VER 14 09.12.2024
FLUAZINAM NORTOX 500 SC é um produto com ação fungicida e acaricida do grupo químico das fenilpiridinilamina apresentado na formulação suspensão concentrada para aplicação através de pulverização nas culturas da acerola, algodão, alho, ameixa, amendoim, amora, azeitona, canola, cebola, chalota, ervilha, feijão (Phaseolus vulgaris), feijões, framboesa, gergelim, girassol, grão-de- bico, lentilha, linhaça, maçã, mamona, marmelo, mirtilo, morango, nectarina, nêspera, pera, pêssego, pitanga, seriguela, soja e tomate; no tratamento de solo em pulverização no sulco de plantio na cultura da batata; e no tratamento dos toletes, por imersão ou em aplicação sobre os toletes no sulco de plantio, na cultura de cana-de-açúcar.
CULTURA | DOENÇA | Dose L/ha | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA L/ha |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||
Algodão | Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum | 1,0 | 3 | 300 |
Iniciar as aplicações no início da abertura das primeiras flores. | ||||
Amendoim | Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum | 1,0 a 1,5 | 3 | 300 a 400 |
Aplicar logo no início do florescimento. Fazer mais 1 ou 2 aplicações a cada 7 a 10 dias. | ||||
Batata | Pinta-preta Alternaria solani | 1,0 | 4 | 500 a 1000 |
Requeima Phytophthora infestans | 0,4 a 0,6 | 4 | ||
Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum | 1,0 a 1,5 | 4 | ||
Rizoctonia Rhizoctonia solani | 3,0 OU 2,0 + 1,0 | 2 | ||
Sarna pulverulenta Spongospora subterranea | ||||
Sarna comum Streptomyces scabies | ||||
Para controle de pinta-preta e requeima: Iniciar a aplicação preventivamente, quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença, e repetir a cada 7 dias. Para controle de mofo-branco: realizar a 1ª aplicação dos 30 aos 40 dias após a germinação e repetir 1 ou 2 aplicações a cada 7 a 10 dias. Para controle de rizoctonia, sarna pulvurulenta e sarna comum: Aplicar dose única de 3,0 L/ha no sulco durante o plantio, OU aplicar dose parcelada usando 2,0 L/ha no plantio, mais 1,0 L/ha redirecionando ao colo da planta antes da operação de amontoa. | ||||
Cana-de- açúcar | Podridão-abacaxi Thielaviopsis paradoxa | 1,25 a 2,5 OU 250 mL/100 L de água | 1 | 75 a 150 |
Aplicar sobre os toletes, no interior do sulco de plantio. Utilizar a maior dose em períodos desfavoráveis a emergência da cana-de-açúcar. OU Utilizar a dose de 250 mL/100 L de calda para tratamento de toletes em instalação de viveiro de mudas. Imergir os toletes de cana-de-açúcar em calda contendo Fluazinam Nortox 500 SC na dose de 250 mL/100 L de água, por aproximadamente 2 segundos, antes do plantio. | ||||
Canola | Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum | 1,0 a 1,5 | 3 | 300 a 600 |
Iniciar as aplicações no início do florescimento, com intervalo de 10 dias. | ||||
Cebola Alho Chalota | Míldio Peronospora destructor | 0,8 a 1,0 | 4 | 400 a 800 |
Mofo-cinzento Botrytis cinerea | ||||
Mancha-púrpura Alternaria porri | ||||
Iniciar a aplicação preventivamente, quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença, e repetir a cada 7 dias. | ||||
Ervilha | Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum | 1,0 a 1,5 | 3 | 300 a 400 |
Aplicar logo no início do florescimento. Fazer mais 1 ou 2 aplicações a cada 7 a 10 dias. |
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CULTURA | DOENÇA | Dose L/ha | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA L/ha |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||
Feijão (Phaseolus vulgaris) | Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum | 1,0 a 1,5 | 3 | 300 a 400 |
Aplicar logo no início do florescimento. Fazer mais 1 ou 2 aplicações a cada 7 a 10 dias. No caso de fungigação, utilizar a velocidade do pivô a 100% | ||||
Feijões | Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum | 1,0 a 1,5 | 3 | 300 a 400 |
Murcha de Sclerotium Sclerotium rolfsii | ||||
Aplicar logo no início do florescimento. Fazer mais 1 ou 2 aplicações a cada 7 a 10 dias. | ||||
Gergelim | Cercosporiose Cercospora sesami | 1,0 a 1,5 | 3 | 300 a 600 |
Iniciar as aplicações no início do florescimento, com intervalo de 10 dias. | ||||
Girassol | Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum | 1,0 a 1,5 | 3 | 300 a 600 |
Iniciar as aplicações no início do florescimento, com intervalo de 10 dias. | ||||
Grão-de- bico | Murcha de Sclerotium Sclerotium rolfsii | 1,0 a 1,5 | 3 | 300 a 400 |
Aplicar logo no início do florescimento. Fazer mais 1 ou 2 aplicações a cada 7 a 10 dias. | ||||
Lentilha | Murcha de Sclerotium Sclerotium rolfsii | 1,0 a 1,5 | 3 | 300 a 400 |
Aplicar logo no início do florescimento. Fazer mais 1 ou 2 aplicações a cada 7 a 10 dias | ||||
Linhaça | Cercosporiose Colletotrichum lini | 1,0 a 1,5 | 3 | 300 a 600 |
Iniciar as aplicações no início do florescimento, com intervalo de 10 dias. | ||||
Mamona | Mofo-cinzento Botryotinia ricini | 1,0 a 1,5 | 3 | 300 a 600 |
Iniciar as aplicações no início do florescimento, com intervalo de 10 dias. | ||||
Soja | Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum | 0,75 a 1,0 | 3 | 200 a 500 |
Iniciar as aplicações no início do florescimento (estádio R1). Realizar mais 1 ou 2 aplicações em intervalos de 10 a 14 dias, de acordo com o índice de infecção. Em áreas de maior infecção realizar 3 aplicações de 1,0 L/ha em intervalo de 10 dias. | ||||
Tomate | Mofo-branco Sclerotinia sclerotiorum | 0,8 a 1,0 | 4 | 500 a 1000 |
Iniciar as aplicações quando observar (início) o aparecimento da doença, e repetir a cada 7 dias. |
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Nota:
Um litro do produto comercial (p.c) contém 500 gramas do ingrediente ativo (a.i) FLUAZINAM.
Utilizar a dose maior no caso de maior pressão da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade vegetativa.
CULTURA | DOENÇA | Dose mL/100 L de água | NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA L/ha |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||
Maçã | Sarna Venturia inaequalis | 100 | 4 | 1000 a 2000 |
Ácaro-vermelho Panonychus ulmi | ||||
Para o controle da sarna: Iniciar no estádio C (pontas verdes) e repetir a cada 7 dias. Para o controle do ácaro-vermelho: Aplicar quando houver 5 formas móveis por folha, repetindo a aplicação quando a infestação atingir este nível. | ||||
Morango Acerola, Amora, Azeitona, Framboesa, Mirtilo, Pitanga e Seriguela | Mancha-de-mycosphaerella Mycosphaerella fragariae | 100 | 4 | 1000 |
Aplicar quando houver 5 formas móveis por folha, repetindo a aplicação quando a infestação atingir este nível. | ||||
Pêssego Ameixa Marmelo, Nectarina, Nêspera e Pera | Podridão-parda Monilinia fructicola | 100 | 3 | 1000 |
Aplicar no início do florescimento e repetir a cada 7 dias. | ||||
Tomate | Requeima Phytophthora infestans | 100 OU 1 L/ha | 4 | 1000 |
Pinta-preta Alternaria solani | ||||
Iniciar a aplicação preventivamente, quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença, e repetir a cada 7 dias. |
Nota:
Um litro do produto comercial (p.c) contém 500 gramas do ingrediente ativo (a.i) FLUAZINAM.
Utilizar a dose maior no caso de maior pressão da doença e quando as plantas apresentarem maior densidade vegetativa.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura da parte aérea da cultura e do solo, quando for o caso.
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- PREPARO DA CALDA
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação.
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de FLUAZINAM NORTOX 500 SC no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida completar o volume o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões de doenças e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Acerola | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Algodão | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco | Ver detalhes |
Ameixa | Monilinia fructicola | Podridão-parda | Ver detalhes |
Amendoim | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Amora | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Azeitona | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Batata | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Thielaviopsis paradoxa | Podridão-abacaxi. | Ver detalhes |
Canola | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo branco | Ver detalhes |
Ervilha | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Feijão | Sclerotium rolfsii | Murcha-de-Sclerotium | Ver detalhes |
Framboesa | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Gergelim | Cercospora sesami | Cercosporiose | Ver detalhes |
Girassol | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-branca, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Sclerotium rolfsii | Mofo cinzento | Ver detalhes |
Lentilha | Sclerotium rolfsii | Mofo cinzento | Ver detalhes |
Linhaça | Colletotrichum lini | Antracnose | Ver detalhes |
Maçã | Venturia inaequalis | Sarna, Sarna-da-macieira | Ver detalhes |
Mamona | Botryotinia ricini | Mofo-cinzento | Ver detalhes |
Marmelo | Monilinia fructicola | Podridão dos frutos , Podridão parda | Ver detalhes |
Mirtilo | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Morango | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Nectarina | Monilinia fructicola | Podridão-parda | Ver detalhes |
Nêspera | Monilinia fructicola | Podridão-parda | Ver detalhes |
Pera | Monilinia fructicola | Podridão-parda | Ver detalhes |
Pessego | Monilinia fructicola | Podridão-parda | Ver detalhes |
Pitanga | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Seriguela | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Sclerotinia sclerotiorum | Mofo-branco, Podridão-de-Sclerotinia | Ver detalhes |
Tomate | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação mediante uso de tecnologia adequada.
APLICAÇÃO AÉREA:
Indicada para as culturas do algodão, girassol e soja.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O volume de calda recomendado é de 30 a 50 L/ha.
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A recomendação de aplicação aérea é destinada exclusivamente para as culturas do girassol e soja. As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%.
Velocidade do vento: mínimo – 2 km/hora; máximo – 10 km/hora.
Temperatura: entre 20 a 27ºC ideal.
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) |
Batata (solo) e Cana-de-açúcar | (1) |
Algodão | 30 dias |
Alho, Batata (foliar), Cebola, Chalota e Maçã | 14 dias |
Amendoim, Ervilha, Feijão (Phaseolus vulgaris), Feijões, Grão-de-bico, Lentilha e Soja | 28 dias |
Canola, Gergelim, Girassol, Linhaça e Mamona | 21 dias |
Acerola, Amora, Azeitona, Framboesa, Mirtilo, Morango, Pitanga, Seriguela e Tomate | 3 dias |
Ameixa, Marmelo, Nectarina, Nêspera, Pera e Pêssego | 7 dias |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de aplicação.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.