O ALVOFIX II é um inseticida para aplicação foliar de contato e ingestão pertencente ao grupo do piretróide, indicado para o controle de insetos-praga nas culturas de Algodão, Batata, Cana-de-açúcar, Eucalipto, Feijão, Melancia, Melão, Milho, Soja e Uva.
Cultura | Pragas Nome comum (Nome científico) | Dose do produto comercial | Volume da calda |
Algodão | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 150 mL/ha | 300 L/ha (terrestre) |
Curuquerê-do-algodão (Alabama argilacea) | 100 mL/ha | ||
Bicudo-do-algodoeiro (Anthomonus grandis) | 150 mL/ha | 300 L/ha (terrestre) 10 - 50 L/ha (aéreo) | |
Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens) | 175 mL/ha | ||
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) | 175 mL/ha | ||
Número, época e intervalo de aplicação: Aplicar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Aplicar logo após o início da infestação. Reaplicar no caso de reinfestação, com intervalo máximo de 5 dias entre elas, respeitando o número máximo de aplicações. | |||
Batata | Larva-alfinete (Diabrotica speciosa) | 250 mL/ha | 200 L/ha (terrestre) 10 - 50 L/ha (aéreo) |
Número, época e intervalo de aplicação: Aplicar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultura com intervalo mínimo de 7 dias entre as aplicações. Aplicar no sulco de plantio no momento da semeadura e na amontoa. Realizar 02 aplicações por ciclo cultura (plantio e amontoa). | |||
Cana-de-açúcar | Cupins (Heterotermes tenuis) (Proconitermes triacifer) | 300 mL/ha | 90 L/ha (terrestre) 10 - 50 L/ha (aéreo) |
Migdolus (Migdolus frianus) | 600 mL/ha | ||
Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbríolata) | 300 – 600 mL/ha | 100 – 200 L/ha (terrestre) 10 – 50 L/ha (aéreo) | |
Bicudo-da-cana (Sphenophorous levis) | |||
Número, época e intervalo de aplicação: Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. Para o controle dos cupins (Heterotermes tenuis e Proconitermes triacifer) e migdolus (Migdolus frianus), a aplicação deve ser realizada na semeadura, no sulco do plantio ou pulverizar em cana soca aplicando o produto dirigido à base da soqueira. Para controle da cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata), a pulverização sobre a soqueira deve ser diretamente sobre a linha de cultivo aplicando o produto em jato dirigido à base da soqueira (soqueira das plantas). Aplicar em áreas com histórico de ocorrência da praga. Para o controle do Bicudo da Cana (Sphenophorous levis), realizar a pulverização em cana soca, logo no início da brotação, aplicando o produto em jato dirigido à base da soqueira. | |||
Eucalipto (campo) | Percevejo-bronzeado (Thaumastocoris peregrinus) | 100 – 150 mL/ha | 200 L/ha (terrestre) 10 - 50 L/ha (aéreo) |
Vespa-da-galha (Leptocybe invasa) | 150 – 250 mL/ha | ||
Eucalipto (viveiro) | Vespa-da-galha (Leptocybe invasa) | 75 – 125 mL/100 L de água | 20 mL/m2 de bandeja |
Número, época e intervalo de aplicação: Realizar no máximo 5 aplicações por ano com intervalo mínimo de 21 dias entre aplicações. Para o controle dos alvos da cultura do Eucalipto no campo, aplicar logo após o início da infestação e reaplicar em caso de reinfestação. Efetuar a aplicação de forma que possibilite boa cobertura da parte aérea das plantas. A pulverização deve ser de preferência a alto volume, procurando obter uma perfeita cobertura da parte interna e ponteiro das plantas, utilizando pulverizadores de pistola ou turbo atomizadores. Para controle em viveiro, aplicar o produto através de rega das bandejas utilizando um regador comum ou pulverizador costal. Iniciar a aplicação logo após o início da infestação, reaplicar se houver reinfestação. |
Cultura | Pragas Nome comum (Nome científico) | Dose do produto comercial | Volume da calda |
Feijão | Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) | 10 - 20 mL/ha | 100 - 200 L/ha (terrestre) 20 - 50 L/ha (aéreo) |
Número, época e intervalo de aplicação: Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Iniciar a aplicação quando do aparecimento da praga ou quando for constatado 1 inseto por folíolo. Repetir a aplicação se necessário em um intervalo de 7 dias. | |||
Melancia e Melão | Mosca-branca (Bemisia tabaci - Raça B) | 250 mL/ha | 300 - 500 L/ha (terrestre) 20 - 50 L/ha (aéreo) |
Número, época e intervalo de aplicação: Realizar no máximo 1 aplicação durante o ciclo da cultura. Iniciar a aplicação assim que constatada a presença da praga na cultura. | |||
Milho | Larva-alfinete (Diabrotica speciosa) | 75 mL/ha | 300 - 500 L/ha (terrestre) 20 - 50 L/ha (aéreo) |
Número, época e intervalo de aplicação: Realizar no máximo 1 aplicação durante o ciclo da cultura. Aplicar o produto no solo juntamente com a semeadura no sulco de plantio. | |||
Soja | Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) | 75 - 125 mL/ha | 100 - 200 L/ha (terrestre) 20 - 50 L/ha (aéreo) |
Número, época e intervalo de aplicação: Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Iniciar a aplicação quando constatado aparecimento da praga ou se constatar até 10 lagartas menores que 1,5 cm por batida de pano. Repetir a aplicação se necessário em um intervalo de 10 dias. | |||
Uva | Vaquinha-verde (Maecolaspis trivialis) | 80 mL/ha | 800 L/ha (terrestre) 10 - 50 L/ha (aéreo) |
Número, época e intervalo de aplicação: Realizar no máximo 1 aplicação durante o ciclo da cultura. Aplicar logo após o início da infestação. |
(1) O volume de calda indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnica do equipamento de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Batata | Diabrotica speciosa | Larva-alfinete, Vaquinha-verde-amarela | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Migdolus fryanus | Broca-da-cana, Migdolus | Ver detalhes |
Canola | Plutella xylostella | Traça-das-crucíferas | Ver detalhes |
Eucalipto | Leptocybe invasa | Vespa-da-galha | Ver detalhes |
Feijão | Empoasca kraemeri | Cigarrinha, Cigarrinha-verde | Ver detalhes |
Melancia | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Melão | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Milho | Diabrotica speciosa | Larva-alfinete, Vaquinha-verde-amarela | Ver detalhes |
Soja | Chrysodeixis includens | Lagarta-falsa-medideira. | Ver detalhes |
Uva | Maecolaspis trivialis | Besouro-dos-frutos, Besouro-verde | Ver detalhes |
O inseticida e acaricida ALVOFIX II pode ser aplicado por via terrestre através de pulverizadores manuais, tratorizados e regador (para viveiro de eucalipto) e via aérea conforme indicado para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas. Siga sempre as boas
práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção a Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e
em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos 1/2 de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o
maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR
O potencial de deriva alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
Umidade relativa ao ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 goras) e a tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
Para o EUCALIPTO (CAMPO), a pulverização deve ser feita utilizando pulverizadores de pistola ou turbo atomizadores.
Pulverização com pistola: utilizar pressão de trabalho de 200 a 300 lb./pol2 para plantas de até 6 metros de altura. Para alturas superiores, utilizar pressão superior e bicos com orifícios maiores.
Pulverização com turbo atomizador e nebulizadores florestais: a regulagem/distribuição dos bicos deve ser
feita de maneira que o volume de calda a ser aplicado obedeça a uma relação com a massa foliar da árvore.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas
agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
Aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e a tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Algodão: 15 dias
Batata: 35 dias
Cana-de-açúcar: (1)
Eucalipto: UNA Feijão: 20 dias
Melancia: 7 dias
Melão: 7 dias
Milho: (1)
Soja: 20 dias
Uva: 7 dias
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego UNA = Uso Não Alimentar
Recomenda-se não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de 24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade para reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPI’s recomendados na bula para uso durante a aplicação.