CULTURAS | PRAGAS | DOSES | Equipamento de aplicação | Intervalo de Segurança (dias) | |||
Nome científico | Nome comum | L/ha | Nº máximo de aplicações | Volume de calda | |||
Algodão | Anthonomus grandis | Bicudo-do algodoeiro | 0,5- 1,0 | 3 | 100 – 200 L/ha | Barra Costal | 03 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Bicudo-do-algodoeiro: realizar monitoramento periodicamente, iniciando as aplicações quando detectados sintomas de ataque após o período de florescimento. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior infestação, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Seguir as recomendações indicadas no modo de aplicação. Recomenda-se adicionar 0,25% v/v de óleo mineral ou vegetal. | |||||||
Arroz | Oryzophagus oryzae | Bicheira-da- raiz do- arroz | 0,125 - 0,25 | 1 | 200 L/ha | Barra | 75 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Bicheira-da-raiz-do-arroz: em áreas com histórico da ocorrência da praga, realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando for constatada a presença dos primeiros adultos, realizando a aplicação no início da irrigação permanente. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. Seguir as recomendações indicadas no modo de aplicação. | |||||||
Cana-de- açúcar (Soqueiras) | Mahanarva fimbriolata | Cigarrinha- das raízes | 1,5 - 3,0 | 1 | 100 – 200 L/ha | Jato Dirigido | 180 |
Cana-de- açúcar (Plantio novos) | Heterotermes tenuis | Cupins | 2,0 - 2,5 | 1 | 100 L/ha | Barra Jato Dirigido | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Cupins: aplicação é feita preventivamente sobre os propágulos vegetativos (toletes, gemas, mudas ou plântulas) colocados no sulco de plantio, antes da operação de cobertura. Cigarrinha-das-raízes: realizar o monitoramento periodicamente e aplicar quando for observado o nível de controle recomendado, levando em consideração as condições de clima favoráveis para o desenvolvimento da praga (umidade e calor). Utilizar doses maiores quando se necessita um período mais prolongado de proteção em condições de maior pressão, ou de acordo com o histórico de ocorrência da praga. A aplicação deve atingir as ninfas identificadas pela presença da espuma. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. Seguir as recomendações indicadas no modo de aplicação. | |||||||
Café | Hypothenemus hampei | Broca-do- café | 2,0 - 2,5 | 1 | 500 | Costal Estacionário Turboatomizador | 60 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Broca-do-café: realizar o monitoramento e aplicar quando o nível de infestação atingir de 3 a 5% de frutos broqueados, preferencialmente no início da formação dos grãos e durante o período de migração de adultos. Reaplicar com intervalo de 30 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Seguir as recomendações indicadas no modo de aplicação. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Anthonomus grandis | Bicudo | Ver detalhes |
Arroz | Oryzophagus oryzae | Bicheira-da-raiz-do-arroz, Gorgulho-aquático-do-arroz | Ver detalhes |
Café | Hypothenemus hampei | Broca-do-café | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Mahanarva fimbriolata | Cigarrinha-das-raízes, Cigarrinha-vermelha | Ver detalhes |
O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura
PREPARO DE CALDA:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do ETHROLE; CETRIX 200; EVOLIN deve estar limpo de resíduos de outro produto.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do ETHROLE; CETRIX 200; EVOLIN, acrescentar óleo mineral ou vegetal na proporção recomendada em cada cultura, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.