INSTRUÇÕES DE USO:
Culturas | Doenças | Dose | Época, número e intervalo de aplicação |
Banana | Sigatoka-amarela (Mycosphaerella musicola) | 400 a 500 mL/ha | Iniciar as aplicações quando ocorrerem condições climáticas de alta temperatura e umidade, propícias ao desenvolvimento do fungo. As aplicações devem ser realizadas a cada 30 dias protegendo, assim, as folhas novas emitidas neste período. O número de aplicações deve ser o necessário para proteger as folhas novas. Se ocorrer emissão de folhas novas apenas no período do verão, as aplicações deverão ser realizadas neste período. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 30 dias. |
Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis) | 400 a 500 mL/ha | Iniciar as aplicações quando ocorrerem condições climáticas de alta temperatura e umidade, propícias ao desenvolvimento do fungo. As aplicações devem ser realizadas a cada 14 dias protegendo, assim, as folhas novas emitidas neste período. O número de aplicações deve ser o necessário para proteger as folhas novas. Se ocorrer emissão de folhas novas apenas no período do verão, as aplicações deverão ser realizadas neste período. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 14 dias. | |
Café | Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix) | 600 + 400 mL/ha | A primeira aplicação com a dose de 600 mL/ha deverá ser realizada em dezembro/janeiro e a segunda aplicação deverá ser realizada 90 dias após a primeira, e assim aplicando somente a dose de 400 mL/ha. Iniciar a aplicação, quando for constatado 5% de tolhas infectadas. A área pulverizada deve ser monitorada e reaplicar somente quando a infecção atingir o nível acima descrito. A avaliação das folhas do cafeeiro infectadas por ferrugem, para determinar o momento da aplicação, deve ser realizada através da coleta de 100 folhas/ talhão do 3º par de folhas da ponta para a base do ramo, na altura de 70 a 90 cm do solo. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 90 dias. |
Cevada | Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei) | 500 a 750 mL/ha | O controle da ferrugem deve ser iniciado quando for constatada uma incidência de 30 a 40% das plantas com qualquer sintoma (pústulas) de ferrugem das folhas. |
A reaplicação deverá ser realizada sempre que necessária para manter a doença em níveis baixos de infecção. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. | |||
Mancha-reticular (Drechslera teres) | 500 a 750 mL/ha | Aplicar quando forem constatados, nas plantas da lavoura, níveis de severidade entre 4 e 5% (severidade = % da área foliar infectada) sendo que a incidência não deve ser superior a 60%. Reaplicar o produto quando os sintomas atingirem novamente os níveis acima especificados. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. | |
Mancha-marrom (Bipolaris sorokiniana) | |||
Trigo | Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | 750 mL/ha | O controle da ferrugem com deve ser iniciado quando for constatada uma incidência de 30 a 40% das plantas com qualquer sintoma (pústulas) de ferrugem nas folhas. A reaplicação deverá ser realizada sempre que necessária para manter a doença em níveis baixos de infecção. Reaplicar o produto quando os níveis de infecção atingirem novamente os índices acima estabelecidos. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
Helmintosporiose (Bipolaris sorokiniana) | 750 mL/ha | Iniciar a pulverização para o controle quando for constatado de 15 a 20% das folhas com sintomas de mancha foliar com lesão maior que 2 mm a partir do estádio do alongamento. Reaplicar o produto quando os níveis de infecção atingirem novamente os índices acima estabelecidos. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. | |
Oídio (Blumeria graminis f. sp. tritici) | 500 a 750 mL/ha | O controle deverá ser iniciado quando houver uma incidência de oídio em 20 a 25% das plantas a partir do estádio de alongamento. Reaplicar o produto quando os níveis de infecção atingirem novamente os índices acima estabelecidos. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
iniciar o monitoramento do desenvolvimento das doenças a partir do afilhamento em caso de ter utilizado sementes tratadas, caso contrário, avaliar desde o início da emergência;
amostrar a lavoura, percorrendo vários pontos representativos. Consideram-se como situações diferenciais de lavouras, cultivares, épocas de plantio, tratamento de sementes ou não, rotação de culturas ou monocultura; uma amostra deve conter, no mínimo, 50 plantas;
determinar a incidência das doenças em todas as folhas verdes, completamente expandidas, descartando as senescentes e as em expansão.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Cevada | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Pode ser aplicado através de pulverizadores tratorizados, nas culturas de cevada, trigo, banana e algodão, equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, proporcionando uma vazão apropriada para cada cultura.
Para a cultura da banana e algodão pode também ser pulverizado através de aplicação aérea utilizando aeronaves apropriadas para pulverização agrícola providas de bicos ou micronair; atomizador costal motorizado e atomizador tratorizado.
Quando aplicado na cultura de café, poderão ser utilizados pulverizadores costais e tratorizados, equipados preferencialmente com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico permitindo uma vazão adequada para cada cultura.
Em café poderá ser também utilizado atomizador costal motorizado ou atomizador tratorizado com regulagem para alto volume de calda/ha.
Os equipamentos devem ser estar providos de dispositivo para realizar a tríplice lavagem.
A autorização da utilização de pulverizador costal para a cultura de BANANA deverá ser restrita àquelas situações onde outras formas de aplicação mais seguras ao trabalhador, não possam ser implementadas.
A utilização do equipamento de proteção individual para aplicação costal na cultura da BANANA, deve ser observada rigorosamente, conforme pictogramas indicados no rótulo e no texto da bula.
Para culturas de banana, utilizar 15 litros de óleo mineral/ha ou em caso de utilizar água como veículo, fazer uma mistura de 5 litros de óleo mineral + 15 litros de água e adicionar adjuvante para proporcionar uma mistura homogênea das três fases (produto, água e óleo). Para a cultura de café, utilizar 500 a 1000 litros de calda/ha, dependendo do porte das plantas. Para as culturas de cevada e trigo, utilizar até 150 litros de calda/ha, e para a cultura do algodão utilizar 300 litros de calda/ha. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
A regulagem do pulverizador deve ser aferida diariamente. Poderá ser utilizada a seguinte fórmula para calibragem do pulverizador:
Litros/hectare = 60.000 x litros/minuto
km/h x E
E: espaçamento entre bicos na barra (cm); litros/minuto: vazão do bico;
km/h: velocidade do pulverizador.
Ao esvaziar a embalagem, é obrigatório realizar a TRÍPLICE LAVAGEM, sempre vertendo no pulverizador, a calda resultante da tríplice lavagem.
Agitar a embalagem do produto antes de usar.
Colocar 1/3 do volume do pulverizador com água;
Colocar a dose recomendada do produto;
Completar com água até o volume desejado de calda;
Manter sempre a calda em agitação durante o preparo e aplicação do produto, devido às características da formulação (Suspensão Concentrada).
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
Temperatura ambiente até 30ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
Banana. 3 dias Café. 45 dias
Cevada. 30 dias
Trigo. 30 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.