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Fox Ultra

impirfluxam, Protioconazol, trifloxistrobina
(90, 175, 155)

Fungicida

  • Aplicação
  • Documentação
Substância ativa:
impirfluxam + Protioconazol + trifloxistrobina
(90, 175, 155)
(g/L)


Paralela:
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Formulação: SC - Suspensão Concentrada

Instruções:
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INSTRUÇÕES DE USO:

O produto FOX® ULTRA é um fungicida mesostêmico e sistêmico, composto por protioconazol, impirfluxam e trifloxistrobina, ingredientes ativos dos grupos químicos carboxamida, triazolintiona e estrobilurina. Apresenta mecanismos de ação de inibição do complexo II da respiração mitocondrial, inibição da biossíntese de esterol e inibição da Desmetilação C14, atuando em diferentes fases do processo infeccioso das doenças.

Deve ser sempre utilizado de maneira preventiva em relação ao aparecimento das doenças, garantindo assim o maior potencial de controle dos fungos.

FOX® ULTRA é indicado para aplicação foliar e controle de doenças na cultura da soja, conforme as recomendações a seguir:



Cultura

Doenças controladas

Dose Produto Comercial (L/ha)

Nº máximo de aplicações

Volume de calda (L/ha)

Equipamento de aplicação

Intervalo de segurança (dias)

Nome Comum

Nome Científico


Ferrugem asiática

Phakopsora pachyrhizi





Barra Avião



Mancha-alvo

Corynespora cassiicola






Antracnose

Colletotrichum truncatum






Oídio

Microsphaera diffusa






Crestamento foliar

Cercospora kikuchii






Mancha-parda

Septoria glycines






Mofo-Branco

Sclerotinia sclerotiorum







Diaporthe ueckerae/miriciae



Terrestre 70 – 150


Soja


Podridão dos grãos e sementes (Anomalia das vagens)

Diaporthe longicolla

0,4 – 0,5

2


Aérea 20 – 40


Colletotrichum truncatum

Colletotrichum cliviicola/clivae

Cercospora flagelaris


Quebramento das hastes





Fusarium incarnatum



Fusarium equiseti







Fusarium proliferatum











30

ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

Para controle de ferrugem asiática da soja, realizar a primeira aplicação de maneira preventiva a partir do pré- fechamento das entrelinhas da cultura até no máximo o final da fase de floração da cultura (R3).

Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Se necessário realizar uma segunda aplicação com no máximo 14 dias de intervalo em relação à primeira. A maior dose deverá ser utilizada em casos de alta pressão da doença atrelada a condições meteorológicas muito favoráveis ao bom desenvolvimento do patógeno.

Para garantir o controle efetivo da ferrugem asiática é necessária a adoção de um Programa de Manejo, com aplicações complementares às de FOX® ULTRA, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC.

Para o alvo ferrugem asiática da soja, não ultrapassar o número máximo de 2 aplicações por ciclo da cultura, seguindo a recomendação do FRAC.

Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v.

Maiores informações sobre um bom manejo da ferrugem asiática devem ser observadas no item “Recomendações sobre o Manejo da Resistência”.

Para o controle de mancha-alvo, antracnose, oídio, crestamento foliar, mancha-parda e mofo-branco, realizar a primeira aplicação preventivamente, na fase vegetativa ou, no máximo, no início da fase reprodutiva da cultura, entre os estádios Vn e R1. Independente do estádio fenológico descrito acima, a primeira aplicação deve ser realizada até no máximo o pré-fechamento das entrelinhas. Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Se necessário realizar uma segunda aplicação com no máximo 14 dias de intervalo em relação à primeira.

Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v.


Para o controle da podridão das vagens, grãos e sementes (Anomalia das vagens) e quebramento das hastes, realizar preventivamente a primeira aplicação na fase vegetativa até, no máximo, o final da fase de floração e início da formação de vagens da cultura (estádio R3). Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso das doenças. Se necessário, realizar uma segunda aplicação de FOX® ULTRA com, no máximo, 14 dias de intervalo em relação à primeira. Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v em todas as aplicações.



Cultura Praga Nome Cientifico Modo de Aplicação
Soja Cercospora kikuchii Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente Ver detalhes

MODO DE APLICAÇÃO:


Preparo de Calda:

Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.

O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do FOX® ULTRA deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do FOX® ULTRA acrescentar óleo metilado de soja na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.

Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.


Equipamento de aplicação:

Pulverizadores de Barra:

Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.

O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias à grossas.


Aplicação Aérea:

Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média à grossa. Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).

  • Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média à grossa;

  • Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.

  • Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático

  • Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.

  • Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea.


    Volume de calda

    Tamanho de gotas

    Cobertura mínima

    Altura de voo

    Faixa de aplicação

    Distribuição das pontas

    20 – 40 L/ha

    Média - Grossa

    40 gotas/cm2

    3 metros

    15 – 18 metros

    65%



    Condições meteorológicas para pulverização:


    Temperatura

    Umidade do ar

    Velocidade do vento

    menor que 30°C

    maior que 55%

    entre 3 e 10 km/h



    Recomendações gerais para evitar deriva:

    Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.

  • Siga as restrições existentes na legislação pertinente.

  • O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).

  • O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.


    Diâmetro das gotas:

  • A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média à grossa.

  • A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.


    Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:

  • Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.

  • Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.

  • Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.

  • O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.

    Temperatura e Umidade:

  • Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.


    Inversão térmica:

  • O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.


    INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:

    Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

Toxicologia: 4 - Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico

Ecotoxilogia: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Número de registro: 4223

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Web: cultivasmart.com
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