (Randia armata) | |||
Leiteira (Peschiera fuchsiaefolia) | 4,0% (misturar 4,0L do produto em 100L de água) | ||
Aroeirinha (Schinus terebinthifolius) | |||
Arranha-gato (Acacia plumosa) | |||
Unha-de-gato (Acacia paniculata) | |||
Espinho agulha (Barnadesia rosea) | |||
ÉPOCA E NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: Época: realizar a aplicação em qualquer época do ano. Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota. Para repasse respeitar a época indicada anteriormente. Para rebrota de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de rebrota. Isso porque a área foliar de rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de herbicidas necessária. Número de Aplicações: Efetuar apenas 01 aplicação. |
APLICAÇÃO AÉREA: | |||
Cultura | Plantas Infestantes Nome Comum (Nome Científico) | Doses p.c L/ha (g i.a/ha) | Volume de calda (L/ha) |
PASTAGEM | Assa-peixe-roxo (Vernonia polyanthes) | 3,0 - 5,0 (720 + 192 – 1200+320) | 30 – 50 |
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
Fedegoso (Senna obtusifolia) | |||
Mata-Pasto (Eupatorium maximilianii) | |||
Malva-Branca (Sida cordifolia) | |||
Guanxuma-branca (Sida glaziovii) | |||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | |||
Gervão-branco (Croton glandulosus) | |||
ÉPOCA E NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: Época: aplicação foliar aérea em área total feito por avião quando as áreas forem muito extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas infestantes de pequeno, médio e grande porte. Pulverizar o produto de maneira uniforme e garantir um bom molhamento de toda a planta N° de Aplicações: Efetuar apenas 01 aplicação. * i.a.= Ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D e Picloram. |
Cultura | Plantas Infestantes Nome Comum (Nome Científico) | Doses p.c L/ha (g i.a/ha) | Volume de calda (L/ha) |
Cana-de-açúcar | Corda-de-viola (Ipomea purpurea) | 0,75 – 2,0 (180+48 – 480+128) | Terrestre 200 Aéreo 50 |
Corda-de-viola (Merremia cissoides) | |||
Mamona (Ricinus communis) | 1,0 – 2,0 (240+64 – 480+128) | ||
ÉPOCA E NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES: Época: Para a cultura da cana-de-açúcar aplicar com a cultura no estádio de 6 folhas e os alvos biológicos Corda-de-viola com até 6 folhas e Mamona com até 4 folhas. Utilizar a maior dose para as plantas infestantes mais desenvolvidas N° de Aplicações: Efetuar apenas 01 aplicação. * i.a.= Ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D e Picloram. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Merremia cissoides | amarra-amarra (3), campainha (11), corda-de-viola (13) | Ver detalhes |
Pastagens | Bauhinia Divaricata | Unha-de-boi | Ver detalhes |
Utilizar as maiores doses em plantas infestantes adultas que tenham sofrido várias roçadas ou quando tenham finalizado seu processo de desenvolvimento vegetativo. Utilizar óleo vegetal a 0,3% v/v, ou seja, 300mL por 100L água.
As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula. As aplicações deverão ser com calda suficiente para melhor cobertura da planta. O produto pode ser aplicado com pulverizadores tratorizados e via aérea.
Aplicar QUALLIS com equipamento de pulverização tratorizado com barra, pulverizando a calda sobre a folhagem das plantas infestantes de maneira uniforme em toda a área.
Espaçamento entre bicos deve ser de 50 cm e altura da barra de 50 cm ao nível do alvo. DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico): 450 a 650
Tanto na aplicação foliar dirigida quanto para aplicação em área total, deve-se pulverizar somente quando a umidade relativa do ar estiver acima de 50%, a temperatura do ar abaixo de 30°C e a velocidade do vento até 6km/h.
Os melhores controles são obtidos quando há umidade no solo e quando as plantas infestantes a serem controladas apresentarem pleno vigor vegetativo para pastagem e nos estádios recomendados para os alvos biológicos para cultura da cana-de-açúcar.
Esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem muito extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas infestantes de pequeno, médio e grande porte, assim como na cultura da cana-de-açúcar. Pulverizar o produto de maneira uniforme e garantir um bom molhamento de toda a planta.
Tipo do equipamento: Aéreo com barras, com bicos, com angulação de 45° para trás com referência à corda asa.
Tipos de bicos: cônicos com orifícios de D8 a D12 sem core Pressão: 20 psi na barra.
Volume de aplicação: 30 – 50 L/ha.
Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: 200 – 400 µm com 6-18 gotas/cm² variando com o tamanho da gota.
Altura do voo: Para áreas sem obstáculos: “paliteiros” (remanescente da derrubada, árvores secas, etc.) cerca de 15 m sobre a vegetação a controlar. Para áreas com obstáculos: “paliteiros” impedindo o voo uniforme a baixa altura, cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar.
Largura da faixa de deposição: Para aviões: 18 a 20 m dependendo da altura do voo. No caso de 40 m de altura do voo, a faixa total poderá atingir 20 m, porém considera-se 18 m de faixa útil. Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém as com larguras de faixa de 15 a 18 m.
Agitação do produto: na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através de retorno.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Condições Climáticas: vento de 0 a 6 km/h Umidade relativa: > 50%
Temperatura: < 30°C
Para a obtenção de uma boa aplicação aérea, sempre observar os limites meteorológicos acima especificados, além de:
Efetuar levantamento das espécies sensíveis ao produto nas áreas adjacentes;
Nunca realizar aplicação aérea a menos de 2 Km de plantas ou culturas sensíveis;
Evitar a aplicação quando o vento estiver soprando em direção a alguma cultura sensível;
Interromper a aplicação quando houver alterações das condições climáticas especificadas. O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos a equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando necessidades práticas, bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhora a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Altura da barra: para equipamento de solo, regule a altura da barra para menor possível, de forma a obter uma nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro das gotas e o tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento). Não aplicar se houver vento forte, acima de 10 km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.
Observações: Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.
Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que; se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto;
Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto;
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis;
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza;
Repita o passo 3;
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes;
Limpe tudo o que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Toma todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Abasteça o reservatório do pulverizador até ¼ de sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Adicionar a quantidade correta de produto, previamente medido em recipiente graduado no reservatório do pulverizador, e então, completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante todo o processo de preparo e pulverização da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Temperatura do ar abaixo de 27 °C;
Umidade relativa do ar acima de 55%;
Velocidade do vento entre 5 e 10 km/h.
Pastagem: Intervalo de segurança não determinado.
Cana-de-açúcar: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós- emergência até três meses após o plantio ou corte.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Aplicação tratorizada | |||
Cultura Modalidade de emprego (aplicação) | Tempo de atividade | Medidas necessárias(1) | Intervalo de reentrada |
Pastagem Pré/Pós-emergencia | 2h | Vestimenta simples | 5 dias(2) |
8h | Vestimenta simples | 23 dias(2) | |
Cana-de-açúcar | 2h | Vestimenta simples e luvas | 13 dias(3) |
Cana-de-açúcar | 8h | Vestimenta simples e luvas | 31 dias(3) |
A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
Para a cultura da cana-de-açúcar, após o intervalo de reentrada, o trabalhador deverá utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luva como equipamento de proteção individual.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
Cultura | Alvo | Dose (L/ha) | Época de Aplicação |
Pastagem (Aplicação Foliar Tratorizada) | Beldroega (Portulaca oleracea) | 1,0 | Aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20ºC, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Caruru (Amaranthus viridis) | |||
Losna-branca (Parthenium hysterophorus) | |||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | |||
Erva-quente; Poaia-do-campo (Spermacoce alata) | 2,0 | ||
Malva-veludo (Sida cordifolia) | 3,0 | ||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
Maria-mole (Senecio brasiliensis) | |||
Malva-preta; Malvisco (Sidastrum micranthum) | |||
Malva-roxa (Sidastrum paniculatum) | |||
Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | |||
Fedegoso-branco; Mata-pasto (Senna occidentalis) | |||
Malva-veludo (Waltheria indica) | |||
Canela-de-perdiz; Gervão-branco (Croton glandulosus) | |||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | 4,0 | ||
Joá-bravo (Solanum aculeatissimum) | |||
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 5,0 | ||
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano Volume de calda em aplicação terrestre: 200 - 300 L/ha |
Cultura | Alvo | Dose | Época de Aplicação |
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | Aplicação no toco pode ser feita em qualquer época do ano, aplicando-se até ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo- se molhar o solo próximo ao toco recém cortado | ||
Unha-de-vaca (Bauhinia variegata) | 3,0 - 4,0% (misturar 3-4 L do produto em 97-96 L de água) | ||
Unha-de-boi (Bauhinia divaricata) | |||
Jacarandá-de-espinho; Jacarandá-de-bico-de-pato (Machaerium aculeatum) | |||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | |||
Roseta; Espinho-de-agulha (Randia armata) | |||
Pastagem (Pulverização Tratorizada de Tocos) | Leiteira (Peschiera fuchsiaefolia) | 4,0% (misturar 4 L do produto em 96 L de água) | |
Aroeirinha (Schinus terebinthifolius) | |||
Arranha-gato (Acacia plumosa) | |||
Unha-de-gato (Acacia paniculata) | |||
Espinho-agulha (Barnadesia rosea) | |||
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano | |||
Volume de calda em aplicação terrestre no toco: aplicar imediatamente após ao corte proporcionando um bom molhamento dos tocos, de modo que o volume de produto por área não exceda a 6,0L/ha. | |||
* Obs.: Utilizar as doses mais altas para plantas com roçadas anteriores, que são mais resistentes ao produto. | |||
Pastagem (Aplicação Aérea) | Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | 6 L/ha | Aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20ºC, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | |||
Vassourinha-botão (Spermacoce verticillata) | |||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
Amor-de-cunhã; Cajuçara (Solanum rugosum) | |||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | |||
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano | |||
Volume de calda em aplicação aérea: 50 L/ha |
Cultura | Alvo | Dose | Época de Aplicação |
Eucalipto | Touças (tocos) de Eucalipto | Aplicar de 3 a 7% (misturar de 3 a 7 L do produto em 97 a 93 L de água), aplicando-se 200 a 250 mL por toco logo após o corte. | Aplicar em qualquer época do ano para erradicação de touças (tocos de eucalipto na reforma de áreas florestais) |
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1/ano Volume de calda em aplicação terrestre no toco: aplicar na quantidade de calda individual indicado acima, de modo que o volume de produto por área não exceda a 6,0L/ha |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Eucalipto | Ver detalhes | ||
Pastagens | Vernonia westiniana | assa-peixe (3), assa-peixe-roxo (2), chamarrita (1) | Ver detalhes |
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Aplicação Foliar Tratorizada
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do TORDON é a pulverização do produto através de equipamentos tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA
no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque, tais como XP, XT e MVI, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
Pulverização Tratorizada de Tocos
Em geral, recomenda-se realizar a pulverização do produto através de pulverizador tratorizado com auxílio de lanças de aplicação localizada no toco, equipado pontas de pulverização com indução a ar, tais como AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA,
com a taxa de aplicação de 150 litros de calda de pulverização por hectare, com gotas da classes grossa (G) ou superior.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura, abastecimento e aplicação.
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Taxa de aplicação: Para aplicações de TORDON, recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 50 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 30 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das
características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Realizar a pulverização do produto através de pulverizador tratorizado com auxílio de lanças de aplicação localizada no toco, equipado com pontas tipo leque, tal como 80.03 a 80.04, com a taxa de aplicação de 85 litros de calda de pulverização por hectare, pressão de 40 psi, gotas de DMV de 200 a 400 micras.
Aplicar o produto no toco, logo após o corte das árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador tratorizado. Aplicar na superfície do corte até o ponto de escorrimento.
Nota: Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação de TORDON, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
em linha e faça a lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale no sistema de pulverização.
Eucalipto UNA
Pastagem UNA
UNA: Uso não alimentar
Cultura | Modalidade de Emprego (Aplicação) | INTERVALO DE REENTRADA* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Pastagem | Pós-emergência | (1) 5 dias | (1) 23 dias |
Eucalipto | Erradicação da cultura | 24h (2) | 24h (2) |
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.
(1) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
(2) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Não realizar aplicação aérea a menos de 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de água para abastecimento da população e a menos de 250 metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
TRICLOPIR F NORTOX é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, recomendado para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas de porte arbustivo e semi-arbustivo em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras, como Brachiaria humidicola, Brachiara brizantha, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Paspalum notatum, Cynodon plectostachyus. É recomendado também para o controle de plantas daninhas de folhas largas e rebrotes de eucalipto em áreas de floresta de eucalipto.
VER 07 – 16.10.2024
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (L de p.c/100 L calda) | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | |||
PASTAGEM Aplicação foliar dirigida (Equipamento Costal) | Assa-peixe-roxo Vernonia westiniana | 0,5 a 1,0 L/ 100 L calda (misturar 0,5 a 1,0 litro do produto em 99,5 ou 99,0 L de água) | Aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20ºC, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Aplicar até ponto de escorrimento da calda nas folhas, de modo que o volume de produto por área não exceda a 4,0 L/ha. |
Assa-peixe-branco Vernonia polyanthes | |||
Dormideira Mimosa pudica | 0,75 L a 1,0 L/100 L de calda (misturar 0,75 a 1,0 litro do produto em 99,25 ou 99,0 L de água) | ||
Casadinha Eupatorium squalidum | |||
Guanxuma Sida rhombifolia | 1,0 L/100 L de calda (misturar 1,0 litro do produto em 99,0 L de água) | ||
Realizar 1 aplicação por ano. Volume de calda: 200 a 300 L/ha. Para um controle mais efetivo dessas espécies recomenda-se adicionar 0,3% v/v de adjuvante à calda herbicida (0,3 litros em 99,7 litros de calda). | |||
PASTAGEM Aplicação Foliar em Área Total (Equipamento tratorizado) | Assa-peixe-roxo Vernonia westiniana | 2,0 a 3,0 | Aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20ºC, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. |
Malva-branca Waltheria indica | |||
Assa-peixe-branco Vernonia polyanthes | 2,5 a 3,0 | ||
Dormideira Mimosa pudica | |||
Guanxuma Sida rhombifolia | 3,0 a 4,0 | ||
Guanxuma Sida santaremnensis | 3,5 a 4,0 | ||
Caraguatá Eryngium horridum | 4,0 |
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (L de p.c/100 L calda) | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | |||
Realizar 1 aplicação por ano. Volume de calda: 200 a 300 L/ha. Para um controle mais efetivo dessas espécies recomenda-se adicionar 0,3% v/v de adjuvante à calda herbicida (0,3 litros em 99,7 litros de calda). | |||
Pau-terra* | 1,5 L/100 L | ||
Qualea parviflora | |||
Lobeira* | 1,5 L/100 L | Deve-se fazer uma aplicação ao | |
Solanum Iycocarpum | ano, | ||
EUCALIPTO | quando as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno | ||
Murta* Myrcia bella | 2,0 L/100 L | ||
1,5 L/100 L | |||
Miroró* | processo de desenvolvimento | ||
Bauhinia corifolia | vegetativo. | ||
Eucalipto* | 1,0 L/100 L | ||
Eucalyptus urograndis | |||
Realizar 1 aplicação por ano. Volume de calda: * Adicionar 0,5% v/v de adjuvante óleo mineral. |
Aplicação terrestre localizada: 100 L/ha.
Aplicação terrestre tratorizada: 150 - 300 L/ha, assegurando que a dose do produto não exceda 2,0 L/ha.
Nota.: 1 L do produto comercial (p.c) contém 115,03 g/L do ingrediente ativo (a.i) Fluroxipir-meptílico (80 g/L de Equivalente Ácido de Fluroxipir) e 333,8 g/L do ingrediente ativo Triclopir-butotílico (240 g/L de Equivalente Ácido de Triclopir).
Nota: L/100 L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v.
Para o EUCALIPTO aplicar a calda até ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Eucalipto | Qualea parviflora | Pau-terra | Ver detalhes |
Pastagens | Waltheria indica | falsa-guaxuma, malva-branca (2), malva-sedosa | Ver detalhes |
VER 07 – 16.10.2024
Encher o tanque do pulverizador com cerca de 2/3 da sua capacidade com água limpa. Em seguida, adicionar TRICLOPIR F NORTOX e o adjuvante nas doses recomendadas e completar com o restante da água sempre sob agitação e aplicar em seguida. É importante que o sistema de agitação do produto no tanque se mantenha em funcionamento durante toda a aplicação.
Indicado o uso de adjuvante óleo mineral.
Função: quebra de lipídios componentes da cutícula e membrana celular, que são uma barreira que diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso pode aumentar a eficiência da absorção do herbicida pela planta.
Concentração o adjuvante na calda: 0,3 % v/v.
Concentração do adjuvante na calda: 0,5% v/v do volume de calda indicado para o eucalipto.
TRICLOPIR F NORTOX deve ser aplicado através de pulverizador de barras, equipado somente com pontas de pulverização que proporcionem redução de deriva, tal como pontas tipo leque com INDUÇÃO DE AR, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micra de diâmetro médio volumétrico – DMV). Recomenda-se uma pressão de trabalho entre 30- 70 psi (Ibf/pol2), com uma densidade de gotas equivalentes a 30 gotas/cm2 e taxa de aplicação de 200 a 300 litros de calda de pulverização por hectare. A altura da barra e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, conforme recomendações do fabricante não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento, quanto para a altura da barra.
Para aplicação em jato dirigido, utilizar as mesmas recomendações gerais para aplicação tratorizada.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como o volume de calda recomendado.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 4 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Volume de calda: 50 L/ha.
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
Umidade relativa do ar: superior a 55%
Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
VER 07 – 16.10.2024
Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode haver inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Não aplicar quando a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h, devido ao potencial de deriva pelo movimento de ar.
Não realizar aplicações em que haja presença de neblina.
Não realizar aplicações em condições de inversão térmica.
O manuseio de produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável. No entanto, o uso de gotas grossas a extremamente grossas deve ser sempre mantido. Antes de utilizar o produto, sempre consulte seu engenheiro agrônomo e sua receita, leia a bula e busque orientação do responsável técnico pela aplicação.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Intensa limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações de herbicidas hormonais de acordo com a recomendação técnica para este fim. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes de outras classes de produtos. Estes resíduos de herbicidas também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Utilizar volume de água suficiente para uma distribuição uniforme de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
Evitar aplicações em proximidade de culturas sensíveis. São sensíveis ao produto todas as culturas dicotiledôneas.
A utilização fora das especificações pode causar sérios danos em culturas sensíveis. Dessa forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir estas culturas.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
VER 07 – 16.10.2024
CULTURAS | DIAS |
Eucalipto | U.N.A |
Pastagem | (1) |
(1) Intervalo de Segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
U.N.A – Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
Para milho e soja, o TRICLOPYR 480 EC LIER é indicado para aplicação em manejo (dessecação) na pré-semeadura destas culturas, para controle de Buva e da Soqueira de algodão. Para trigo, o TRICLOPYR 480 EC LIER também é indicado para aplicação em manejo (dessecação) na pré-semeadura desta cultura e para controle da Buva
CULTURAS | PLANTAS Nome Comum (Nome científico) | DOSES Produto Comercial | Volume De Calda (L/ha) | Número e Época de Aplicação e Intervalo de aplicação |
Angiquinho (Aeschynomene rudis) | 0,375 a 0,5 L/ha (equivalente à 180-240 g de triclopir ácido/ha) | Terrestre: 200 – 400 Aéreo: 30 – 50 | Iniciar a aplicação no período de pós- emergência das plantas daninhas e da cultura até antes do início da fase de emborrachamento da cultura. Fazer no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. | |
0,6 a 0,7 L/ha (3) | Aplicação única na pós- emergência, anterior a entrada de água na lavoura, quando o arroz estiver no estádio V3 e V4 e das plantas daninhas em estádio de 1 a 3 folhas. Fazer no máximo 1 aplicação. | |||
ARROZ IRRIGADO | Junquinho (Cyperus iria) | (equivalente à 288-336 g de triclopir ácido/ha) | ||
Terrestre: 200 | ||||
0,7 a 0,8 L/ha (3) | ||||
Tiriricão (Cyperus esculentus) | (equivalente à 336-384 g de triclopir ácido/ha) | |||
EUCALIPTO | Pau-terra(5) (Qualea parviflora) Lobeira(5) (Solanum lycocarpum) | 1,5 L/100 L (2) (equivalente à 720 g de | Terrestre localizada: 120 | Aplicar uma vez ao ano, quando as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem |
Murta(5) (Myrcia bella) Miroró(5) (Bauhinia corifolia) | triclopir ácido/100 L) | Terrestre tratorizada: 150 – 300, assegurando que a dose do produto não exceda 1,5 L/ha | controlados estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Fazer no máximo 1 aplicação. | |
Eucalipto(5) (Eucalyptus urograndis) | 1,0 L/100 L(2) (equivalente à 480 g de triclopir ácido/100 L) | |||
Algodão (Gossypium hirsutum) | 1,25 a 2,0 L/ha (4) (equivalente à 600-960 g de triclopir ácido/ha) | Para Destruição da soqueira de algodão: realizar um programa de manejo na pré semeadura do Milho, com 2 aplicações sequenciais, sendo a 1° aplicação por ocasião da presença da soqueira de Algodão, e a 2° com intervalo de 20 a 30 dias após a primeira. A semeadura deve ser feita respeitando o intervalo minimo de 10 dias para o milho e de 20 dias para a soja após a segunda pulverização. Fazer no máximo 2 aplicações. | ||
MILHO e SOJA | Terrestre: 100 – 200 | |||
1,5 a 2,0 L/ha (4) | Para controle do alvo Buva: fazer aplicação única na pós-emergência da Buva (Conyza bonariensis) em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 10 dias para realizar a semeadura do milho e de 20 dias para semeadura da soja. Fazer no máximo 1 aplicação. | |||
Buva (Conyza bonariensis) | (equivalente à 720-960 g de triclopir ácido/ha) | |||
Cambará, Chumbinho | ||||
(Lantana camara) Erva-quente | ||||
PASTAGENS | (Spermacoce alata) Erva-quente (Spermacoce latifolia) Jurubeba (Solanum paniculatum) Assa-peixe-branco | 1,5 a 2,0 L/ha (equivalente à 720-960 g de triclopir ácido/ha) | Terrestre: 200 – 400 Aéreo: 30 – 50 | Aplicar na época em que as plantas estejam em intenso processo vegetativo, uma vez ao ano. Fazer no máximo 1 aplicação. |
(Vernonia | ||||
polyanthes) Aromita/espinheiro/ esponjinha | ||||
(Acacia farnesiana) |
Babaçu/coco- pindoba/palha branca (Orbignya phalerata) | 5 L/100L = 5% em óleo diesel (1) (equivalente à 2400 g de triclopir ácido/100 L) | Terrestre: 200 – 400 | ||
TRIGO | Buva (Conyza bonariensis) | 1,5 a 2,0 L/ha (4) (equivalente à 720-960 g de triclopir ácido/ha) | Terrestre: 100 – 300 | Realizar aplicação única na pós-emergência da Buva em estádio menor que 15 cm de altura. Após aplicação, aguardar no mínimo 10 dias para realizar a semeadura do Trigo. Fazer no máximo 1 aplicação. |
Nota: - 1 litro de produto comercial contém 480 gramas de ingrediente ativo triclopir ácido.
(1) Especificamente no caso de controle do coco-pindoba ou babaçu (Orbignya phalerata) preparar 5% em óleo diesel. Diluir 5 litros do produto em 95 litros de óleo diesel. A aplicação pode ser feita com uma pistola de uso veterinário ou um aplicador costal manual com dosador PJH Jacto, com a dose de 5 mL em plantas jovens e 10 mL em plantas adultas diretamente na gema apical sem caule emitido.
(2) L/100 L = litros de produto comercial por 100 L de calda ou % v/v. Aplicar a calda até o ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou rebrotes de eucaliptos.
(3) Adicionar 0,25% v/v de Alquil éster etoxilado do ácido fosfórico ou óleo mineral emulsionável.
(4) Adicionar 0,5% v/v de Alquil éster etoxilado do ácido fosfórico ou óleo mineral emulsionável.
(5) Adicionar 0,5% v/v de óleo mineral emulsionável.
Caso haja necessidade de realizar mais aplicações do que o número máximo por cultura estabelecida na tabela acima, é importante que sejam realizadas aplicações com outros produtos registrados de modo de ação diferente.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
Eucalipto | Bauhinia corifolia | Miroró | Ver detalhes |
Milho | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
Pastagens | Vernonia polyanthes | assa-peixe (2), assa-peixe-branco, cambará-açú | Ver detalhes |
Soja | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
Trigo | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
O produto TRICLOPYR 480 EC LIER deve ser aplicado através de equipamentos terrestres (costal ou tratorizado) ou via aplicação aérea. TRICLOPYR 480 EC LIER deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de Abacate, Mandioca, Pimentão, Pimenta, Tomate, Uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor
deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se:
Temperatura do ambiente | máxima de 30ºC |
Umidade relativa do ar | igual ou superior a 55% |
Velocidade do vento | de 3 a 10 km/h, estando menor que 3 km/h não aplique pois pode haver inversão térmica |
Aplicar o produto | na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação |
Para se evitar a deriva recomenda-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Arroz irrigado:
Prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás e outros.
O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. As aplicações devem restringir-se ao período de emergência até antes do início da fase de emborrachamento das plantas do arroz.
A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação.
Prática comum no Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do Itajaí e Vale do Rio Araranguá.
O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.
A área a ser tratada deve encontrar-se drenado no momento da aplicação.
Equipamento tratorizado utilizado nas culturas de Arroz irrigado, Milho, Pastagens, Soja e Trigo: Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, deverão seguir as recomendações do fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do produto é a pulverização do mesmo através de pulverizador tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque, tal como
110.02 a 110.04, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 200 a 300 L de calda de pulverização por hectare, pressão de 40 a 60 psi, velocidade de 2 a 10 km/h, gotas de DMV de 200 a 400 micras.
Para aplicação com pulverizador de barra curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, tais como XT020 e XT010, e MVI02 e MVI04, com a taxa de aplicação de 200 a 300 L de calda de pulverização por hectare, pressão de 40 a 60 psi, velocidade de 2 a 10 km/h, gotas de DMV de 200 a 800 micras.
Equipamento costal utilizado nas culturas de Arroz irrigado, Milho, Pastagens, Soja e Trigo:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do produto é utilizar equipamento pulverizador costal (manual) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tal como
AI, capaz de gerar gotas da classe grossa (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes com densidade adequada de gotas.
Equipamento tratorizado utilizado na cultura de Eucalipto:
Os parâmetros de aplicação através de equipamentos tratorizados, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do TRICLOPYR 480 EC LIER é a pulverização do produto através de equipamento tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, Al, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA, HF, TF, no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 150 a 300 L/ha de calda de pulverização, velocidade de 2 a 10 km/h, com gotas das classes grossa (G) ou superior, assegurando que a dose do produto por área não exceda a 1,5 L/ha.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque tais como XP, XT, e MVI, com a taxa de aplicação de 150 a 300 L/ha de calda de pulverização, velocidade de 2 a 10 km/h, com gotas das classes grossa (G) ou superior, assegurando que a dose do produto por área não exceda a 1,5 L/ha.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre pois o produto não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
Equipamento costal utilizado na cultura de Eucalipto:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação é utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tais como Al, capaz de gerar gotas das classes grossas (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes alvo com densidade adequada de gotas.
A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem controladas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois o produto não é seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura.
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo.
É recomendado utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas. É importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
Taxa de aplicação: Para aplicações do produto, recomenda-se que seja utilizado volume de calda entre 30 a 50 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 30 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente grossas).
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento quanto à segurança na faixa de aplicação:
As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de população.
Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais;
As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa até ¾ da capacidade do tanque mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto,
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Aplicação Terrestre:
Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar o conteúdo da (s) embalagem (ns) de TRICLOPYR 480 EC LIER. Em seguida, complete com água até a capacidade do tanque. Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário reagitar a calda antes de reutilizá-la. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Aplicação Aérea:
No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose de TRICLOPYR 480 EC LIER recomendada. Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave completando o volume com água. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Cuidados no preparo da calda:
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
Antes de cada aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento de aplicação para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente tornará a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos as culturas posteriores.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.
Complete o pulverizador com água limpa e circule pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Após o término da aplicação em pivô central, manter a irrigação por um período adicional de 15 minutos, a fim de evitar a deposição do produto no equipamento de irrigação. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
Repita o passo 2.
Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
Use o modelo de ponta de pulverização (bico) apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de pontas de baixa deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda recomendado. Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores resultam em diâmetro de gota menor, mas não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Considere a substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a pressão de trabalho. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgastes e vazamentos.
Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de vento. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições sem vento.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Culturas | Intervalo de Segurança (dias) |
Arroz irrigado | 65 para pós-emergência |
Eucalipto | UNA |
Milho | (1) |
Pastagens | (1) |
Soja | (1) |
Trigo | (1) |
UNA = Uso não alimentar.
Intervalo de segurança não determinado, devido a modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
O PICLORAM e o 2,4-D pertencem ao grupo dos herbicidas mimetizadores da auxina. Provocam distúrbios no metabolismo dos ácidos nucléicos, aumento da atividade enzimática e destruição do floema devido ao alongamento, turgescência e rompimento das células. As raízes perdem sua habilidade de absorver água e nutrientes provocando o esgotamento das reservas de energia da planta daninha e finalmente sua morte.
Cultura | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | N° máximo de aplicações |
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||
Caruru (Amaranthus viridis) | 1,0 | |||
Losna-branca (Parthenium hysterophorus) | ||||
Losna-do-campo (Ambrosia elatior) | ||||
Arranha-gato (Acacia plumosa) | 1,5 - 2,0 | |||
Erva-quente; Poaia-do-campo (Spermacoce alata) | 2,0 | |||
Pastagem | Maria-mole (Senecio brasiliensis) | Tratorizado: 200 - 300 | ||
Malva-preta; Malvisco (Sidastrum micranthum) | ||||
(Aplicação Foliar) | Malva-roxa (Sidastrum paniculatum) | 3,0 | Costal: 200 - 300 Aéreo: 50 | 1 |
Fedegoso; Mata-pasto (Senna occidentalis) | ||||
Malva-veludo (Waltheria indica) | ||||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | 3,5 | |||
Buva (Conyza bonariensis) | ||||
Cambarazinho (Eupatorium laevigatum) | ||||
Capixingui (Croton floribundus) | ||||
Carqueja (Baccharis trimera) | ||||
Erva-de-bicho (Polygonum punctatum) |
Cultura | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | N° máximo de aplicações |
Erva-lanceta (Solidago chilensis) | ||||
Leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia) | ||||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
Samambaia (Pteridium aquilinum) | ||||
Tanchagem (Plantago major) | ||||
Tojo (Ulex europaeus) | ||||
Vassourinha (Baccharis coridifolia) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea purpurea) | 3,0 - 4,0 | |||
Joá-bravo (Solanum aculeatissimum) | 4,0 | |||
Agriãozinho (Synedrellopsis grisebachii) | 3,0 - 5,0 | |||
Aguapé (Eichhornia crassipes) | ||||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | ||||
Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | ||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | ||||
Guanxuma (Sida santaremnensis) | ||||
Fedegoso (Senna obtusifolia) | ||||
Joá-bravo (Solanum sisymbriifolium) | ||||
Mata-pasto (Eupatorium maximilianii) | ||||
Guanxuma-branca (Sida glaziovii) | ||||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | ||||
Gervão-branco (Cróton glandulosus) | ||||
Jurubeba (Solanum paniculatum) | ||||
Malva-branca (Sida cordifolia) | 4,0 - 5,0 | |||
Amor-de-cunhã, Cajuçara | 6,0 |
Cultura | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | N° máximo de aplicações |
(Solanum rugosum) | ||||
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | ||||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | ||||
Vassourinha-botão (Spermacoce verticillata) | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes. Em aplicações em pós- emergência em área total, deve-se utilizar um volume de calda que proporcione o adequado molhamento foliar. Melhores performances de controle são obtidas quando há umidade no solo e quando as plantas infestantes a serem combatidas estão em pleno vigor vegetativo. ATENÇÃO: No caso de pastagens tratadas, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser aberto ao gado. Assim, a partir do início da aplicação o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário até sua recuperação. Esta é uma medida que visa evitar o consumo de plantas tóxicas pelos animais, que possivelmente existe no pasto e em função do tratamento tornam-se mais atrativas aos animais. Utilizar as maiores doses em plantas infestantes adultas que tenham sofrido várias roçadas ou quando as plantas daninhas já tenham finalizado seu processo de desenvolvimento vegetativo. | ||||
Pastagem (Aplicação em Tocos) | Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 3,0 - 4,0 % v/v (misturar de 3,0 a 4,0 L do produto em 97,0 a 96,0 L de água). | Tratorizado: 200 - 300 Costal: 200 - 300 | 1 |
Unha-de-vaca (Bauhinia variegata) | ||||
Unha-de-boi (Bauhinia divaricata) | ||||
Jacarandá-de-espinho (Machaerium aculeatum) | ||||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | ||||
Roseta (Randia armata) | ||||
Leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia) | 4,0 % v/v (misturar 4,0 L do produto em 96,0 L de água). | |||
Aroerinha (Schinus terebinthifolius) | ||||
Arranha-gato (Acacia plumosa) | ||||
Unha-de-gato (Acacia paniculata) | ||||
Espinho-agulha (Barnadesia rosea) | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar em qualquer época do ano, aplicando-se até o ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo-se molhar o solo próximo ao toco recém cortado. Deve-se |
Cultura | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | N° máximo de aplicações |
fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota. Para o repasse respeitar a época indicada anteriormente, sendo preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de rebrota. Isso porque essa área foliar de rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário. Utilizar as maiores doses em plantas infestantes adultas que tenham sofrido várias roçadas ou quando as plantas daninhas já tenham finalizado seu processo de desenvolvimento vegetativo. |
Utilizar as maiores doses em plantas infestantes adultas que tenham sofrido várias roçadas ou quando as plantas daninhas já tenham finalizado seu processo de desenvolvimento vegetativo.
Abaixo a relação de dose do produto comercial/ha em equivalente sal e ácido:
Doses Produto Comercial (L/ha) | Ingredientes Ativos (Kg/ha) | |||
Picloram em sal de trietanolamina (Kg/ha) | 2,4-D em sal de trietanolamina (Kg/ha) | Equivalente ácido de Picloram (Kg/ha) | Equivalente ácido de 2,4-D (Kg/ha) | |
1,0 | 0,103 | 0,406 | 0,064 | 0,240 |
1,5 | 0,155 | 0,609 | 0,096 | 0,360 |
2,0 | 0,206 | 0,812 | 0,128 | 0,480 |
3,0 | 0,309 | 1,218 | 0,192 | 0,720 |
3,5 | 0,361 | 1,421 | 0,224 | 0,840 |
4,0 | 0,412 | 1,624 | 0,256 | 0,960 |
5,0 | 0,515 | 2,030 | 0,320 | 1,200 |
6,0 | 0,618 | 2,436 | 0,384 | 1,440 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ipomoea purpurea | campainha (9), corda-de-viola (10), corriola (8) | Ver detalhes |
Pastagens | Hyptis suaveolens | bamburral, betônica-brava (2), cheirosa (2) | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto TUCSON / TRACTOR / VERLON SL / TERRITORY de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador.
Antes de aplicar TUCSON / TRACTOR / VERLON SL / TERRITORY, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado.
Equipamento Tratorizado
Tratamento de plantas daninhas em pastagens com jato dirigido:
Utilizar pontas de pulverização de jato plano (pré-orifício, de impacto ou com indução de ar) ou jato cônico com indução de ar, que proporcionem classe de gotas grossa ou superior para a redução de deriva. Volume de calda: 200 - 300 L/ha ou conforme recomendação agronômica.
Pulverizadores de barra curta:
Utilizar pontas de pulverização do tipo leque, que proporcionem classe de gotas grossa ou superior para a redução de deriva.
Pulverizadores de barra ou autopropelidos:
Para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Aeronave tripulada
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excesso de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronave devidamente regulamentada para tal finalidade e provida de barras apropriadas e que tenha capacidade técnica de fornecer dados do mapa de voo realizado. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposição entre as faixas de aplicação.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aeronaves remotamente pilotadas (Drones)
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aero agrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronave devidamente regulamentada para tal finalidade e provida de elementos geradores de gotas apropriadas ou atomizador rotativo. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
Use a ponta apropriada em função das características operacionais da aeronave e para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Para aplicação com aeronave remotamente pilotada é obrigatório que a empresa prestadora de serviço tenha realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Portaria MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes dos órgãos competentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo.
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda (seções de
barra) do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, área de criação de animais e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
O diâmetro de gotas deve ser tal que possibilite uma cobertura suficiente para que o herbicida desempenhe sua máxima eficácia e que o potencial de deriva seja mínimo. Gotas de menor diâmetro geram maior cobertura, porém, também elevam o potencial de deriva. A deriva de herbicidas pode ocasionar efeitos adversos em plantas não-alvos. Por esse motivo, adota-se a classe de gotas médias a grossas para os herbicidas de ação por contato e de classe grossa ou superior para os herbicidas sistêmicos. O uso de classe de gotas grossas ou superior deve estar atrelado ao seguimento das condições meteorológicas ideais para aplicação a fim de reduzir a deriva nas aplicações. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de inversão térmica; entretanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Pastagem | Uso não alimentar / Intervalo de segurança não determinado. |
Tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do agrotóxico contendo 2,4-D, segundo a cultura e a duração da atividade que será realizada.
Cultura | Duração da atividade que será realizada | Intervalo de reentrada na área aplicada com TUCSON / TRACTOR / VERLON SL / TERRITORY (1) |
Pastagem | 2 horas | 5 dias (2) |
Pastagem | 8 horas | 23 dias (2) |
Pastagem | Situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar | 24 horas (3) |
(1) Caso seja necessário a reentrada na área tratada com o TUCSON / TRACTOR / VERLON SL / TERRITORY anterior aos intervalos definidos, o trabalhador deverá utilizar vestimenta simples (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI – vestimenta hidrorrepelente e luvas). (2) Para a cultura da pastagem, após o intervalo de reentrada, o trabalhador deverá utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa). (3) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar. Deverão ser tomadas medidas que dificultem a entrada em área tratada de transeuntes e residentes. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS PRÓXIMAS DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D. É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres na aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação. |
INSTRUÇÕES DE USO:
O PICLORAM e o 2,4-D pertencem ao grupo dos herbicidas mimetizadores da auxina. Provocam distúrbios no metabolismo dos ácidos nucléicos, aumento da atividade enzimática e destruição do floema devido ao alongamento, turgescência e rompimento das células. As raízes perdem sua habilidade de absorver água e nutrientes provocando o esgotamento das reservas de energia da planta daninha e finalmente sua morte.
APLICAÇÃO FOLIAR TRATORIZADA | ||||
Cultura | Plantas Infestantes Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | N° máximo de aplicações |
Pastagens | Beldroega (Portulaca oleracea) | 1,0 | Tratorizada (trator com barra) 200 - 400 | 1 |
Caruru (Amaranthus viridis) | ||||
Losna-branca (Parthenium hysterophorus) | ||||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | ||||
Erva-quente; Poaia-do-campo (Spermacoce alata) | 2,0 | |||
Malva-veludo (Sida cordifolia) | 3,0 | |||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | ||||
Maria-mole (Senecio brasiliensis) | ||||
Malva-preta; Malvisco (Sidastrum micranthum) | ||||
Malva-roxa (Sidastrum paniculatum) | ||||
Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | ||||
Fedegoso; Mata-pasto (Senna occidentalis) | ||||
Malva-veludo (Waltheria indica) | ||||
Canela-de-perdiz; Gervão-branco (Croton glandulosus) |
Lobeira (Solanum lycocarpum) | 4,0 | |||
Joá-bravo (Solanum aculeatissimum) | ||||
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 5,0 | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar em época quente (acima de 20ºC), com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época favorável às aplicações aéreas. Utilizar as maiores doses em plantas infestantes adultas que tenham sofrido várias roçadas ou quando as plantas daninhas já tenham finalizado seu processo de desenvolvimento vegetativo. Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. Para aplicação foliar em área total, quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte, deve-se aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta. |
PULVERIZAÇÃO TRATORIZADA DE TOCOS | ||||
Cultura | Plantas Infestantes Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial | Volume de calda (L/ha) | N° máximo de aplicações |
Pastagens | Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 3,0 - 4,0% (misturar 3,0 a 4,0 L do produto em 97,0 a 96,0 L de água) | Tratorizada 200 - 400 | 1 |
Unha-de-vaca (Bauhinia variegata) | ||||
Unha-de-boi (Bauhinia divaricata) | ||||
Jacarandá-de-espinho; Jacarandá- de-bico-de-pato (Machaerium aculeatum) | ||||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | ||||
Roseta; Espinho-de-agulha (Randia armata) | ||||
Leiteira (Peschiera fuchsiaefolia) | 4,0% (misturar 4,0 L do produto em 96,0 L de água) | |||
Aroerinha (Schinus terebinthifolius) | ||||
Arranha-gato (Acacia plumosa) | ||||
Unha-de-gato (Acacia paniculata) | ||||
Espinho-agulha (Barnadesia rosea) |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicar em qualquer época do ano, aplicando-se até ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo-se molhar o solo próximo ao toco recém cortado. Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota. Para o repasse respeitar a época indicada anteriormente.
Utilizar as doses mais altas para plantas com roçadas anteriores, que são mais resistentes ao produto.
Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular.
Para rebrota de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de rebrota. Isso porque essa área foliar de rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário.
APLICAÇÃO AÉREA | ||||
Cultura | Plantas Infestantes Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | N° máximo de aplicações |
Pastagens | Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | 6,0 | Aérea 30 – 50 | 1 |
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | ||||
Vassourinha-botão (Spermacoce verticillata) | ||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | ||||
Amor-de-cunhã; Cajuçara (Solanum rugosum) | ||||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época favorável às aplicações aéreas. Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. Volumes de calda totais inferiores a 50 L/ha exigem calibração e equipamentos do avião que possam produzir gotas de grande diâmetro. Para aplicação foliar em área total, quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte, deve-se aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta. |
ERRADICAÇÃO DO EUCALIPTO | |||
Dose | Volume de calda | Época de aplicação | N° máximo de aplicações |
3,0 a 7,0% (misturar de 3,0 a 7,0 L do produto em 97,0 a 93,0 L de água) | Tratorizada 200 - 250 mL/touça | Aplicar em qualquer época do ano o produto no toco, logo após o corte das árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Aplicar na superfície do corte até o ponto de escorrimento. | 1 (uma) aplicação em qualquer época do ano. |
Utilizar pulverizador tratorizado. Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas. |
Abaixo a relação de dose do produto comercial/ha em equivalente sal e ácido:
Ingrediente Ativo (Kg/ha)
Doses Produto
Comercial (L/ha)
Picloram em sal de
trietanolamina (Kg/ha)
2,4-D em sal de
trietanolamina (Kg/ha)
Equivalente ácido
de Picloram (Kg/ha)
Equivalente
ácido de 2,4- D (Kg/ha)
1,0 | 0,103 | 0,406 | 0,064 | 0,240 |
2,0 | 0,206 | 0,812 | 0,128 | 0,480 |
3,0 | 0,309 | 1,218 | 0,192 | 0,720 |
4,0 | 0,412 | 1,624 | 0,256 | 0,960 |
5,0 | 0,515 | 2,030 | 0,320 | 1,200 |
6,0 | 0,618 | 2,436 | 0,384 | 1,440 |
7,0 | 0,721 | 2,842 | 0,448 | 1,680 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Pastagens | Acacia paniculata | barbadinho (2), serra-goela, sessenta-feridas | Ver detalhes |
Realizar a aplicação com volume de calda suficiente para distribuição uniforme em toda a área.
O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das invasoras. Deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas e baixo potencial de deriva.
Verifique a regulamentação local do órgão de agricultura, saúde e meio ambiente, quanto a especificações locais de aquisição e aplicação do produto, em complemento às instruções de uso constantes na bula e rótulo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto VERLON de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado / calibrado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Aplicação Terrestre:
Equipamento Tratorizado
Pulverizadores de barra ou autopropelidos
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea:
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronave devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Ponta de pulverização: Utilizar preferencialmente, bicos de jato cônico vazio ou bicos de jato sólido com discos de orifício compatíveis com o tamanho de gota a ser produzida e tipo de aeronave utilizada, sempre utilizar a condição de ângulo de 0° (na direção do fluxo de ar). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. O operador deve ajustar os fatores operacionais para obter uma gota grossa a muito grossa e entender que a velocidade de voo e a pressão de trabalho são fatores primários no controle do tamanho de gota.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Use o menor número de bicos com a maior vazão possível, e que proporcione uma cobertura uniforme. O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do rotor - Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Deve-se observar as condições meteorológicas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições meteorológicas e grau de infestação das plantas infestantes podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições meteorológicas desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Pastagem | Uso não alimentar / Intervalo de segurança não determinado. |
Tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do agrotóxico contendo 2,4-D, segundo a cultura e a duração da atividade que será realizada.
Culturas | Duração da atividade que será realizada | Intervalo de reentrada na área aplicada com VERLON (1) |
Pastagem | 2 horas | 5 dias |
Pastagem | 8 horas | 23 dias |
Pastagem | Situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar | 24 horas |
- | Erradicação do eucalipto (tocos) | 24 horas (2) |
(1) Caso seja necessário a reentrada na área tratada com o VERLON anterior aos intervalos definidos, o trabalhador deverá utilizar vestimenta simples (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI – vestimenta hidrorrepelente e luvas). (2) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS PRÓXIMAS DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D. É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação. |
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose L p.c / ha | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Aranha-gato (Acacia plumosa) | 1,5-2,0 | |||
Vassourinha (Baccharis coridifolia) | ||||
Carqueja (Baccharis trimera) | ||||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
Capixingui (Croton floribundus) | ||||
Cambarazinho (Eupatorium laevigatum) | ||||
Pastagem - Foliar e tratamento de tocos e anéis | Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | 3,5 | Aplicação Terrestre: 400 - 700 L/ha Aplicação Aérea: 30 - 50 L/ha | 1/ano |
Leiteiro (Peschiera fushsiaefolia) | ||||
Trançagem (Plantago major) | ||||
Erva-de-bicho (Polygonum punctatum) | ||||
Samambaia (Pteridium aquilinum) | ||||
Amor-de-cunhã (Solanum rugosum) | ||||
Erva-lanceta (Solidago chilensis) | ||||
Tojo (Ulex europaeus) | ||||
Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | ||||
Aguapé (Eichornia crassipes) | 3,0-5,0 | |||
Jurubeba (Solanum paniculatum) | ||||
Joá-bravo (Solanum sisymbriifolium) |
Alameda Santos, 2159. CJ 61 e 62 Cerqueira Cesar
São Paulo/SP – CEP: 01419-100
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose L p.c / ha | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Pastagem (Aplicação Foliar Tratorizada) | Beldroega (Portulaca oleracea) | 1,0 | Aplicação Terrestre: 200 – 300 L/ha | 1/ano |
Caruru (Amaranthus viridis) | ||||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | ||||
Losna-branca (Parthenium hysterophorus) | ||||
Erva-quente; Poaia-do-campo (Spermacoce alata) | 2,0 | |||
Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | ||||
Canela-de-perdiz; Gervão-branco (Croton glandulosus) | 3,0 | |||
Fedegoso; Mata-pasto (Senna occidentalis) | ||||
Guanxuma; Malva-veludo (Sida cordifolia) | ||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | ||||
Malva-preta; Malvisco (Sidastrum micranthum) | ||||
Malva-roxa (Sidastrum paniculatum) | ||||
Malva-veludo (Waltheria indica) | ||||
Maria-mole (Senecio brasilienses) | ||||
Joá-bravo (Solanum aculeatissimum) | 4,0 | |||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | ||||
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 5,0 | |||
Aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20ºC, quando as Plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Quando houver indicação de faixa de doses, utilizar a dose mais alta para plantas mais desenvolvidas ou provenientes de sucessivas roçadas (perenizadas). |
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Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose L p.c / ha | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Pastagem (Pulverizador Tratorizada deTocos) | Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 3,0 a 4,0% (misturar 3,0 L do produto em 97,0 L de água ou 4,0 L de produto em 96,0 L de água) | Terrestre no toco: Aplicar após o corte proporcionando um bom molhamento dos tocos, de modo que o volume de produto por área não exceda a 6,0 L/ha | 1/ano |
Unha-de-vaca (Bauhunia variegata) | ||||
Unha-de-boi (Bauhinia divaricata) | ||||
Jacarandá-de-espinho Jacarandá-de-bico-preto (Machaerium aculeatum) | ||||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | ||||
Roseta; Espinho-de-agulha (Randia armata) | ||||
Leiteira (Peschiera fuchsiaefolia) | 4,0% (misturar 4,0 L do produto em 96,0 L de água) | |||
Aroeirinha (Schinus terebinthifolius) | ||||
Arranha-gato (Acacia plumosa) | ||||
Unha-de-gato (Acacia paniculada) | ||||
Espinho-agulha (Barnadesia rosea) | ||||
Aplicação no toco pode ser feita em qualquer época do ano, aplicando-se até ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo-se molhar o solo próximo ao toco recém cortado | ||||
Pastagem (Aplicação Aérea) | Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | 6,0 | Aplicação Aérea: 30 a 50 L/ha | 1/ano |
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | ||||
Vassourinha-botão (Spermacoce verticillata) | ||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | ||||
Amor-de-cunhã; Cajuçara (Solanum rugosum) | ||||
Aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20ºC, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo |
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Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose L p.c / ha | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Arroz | Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,0 - 2,0 | Aplicação Terrestre: 200 – 400 L/ha | 1/ano |
Junquinho (Cyperus ferax) | 1,5 - 2,0 | |||
Tiriricão (Cyperus luzulae) | ||||
Capim-colchão ou milhã (Digitaria sanguinalis) | ||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | ||||
Capim-mimoso (Eragrostis ciliaris) | ||||
Falso-alegria-da-praia (Fimbristylis dichotoma) | ||||
Flor-amarela (Melampodium divaricatum) | ||||
Capim-milhã (Panicum fasciculatum) | ||||
Joá-de-capote, Papo-de-rã (Physalis angulata) | ||||
Fedegoso-branco, Mata-pasto (Senna obtusifolia) | ||||
Vassourinha (Sida acuta) | ||||
Guanxuma, malva ou vassourinha (Sida rhombifolia) | ||||
Lombrigueira (Spigelia anthelmia) | ||||
Erva-lombrigueira, Lombrigueira (Spingelia anthelmia) | ||||
Leiteira, Amendoim-bravo (**) (Euphorbia heterophylla) | ||||
Angiquinho, Pinheirinho (**) (Aeshinomene rudis) | ||||
(**) Beldroega (Portulaca oleracea) | 2,0 | |||
Caruru-de-mancha (**) (Amaranthus viridis) | 1,8 - 2,0 | |||
(**) Guanxuma (Sida cordifolia) | 1,5 – 2,0 | |||
(**) Guanxuma (Sida glaziovii) | ||||
(**) Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
Fazer uma única aplicação no período após o perfilhamento e antes do emborrachamento do arroz, em pós-emergência das plantas daninhas. Estas devem estar em estágio de plântula ou ainda jovens, com 2 a 8 folhas. (**) Fazer uma aplicação em pós-emergência entre o perfilhamento e a fase de emborrachamento da cultura, estando as plantas daninhas no estádio de até 4 folhas. |
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Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose L p.c / ha | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Cana-de-açúcar | Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis)(*) | 2,0 a 3,0 | Aplicação Terrestre: 200 L/ha | 1/ano |
Picão-preto (Bidens pilosa)(*) | ||||
Buva; Rabo-de-foguete (Conyza bonariensis)(*) | ||||
Corda-de-viola; Campainha (Ipomoea grandifolia)(*) | 3,0 a 4,0 | |||
Guanxuma; Mata-pasto (Sida glaziovii)(*) | ||||
Guanxuma; Mata-pasto (Sida rhombifolia)(*) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea triloba)(**) | 0,75 a 2,0 | Aplicação Terrestre: 100 – 300 L/há Aplicação Aérea: 20-50 L/ha | ||
Corda-de-viola ou Campainha (Merremia cissoides)(**) | ||||
Mamona (Ricinus communis)(**) | ||||
Melão-de-são-caetano (Momordica charanthia)(**) | 1,5 a 2,0 | |||
(*)Fazer uma aplicação ao ano em cana-planta ou cana-soca, após o plantio ou corte, em pós emergência das plantas daninhas. A aplicação deve ser feita quando as plantas estiverem no estágio inicial de desenvolvimento (4 a 6 folhas) e em pleno crescimento vegetativo. (**)Realizar a aplicação em cana-planta ou soca no estádio de até 6 folhas. Para as plantas infestantes, as cordas-de-viola devem estar com até 6 folhas e a mamona e melão-de-são- caetano com até 4 folhas. Utilizar as maiores doses em áreas de alta infestação ou período seco. Realizar apenas uma aplicação por ano. |
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose L p.c/ha | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Eucalipto | Touças (tocos) de Eucalipto | Aplicar de 3 a 7% (misturar de 3 a 7 L do produto em 97 a 93 L de água), aplicando-se 200 a 250 mL por toco logo após o corte | Terrestre no toco: Aplicar após o corte proporcionando umbom molhamento dos tocos, de modo que o volume de produto por área não exceda a 6,0 L/ha | 1/ano |
Aplicar em qualquer época do ano para erradicação de touças (tocos de eucalipto na reforma de áreas florestais) |
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Para pulverização foliar de qualquer tipo: Uma só aplicação, em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem controladas estejam em intenso processo vegetativo. Para uma maior eficiência do produto, devem-se adotar os seguintes parâmetros na aplicação: Temperatura máxima = 32ºC e Umidade relativa do ar maior que 60%.
Para tratamento de tocos e anéis: Aplicar uma única vez em qualquer época do ano. Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota. Para o repasse respeitar a época indicada anteriormente. Obs.: Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente, para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular.
Para a redobra de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de redobra. Isso porque essa área foliar de redobra é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário.
Erradicação de touças de eucalipto: Uma só aplicação em qualquer época do ano.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Pastagens | Baccharis coridifolia | alecrim (2), alecrim-falso, mio-mio | Ver detalhes |
A limpeza do equipamento deve ser realizada logo após o término da aplicação para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes de outras classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Pastagens
Aplicação aérea em área total:
Esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
Bicos: utilizar bicos de jato cônico vazio ou cheio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) 46 ou 56, com uma densidade mínima de gotas depositadas de 50 a 60 gotas/cm² e um DMV (VMD) entre 240 a 420 μm (micrômetros). Não utilizar bicos rotativos do tipo MICRONAIR ou similares.
Diâmetro de gotas: 240 a 420 μ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas. Empregar equipamentos que produzam espectro de gotas estreito, de forma a minimizar a formação de muitas gotas pequenas, afastadas do diâmetro médio.
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Números de bicos na barra de pulverização: Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar entre 38 a 40 bicos, fechando sempre os bicos situados próximos as pontas das asas e três intermediários junto ao corpo (fuselagem) do avião, nas extremidades internas das asas. Manter em funcionamento os oito bicos originais existentessob a“barriga” (fuselagem) do avião e deverão ser posicionados no mesmo ângulo dos bicos dasasas.
Volume de aplicação: 30 a 50 L/ha
Altura do voo: Sendo o voo da aeronave definido e efetuado em função da altura das árvores, é recomendável para a segurança do voo, melhor uniformemente e geração das gotas e distribuição das gotas sobre o alvo desejado que a aeronave mantenha um nível de voo entre 8 e 10 metros acima do topo das plantas mais altas, qualquer que seja o tipo ou modelo de aeronaves utilizados. A altura de voo recomenda, deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto, independente das variações climáticas locais que ocorram. O controle da deriva deverá ser efetuado sempre pela alteração do ângulo dos bicos de pulverização e do diâmetro das gotas e nunca pela variação da altura do voo.
Largura da faixa de deposição: Para aviões tipo IPANEMA ou similares utilizar faixa de deposição máxima de 15 metros. Para aviões de maior porte, a faixa de deposição será sempre limitada às características técnicas operacionais comprovadas do modelo/tipo do avião, e pela densidade e diâmetro de gotas requeridas e recomendadas sobre o alvo desejado.
Condições climáticas: qualquer que seja o equipamento de pulverização em uso durante toda a aplicação, deverão ser observadas as seguintes condições climáticas:
Temperatura ambiente (local de aplicação): abaixo de 32ºC
Umidade relativa do ar (local da aplicação): mínima de 60%
Velocidade de vento entre 2 e 10 km/hora (0,5 a 2,8 metros/ segundo).
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva: reduzir a velocidade de aplicação e manter altura de pulverização em no máximo 50 cm do alvo auxilia na redução dos riscos de deriva.
Evitar aplicação em situações sem vento. Estas condições são iniciativas da ocorrência de inversão térmica ou correntes convectivas, fatores que ocasionam deriva.
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A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Aplicação Terrestre – Trator com barra:
Utilize SOMENTE pontas de pulverização que proporcionem redução de deriva, como pontas tipo leque COM INDUÇÃO DE AR (ou outra tecnologia anti-deriva), como AIXR 110.05, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
Pressão de trabalho: 30-70 psi(lbf/pol2)
Tamanho de gotas: Diâmetro de gotas acima de 350 micra (gotas grossas ou superior)
Densidade de gotas: 30 gotas/cm²
Altura da barra: A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a altura da barra.
Volume de aplicação: mínimo 100L/ha.
Velocidade do trator: 6 a 8 km/h.
Erradicação de touças de eucalipto:
Aplicar o produto no toco, logo após o corte das árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador tratorizado. Aplicar na superfície do corte até o ponto de escorrimento.
NOTA: Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
Culturas | Dias |
Pastagem | Uso não alimentar |
Eucalipto | Uso não alimentar |
Arroz | 90 |
Cana-de-açúcar | (1) |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
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Cultura | Modalidade de Emprego (Aplicação) | INTERVALO DE REENTRADA* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Pastagens | Pós-emergência | (1) 5 dias | (1) 23 dias |
Cana-de-açúcar | Pós-emergência | (1) 13 dias | (1) 31 dias |
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.
(1) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.