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Only

imazetapir, imazapique
(75, 25)

Herbicida

  • Aplicação
  • Documentação
Substância ativa:
imazetapir + imazapique
(75, 25)
(g/L)


Paralela:
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Formulação: SL - Concentrado Solúvel

Instruções:
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INSTRUÇÕES DE USO:

Only® é um herbicida sistêmico à base dos ingredientes ativos Imazetapir e Imazapique (Grupo B – HRAC), desenvolvido para uso exclusivo no sistema de produção Clearfield® - Arroz. Only® pode ser aplicado em pós-emergência, em dose única ou em aplicação sequencial em pré-emergência seguida de pós-emergência.

Only® é recomendado principalmente para o controle do Arroz-vermelho e outras plantas daninhas como Junquinho e Capim-arroz.


MODO DE AÇÃO DO PRODUTO:

Only® foi desenvolvido para uso exclusivo no Sistema de Produção Clearfield® - Arroz.

Os cultivares de arroz do Sistema de Produção Clearfield® têm tolerância ao herbicida Only®.

Essas cultivares foram desenvolvidas através de técnicas avançadas de melhoramento e seleção de plantas. Os cultivares do Sistema de Produção Clearfield® não são plantas transgênicas, pois não contêm material genético (DNA) importado de outras espécies vegetais, animais ou bactérias.

A ação herbicida do Only® é resultado da redução dos níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina, através da inibição do ácido hidroxiacético sintetase (AHAS), uma enzima comum na via biossintética desses aminoácidos.

Esta inibição interrompe a síntese proteica, que por sua vez interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. A biossíntese desses três aminoácidos e a enzima AHAS não ocorrem em animais, o que explica a baixa toxicidade aguda do produto em mamíferos.

Only® é absorvido pela folhagem e raízes e translocado rapidamente através do xilema e floema para as regiões meristemáticas da planta, onde se acumula. Embora a interrupção de crescimento das regiões meristemáticas ocorra logo após a aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar em algumas espécies até duas semanas. Em plantas perenes, Only® é translocado para as partes subterrâneas das plantas (rizomas e tubérculos) o que permite a redução da população destas plantas infestantes. Only® possui atividade residual no solo, o que lhe confere ação herbicida sobre a sementeira das plantas daninhas.


CULTURA, PLANTAS DANINHAS E DOSES:


CULTURA: EXCLUSIVO PARA ARROZ CLEARFIELD®

Alvo biológico


Nome comum/científico

Época de aplicação

Dose

Volume de calda (L/ha)

Número máximo de aplicações

L p.c./ha

ARROZ-VERMELHO**

PÓS- EMERGÊNCIA*

(entre 4 folhas e o 1º perfilho do arroz)


1,0


100 - 250


2

Arroz-vermelho

Oryza sativa

GRAMÍNEAS

APLICAÇÃO SEQUENCIAL

Capim-arroz

Echinochloa colona

PRÉ-EMERGÊNCIA

+ PÓS-

EMERGÊNCIA*

(entre 4 folhas e o 1º perfilho do arroz)


0,75

+ 0,5

CYPERÁCEAS

Junquinho

Cyperus iria


p.c.= produto comercial (1 litro de Only® equivale a 75 g i.a. de Imazetapir + 25 g i.a. de Imazapique)

i.a. = ingrediente ativo

  • Recomenda-se a adição de adjuvante 0,5% v/v a 1 % v/v às aplicações.

  • ** Quando houver altas infestações de arroz-vermelho e/ou houver germinação escalonada, recomenda-se, para se obter um melhor manejo, a aplicação sequencial do herbicida Only®, com a primeira aplicação em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas (logo após o plantio) na dose

    de 0,75 L/ha e uma segunda aplicação sobre a mesma área, em pós-emergência, quando as plantas daninhas estiverem entre os estádios de 4 folhas e primeiro perfilho (14-21 dias), na dose de 0,5 L/ha, adicionando-se o adjuvante recomendado.


    NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

    No caso de Aplicação única, esta aplicação deve ser realizada em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. O estádio das plantas daninhas recomendado para a aplicação é: ARROZ- VERMELHO e OUTRAS GRAMÍNEAS - até o 2º perfilho; e CYPERÁCEAS - entre 2 e 4 folhas.


    Em aplicação sequencial:

    É permitido apenas duas aplicações por ciclo do cultivo.

    A primeira aplicação deve ser realizada em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas.

    Para garantir o bom funcionamento da aplicação em pré-emergência, a área deverá ser irrigada (banho), caso não chova o suficiente, até no máximo 5 dias após a aplicação.


    FATORES IMPORTANTES PARA O SUCESSO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO CLEARFIELD® -

    ARROZ: Aplique Only® somente nas cultivares do Sistema de Produção Clearfield® - Arroz, cuja



    identificação é observada através da logomarca e do sufixo CL.


    1. Na aplicação em pós-emergência na dose recomendada, adicione sempre adjuvante, conforme recomendado para a cultura de Arroz Clearfield®.

    2. Faça a aplicação dentro das condições climáticas e do período ideal do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas e da cultura de Arroz Clearfield®.

    3. Assegure o controle com:

      1. Com uma boa cobertura dos alvos a serem controlados;

      2. Aplicação em plantas daninhas em pleno desenvolvimento vegetativo;

      3. Presença de luz solar intensa aumenta a velocidade de controle;

      4. Condições de alta umidade relativa e temperatura entre 20 e 30oC.

    4. Evite aplicações nas horas mais quentes do dia, temperaturas acima de 30oC; baixa umidade relativa do ar, umidade relativa abaixo de 60% e ventos acima de 10 km/hora. Principalmente quando essas condições causam stress hídrico nas plantas e favorecem à deriva da pulverização.

    5. Aplique todo volume preparado no mesmo dia, não deixe o produto dentro do tanque de um dia para outro.

    6. Logo após o uso, limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros cultivos.

    7. Limpe a semeadora antes de utilizá-las com arroz Clearfield®. Retire todo o resto de sementes de arroz não-Clearfield®.


    Cultura Praga Nome Cientifico Modo de Aplicação
    Arroz Oryza sativa arroz, arroz-preto, arroz-vermelho Ver detalhes

    MODO DE APLICAÇÃO:

    Preparo da calda: O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

    Adicionar o adjuvante à calda após o produto, conforme dose recomendada no item CULTURA, PLANTAS DANINHAS E DOSES. Para os menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 1% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.


    Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:


    • Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:


      • Equipamento de aplicação:

        Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para

        assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.


      • Seleção de pontas de pulverização:

        A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura do solo e produzam gotas de classe acima de grossas (C) quando utilizado em pré emergente e que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e produzam gotas de classe acima de muito grossas (VC) quando utilizado em pós emergente, conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).


      • Pressão de trabalho:

        Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

      • Velocidade do equipamento:

        Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.


      • Altura de barras de pulverização:

        A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

    • Aplicação com equipamento costal: Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.


    • Aplicação aérea:


    • Equipamento de aplicação:

      Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.


    • Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):

      Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 litros/ha.

    • Seleção de pontas de pulverização:

      A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura do solo e produzam gotas de classe acima de grossas (C) quando utilizado em pré emergente e que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e produzam gotas de classe acima de muito grossas (VC) quando utilizado em pós emergente, conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.

    • Altura de voo e faixa de aplicação:

      Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

      O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.

      Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.

      A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.


      Evite derivas para as culturas vizinhas, principalmente para arroz não tolerante ao Only®. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Evite sobreposição de faixas de pulverização durante a aplicação.

      Recomenda-se uma faixa de segurança de 100 metros entre a área aplicada com avião e o arroz não-CL não tolerante.


    O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.

    CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:


    • Velocidade do vento:

      A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.


    • Temperatura e umidade:

      Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.

      Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.

    • Período de chuvas:

    A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.


    As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região. O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

    LIMPEZA DE TANQUE:

    Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda- se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:

    Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza

    de tanque na quantidade indicada pelo fabricante. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.


    Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

    INTERVALO DE SEGURANÇA:


    Cultura

    Dias

    Arroz Clearfield®

    60


    INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

    Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

    Toxicologia: Não - Não Classificado - Produto Não Classificado

    Ecotoxilogia: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente

    Número de registro: 5203

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