Culturas | Pragas controladas Nome comum (Nome científico) | Dose produto comercial (L/ha) | Dose i.a. (g/ha) | Volume de Calda (L/ha) | Nº máx de aplicações | Intervalo de aplicações (dias) |
Cana-de- açúcar | Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata) | 1,0 – 2,0 | Imidacloprido: 350 – 700 Lambda-cialotrina: 100 – 200 | Tratorizado: 200 – 300 | 1 | --- |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Em soqueira de cana, quando constatada a presença de pragas em nível de dano econômico, realizar 1 aplicação a partir de 30 dias após o corte, essa aplicação deverá ser feita lateralmente à linha de plantio pela abertura de um sulco, que deve ser fechado imediatamente após a aplicação do produto. Utilizar equipamentos pulverizadores adaptados para tal função utilizando 200-300 litros de calda/ha em aplicação por jato dirigido no solo. Utilizar a maior dose em áreas com maiores infestações e histórico de ocorrência da praga. | ||||||
Café | Bicho-mineiro-do- café (Leucoptera coffeella) Aplicação com jato dirigido no solo | 2,0 – 2,6 | Imidacloprido: 700 – 910 Lambda-cialotrina: 100 – 260 | Costal (Jato Dirigido): 100 mL/planta Tratorizado (Jato Dirigido): 100 mL/planta | 1 | --- |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicação com jato dirigido no solo: Aplicar no período de outubro a dezembro no período da estação chuvosa, após a floração, no máximo até BBCH 75 com solo com boa umidade. Realizar uma aplicação por safra em caso de reincidência, após o término de efeito residual, fazer a complementação com outros inseticidas foliares. Diluir o produto na dose recomendada por hectare em volume de água suficiente para aplicação de 100 mL/ planta (50 mL de cada lado da planta). Aplicar a calda em jato contínuo em ambos os lados da planta diretamente no solo sob a copa do cafeeiro, o solo deve estar limpo livre de folhas e plantas daninhas na região de aplicação que deve ser a região com a maior concentração de raízes. Usar pulverizador costal manual ou tratorizado com barra única e ponteira apropriada. Independentemente da quantidade de plantas por hectare, manter a dose estabelecida por mililitros de produto comercial/hectare. A aplicação deve ser dirigida para o solo sob a saia do cafeeiro, utilizando-se pulverizador com bico único para alta vazão, sendo realizado no local de maior concentração de raízes. Aplicação com pulverizador costal manual com barra única apropriada sem a ponta do bico e adaptado com dosador (tubo plástico em forma de cachimbo) que permita aplicar em jato dirigido aplicada na região do colo da planta (atingindo caule e escorrendo até o solo). |
Culturas | Pragas controladas Nome comum (Nome científico) | Dose produto comercial (L/ha) | Dose i.a. (g/ha) | Volume de Calda (L/ha) | Nº máx de aplicações | Intervalo de aplicações (dias) |
Milho | Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) | 0,250 - 0,285 | Imidacloprido: 87,5 – 99,75 Lambda-cialotrina: 25 – 28,5 | Tratorizado: 150 – 200 Costal: 150 – 200 | 1 | --- |
Percevejo-barriga- verde (Dichelops melacanthus) | 0,200 - 0,285 | Imidacloprido: 70 – 99,75 Lambda-cialotrina: 20 – 28,5 | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Lagarta-do-cartucho: Realizar uma aplicação a partir da emergência até o estádio de 9 ou mais folhas (BBCH 19) antes da formação do pendão, quando o índice de plantas atacadas atingir no máximo 20%, no início dos sintomas de folhas raspadas. Utilizar a maior dose quando as lagartas estiverem no estádio de desenvolvimento entre o 2° e 3° instar, em condições de alta população da praga. Caso for necessário realizar mais aplicações para controle da praga utilizar produtos com modo de ação diferente do Kaiso Max. Percevejo-barriga-verde: Realizar uma aplicação a partir da emergência das plantas de milho até o estádio de 9 ou mais folhas (BBCH 19) antes da formação do pendão, quando for constatada a presença da praga logo após a emergência do milho ou quando o ataque for mais severo. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga, em áreas com histórico ou em plantios em que a cultura anterior foi o trigo. Caso for necessário realizar mais aplicações para controle da praga utilizar produtos com modo de ação diferente do Kaiso Max. Faixa de segurança: durante a aplicação é obrigatório que o aplicador resguarde uma faixa de 5 metros da bordadura do cultivo e utilize pontas de pulverização aptas a produzirem gotas médias a grossa. | ||||||
Soja | Percevejo-verde- pequeno (Piezodorus guildinii) | 0,200 - 0,285 | Imidacloprido: 70 – 99,75 Lambda-cialotrina: 20 – 28,5 | Tratorizado: 150 – 200 | 1 | --- |
Percevejo-marrom (Euschistus heros) | 0,225 - 0,285 | Imidacloprido: 78,75 – 99,75 Lambda-cialotrina: 22,5 – 28,5 | ||||
Mosca-branca (Bemisia tabaci) | 0,225 - 0,285 | Imidacloprido: 78,75 – 99,75 Lambda-cialotrina: 22,5 – 28,5 | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Percevejo-verde-pequeno e Percevejo-marrom: Aplicar quando for constatada a presença de no máximo dois percevejos adultos ou ninfas a partir de 3º instar no pano de batida por 1m linear da cultura (1 percevejo adulto ou ninfa de 3º Instar caso seja de área para produção de sementes), no período de desenvolvimento vegetativo e expansão foliar antes do período de inflorescência, com restrição de aplicação até o estádio de emissão da |
Culturas | Pragas controladas Nome comum (Nome científico) | Dose produto comercial (L/ha) | Dose i.a. (g/ha) | Volume de Calda (L/ha) | Nº máx de aplicações | Intervalo de aplicações (dias) |
segunda ramificação lateral da cultura (BBCH 22) e antes do florescimento OU após o período de florescimento, quando estiver no início de desenvolvimento das vagens (canivete) na maioria das plantas. Não aplicar durante o período de inflorescência, quando forem observados os primeiros botões florais em formação e durante o florescimento. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga ou em áreas com histórico de ocorrência. Caso for necessário realizar mais aplicações para controle da praga utilizar produtos com modo de ação diferente do Kaiso Max. Mosca-branca: Aplicar no início da infestação, quando for constatada a presença de adultos, ovos, as primeiras ninfas ou formas jovens, ou a partir de 3 a 6 dias após emergência da cultura com a presença da praga, no período de desenvolvimento vegetativo e expansão foliar antes do período de inflorescência, com restrição de aplicação até o estádio de emissão da segunda ramificação lateral da cultura (BBCH 22) e antes do florescimento OU após o período de florescimento, se constatada a presença da praga nos níveis citados anteriormente. Não aplicar durante o período de inflorescência, quando forem observados os primeiros botões florais em formação e durante o florescimento. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga ou em áreas com histórico de ocorrência. Caso for necessário realizar mais aplicações para controle da praga utilizar produtos com modo de ação diferente do Kaiso Max. Faixa de segurança: durante a aplicação é obrigatório que o aplicador resguarde uma faixa de 13 metros da bordadura do cultivo e utilize pontas de pulverização aptas a produzirem gotas médias / grossas. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Mahanarva fimbriolata | Cigarrinha-das-raízes, Cigarrinha-vermelha | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologia de aplicação que ofereça boa cobertura de gotas nas plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Utilizar água de boa qualidade e livre de material em suspensão, a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o KAISO MAX de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador.
Antes de aplicar KAISO MAX, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado.
Equipamentos costais (manuais ou motorizados): utilizar pulverizador costal em boas condições de operação, sem vazamentos, devidamente regulado e calibrado para aplicar o volume de calda e espectro de gotas desejados. Recomenda-se o uso de válvulas reguladoras de pressão e vazão a fim de manter esses parâmetros constantes, proporcionando uniformidade na faixa de aplicação, tamanho de gotas e quantidade de produto em toda área pulverizada, além de evitar o gotejamento durante a operação. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Aplicação via esguicho (drench): aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo, utilizando o volume de calda por planta e a dosagem recomendada por hectare do produto para o cultivo.
Jato Dirigido: utilizar implemento agrícola específico dotado de ponta do tipo leque (jato plano) ou jato sólido dirigidos ao sulco de aplicação localizado próximo a linha de cana utilizando parâmetros de aplicação que permitam uma perfeita cobertura do sulco de aplicação. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Proceder a cobertura do sulco imediatamente após aplicação.
Aplicação Terrestre
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Pulverizadores de barra ou autopropelidos: para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador tratorizado com barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar
bicos ou pontas que produzam jatos plano comum ou cônico, visando a produção de gotas médias para cobertura das plantas infestantes de maneira uniforme em toda a área.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Dentre os fatores meteorológicos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
O sistema de agitação da calda quando aplicável e disponível deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda (seções de barra) do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos
fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota dentro do faixa de espectro recomendada, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Recomenda-se o uso de anemômetro para medir a velocidade do vento no local da aplicação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica, das quais ocorrem quando a temperatura aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo comportamento da fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma inversão térmica, enquanto a fumaça dispersa rapidamente e sobe indica bom movimento vertical do ar.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível dentro da faixa de espectro recomendada, para dar uma boa cobertura e controle. Leia as instruções sobre o gerenciamento adequado de deriva, bem como condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de Segurança (Dias) |
Cana de açúcar | (1) Intervalo de Segurança não determinado devido à modalidade de emprego |
Café (solo) | 45 |
Milho | 30 |
Soja | 21 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.