GASTOXIN-S é um inseticida, que contém como ingrediente ativo o Fosfeto de Alumínio, 570 g/Kg na formulação fumigante, do grupo químico inorgânico precursor de fosfina, indicado no controle de insetos em arroz, café, cevada, farelo de soja, feijão, fumo, milho, soja e trigo.
CULTURAS | ALVOS | |
Nome comum | Nome científico | |
Arroz | Traça-da-farinha | Ephestia kuehniella |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | |
Café | Caruncho | Araecerus fasciculatus |
Cevada | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | |
Farelo de soja | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | |
Feijão | Caruncho-do-feijão | Acanthoscelides obtectus |
Fumo | Traça-do-fumo | Ephestia elutella |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | |
Milho | Besouro | Laemophloeus minutus |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | |
Soja | Traça | Corcyra cephalonica |
Traça-dos-cereais | Plodia interpunctella | |
Trigo | Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae |
TRATAMENTO | DOSE (Equivalente a 1g de fosfina / m3) |
Fumo | 1 sache de 34g / 11,33 m3 |
Soja para controle de Plodia interpunctella | 1 sache de 34g / 11,33 m3 |
TRATAMENTO | DOSE (Equivalente a 2g de fosfina / m3) |
Arroz, café, cevada, farelo de soja, feijão, milho e trigo | 1 sache de 34g / 5,66 m³ |
Soja para controle de Corcyra cephalonica | 1 sache de 34g / 5,66 m3 |
OBS: cada sache de 34g libera 11,33g de fosfina.
A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se devem alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Porém, deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo.
Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina.
Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, e pilhas de produtos ensacados, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação.
A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito ou armazém a ser fumigado e se aplica igualmente a esse ambiente, parcial ou totalmente lotado.
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Arroz | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
Cevada - Armazenado | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Sitophilus oryzae | Caruncho ou Gorgulho-do-arroz | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo, Carruncho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Laemophloeus minutus | Besouro | Ver detalhes |
Soja | Corcyra cephalonica | Traça | Ver detalhes |
Trigo | Plodia interpunctella | Traça-dos-cereais, Traça-indiana-da-farinha | Ver detalhes |
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material deixando uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as tiras de sache penduradas nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sache e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sache e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Para todos os casos de fumigação em produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada, em separado, segundo os seus respectivos volumes.
As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento de gás fosfina que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
Considerando que o fosfeto de alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, os saches nunca devem ficar amontoados.
Como medida de precaução, as embalagens contendo os sachês de GASTOXIN-S devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá-las, podendo ser levadas para os locais de fumigação. Entretanto, após abertas, todo o seu conteúdo deve ser imediatamente utilizado.
Em fumigações de porões de navios sempre se deve tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes.
Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.
Para temperaturas acima de 25 ºC:
Sementes em geral: 96 horas.
Sementes de feijão: 72 horas.
Arroz, café, cevada, farelo de soja, feijão, fumo, milho, soja, e trigo:
Em fardos ou sacarias - 120 horas.
Em silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios - 240 horas.
Para temperaturas entre 15°C a 25ºC prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para sementes.
OBS: As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação e dos produtos armazenados nos silos e graneleiros. Em casos excepcionais o tempo de exposição poderá ser aumentado, porém, nunca reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.
3 dias para soja e 4 dias para todas as outras culturas.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.