IMIDAGOLD 700 WG é um Inseticida de ação sistêmica que atua interferindo na transmissão de estímulo no sistema nervoso, resultando na paralisia e morte do inseto.
Este produto é tóxico para abelhas. A aplicação aérea não é permitida. A pulverização não dirigida em área total deve obedecer às recomendações de tamanho de gota e zona de não aplicação. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades.
CULTURAS | PRAGAS Nome Comum (Nome Científico) | DOSE Produto Comercial (Ingrediente ativo) | MODALIDADE DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES |
Deverá ser realizado | |||||
monitoramento na cultura | |||||
quanto à incidência de | |||||
pragas, sendo a aplicação | |||||
do produto recomendada | |||||
quando atingido o nível | |||||
de controle sugerido em | |||||
programas de manejo | |||||
integrado de pragas | |||||
(MIP). | |||||
No caso de pulgões, o | |||||
Pulgão-do- algodoeiro (Aphis gossypii) | 70 g/ha (49 g i.a./ha) | nível de controle recomendado depende da susceptibilidade da variedade cultivada à | |||
virose mosaico-das- | |||||
nervuras ou doença azul. | |||||
Nas variedades | |||||
suscetíveis, as | |||||
pulverizações de | |||||
Algodão (*) (1) | Pulverização | 100 – 300 L/ha | IMIDAGOLD 700 WG deverão iniciar-se quando | ||
de 5 a 10% das plantas | |||||
estiverem atacadas, ou | |||||
seja, presença de colônia, | |||||
e o nível de incidência de | |||||
plantas doentes seja | |||||
inferior a 2%. No caso do | |||||
percentual de plantas | |||||
com a virose estiver entre | |||||
2% a 6%, o nível para | |||||
controle é de 3% a 5% de | |||||
Tripes (Frankliniella schultzei) | 100 g/ha (70 g i.a./ha) | plantas com pulgões. Nas variedades tolerantes ou resistentes, o nível de controle dá-se quando | |||
constatado 40% das | |||||
plantas atacadas. O | |||||
monitoramento e controle | |||||
do pulgão são essenciais | |||||
até aos 60 dias da | |||||
emergência da cultura, |
embora este deva continuar até aos 120 dias, sobretudo nas variedades suscetíveis às viroses. O nível de controle para Tripes é de 70% das plantas infestadas. As aplicações devem ser realizadas com intervalo de 5 a 7 dias durante o período vegetativo (antes da emissão de ramos frutíferos), e no máximo em BBCH 24 (antes dos primeiros ramos frutíferos com o botão floral e a folha correspondente fechados). Este produto somente deverá ser aplicado antes da emissão dos primeiros botões florais. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. | |||||
(*) Obs.: A aplicação por pulverização foliar é restrita a dose máxima de 640 g de imidacloprido/ha/ano, incluindo o tratamento de sementes com qualquer outro produto à base de imidacloprido na área. (1) Para a cultura do Algodão são necessárias medidas que visem a redução da deriva para o método de aplicação utilizado. (Vide INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES.) Bordadura: Para Pulgão-do-algodoeiro, na cultura do Algodão, respeitar Distância de segurança (Zona de não aplicação até a bordadura) de 19 metros. Para Tripes, na cultura do Algodão, respeitar Distância de segurança (Zona de não aplicação até a bordadura) de 30 metros. | |||||
Cana-de- açúcar | Cupim (Heterotermes tenuis) | 400 g/ha (280 g i.a./ha) | Pulverização (Sulco de plantio) | 100 – 400 L/ha | Deverá ser realizada única aplicação com jato dirigido ao sulco de plantio, sobre os colmos, cobrindo-os logo após o tratamento. Fazer uma aplicação na operação de plantio, direcionando o jato de pulverização no interior do sulco sobre os propágulos vegetativos (“toletes”, gemas, mudas ou plântulas), fechando o sulco imediatamente após o tratamento. Realizar o tratamento nas áreas onde a amostragem prévia identificar a presença da praga. |
Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. | |||||
Cigarrinha-das- raízes (Mahanarva fimbriolata) | 300 – 400 g/ha (210 – 280 g i.a./ha) | Pulverização (Soqueira) | Em soqueira de cana, quando constatada a presença de pragas em nível de dano econômico, realizar 1 aplicação a partir de 30 dias após o corte, abrindo os sulcos laterais e procurando sempre colocar o produto abaixo do nível do solo, utilizando equipamentos pulverizadores adaptados para tal função utilizando 100 – 400 litros de calda/ha em aplicação por jato dirigido. Realizar no máximo 1 aplicação a partir de 30 dias após o corte. | ||
Bicudo-da-cana- de-açúcar (Sphenophorous levis) | |||||
Bordadura: Para Cupim, Cigarrinha-das-raízes e Bicudo-da-cana-de-açúcar na cultura da Cana-de- açúcar, não se aplica Distância de segurança (Zona de não aplicação até a bordadura) devido a modalidade de aplicação. | |||||
Cebola (2) | Tripes (Thrips tabaci) | 100 g/ha (70 g i.a/ha) | Pulverização | 100 – 300 L/ha | Realizar a pulverização quando no aparecimento da praga. Recomenda-se o uso de espalhante adesivo à calda de pulverização. As aplicações devem ser realizadas a partir do início do desenvolvimento vegetativo foliar da cultura antes do período de inflorescência e florescimento. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. |
(2) Para a cultura da Cebola são necessárias medidas que visem a redução da deriva para o método de aplicação utilizado. (Vide INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES.) Bordadura: Para Tripes, na cultura da Cebola, respeitar Distância de segurança (Zona de não aplicação até a bordadura) de 30 metros. |
Citros (***) | Minadora-das- folhas (Phyllocnistis citrella) | 5 g/100 L (3,5 g i.a./100L) | Pulverização | 2000 L/ha | Para o controle de minadora-das-folhas recomenda-se o monitoramento do pomar com observações dos ramos recém brotados, época da primavera, e a presença ou não da praga. A presença é positiva quando há na folha pelo menos uma lagarta que esteja no primeiro ou segundo estágio. O controle deve ser adotado em pomares novos quando o talhão apresentar 10% de ramos com lagarta viva no primeiro e segundo estádio de desenvolvimento, e no caso de pomares adultos quando este índice for de 30%. O controle de pulgão, cigarrinha e cochonilhas deve ser feito com pulverizações de IMIDAGOLD 700 WG, assim que observado o aparecimento da praga e repetindo-se a intervalos de 14 dias para eliminar as reinfestações. Recomenda-se a utilização de óleo mineral ou vegetal na calda de pulverização. Realizar no máximo 4 aplicações por safra da cultura. |
Pulgão-preto (Toxoptera citricida) | |||||
Cigarrinha-da-cvc (Oncometopia facialis) | |||||
Cochonilha- orthezia (Orthezia praelonga) | 10 g/100 L (7 g i.a./100 L) | ||||
Cochonilha- pardinha (Selenaspidus articulatus) | |||||
(***) Obs.: A recomendação de uso dos produtos contendo o ingrediente ativo Imidacloprido na cultura dos citros em plantas com idade inferior a três anos fica restrita à modalidade "aplicação no tronco". A recomendação de uso dos produtos contendo o ingrediente ativo Imidacloprido na cultura dos citros na modalidade "pulverização foliar" fica restrita a pomares acima de três anos. Bordadura: Para Minadora-das-folhas, Pulgão-preto e Cigarrinha-da-cvc, na cultura do Citros, respeitar Distância de segurança (Zona de não aplicação até a bordadura) de 42 metros. Para Cochonilha-orthezia e Cochonilha-pardinha, na cultura do Citros, respeitar Distância de segurança (Zona de não aplicação até a bordadura) de 68 metros. |
Crisântemo (3) | Tripes (Thrips palmi) | 100 g/ha (70 g i.a./ha) | Pulverização | 300 – 600 L/ha | Realizar a pulverização quando do aparecimento da praga, repetindo em caso de reinfestação ao intervalo de 20 dias. Uso permitido somente em cultivos protegidos (estufas) revestidos com tela anti-afídeos. A utilização de tela anti- afídeos é mandatória em cultivos protegidos para evitar que insetos não- alvo entrem em contato com a cultura e reduzir a pressão de pragas. A utilização de imidacloprido para flores não pode ser realizada em cultivos em nível de campo. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura (respeitando a taxa máxima de 3 aplicações de 200 g i.a./ha) |
Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 360 g/ha (252 g i.a/ha) | ||||
(3) Para a cultura do Crisântemo são necessárias medidas que visem a redução da deriva para o método de aplicação utilizado. (Vide INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES.) Bordadura: Para Tripes e Mosca-branca, na cultura do Crisântemo, não se aplica Distância de segurança (Zona de não aplicação até a bordadura) devido a modalidade de aplicação. | |||||
Fumo | Broca-do-fumo (Faustinus cubae) | 15 g/50 m2 (10,5 g i.a/ha) | Rega (Canteiro) | 40 L/50 m2 | No tratamento de canteiro, deverão ser realizadas duas aplicações de IMIDAGOLD 700 WG na forma de rega, a primeira após a semeadura e a segunda 45 dias depois. As aplicações deverão ser realizadas durante o período de produção das mudas e antes do transplante para o local definitivo. A rega do canteiro de mudas com produtos à base de imidacloprido pode ser realizada, desde que sejam retiradas as inflorescências durante o cultivo. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes. Realizar no máximo 2 |
aplicações por ciclo da cultura. | |||||
Pulgão-verde (Myzus persicae) | 360 g/ha (252 g i.a./ha) | Esguicho (Lavoura) | 180 – 240 L/ha | Aplicação no campo definitivo deverá ser feita logo após o transplante das mudas, na modalidade de esguicho, dirigindo-se o jato do pulverizador para a base da planta de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. O volume de calda recomendado no esguicho é de 10 - 15 mL/planta, gastando-se de 180 a 240 L/ha de calda, o que equivale a 12 cargas de pulverizadores costais de 15 ou 20 litros, respectivamente. Desse modo, temos a recomendação de dose de 30 g do produto (1 saquinho) por pulverizador costal. A aplicação deverá ser realizada logo após o transplante das mudas para o local definitivo via esguicho (drench) direcionado ao solo das mudas. A aplicação via esguicho (drench) com produtos à base de imidacloprido pode ser realizada, desde que sejam retiradas as inflorescências durante o cultivo. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. | |
Bordadura: Para Broca-do-fumo e Pulgão-verde, na cultura do Fumo, não se aplica Distância de segurança (Zona de não aplicação até a bordadura) devido a modalidade de aplicação. | |||||
Melão | Pulgão-das- inflorescências (Aphis gossypii) | 200 g/ha (140 g i.a./ha) | Esguicho | 10 – 15 mL/planta | Aplica-se o produto logo após a emergência das plantas na modalidade de esguicho, direcionando-se o jato para a base e gastando-se de 10 – 15 mL de calda/planta. O |
Tripes (Thrips palmi) |
Mosca-branca (Bemisia tabaci) | produto também pode ser utilizado em gotejamento, sendo também aplicado logo após a emergência das plantas. Realizar somente uma única aplicação via esguicho ou gotejamento, até 7 dias após a semeadura, no máximo até BBCH 13 (plantas com no máximo até a terceira folha verdadeira no ramo principal) e na dose máxima de 210 g i.a./ha. Não é permitido pulverizações foliares quando ocorrer aplicação via esguicho ou gotejamento. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. | ||||
Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 300 g/ha (210 g i.a./ha) | Gotejamento | |||
Bordadura: Para Pulgão-das-inflorescências, Tripes e Mosca-branca, na cultura do Melão, não se aplica Distância de segurança (Zona de não aplicação até a bordadura) devido a modalidade de aplicação. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Sphenophorus levis | Bicudo da Cana-de-açucar, Gorgulho-da-cana | Ver detalhes |
Cebola | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Citros | Selenaspidus articulatus | Cochonilha-pardinha | Ver detalhes |
Crisântemo | Thrips palmi | Tripes | Ver detalhes |
Fumo | Faustinus cubae | Broca-do-caule-do-tomateiro, Broca-do-fumo | Ver detalhes |
Melão | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
O produto é indicado para aplicações terrestres, em diferentes modalidades de aplicação, de acordo com as recomendações abaixo:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas que tenham indução de ar, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura e não exceder 50 cm.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. A regulagem deve evitar que pressões de trabalho fora da faixa de 2 a 4,7 bar sejam adotadas.
Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) com indução de ar, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas, numa faixa de pressão entre 2 e 4,7 bar. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica com indução de ar. Calibrar o equipamento para que a cada acionamento do gatilho, a vazão seja constante, numa faixa de pressão entre 2 e 4,7 bar. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola, evitando a concentração de calda em um único ponto, gerando assim, escorrimento e desperdício da calda.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) com indução de ar dirigida ao sulco de plantio, sobre os "toletes" ou base da planta, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Proceder a cobertura imediatamente após aplicação.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Iniciar a injeção da calda com o produto após o completo funcionamento do sistema de irrigação. Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta regulagem deste equipamento.
A injeção dos produtos pode ser efetuada utilizando-se diferentes métodos e equipamentos. Porém, independentemente do método adotado, a qualidade dos resultados obtidos na quimigação depende do cálculo correto de variáveis como taxa de injeção, quantidade do produto a ser injetada, volume do tanque de injeção, dose do produto a ser aplicada na área irrigada, concentração do produto na água de irrigação, entre outros. Além dos cálculos operacionais feitos corretamente, é necessário assegurar-se de que o sistema, tanto de irrigação quanto de injeção, esteja funcionando de acordo com os parâmetros para os quais está ajustado, ou seja, que a vazão calculada corresponda àquela efetiva no sistema ou que a taxa de injeção desejada esteja realmente ocorrendo no campo. Portanto, tão importante quanto os cálculos operacionais, é também proceder à calibração periódica dos equipamentos.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Pulverização em Citros:
Deve-se utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar, ou por meio de pistola acoplada. Utilizar pontas que produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme
recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 3 a 10 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas e pode gerar deriva. Ajustes no volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no direcionamento do ar restrito ao formato da planta para que as gotas se depositem adequadamente no alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomenda-se a adição de óleo mineral ou vegetal à calda de pulverização na concentração de 0,25% a 0,50%, e volume de calda de 2000 L/ha.
Preparo de calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do IMIDAGOLD 700 WG deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade; em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do IMIDAGOLD 700 WG em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do IMIDAGOLD 700 WG em 5 a 10 litros de água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível (média a grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use, preferencialmente, a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva como as pontas com indução de ar por exemplo.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
A aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites frias com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo.
No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar. Utilize técnicas de redução de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo. O mesmo poderá alterar as condições da aplicação, visando aumentar a segurança, sem comprometer sua eficácia.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Pulverizadores de arbóreas (turbopulverizadores):
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.
Algodão: 30 dias
Cana-de-açúcar: (1)
Cebola: 21 dias
Citros: 21 dias Crisântemo: UNA Fumo: UNA Melão: 14 dias
: Intervalo de Segurança não determinado devido à modalidade de uso. UNA: Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI´s) recomendados para o uso durante a aplicação.