CULTURA | PRAGA Nome comum (Nome científico) | DOSE | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
ALGODÃO | Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii) | 0,75 - 1,0 kg/ha | 300-400 L/ha | 2 | Os tratamentos devem ser iniciados quando as pragas alcançarem o nível de dano econômico e repetidos, se necessário, de acordo com o número máximo de aplicação para cada cultura, respeitando-se o intervalo mínimo de 10 dias entre cada aplicação. Para os casos com indicação de mais de uma dose, adotar as menores para níveis de infestações das pragas mais baixos e as maiores para níveis de infestações mais altos |
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 0,5 - 0,75 kg/ha | ||||
Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens) | 1,0 - 1,5 kg/ha | ||||
Tripes (Frankliniella schultzei) | 0,5 - 0,75 kg/ha | ||||
Tripes (Caliothrips brasiliensis) | 0,4 - 0,5 kg/ha | ||||
Curuquerê (Alabama argillacea) | |||||
AMENDOIM | Tripes-do-amendoim (Caliothrips brasiliensis) | 0,4 - 0,5 kg/ha | 300-400 L/ha | 1 | |
Tripes-do-amendoim (Enneothrips flavens) | |||||
Cigarrinha-verde (Empoasca spp) | |||||
Lagarta-do-pescoço- vermelho (Stegasta bosquella) | 0,5 - 1,0 kg/ha | ||||
BATATA | Pulgão-verde (Myzus persicae) | 0,4 - 0,6 kg/ha | 400 - 600 L/ha | 3 | |
Pulgão-das- solanáceas (Macrosiphum euphorbiae) | |||||
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) | |||||
Traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella) | 0,75 - 1,5 kg/ha | 750 – 1500 L/ha |
CULTURA | PRAGA Nome comum (Nome científico) | DOSE | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda) | |||||
CITROS | Cochonilha-pardinha (Selenaspidus articulatus) | 1,0-1,5 kg/ha | 2000 L/ha | 2 | |
Cochonilha-da-raiz (Parlatoria pergandii) | |||||
Cochonilha-de-placa (Orthezia praelonga) | |||||
Bicho-furão (Ecdytolopha aurantiana) | |||||
FEIJÃO | Lagarta-enroladeira- das-folhas (Hedylepta indicata) | 0,5 - 1,0 kg/ha | 300 - 400 L/ha | 1 | |
Vaquinha-verde- amarela (Diabrotica speciosa) | |||||
Tripes-do- prateamento (Caliothrips brasiliensis) | 1,0 kg/ha | ||||
Mosca-branca (Bemisia tabaci) | 0,2 - 0,50 kg/ha | ||||
Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) | |||||
MELÃO | Pulgão-das- inflorescências (Aphis gossypii) | 0,25 kg/ha | 400 L/ha | 3 | |
SOJA | Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) | 0,75 - 1 kg/ha | 300-400 L/ha | 2 | |
Percevejo-da-soja (Nezara viridula) | |||||
Lagarta-mede-palmo (Trichoplusia ni) | 0,2 - 0,5 kg/ha | ||||
Percevejo-verde- pequeno (Piezodorus guildinii) | 0,8 - 1,0 kg/ha |
CULTURA | PRAGA Nome comum (Nome científico) | DOSE | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Broca-das-axilas (Epinotia aporema) | |||||
Percevejo-marrom (Euschistus heros) | 1 kg/ha | ||||
Tripes-do-feijoeiro (Caliothrips phaseoli) | 0,5 kg/ha | ||||
Tripes (Frankliniella rodeos) | |||||
Tripes (F. schultzei) | |||||
Lagarta-enroladeira- das-folhas (Hedylepta indicata) | 0,6 - 1,0 kg/ha | ||||
TOMATE Industrial | Pulgão-verde (Myzus persicae) | 1 kg/ha | 500 - 750 L/ha | 3 | |
Pulgão-das- solanáceas (Macrosiphum euphorbiae) | |||||
Tripes (Thrips palmi) | 0,5 - 0,75 kg/ha | ||||
Vaquinha-verde- amarela (Diabrotica speciosa) | |||||
Minadora-das-folhas (Lyriomyza huidobrensis) | |||||
Broca-grande-do- fruto (Helicoverpa zea) | 0,75 - 1,0 kg/ha | 750 - 1000 L/ha | |||
Ácaro-vermelho (Tetranychus evansi) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Alabama argillacea | Curuquerê, Curuquerê-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Amendoim | Enneothrips flavens | Tripes-do-amendoim, Tripes-do-bronzeamento | Ver detalhes |
Batata | Macrosiphum euphorbiae | Pulgão-das-solanáceas, Pulgão-verde-escuro | Ver detalhes |
Citros | Ecdytolopha aurantiana | Bicho-furão | Ver detalhes |
Feijão | Hedylepta indicata | Lagarta-do-feijão, Lagarta-enroladeira-das-folhas | Ver detalhes |
Melão | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Soja | Trichoplusia ni | Falsa-medideira-da-couve, Lagarta-mede-palmo | Ver detalhes |
Tomate | Helicoverpa zea | Broca-grande-do-fruto, Broca-grande-do-tomate | Ver detalhes |
Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de gotas médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomendação específica para arbóreas:
Deve-se utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar (turbina). Utilizar pontas que produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. Ajustes no volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no direcionamento do ar restrito ao formato da planta, para que as gotas se depositem adequadamente no alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Preparo da calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente as embalagens hidrossolúveis no tanque ou pré-misturador. Adicione a embalagem fechada e jamais corte ou abra a embalagem hidrossolúvel. Mantenha a agitação totalmente ligada no tanque ou no pré-misturador por no mínimo 5 minutos após a adição da última embalagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições climáticas durante a aplicação:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Pulverizadores de arbóreas (turbo atomizadores):
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Amendoim, Feijão, Melão | 14 |
Algodão, Batata, Citros, Soja | 21 |
Tomate Industrial | 35 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.