Culturas | Pragas Nome comum/ científico | Dose do produto comercial | Volume de calda(1) | Número, Época e Intervalo de aplicação |
ALGODÃO | Bicudo Anthonomus grandis | 160mL/ha | 100 - 500 L/ha (Terrestre) 10-40L/ha (Aéreo) | Aplicar após o aparecimento dos primeiros adultos e reaplicar sempre que o NC (nível de controle) for de 10% de ataque dos botões florais. Manter a lavoura monitorada. Detectando infestação sequencial, fazer aplicações espaçadas por 5 dias. |
Curuquerê Alabama argillacea | 30mL/ha | Aplicar ao constatar 10% de infestação, ou seja, 10 lagartas por 100 plantas monitoradas. Manter a lavoura monitorada. Detectando infestação sequencial, fazer aplicações espaçadas por 5 dias. | ||
Lagarta-das- maçãs Heliothis virescens | 110 – 135 mL/ha | |||
Lagarta-rosada Pectinophora gossypiella | 135 – 160 mL/ha | Iniciar a aplicação a partir dos 80 dias e reaplicar sempre que o NC (nível de controle) for de 5% de maçãs atacadas. Manter a lavoura monitorada. Detectando infestação sequencial, fazer aplicações espaçadas por 5 dias. | ||
Pulgão-das- inflorescências Aphis gossypii | 55mL/ha | Aplicar sempre que atingir o NC (nível de controle) da praga estabelecido pelo MIP (manejo integrado de pragas). Manter a lavoura monitorada. | ||
CAFÉ | Bicho-mineiro- do-café Leucoptera coffeella | 35mL/ha | 100 - 500 L/ha (Terrestre) | Aplicar sempre que atingir o NC (nível de controle) da praga estabelecido pelo MIP (manejo integrado de pragas). Manter a lavoura monitorada. |
CEBOLA | Tripes-do-fumo Thrips tabaci | 20mL/100L de água | 100 - 500 L/ha (Terrestre) | Aplicar sempre que atingir o NC (nível de controle) da praga estabelecido pelo MIP (manejo integrado de pragas). Manter a lavoura monitorada. |
MILHO | Lagarta-do- cartucho Spodoptera frugiperda | 40mL/ha | 100 - 500 L/ha (Terrestre) 10-40L/ha (Aéreo) | Aplicar ao constatar 10% de infestação, ou seja, 10 lagartas por 100 plantas monitoradas. Manter a lavoura monitorada. Detectando infestação sequencial, fazer aplicações espaçadas por 5 dias. Aplicar o produto dirigindo o jato pulverizador para atingir o cartucho das plantas. |
TOMATE | Traça-do- tomateiro Tuta absoluta | 20mL/100L de água | 100 – 500 L/ha (Terrestre) | Aplicar sempre que atingir o NC (nível de controle) da praga estabelecido pelo MIP (manejo integrado de pragas). Manter a lavoura monitorada. |
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Heliothis virescens | Lagarta-das-maçãs | Ver detalhes |
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Cebola | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Tomate | Tuta absoluta | Traça-do-tomateiro | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Aplicação Terrestre
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 15 |
Café | 15 |
Cebola | 5 |
Milho | 20 |
Tomate | 5 |
Não deve ocorrer a reentrada de pessoas na culturas antes de 24 horas após aplicação, a menos que se use roupas adequadas.