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Ferus

Fluindapyr, Azoxistrobina, difenoconazol
(150, 150, 187,5)

Fungicida

  • Aplicação
  • Documentação
Substância ativa:
Fluindapyr + Azoxistrobina + difenoconazol
(150, 150, 187,5)
(g/L)


Paralela:
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Formulação: SC - Suspensão Concentrada

Instruções:
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INSTRUÇÕES DE USO:

O fungicida FERUS® atua de forma sistêmica, local e de contato, através dos ingredientes ativos azoxistrobina (estrobilurina), que atua na inibição extracelular de quinona, difenoconazol (triazol), que atua na inibição da síntese de ergosterol, um constituinte da membrana celular dos fungos e fluindapir (pirazol- 4-carboxamida), que inibe a enzima SDHI (succinato desidrogenase) impedindo a síntese de ATP, que é essencial nos processos metabólicos dos fungos.



Culturas


Doenças Nome comum / nome científico

Dose de produto comercial (mL p.c./ha)*


Volume de calda (L/ha)**


Época e Intervalo de aplicação

No máximo de aplicações

por ciclo da cultura



Ferrugem do cafeeiro

(Hemileia vastatrix)



Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), entre os meses de novembro e dezembro. Reaplicar aos 60 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. É necessário realizar o monitoramento e, se necessário, utilizar fungicidas de outros grupos químicos para controle de ferrugem

remanescente.





200 - 400

(terrestre)


CAFÉ


600 - 800


2





10 - 40

(aéreo)



Cercosporiose (Cercospora coffeicola)





MILHO


Helmintosporiose (Exserohilum turcicum)


400 - 500


100 - 200

(terrestre)


10 - 40

(aéreo)

Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), preferencialmente no estágio fenológico de V6 a V8 (6 a 8 folhas). Reaplicar, se necessário, na fase de pré-pendão, com intervalo máximo de 15 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais altas para cultivares mais suscetíveis e regiões ou épocas de plantio com histórico de epidemias frequentes, associadas a condições climáticas favoráveis à ocorrência da doença. Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno.

Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante.


2


Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis)


Ferrugem-polisora (Puccinia polysora)




Culturas

Doenças Nome comum / nome científico

Dose de produto comercial (mL p.c./ha)*

Volume de calda (L/ha)**


Época e Intervalo de aplicação

No máximo de aplicações por ciclo da

cultura


SOJA


Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi)


400 - 600


100 - 200

(terrestre)


10 - 40

(aéreo)

Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), no período vegetativo ou no máximo até o início do florescimento (estádio fenológico R1), preferencialmente antes do fechamento das entrelinhas. Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno.

Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante.

IMPORTANTE: é necessário realizar o monitoramento das áreas logo após a germinação da soja, sendo intensificada a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Para a amostragem de monitoramento, devem ser coletadas folhas do terço médio e inferior das plantas e procurar o sintoma da ferrugem asiática da soja. ATENÇÃO: vide manejo de resistência para Phakopsora pachyrhizi (ferrugem

asiática).


2


Mancha Parda (Septoria glycines)


Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii)




Culturas

Doenças Nome comum / nome científico

Dose de produto comercial (mL p.c./ha)*

Volume de calda (L/ha)**


Época e Intervalo de aplicação

No máximo de aplicações por ciclo da

cultura


SOJA


Oídio (Microsphaera difusa)


400 - 600


100 - 200

(terrestre)

10 - 40

(aéreo)

Para controle de oídio, iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas). Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno.

Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante.


2



*mL p.c./ha: mililitros de produto comercial por hectare

**L/ha: litros por hectare. O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação.


Cultura Praga Nome Cientifico Modo de Aplicação
Café Hemileia vastatrix ferrugem-do-cafeeiro Ver detalhes
Milho Exserohilum turcicum Helminthosporium, Mancha-foliar Ver detalhes
Soja Cercospora kikuchii Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente Ver detalhes

MODO DE APLICAÇÃO

O produto pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados, e por via aérea, conforme recomendações para cada cultura.

O monitoramento deve ser realizado desde o período vegetativo, intensificando-se a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Maior atenção deve ser dispensada em regiões com histórico de ocorrência da doença.

A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o engenheiro agrônomo responsável.

Preparo da calda

Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.

Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.

Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.

Para melhoria das características da aplicação (espalhamento, distribuição da calda e redução de evaporação), recomenda-se a adição de adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v.


Procedimentos para adição de adjuvantes, no preparo da calda

Adicionar o adjuvante à calda como último componente, após a dissolução completa do fungicida

FERUS®, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.


Cuidados durante a aplicação

Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.

Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.


Gerenciamento de deriva

Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.

O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.


Inversão térmica

O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Equipamentos de Aplicação Aplicação terrestre

Classe de gotas

A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.

Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.

Ponta de pulverização

A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.

Ajuste da barra

Ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas a mesma altura em


relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.

Faixa de deposição

Utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.

Faixa de segurança

Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.

Pressão

Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.

Condições climáticas

Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos: Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.

Umidade relativa do ar acima de 50%. Velocidade média do vento 3 a 10 km/h.

As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas.


Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do engenheiro agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

Aplicação aérea

Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o engenheiro agrônomo responsável.

Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.


Classe de gotas

A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.

Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.

Ponta de pulverização

A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.

Ajuste de barra

Ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.

Altura do voo

De 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e à eficiência da aplicação. Evite excessos de altura na aplicação.


Faixa de deposição

A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.

Faixa de segurança

Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.

Pressão

Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas. Evite excessos de pressão na aplicação.

Condições climáticas

Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos: Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.

Umidade relativa do ar acima de 50%. Velocidade média do vento 3 a 10 km/h.

As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas.


Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de engenheiro agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

Lavagem do Equipamento de Aplicação

Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.

Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.


Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.


INTERVALO DE SEGURANÇA (período entre a última aplicação e a colheita)


Culturas

Intervalo de segurança (dias)

Café

30

Milho

30

Soja

21



INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS


Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 12 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.

Toxicologia: 4 - Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico

Ecotoxilogia: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Número de registro: 1524

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