HALOXYFOP 124,7 EC UPL é um herbicida seletivo recomendado para o controle de plantas daninhas de folhas estreitas na cultura da soja, algodão e feijão, em aplicação em pós-emergência.
Haloxifope-P-Metílico é um herbicida seletivo, absorvido pelas folhas e raízes e hidrolisado para haloxyfop-P, o qual é translocado para os tecidos meristemáticos e inibe o crescimento dos mesmos. Assim, após a aplicação do produto, as plantas daninhas terão seu crescimento interrompido e morrerão.
Cultura | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto Comercial (L/ha) | Época de Aplicação |
Algodão | Azevém (Lolium multiflorum) | 0,5 (60 g i.a/ha) | Em pós-emergência a aplicação pode ser realizada uma única vez entre 20 a 45 dias após o plantio da cultura quando houver a presença de plantas daninhas em estádio inicial de desenvolvimento |
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | |||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 0,4 – 0,5 (48-60 g i.a/ha) | ||
Capim-carrapicho (Cenchrus equinatus | |||
Milho voluntário (Zea mays) | 0,3 – 0,5 (36-60 g i.a/ha) | ||
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1 Volume de calda: -Aplicação terrestre: 100 - 200 L/ha Adicionar o adjuvante surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o controle de gramíneas. | |||
Feijão | Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 0,3 – 0,4 (36-48 g i.a/ha) | Em pós-emergência a aplicação pode ser realizada uma única vez entre 20 a 30 dias após o plantio da cultura quando houver a presença de plantas daninhas em estádio inicial de desenvolvimento. |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||
Milho voluntário (Zea mays) | |||
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1 Volume de calda: -Aplicação terrestre: 100 - 200 L/ha Adicionar o adjuvante surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o controle de gramíneas. | |||
Soja | Azevém (Lolium multiflorum) | 0,5 (60 g i.a/ha) | Em pós-emergência a aplicação pode ser realizada uma única vez entre 20 a 45 dias após o plantio da cultura quando houver a presença de plantas daninhas em estádio inicial de desenvolvimento. |
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | |||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 0,4 - 0,5 (48-60 g i.a/ha) | ||
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | |||
Capim-carrapicho (Cenchrus equinatus) |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||
(Capim-pé-de-galinha) Eleusine indica | |||
Milho voluntário (Zea mays) | 0,3 – 0,5 (36-60 g i.a/ha) | ||
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1 Volume de calda: -Aplicação terrestre: 100 - 200 L/ha Adicionar o adjuvante surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o controle de gramíneas. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Feijão | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Soja | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Em áreas onde ocorrem infestações mistas, o tratamento com HALOXYFOP 124,7 EC UPL deverá ser complementado com um herbicida para controle de plantas daninhas de folhas largas. Neste caso, deverá ser aplicado no estágio recomendado para o controle de plantas daninhas de folhas largas, geralmente de 4 a 6 folhas.
O grau de controle das plantas daninhas e a sua duração dependerá da dose aplicada, chuvas, grau de infestação das plantas daninhas e outras condições. Como HALOXYFOP 124,7 EC UPL não apresenta residual no solo suficiente para manter o controle do banco de sementes por longo prazo, havendo novos fluxos de plantas daninhas gramíneas após a semeadura das culturas da soja, algodão e feijão, se necessário, recomenda-se realizar uma única aplicação em pós-emergência da cultura, seguindo as recomendações de bula.
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando à produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no tanque ou no pré-misturador. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições metorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Algodão 123 dias Feijão 66 dias
Soja 98 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.