Aplicação na pré e pós emergência precoce e inicial das plantas infestantes
PLANTA INFESTANTE | Dose de aplicação (kg/ha) | Volume de calda/ha (L) | |||
Nome comum | Nome científico | Produto comercial | Ingrediente ativo | Pulverização | |
Terrestre | Aérea | ||||
Carrapicho-de- carneiro | Acanthospermum hispidum | Solo leve 2,0 Solo médio a pesado 2,0 a 3,0 | Solo leve 1,8 Solo médio a pesado 1,8 a 2,7 | 100-400 | 10-40 |
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | ||||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | ||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | ||||
Picão-branco | Galinsoga parviflora | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | ||||
Mentruz | Lepidium virginicum | ||||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||
Guanxuma | Sida cordifolia | ||||
Guanxuma | Sida rhombifolia |
Aplicação na pré−emergência das plantas infestantes
PLANTA INFESTANTE | Dose de aplicação (kg/ha) | Volume de calda/ha (L) | |||
Nome comum | Nome científico | Produto comercial | Ingrediente ativo | Pulverização | |
Terrestre | Aérea | ||||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | Solo Arenoso1 2,0 kg/ha Solo Areno- argiloso2 2,0-3,0kg/ha Solo Argiloso3 3,0 kg/ha | Solo Arenoso1 1.8 kg/ha Solo Areno- argiloso2 1,8-2,7 kg/ha Solo Argiloso3 2,7 kg/ha | 100-400 | 10-40 |
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | ||||
Carrapicho-de-carneiro | Acanthospermum hispidum | ||||
Carrapichinho | Acanthospermum australe | ||||
Caruru | Amaranthus hybridus | ||||
Apaga-fogo | Alternanthera tenella | ||||
Mentrasto | Ageratum conyzoides | ||||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||||
Desmodio | Desmodium tortuosum | ||||
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | ||||
Amendoim-bravo | Euphorbia heterophylla | ||||
Picão-branco | Galinsoga parviflora | ||||
Soja | Glycine max | ||||
Cheirosa | Hyptis lophanta | ||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | ||||
Joa-de-capote | Nicandra physaloides |
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||
Nabo | Raphanus raphanistrum | ||||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | ||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | ||||
Erva-quente | Spermacoce latifolia |
Notas:
1 Solo Arenoso: teor de matéria orgânica entre 1,4 a 1,6%.
2 Solo Areno-argiloso: teor de matéria orgânica entre 1,8 a 1,9%.
3 Solo Argiloso: teor de matéria orgânica entre 2,3 a 2,7%.
Aplicação na pós−emergência das plantas infestantes
PLANTA INFESTANTE | Estádio das plantas daninhas | Dose de aplicação (kg/ha) | Volume de calda/ha (L) | |||
Nome comum | Nome científico | Produto comercial | Ingrediente ativo | Pulverização | ||
Terrestre | Aérea | |||||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | Até 2 folhas Até 3 folhas | 2,0 a 3,0 3,0 | 1,8 a 2,7 2,7 | 100-400 | 10-40 |
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | |||||
Capim pé-de-galinha | Eleusine indica | |||||
Trigo | Triticum aestivum | Até 3 folhas Até 5 folhas | 2,0 a 3,0 3,0 | 1,8 a 2,7 2,7 | ||
Aveia - preta | Avena strigosa | |||||
Carrapicho-de- carneiro | Acanthospermum hispidum | Até 4 folhas Até 6 folhas | 2,0 a 3,0 3,0 | 1,8 a 2,7 2,7 | ||
Carrapichinho | Acanthospermum australe | |||||
Caruru | Amaranthus hybridus | |||||
Apaga-fogo | Alternanthera tenella | |||||
Mentrasto | Ageratum conyzoides | |||||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | |||||
Desmodio | Desmodium tortuosum | Até 4 folhas Até 6 folhas | 2,0 a 3,0 3,0 | 1,8 a 2,7 2,7 | ||
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | |||||
Amendoim-bravo | Euphorbia heterophylla | |||||
Picão-branco | Galinsoga parviflora | |||||
Soja | Glycine Max | |||||
Cheirosa | Hyptis lophanta | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||||
Joa-de-capote | Nicandra physaloides | |||||
Beldroega | Portulaca oleracea | |||||
Nabo | Raphanus raphanistrum | |||||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | |||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | |||||
Erva-quente | Spermacoce latifolia |
PLANTA INFESTANTE | Dose de aplicação (kg/ha) | Volume de calda/ha (L) | |||
Nome comum | Nome científico | Produto comercial | Ingrediente ativo | Pulverização | |
Terrestre | Aérea | ||||
Carrapicho-de- carneiro | Acanthospermum hispidum | 2,5-3,0 | 2,25-2,7 | 100-400 | 10-40 |
Caruru-demancha | Amaranthus viridis | ||||
Carururoxo | Amaranthus hybridus | ||||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | 3,5 | 3,15 | ||
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | 3,0-3,5 | 2,7-3,15 | ||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | ||||
Leiteiro | Euphorbia heterophylla | 2,5-3 | 2,25-2,7 | ||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||
Nabo | Raphanus raphanistrum | ||||
Poaiabranca | Richardia brasiliensis | ||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | 3-3,5 | 2,7-3,15 |
Obs.: 1 kg de MIRA 900 WG contém 900 gramas do ingrediente ativo atrazina.
(*) Adicionar Óleo Mineral na proporção de 0,5% v/v, equivalente a 500 mL por 100 L d’água, ou seja, 1 L por hectare.
Utilizar as doses mais elevadas para plantas infestantes mais desenvolvidas.
Realizar somente uma aplicação por ciclo/safra da cultura.
Cana-de- açúcar | APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA: Para aplicações na pré-emergência das plantas infestantes, recomenda-se aplicar o produto em área total, na cana-planta após o plantio, e na cana-soca depois do corte e após os tratos culturais. APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA: Para aplicações na pós-emergência precoce e inicial das plantas infestantes, recomenda-se aplicar o produto em área total (cana planta e cana soca), sobre a cultura germinada e perfilhada até o porte aproximado de 30-40 cm e com as plantas infestantes indicadas nos respectivos estágios de desenvolvimento recomendados. Nas altas infestações destas plantas, ou em solos com alto teor de matéria orgânica, aplicar sempre as maiores doses indicadas. |
Milho | APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA: Sistema de plantio convencional: aplicar o produto na ocasião da implantação da cultura. O solo deve estar bem preparado evitando o excesso de torrões, estar com umidade suficiente para promover a lixiviação do herbicida até a profundidade onde se encontram as sementes das espécies infestantes viáveis à germinação. Sistema de plantio direto: para aplicação do produto deverá ser realizada a eliminação da vegetação existente através de herbicidas dessecantes adequados, antes do plantio da cultura do milho. As doses indicadas de 2 a 3 Kg/ha variam em função do tipo de solo, arenoso, areno-argiloso ou argiloso; do teor de matéria orgânica, da densidade das plantas infestantes, se baixo teor, em torno de 15 plantas/m2, média em torno de 50 plantas/m2 ou alta, superior a 50 plantas/m2, fatores esses que contribuem para com o maior ou menor efeito residual do produto. |
Milho e Sorgo | APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA: Sistema de plantio convencional: aplicar o produto na implantação da cultura com preparo do solo. Sistema de plantio direto: aplicar o produto após a dessecação da vegetação existente. Para aplicação do produto é indispensável a adição de óleo vegetal (1 L/ha), na presença das espécies gramíneas, devido a maior tolerância à ação do herbicida quanto a absorção do produto através das folhas. Na presença das espécies dicotiledônea (folhas largas), não necessariamente, deverá ser adicionado o óleo vegetal, devido a maior suscetibilidade das espécies quanto a ação em pós-emergência, porém a adição do óleo vegetal poderá aumentar a eficiência o produto, principalmente paras as menores doses ou em estádios mais desenvolvidos ou caso esteja ocorrendo período de estiagem, desde que seja possível a aplicação do produtos em pós- emergência. Sempre observar o estádio recomendado das plantas infestantes na área, observando se as plantas não estão estressadas por estiagens prolongadas. Notas: e Avena strigosa é indispensável a adição de 1 L/ha de óleo vegetal. |
Milho genética- mente modifi- cado | APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA: Aplicar o produto em área total após a semeadura do milho em pós emergência inicial das plantas daninhas e da cultura, quando as mesmas estiverem no início do seu desenvolvimento (de 1 a 4 folhas para as de folha-larga e 1-4 perfilhos para as gramíneas) e quando a cultura do milho estiver com 2 a 5 folhas de desenvolvimento. |
Na presença das gramíneas Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Triticum aestivum
Para as demais espécies a adição do óleo vegetal, pode melhorar a obtenção de melhores resultados de eficiência.
Na cultura do sorgo aplicar o produto somente após a emergência da cultura e das plantas infestantes.
Preparo do solo:
O solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas, condições estas ideais para aplicação do herbicida.
Sistema de plantio direto: Aplicar o produto somente após a operação de manejo visando a completa dessecação das ervas daninhas
O solo deve estar úmido durante a aplicação do produto. Não aplicar o produto com o solo seco, pois seu funcionamento poderá vir a ser comprometido. Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas, e deve se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com o solo na fase de reposição hídrica. O pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido na eventual falta de chuvas após a aplicação. A ocorrência de chuvas normais após aplicado ou a irrigação da área tratada promove a rápida incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.
Vento: Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/h.
Plantas daninhas e o seu estádio de controle: Para assegurar pleno controle das plantas infestantes na pós−emergência, deve−se observar rigorosamente as espécies recomendadas, e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados.
Influência de fatores ambientais:
Umidade do ar: aplicar o produto com umidade do ar (Umidade Relativa) superior a 60%.
Orvalho/chuva: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte.
Horário de aplicação: Recomenda−se aplicar preferencialmente pela manhã até às 10 horas, ou à tarde, a partir das 16 horas, quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós−emergente, principalmente pela maior Umidade Relativa (UR) do ar.
O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar o produto com solo seco, principalmente se foi antecedido um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas daninhas ao estado de stress por deficiência hídrica, comprometendo o controle.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Milho | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Milho OGM | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Sorgo | Triticum aestivum | trigo | Ver detalhes |
Equipamentos de aplicação:
Pulverizador costal manual ou de barra tratorizado:
Barra com bicos tipo leque (Teejet 80.03, 80.04, 110.03, 110.04 ou similares) e pressão de serviço de 30 a 60 libras por polegada quadrada (psi). Volume de calda: 150-400 L/ha.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Aeronave agrícola (avião Ipanema) ou helicóptero:
Bicos: 80.10, 80.15 e 80.20; volume de calda: 40 a 50 L/ha; altura de voo: 3 a 4 m; temperatura ambiente até 27º C; umidade do ar: mínimo de 55%; velocidade do vento máxima de 10 km/h; faixa de aplicação 15 m; diâmetro das gotas, pré-emergência das plantas infestantes maior que 400 micrômetros; pós−emergência das plantas infestantes, 200 a 400 micrômetros. Em regiões com ventos acentuados, entre 10-14 km/h, a aplicação em pré-emergência poderá ser feita com uso de bicos anti-deriva, do tipo "FULL JET", como o FL 5, FL 6.5, FL 8, e com pressão de 20−25 libras por polegada quadrada
Condições climáticas:
Temperatura máxima, 27ºC; umidade relativa (mínimo), 55%; velocidade do vento (máximo), 10 km/h. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Para preparação da calda, abasteça o pulverizador até 3/4 de sua capacidade mantendo
agitador ou retorno acionado. Coloque a dose indicada do produto em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto e adicione ao tanque do pulverizador, após isso complete o volume restante do pulverizador com água mantendo
o agitador ou retorno em funcionamento. Adicionar adjuvante na proporção de 0,5% v/v, equivalente a 500 mL por 100 L d’água, ou seja, 1 L/ha.
Uso de adjuvantes/espalhantes para aplicação em pós−emergência:
A maior eficiência no controle pós−emergente das plantas infestantes é obtida com adição de espalhantes adesivos não iônicos ou óleos minerais ou óleos vegetais, nas doses indicadas, pelos respectivos fabricantes.
Quando da adição de óleo vegetai, no preparo da calda, proceder da seguinte forma:
Colocar água até ¾ da capacidade do tanque.
Acionar a agitação do pulverizador.
Adicionar o óleo na quantidade recomendada.
Aguardar a completa homogeneização do óleo na calda.
Adicionar a quantidade indicada de MIRA 900 WG.
Completar o tanque com água.
Quando da adição de espalhante adesivo no preparo da calda, este deve ser adicionado como último componente com o tanque quase cheio e o sistema de agitação em funcionamento.
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
Cana-de-açúcar, Milho convencional, Milho geneticamente modificado e Sorgo: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.