HELMSTAR PLUS® é um fungicida sistêmico de aplicação foliar para o controle de doenças na parte aérea das culturas de algodão, alho, amendoim, arroz, aveia, banana, café, cana-de-açúcar, cebola, cevada, chalota, citros, feijão, milho, soja, trigo e triticale. HELMSTAR PLUS apresenta ação preventiva, curativa e anti-esporulante, dependendo da dose e do alvo, devendo ser usado preferencialmente de forma preventiva.
Cultura | Alvos | Dose produto comercial (L/ha) | Época de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||
Algodão | Mancha-de- Ramulária | Ramularia areola | 0,4 a 0,6 | Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença (noites frias, seguidas de dias secos) ou na ocorrência dos primeiros sintomas, repetindo o tratamento em intervalos de 14 dias, dependendo da evolução da doença. Usar a maior dose quando ocorrer maior pressão da doença. Para aplicações preventivas em áreas sujeitas à ocorrência de Mancha-de-Ramulária, iniciar as aplicações ao redor de 40-45 dias após a emergência da cultura. Para o controle preventivo de Ramulose, em áreas sujeitas a sua ocorrência, iniciar as aplicações ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,2% v/v da calda de aplicação. |
Ramulose | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | |||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 14 dias Volume de calda:
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Alho | Mancha-púrpura | Alternaria porri | 0,5 a 0,6 | Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da Mancha-púrpura. Reaplicar com intervalos de 10 - 14 dias, em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura e umidade altas). Caso forem necessárias mais aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 10 - 14 dias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 400 a 500 L/ha |
Amendoim | Mancha- castanha | Cercospora arachidicola | 0,4 a 0,6 | Iniciar as aplicações preventivamente durante a fase de crescimento da cultura ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Se necessário, repetir a aplicação a cada 15 dias, de acordo com as condições ambientais. Caso forem necessárias mais aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 15 dias Volume de calda:
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Arroz | Mancha-parda | Bipolaris oryzae | 0,5 a 0,6 | Para o controle de Mancha-parda, a primeira aplicação deve ser feita, de forma preventiva, durante o estádio de emborrachamento da cultura, com início de emissão de panículas. A segunda aplicação, também preventiva, deve ser realizada 15 dias após a primeira. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 15 dias Volume de calda:
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Aveia | Ferrugem-da- folha | Puccinia coronata var avenae | 0,4 a 0,6 | Iniciar as aplicações nos estádios iniciais de infecção (traços a 5%) repetindo o tratamento em intervalos de 14 a 21 dias, dependendo da evolução da doença. Utilizar a menor dose em situações de pouca pressão de doença e as doses maiores quando ocorrer maior pressão da doença, analisando sensibilidade da cultivar e condições de clima. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 14 a 21 dias Volume de calda:
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Banana | Sigatoka-negra | Mycosphaerella fijiensis | 0,4 a 0,6 | Iniciar as aplicações preventivamente ao aparecimento dos sintomas principalmente visando à proteção das folhas mais novas (número 0, 1 e 2). O intervalo entre aplicações dependerá das condições favoráveis ou não ao patógeno. Em condições de alta pressão, utilizar intervalos de 14 dias entre as aplicações. O número e o início das aplicações dependem das condições climáticas que podem favorecer ou retardar o aparecimento da doença na cultura. Recomenda-se fazer a vistoria periódica nas lavouras e iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4 Intervalo de aplicação: 14 dias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 5 L água + 15 L óleo mineral/ha |
Café | Ferrugem | Hemileia vastatrix | 0,5 a 0,75 | Para o controle de Phoma ou Seca de ponteiros: o controle é preventivo iniciando-se as aplicações logo após a florada (flor murcha). Efetua-se uma 2ª aplicação 60 dias após, se as condições favoráveis à doença persistirem. Quando for constatada a doença atacando ponteiros no final do período das chuvas (abril/maio), fazer uma a duas aplicações, com intervalo de 30 dias. Para o controle de ferrugem recomenda-se iniciar a aplicação quando a infecção atingir 5% de folhas com incidência e repetir a mesma se esse nível for novamente atingido. Caso sejam necessárias mais aplicações, fazer uma alternância de fungicidas de modo de ação diferente, visando o manejo de resistência. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Seca-de- ponteiros | Phoma costaricensis | 0,75 a 1,0 | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: aplicação preventiva, reaplicar com intervalo de 60 dias, se doença constatada, reaplicar com intervalo de 30 dias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 400 L/ha | ||||
Cana- de- açúcar | Ferrugem Alaranjada | Puccinia kuehnii | 0,9 a 1,2 | Para o controle da Ferrugem Alaranjada, efetuar a 1° aplicação de forma preventiva ou nos primeiros sintomas da doença, repetindo em intervalo máximo de 30 dias. Utilizar a dose maior em cultivares com alta suscetibilidade à doença ou locais onde as condições ambientais sejam conhecidamente favoráveis à epidemia. Para o controle de Podridão-abacaxi, fazer uma única aplicação, utilizando pulverizador acoplado à plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para fechamento do sulco (tampador), dirigindo um leque de aplicação sobre os toletes, imediatamente antes do fechamento do sulco. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Podridão- abacaxi | Ceratocystis paradoxa | 0,5 a 0,6 | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 30 dias Volume de calda:
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Cebola | Mancha-púrpura | Alternaria porri | 0,5 a 0,6 | Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da mancha-púrpura e da ferrugem. Reaplicar com intervalos de 10 - 14 dias, em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças (temperatura e umidade altas). Se forem necessárias mais de três aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do Helmstar Plus®. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 10 - 14 dias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 400 a 500 L/ha |
Cevada | Ferrugem-da- folha | Puccinia hordei | 0,4 a 0,6 | Iniciar as aplicações nos estádios iniciais de infecção (traços a 5%) repetindo o tratamento em intervalos de 14 a 21 dias, dependendo da evolução da doença. Utilizar a menor dose em situações de pouca pressão de doença e as doses maiores quando ocorrer maior pressão da doença, analisando sensibilidade da cultivar e condições de clima. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 14 a 21 dias Volume de calda:
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Chalota | Mancha-púrpura | Alternaria porri | 0,5 a 0,6 | Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da mancha-púrpura. Reaplicar com intervalos de 10 - 14 dias, em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças (temperatura e umidade altas). Se forem necessárias mais de três aplicações, adotar a alternância com fungicidas de diferente mecanismo de ação. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 10 - 14 dias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 400 a 500 L/ha | ||||
Citros | Podridão-floral- dos-citros | Colletotrichum acutatum | 0,7 | Iniciar as aplicações quando os botões florais estiverem verdes “cabeça de fósforo”, ou no começo da exposição dos tecidos brancos e encerradas após a queda do pistilo, fase “chumbinho”. Recomenda-se aplicar os fungicidas em intervalos de 7-10 dias para períodos mais quentes e 10-14 dias para épocas mais frias, quando a velocidade da florada é mais lenta. O número de aplicações vai depender das condições climáticas e da uniformidade e duração do florescimento. Caso sejam necessárias mais aplicações, alternar com fungicidas de modo de ação diferente de Helmstar Plus®. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: Recomenda-se aplicar os fungicidas em intervalos de 7-10 dias para períodos mais quentes e 10-14 dias para épocas mais frias Volume de calda: - Aplicação terrestre: 2000 L/ha | ||||
Feijão | Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 0,5 a 0,6 | Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença ou na ocorrência dos primeiros sintomas. Reaplicar a intervalos de 14 dias. Usar a maior dose quando ocorrer maior pressão da doença. Para aplicações preventivas em áreas sujeitas à ocorrência de Antracnose, Ferrugem e Mancha-Angular, aplicar o produto preventivamente a partir do estádio fenológico V4 (quarta folha verdadeira). Não utilizar adjuvante para o controle de doenças na cultura do feijão. |
Ferrugem | Uromyces appendiculatus | |||
Mancha-Angular | Phaeoisaropsis griseola |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 14 dias Volume de calda:
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Milho | Cercosporiose | Cercospora zeae- maydis | 0,4 a 0,6 | Iniciar as aplicações de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (V7-V8, observando-se o desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado). Fazer uma segunda aplicação, com intervalo de 15 dias (VT, pré-pendoamento), a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade. Utilizar a menor dose (0,4 L p.c./ha) no manejo de ferrugem e em situações de menor pressão das demais doenças e doses maiores (0,5 a 0,6 L p.c./ha) para cultivares de maior sensibilidade e em situações muito favoráveis às doenças. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Mancha-de- Phaeosphaeria | Phaeosphaeria maydis | |||
Ferrugem- tropical | Physopella zeae | 0,4 | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 15 dias Volume de calda:
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Soja | Cercosporiose (DFC) | Cercospora kikuchii | 0,4 | Iniciar as aplicações de forma preventiva já na fase vegetativa ou ao final do ciclo, caso o clima seja muito favorável para estas doenças causarem desfolhamento precoce. Septoria e Cercospora são disseminados via sementes e restos de cultura, devem ser monitoradas na semente e controladas por tratamento de sementes, com produtos específicos para tal e monitoradas desde a fase vegetativa, onde a necessidade e forma de controle pode ser diagnosticada e indicada por um técnico habilitado. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Septoriose (DFC) | Septoria glycines | |||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 14 dias Volume de calda:
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Soja | Podridão aquosa, Mela | Rhizoctonia solani | 0,5 a 0,6 | Incluir as aplicações de forma preventiva ao aparecimento da doença, entre os estádios fenológicos Vn (da fase vegetativa) e R1 (início da floração) ou no pré-fechamento das entrelinhas da cultura. Para Podridão-aquosa, realizar no máximo duas aplicações com intervalo de 14 dias. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 14 dias Volume de calda:
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Trigo | Brusone | Pyricularia grisea | 0,4 | Para o controle de Brusone, na previsão de períodos de clima favoráveis para a ocorrência da doença, a partir da emissão das espigas, fazer uma primeira aplicação preventiva na fase final de emborrachamento, repetindo- a após 15 dias, na fase de florescimento, protegendo a cultura na fase de maior risco de dano econômico que vai do emborrachamento até grão leitoso. Temperaturas acima de 22ºC, tempo de molhamento da planta acima de 10 horas (chuva continua, dias nublados e alta umidade relativa no ar, causam as condições ideais para a ocorrência da doença. Para o controle de Ferrugem-da-folha, Helmstar Plus® deverá ser aplicado nos estádios iniciais de infecção (traços a 5%) repetindo o tratamento em intervalos de 14 a 21 dias, dependendo da evolução da doença. Utilizar a menor dose em situações de pouca pressão de doença e as doses maiores quando ocorrer maior pressão da doença, analisando sensibilidade da cultivar e condições de clima. Para o controle de Giberela, aplicar somente caso persistam as condições climáticas favoráveis à doença, alta umidade, acima de 48 horas de molhamento e temperaturas entre 20 a 25ºC, no período de florescimento do trigo. Como a infecção principal acontece pelas anteras expostas, sob condições favoráveis de clima, faz-se uma primeira aplicação preventivamente na fase de pleno florescimento do trigo, reaplicando após 15 dias. A menor dose deve ser usada em situações de menor pressão de Giberela e a maior dose em situações climáticas muito favoráveis à sua ocorrência. Para o controle de Mancha-amarela, utilizar as doses maiores (0,5 a 0,6 L p.c./ha) de Helmstar Plus®, que deverá ser aplicado nos estádios iniciais de infecção (traços a 5%) repetindo o tratamento em intervalos de 14 a 21 dias, dependendo da evolução da doença. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Ferrugem-da- folha | Puccinia triticina | 0,4 a 0,6 | ||
Giberela | Fusarium graminearum | 0,5 a 0,6 | ||
Mancha-amarela | Drechslera tritici- repentis | 0,4 a 0,6 | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: vide época de aplicação Volume de calda:
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Triticale | Giberela | Fusarium graminearum | 0,5 a 0,6 | Para o controle de Giberela, aplicar somente caso persistam as condições climáticas favoráveis à doença, alta umidade, acima de 48 horas de molhamento e temperaturas entre 20 a 25ºC, no período de florescimento do trigo. Como a infecção principal acontece pelas anteras expostas, sob condições favoráveis de clima, faz-se uma primeira aplicação preventivamente na fase de pleno florescimento do trigo, reaplicando após 15 dias. A menor dose deve ser usada em situações de menor pressão de Giberela e a maior dose em situações climáticas muito favoráveis à sua ocorrência. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante até 0,5% v/v da calda de aplicação. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
Intervalo de aplicação: 15 dias
Volume de calda:
Aplicação terrestre: 150 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Alho | Alternaria porri | Crestamento, Mancha-púrpura | Ver detalhes |
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Arroz | Bipolaris oryzae | Mancha-foliar, Mancha-parda | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella fijiensis | Sigatoka-negra | Ver detalhes |
Café | Phoma costaricensis | Mancha-de-Phoma, Seca-de-ponteiros | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ceratocystis paradoxa | Podridão-negra | Ver detalhes |
Cebola | Alternaria porri | Crestamento, Mancha-púrpura | Ver detalhes |
Cevada | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Chalota | Alternaria porri | Alternaria púrpura | Ver detalhes |
Citros | Colletotrichum acutatum | Antracnose, Podridão-floral-dos-citros | Ver detalhes |
Feijão | Uromyces appendiculatus | Ferrugem | Ver detalhes |
Milho | Physopella zeae | Ferrugem-tropical | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Triticale | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Para a aplicação foliar nas culturas recomendadas, Helmstar Plus® deverá ser diluído em calda apropriada e aplicado na forma de pulverização via terrestre ou aérea, visando cobrir uniformemente caules, folhas e/ou frutos da cultura.
Utilizar pulverizadores costais manuais pressurizados ou motorizados; turbo atomizadores; tratorizados ou atopropelido com tipos e espaçamento de pontas de pulverização recomendadas pelos fabricantes. A pressão de trabalho e a altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes e a orientação do Engenheiro Agrônomo, visando uma boa cobertura das plantas. Durante a pulverização, atentar para a agitação e a abertura e fechamento dos registros durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação, ou deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.
Esta modalidade de aplicação pode ser utilizada para as seguintes culturas: algodão, amendoim, arroz, aveia, cana-de-açúcar, cevada, feijão, milho, soja, trigo e triticale.
Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo “micronair”, sempre visando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave agrícola deve ser controlada e/ou monitorada por sistema de navegação GPS.
Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto:
Temperatura ambiente igual ou inferior a 30ºC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h – não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou ausência de ventos.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
Limpe todo o pulverizador, incluindo os materiais utilizados para o enchimento do tanque. Utilize EPI e tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima.
O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada; considere o uso de pontas de baixa deriva.
Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda recomendado.
Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores resultam em diâmetro de gota menor, mas não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Considere a substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a pressão de trabalho.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgastes e vazamentos.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Regule a altura da barra para a menor altura possível recomendada pelo fabricante e que permita obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, podendo ser identificadas também pelo movimento da ‘fumaça’ originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Cultura | Dias |
Algodão | 30 |
Alho | 14 |
Amendoim | 30 |
Aveia | 35 |
Arroz | 35 |
Banana | 7 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar | 90 |
Cebola | 14 |
Cevada | 35 |
Chalota | 14 |
Citros | 20 |
Feijão | 14 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 35 |
Triticale | 35 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.