Galinsoga parviflora

Espécie herbácea anual que se desenvolve nas Regiões Sudeste e Sul do País, onde se instala em áreas cultivadas, passando a competir por espaço. Ocorre com muita frequência em áreas olerícolas com cultivos de alho, batata, beterraba, cebola, cenoura, couve-flor e tomate, entre outras. Ocorre ainda em pomares de laranja e goiaba, quadras de maracujá e nos cultivos de banana e uva. Forma compostos alelopáticos que inibem o desenvolvimento da alface. Fornece pólen para abelhas durante todo o ano. Pode hospedar nematoides – Meloidogyne spp. – e vírus causadores de doenças.
Apresenta caule ereto ou decumbente com ramos ascendentes, cilíndrico, verde com leve pigmentação avermelhada e revestido por esparsa pilosidade. Folhas opostas cruzadas, pecioladas, as do ápice sésseis ou quase. Limbo ovalado ou longo-ovalado com 3 nervuras e recoberto por poucos e pequenos pelos. Margens irregularmente onduladas ou serradas. Inflorescência terminal do tipo dicásio de capítulos. Capítulos pedunculados com receptáculo cônico margeado por um invólucro de brácteas verdes e glabras. Flores do interior do capítulo hermafroditas, tubulosas e de coloração amarela. Flores femininas situadas na margem do capítulo, com corola branca ligulada, cujo ápice é bífido ou trífido, associados. A característica que determina esta espécie é a morfologia da lígula. Fruto seco do tipo aquênio. Propaga-se por meio de sementes.

Espécie infestante em cultura de alho, culturas anuais, bem como lavouras de café, pomares de cítrus e na horticultura. Pode ser hospedeira de agentes patogênicos que atacam culturas. Indicadora de excesso de nitrogênio no solo, mas de deficiência de micronutrientes. Aparentemente é beneficiada pela presença de cobre. Há relatos que a planta apresenta compostos tóxicos. Invasora presente todo o ano, especialmente durante o inverno. No verão sofre concorrência de outras espécies sendo então dominadas, portanto, apresenta populações mais reduzidas.

Sudeste

Norte

Nordeste

Centro-Oeste

Sul